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Cap. 9 Nostalgia.


Já tinha andado um pouco dentro daquele museu procurando o seu "alvo." Owen estava apreensivo, sinceramente não tinha como estar diferente, ainda mais depois de passar a noite inteira repetindo para si mesmo que tomaria alguma coragem nessa excursão para no mínimo melhorar a sua amizade com Abigail.

Andou, andou, e foi na sessão de história da Ásia que achou o grupo daquela menina estudando o local.

Abigail vestia um vestidinho com estampas tribais aquele dia, prendia seu cabelo em um rabo de cavalo um tanto frouxo talvez pelo tempo que já estava andando naquele museu, mas observava os aquários, as coisas por detrás dos vidros com intensa atenção.

A iluminação daquele local, possivelmente também pelas paredes douradas com adornos vermelhos era bem clara, diferente de muitas alas daquele museu e, a história, grande história das bandas orientais eram contadas com várias estátuas de cera, máscaras antigas, itens utilizados pelas culturas e, até mesmo as espadas dos samurais, e próprio resumo de guerreiros dessa nomenclatura estavam expostos para todo o público conferir.

Nesse momento, ela observava com atenção uma das vitrines, onde dentro havia uma bela pintura da grande muralha da China e dentre outras coisas, mais próximo ao chão um pequeno esqueleto em cima de pequenas pedrinhas.

— Interessante, não é? — Abigail disse enquanto escrevia em uma prancheta de folhas rosas — essa ossada é de um guerreiro mongol que foi descoberto lá para os anos 1900, aqui diz que esse esqueleto tem mais de mil anos de idade.

— Você me percebeu chegando? — o moço disse um tanto quanto constrangido, e ela com o lápis deu duas leves batidinhas no vidro em frente a si.

— Reflexo — e sorriu, virando-se para o garoto — mas... eu sempre percebo quando você está por perto — e após soltou uma risada meio sem graça, mas extremamente simpática e bonita.

— Wow! — logo que o viu, Ethan passou o braço sobre o pescoço dele, prendendo o menino — não vai me dizer que veio sabotar a nossa disputa científica?

— Mas é claro que não — ele respondeu, se desvencilhando do braço do amigo — se for pra fazer alguma coisa, eu quero ajudar.

Olhando mais atentamente, o próprio grupo deles estava um pouco avoado. Estavam todos no mesmo setor, mas Riley e Gwen observavam em uma conversa própria uma vitrine onde continha três bonecos de cera, dois com roupas mais tradicionais e antigas e um com uma roupa mais próxima a palha, enquanto Ethan antes observava a vitrine onde estavam os itens dos samurais.

Até que era fofo ver Gwen e Riley se dando bem, as duas riam e se divertiam uma do lado da outra, pareciam ligadas com algo a mais do que simplesmente amizade, é como se elas tivessem um idioma próprio para conversar.

— Hm — Abigail quebrou o silêncio — bom, não podemos perder tempo, aposto que o grupo da Elen está a todo vapor.

— Pode apostar que sim — Owen riu após sua resposta.

Por alguns minutos seguintes, todos os cinco deram voltas dentro daquela sessão, anotando os detalhes pertinentes a pesquisa que fora orientada quando entraram no ônibus.

Mas para Owen, o que realmente valia a pena observar era Abby. Ela estava com um clima mais ameno aquele dia, mas volte-e-meia conseguia vê-la puxando levemente o vestido para se ajeitar, ou mesmo passar alguns segundos o observando quando o de dreads louras na cabeça fingia não estar vendo.

Com certeza ela acha que eu sou um perdedor era o maior pensamento que ele tinha naquele momento, mas não conseguia sequer imaginar o motivo de uma garota tão linda quanto ela não reclamar de sua presença.

Ela tinha terminado com Bruce fazia pouco mais de uma semana e, embora os dois não se aproximassem mais, ninguém sabia o motivo, nem mesmo seus próprios irmãos.

Já fazia algum tempo que Gwen, Riley ou Ethan não se aproximavam dos dois, Ethan sempre soube que seu amigo gostava de sua irmã e, após contar para as outras duas, como crianças travessas ficaram ali, circundando-os, mas sem interferir.

