Finalmente amanheceu.

O dia era de sol e fazia bastante calor.

Bruno tomou um café rápido e foi a cidade.

Melissa despertou depois de uma longa noite.

_ bom dia! _ a mãe de Bruno a cumprimentou assim que ela chegou a cozinha.

_ bom dia dona Maria. Nao vi o Bruno sair. Sabe onde ele esta? _ Melissa perguntou

_ ele levantou bem cedo disse que ira até a cidade.

Melissa estranhou tantas idas a cidade.

Melissa tomou um café apressada, e disse a dona Maria que ficaria no quarto se ela não se incomodasse.

_ tudo bem. você e Bruno poderiam dar uma volta pela fazenda e ao redor é tudo muito lindo aqui. comentou

Melissa imaginou que Bruno não a levaria.

_ si pedirei a ele para darmos um passeio mas tarde.

Mais tarde, Bruno chegou na fazenda.

o pai e a mãe estavam a sala assistindo o noticiário local.

_ filho. _ o pai o chamou.

_ diga meu pai.

_ por onde esta andando que não leva sua noiva?

_ resolvendo algumas coisas de trabalho.

_ sei, e enquanto isso a menina esta trancada no quarto.

Bruno suspirou

_ vou vê-la.

Bruno entrou no quarto e Melissa folheava uma revista deitada a cama.

_ o dia esta lindo lá fora, quer dar um passeio?

Bruno perguntou.

_ claro. _ ela disse

Caminhavam pela fazenda .

_ o que foi fazer a cidade Bruno?

_ uma ligação.

_ e não poderia fazer da casa dos seus pais?

_ sobre o trabalho.

_ tem novidades?

_ sim tenho, mas você nao esta incluída.

_ o que?

_ você ouviu Melissa.

_ como nao estou incluída? Não pode me tirar do caso.

_ acontece que o caso tomou proporções das quais implicaria risco a sua vida.

_ nao me diga! Porque acha que sou uma policial?

_ nao me diga que pela aventura? _ ele disse irônico

_ sim também, pois sei que é um trabalho de risco, e nao me venha com seu bla bla bla sobre ser mulher.

_ bla bla bla ? _ele riu _ realmente estou surpreso.

_ nao é meu chefe Bruno, e quero saber do que se trata.

_ trata-se de voltar ao Rio de Janeiro e juntar-se ao amigo meu de confiança.

_ de seu departamento?

_ não, pois nao confio em nenhum deles.

_ e quem é este amigo?

_ ele é do bope.

_ e em que este amigo do bope poderia ajudar no caso?

_ a subir no morro e a buscar provas que me leve ao traficante.

_ o traficante nem mesmo é o problema agora Bruno.

_ sei que é um peixe pequeno considerando tudo que tem acontecido no caso, mas é por onde começarei. _ ele a encarou parando no caminho _ voce sabe de mais coisas nao sabe melissa?

ela o fitou _ sim.

_ entao diga-me.

_ sei que no seu departamento além de seu chefe ha mais seis investigados de corrupção e associação ao trafico no Rio de janeiro.

Bruno a fitou surpreso.

_ então, não esta comigo pelo homicídio que estou investigando?

_ não. _ Melissa confessou

_ diga-me o que foi fazer ao Rio de janeiro Melissa?

_ fui enviada para investigar voce.

_ o que? _ Bruno estava pasmo

_ mas, tenho provas suficientes de que é inocente.

_ o que dizer dos outros cinco não? _ Bruno foi irônico.

_ temos provas suficientes e você era o suposto inocente, o que foi provado quando tentaram matar você no incêndio em sua casa.

_ você me enganou direitinho.

_ eu nao o enganei e sempre acreditei em sua inocência Bruno, eu fiz apenas o que me foi pedido.

Se entreolharam.

_ entao é da corregedoria?

_ sim.

_ ótimo! Então o seu trabalho terminou entao, como percebe sou inocente e já colheu provas sendo assim, pode voltar ao sul.

_ eu nao voltarei ao sul Bruno.

_ o caso é minha investigação, voce investigava a mim.

_ você nao entende! O chefe é o que temos que investigar o traficante é só uma distração para a policia.

_ acontece que o traficante sabe de todos os esquemas relacionados ao chefe da policia e é uma presa fácil, aliais do que estamos falando? Você não está no caso.

_ ele nao é uma presa tão fácil, e sabemos disso Bruno, nao pode subir no morro quando nem mesmo sabe quantos soldados do trafico existe lá.

_ já temos um plano novata e torno a dizer que você não está no caso.

_ irei com voces, e não importa o que diga.

Melissa o desafiou.

_ não posso colocar sua vida em risco, você ao que sei investiga policiais corruptos.

_ foi para isso me tornei uma policial Bruno.

_ já fez seu trabalho, pegue suas provas e volte a sua cidade.

_ você não tem que me proteger e já estou bem crescidinha.

Bruno riu.

_ não se trata disto.

_ eu não sou seu parceiro Bruno, que você abandonou o trabalho e ele continuou a faze-lo sozinho e foi assassinado.

Ele a fuzilou com o olhar

_ não diga o que nao sabe Melissa.

_ foi exatamente isso!

_ ele foi assassinado porque eu lhe neguei ajuda!

_ ele foi assassinado porque queria resolver tudo sozinho, e você se culpa por isso!

_ cale-se Melissa! é melhor voce voltar a sua terra, entendeu?

_ pretendo fazer isso quando tudo acabar.

Bruno entao, resolve jogar sujo.

_ voce fez amor comigo enquanto me investigava, porque deveria confiar em voce?

_ isso aconteceu. _ Ela disse e desvia o olhar.

_ claro que aconteceu! talvez voce quisesse obter vantagem sobre mim com seus truques femininos! Me seduzindo e me deixando maluco tentando obter algo de mim!

_ acha mesmo que teria me entregado a você por isso? Foi o primeiro a me tocar Bruno.

_ e isso fez alguma diferença para voce Melissa? pois, vejo que não!

_ sim! faz muita diferença! e se estou apaixonada por você e não estamos juntos, talvez seja este o motivo!

Ela calou-se.

Ele a fitou aproximando-se.

_ esta apaixonada por mim Melissa?

Ela continuou em silencio.

_ certo. talvez eu tenha que adivinhar.

_ isso não importa agora.

_ talvez não para você Melissa e não pode acreditar que pensaria o mesmo. Você deseja passar por cima de seus próprios sentimentos por tudo.

_ é o meu trabalho Bruno e talvez você fizesse o mesmo.

_ acho que não.

_ se pensasse um pouco veria que estou certa.

_ vejamos, sobre o que esta certa Melissa?

_ sobre tudo!

_ não. Não esta certa sobre mim. Eu não pensaria como você.

_ sabe que não depende apenas de mim.

_ do que esta falando agora?

_ da polícia.

_ mais algo que omitiu?

Melissa o fitou

_ não.

_ bem. Acho que não diria não é mesmo?

Melissa se calou.