— Então? — Owen socou a mão na aba da sua mochila, como um vício que fazia sempre que estava um tanto nervoso — acho que a guerreira do conhecimento merece ao menos uma pausa para o lanche, não é?

— Claro — Abigail sorriu de volta a ele —, se tem alguma coisa que esse lugar dá é fome — e elegantemente soltou uma risada.

— Mas sabe — uma voz conhecida fez com que os dois tomassem atenção — o Ross pode ser um otário, mas não acho que ele faria i...sso... — e quando viu a pessoa que estava naquele setor, Bruce logo parou de falar, formando nos lábios uma linha quase inexpressiva.

Nesse momento curtia a excursão com Emily, depois que o resto do grupo se dividiu na entrada, só sobraram os dois para alegria — ou infortúnio — de ambos os jovens que se entreolharam com sorrisos amarelados, e resolveram passar um tempo explorando aquele museu tão conhecido pelos moradores de Autumnfall.

É claro que ele já estaria em outra Abby pensou abaixando um pouco os olhos, sentindo fortes dores em seu coração, mas ainda mais, lágrimas se formando em seus olhos.

Dizer que estava bem com aquilo seria a mais pura mentira, mas não imaginava que simplesmente ver ele conversando com uma de suas amigas de longa data poderia lhe ferir tanto segundo o momento atual.

— Hey — Owen disse entrando na frente da linha tênue de visão que os dois formaram — tudo bem Bruce?

— Tudo — o de topete comentou — eu... — e olhou para Emily — tudo bem se olharmos um pouco essa sessão?

— Claro — mas quem disse aquilo não foi o de dreads, e sim Abigail, estufando o peito de uma forma orgulhosa, ou ao menos tentando mostrar um pouco de orgulho próprio — não atrapalha em nada.

Não queria mostrar fraqueza, muito menos parecer que ele ainda a afetava de alguma forma e, se não pudesse disfarçar, realmente nunca teria um futuro como atriz.

— Ah, sério? — mas o efeito foi meio colateral, aquelas falas fizeram o Foster se irritar.

— Sim, todos nós temos direito de aproveitar o passeio com alguém, não é? — e sem mais, ela puxou o braço de Owen para perto, fazendo além dele corar, ficar sem entender nada do que estava acontecendo ali.

— Não precisa disso... — Emily disse pedindo calma, mas os cenhos dos dois já estavam bem alterados de raiva e também, por mais que doesse admitir, ciúmes.

— Não, você tem razão — Bruce — não importa muito com quem a gente está dormindo agora, não é?

— Espera, espera, espera — Owen comentou, puxando seu braço — eu não tenho nada a ver com essa briga de vocês dois, só estava de passagem.

— Diz isso, mas só quer dormir comigo — Abigail soltou meio que sem querer, mas a resposta daquilo veio logo em seguida.

— Eu vou relevar isso só porque tenho certeza de que eu falaria coisa pior em uma situação dessas — mas os olhos do menino estavam marejados, provavelmente ele estava segurando um choro — a gente conversa depois, okay? — e pôs-se a andar a passos rápidos para sair daquele lugar.

— Owen! — Abigail gritou, mas não foi o suficiente para fazer o menino parar.

— Já vamos indo — Bruce socou as mãos nos bolsos e tratou de andar. Emily ficou meio perdida no que fazer, mas no final soltou um "desculpe, ele não é tão babaca assim normalmente" e saiu atrás de seu amigo.

Eles devem achar que eu sou um lixo Abigail pensou apertando um de seus braços. Não queria ter dito aquilo, não queria ter machucado aquele garoto. Não queria ter usado-o para fazer ciúme para o seu ex. Céus Abby! O quão podre você consegue ser? E sentiu então seus olhos marejarem com tudo aquilo.

Quanto mais tentava, mais parecia que... a morte era a melhor solução para parar de se ferir, e ferir os outros, porém, antes de se martirizar ainda mais, uma garota de óculos a chamou atenção.

— É, isso foi bem ruim. — Gwen disse quebrando o silêncio. — Mas antes de chorar, por que não começa a pensar em um pedido de desculpas?


***


— Eu não acredito que ela fez isso — Bruce disse irritado.

Depois de andar um pouco, agora eles estavam em uma sessão da vida marítima, onde ia muitos animais empalhados em vitrines por todos os cantos e, em cada aquário o jogo de luz parecia tão bem desenvolvido que realmente dava-se a impressão de estar observando aqueles animais em baixo d'água.

— Até onde eu sei quando se termina uma relação você tem o direito de estar com quem quiser — Emily disse ríspida.

Então o garoto parou de andar, suspirou e mesmo com tanto ódio no corpo, tentou fazer passar aquela sensação de si.

— Tem... razão... — e no primeiro banquinho que achou, se sentou apoiando os cotovelos nas pernas, segurando sua cabeça com os dedos emaranhados no cabelo — eu sou um otário.

— É sim — ela riu no processo — mas vai Bruce, você não tem culpa de se sentir assim, é algo meio que fisiológico sabe? Ainda mais depois de algo tão recente.

— É que... — mais uma vez o moço suspirou — eu ainda não me acostumei com isso, as nossas famílias são bem próximas também... vai ser difícil passar os próximos dias.

— Nada que uma boa dose não resolva — e ela fez um joinha invertido, apontando para a boca, simulando beber alguma coisa. Por mais simples que aquela ideia dela tenha sido, fez o garoto sorrir, e observar um pouco melhor a menina do seu lado.

Verdade era que sempre olhou Emily com outros olhos desde quando ele a viu pela primeira vez, mas... sentir aquilo aumentando no seu peito esporadicamente o dava medo, será que valia a pena? Será que tudo aquilo era real?

E se... acabasse lhe machucando, assim como a ela? Assim como acontecera com o relacionamento com Abigail?

Medos, pesares e mais pensamentos daquele jeito fazia com que ele não parasse para tentar entender o que realmente sentia a respeito de Emily, mas de uma coisa tinha certeza, adorava a sua companhia.

— Talvez seja mais fácil mesmo — e riu depois de ver aquilo — mas você sabe que eu não curto muito álcool.

— Então vou fazer um trato com você — Emily comentou — mesmo sendo difícil — com um pequeno drama, ela apertou um punho contra o peito, como se estivesse enfincando uma faca no mesmo — difícil, muito difícil... para te apoiar, eu não vou colocar uma gota de álcool na boca também, assim enquanto todo mundo estiver bêbado no natal e no ano novo você vai ter alguém com quem conversar.

Cara ele pensou que mulher sensacional.

— Sério? Você bebe mais que o Thales e a Becky juntos — ele riu.

— Está me desafiando jovem Pandawan? — Emily o olhou com um tom divertido, como se de fato estivesse esperando um desafio — fala duvido.

— Não!

Então, ela começou a cutucar ele na barriga, finalmente conseguindo despertar risadas daquele menino.

— Fala duvido! — e continuou sem piedade nenhuma, utilizando do ponto fraco de Foster até que...

— Duvido, duvido — ele disse pedindo clemência, segurando as mãos dela.

Até a sua respiração voltar ao normal demorou um certo tempo, mas o motivo principal é que, segurando-a daquele jeito, sobre uma baixa luz ambiente, seu semblante claro e seus olhos cor de sol se tornavam a peça de arte mais bela de todo aquele museu, uma na qual observaria para sempre sem reclamar. Sentiu as suas bochechas queimando naquele momento, assim como ao mesmo passo, pôde ver em Emily suas bochechas avermelhando.

Ela estava... no mesmo clima que ele?

Foda-se Bruce disse a si mesmo se aproximando um pouco mais, mais, até que seus rostos conseguiam sentir sem problemas a respiração um do outro, e quando se aproximaram um pouco mais...

Click.

Um flash forte nos olhos acabou por despertá-los daquele transe, fazendo com que percorressem a visão por aquele lugar escuro até encontrar quem é que tinha feito aquilo, e em pé, ao lado dos dois com um enorme sorriso no rosto estava um garoto muito inconveniente.

Eric Hawkins com uma câmera que deveria ser proibida dentro daquele lugar devido a sua alta claridade.

— Ficou muito boa — Eric disse observando a tela digital daquele equipamento.

— Vai se foder, Eric! — Emily falou, o que fez com que os dois olhassem para ela. Normalmente, se o estado de euforia de Emy não estivesse controlado, ela se recusava com todas as forças em falar um palavrão. Até ela mesma estranhou tal ação, colocando a mão na frente da boca e saindo pelo corredor sem dizer mais nada.

— Cara, se eu não imaginasse que você iria me matar, até pediria um autógrafo nessa obra de arte! — e riu — posso mandar para um concurso de fotografia?

— Vai se foder, Eric! — dessa vez foi Bruce quem disse aquilo, se levantando e socando as mãos nos bolsos.

Estava constrangido demais para correr atrás da Emy e, provavelmente ela diria para ele que aquilo não foi nada, então feliz ou infelizmente, ele se pôs a andar na direção oposta ao qual ela saiu andando.

— Agora eu só preciso da manchete — Eric sorriu, observando a saída daquela ala. — Com certeza devo achar alguma coisa boa no quarto andar.


***


Depois de entregar a pesquisa para o professor de história cujo ficou vagando entre os primeiros andares. O grupo de Eleonor finalmente se viu livre daquela gincana idiota e, aparentemente vitoriosos, pois quando perguntaram se outros alunos já haviam entregado o pequeno relatório, o professor olhou curioso para elas, mas disse que não tinha tido mais ninguém que terminou aquela brincadeira até o momento atual.

Vitoriosas então, as meninas trataram de ir diretamente a lojinha que havia dentro do museu.

Lá, vendia-se vários tipos de suvenires diferentes para agradar a maior gama de gostos possíveis, dentre esses pequenos travesseiros macios em formato de globo, camisas do museu, massa de modelar, cubo mágico, copos, pequenos globos de plasma, chaveiros dos mais diversos, etc.

— Legal, não é? — Elen comentou com certa admiração nos olhos ao adentrar no local — sempre foi minha parte predileta do museu desde quando eu era pequena.

Alec sorriu ao ouvir aquilo, mais um detalhe para a sua lista "coisas que a Eleonor gosta" adicionado com sucesso. Não demorou muito para encontrar ela, era quase como instintivo o fato de sem muito esforço conseguir encontrar aquela garota e, após saudar todo mundo, começou a andar com o pequeno grupo.

Mas ele estava reduzido, Paige e Ross tinham saído logo depois de entregar o relatório, Ross precisava encontrar Becky e, Paige queria achar outra pessoa, colocar em prática uma conversa que teve com seu primo momentos atrás, caso contrário, ela seria a primeira a pirar quando visse o globo de plasma tão barato sendo vendido ali.

— Sim, é bem interessante quantas coisas tem por aqui — Alec a respondeu, observando bem o ambiente.

— Ficaria mais feliz se fosse uma loja de vestuário — Cameron disse, observando o cubo mágico. Sabia montar um e estava pensando em comprar um novo para sempre ter na mochila, contudo não gostava tanto da marca que estava vendendo naquela loja.

— Sempre tem alguma coisa que nos agrada mais — Elen respondeu.

Mesmo com tamanha animação cujo qual estava antes por mais uma vez na sua vida Alec se viu sem coragem para dizer alguma coisa a ela. Precisava se confessar... mas se o fizesse agora sabia que o boato que Jacob espalhou na escola — que os dois ficavam — se intensificaria ainda mais e poderia ferir a imagem daquela menina.

Se é que estivesse considerando alguma chance de realmente ficar com ela, o que para si já era muito.

Então depois de vê-la, resolveu apenas ficar com a garota e aproveitar o resto do dia como uma mosquinha chata que não sai de perto de uma boa fruta.

Mas queria fazer algo para que ela recordasse, então depois de olhar por toda a lojinha, na área de chaveiros Alec pegou um ursinho com um uniforme laranja, como se simulassem um urso espacial e usou de toda a sua coragem para dar aquela pequena lembrancinha, lembrança esta que Eleonor carrega até os dias atuais na sua mochila, e Alec, bom, Alec guarda em seu coração o maravilhoso sorriso que ela deu quando recebeu o presente.


***


De todos ali, a que sentia menos divertimento nessa excursão era Becky Willians. Após ver Jake não pôde negar que ficou com certo desejo e, a partir daquele momento em diante saiu seguindo-o com alguns metros de distância, monitorando o que aquele jovem moço fazia.

Depois de muito andar aquele babaca gostoso se juntou com outro cara igualmente otário, causaram um pouco às custas de alguns dos nerds da escola e tornaram a se separar quando Jacob encontrou Paige Gibson e começou a dar em cima daquela mulher.

Foi a hora que Becky pensou em intervir, mas... Paige parecia triste, talvez tivesse visto alguma coisa que a desmotivou ou coisa assim, mas ela acabou beijando Jacob naquela ocasião.

Ela deve saber o que está fazendo pensou por fim, resolvendo deixar que a amiga tivesse um tempo — e um babaca — para afogar qualquer tipo de mágoa que estivesse sentindo.

E esperava que ela contasse tudinho para ela no dia seguinte, faria questão de "fazer sala" para que isso acontecesse.

Após isso, Jake riu do seu amigo e começou a mexer no seu celular. Ela torceu para que ele a mandasse alguma mensagem naquele momento, diria que estava passando perto daquela sessão e logo iria vê-lo, mas ao invés disso Jake subiu para o quarto andar, bem onde ficava a ala dos dinossauros.

Os fósseis que eram exibidos ali em sua maioria eram bem grandes e os tiranos que dominavam a terra a bilhões de anos atrás despertava bem a curiosidade do público, tanto velho, quanto novo, sem dúvida era o local do museu que trazia mais gente.

Afinal, quem não gostaria de ver os fósseis de um exímio tiranossauro rex?

Bom, não Becky, estava afim de ter um encontro com outro tipo de tirano, porém precisava que Jake liberasse-o para ela naquela tarde.

Odiava quando estava assim, não se sentia diferente de uma cadela no cio, mas já fazia uma semana que não tinha nenhum tipo de relação, isso a deixava irritada, irritada a ponto de sugerir que se Ross desse seu resumo para ela, poderia pensar no caso e cumprir alguma fantasia dele, ao menos uma vez.

Mas não era por isso que tinha amigos homens, que ficasse claro. Realmente gostava deles e os valorizava como seres humanos, porém... por que não?

Então, depois de segui-lo por algum tempo, Becky se entristeceu quando viu Jake se encontrar na porta do banheiro com Emma Jackson, que sorriu de forma enigmática para ele, puxando seu rosto para lhe dar um longo e demorado beijo.

CAFAJESTE! Ela pensou em um misto de querer saber mais sobre o que estava acontecendo, e uma vontade latente de chorar por estar sendo a amante que além da mulher principal, era traída naquele momento.

Emma parecia muito feliz com aquilo. Ignorando tudo e todos, puxou Jake para mais perto de forma veraz e ela pôde ver o momento que disfarçando, a moça colocou a mão por dentro da calça dele.

Ódio a definia, curiosidade e... vontade de morrer.

A essa altura Becky tinha certeza que qualquer rabo de saia servia, e que Gina deveria ser a garota mais chifrada da escola inteira.

Jake olhou para os lados quando ela fez isso, e logo a menina sem nem ligar para nada o puxou para o banheiro especial, adaptado para deficientes e fechou a porta, tudo em menos de dois minutos.

Becky ficou ali, parada por um tempo, observando aquela porta e no final, acabou chorando com aquilo. Não sabia o que fazer, mas sabia que depois daquilo precisava se desintoxicar de Jake Martin o mais rápido possível.

Podia odiar com todas as suas forças Gina — e quando dizia isso, não era apenas por causa de Jake a namorar — mas tinha de admitir que sentiu certa dó dela.

E um pouco antes de conseguir vencer a sua paralisia sentimental, Becky viu sair do banheiro masculino ao lado do especial dois garotos que eram minimamente conhecidos por ela.

S Young e Lucca Gonzales, um tanto quanto desgrenhados em roupa e cabelo.

Aquilo fez ela novamente tentar se esconder para observar mais um pouco, seu sexto sentido dizia para ela que não tinham apenas dado uma pausa e ido no banheiro para depois continuar explorando o museu. Não, sentia que tinha acontecido bem mais do que isso.

Coisa que depois de um pequeno tempo fora confirmada, afinal antes de se despedirem e cada um ir para um lado, S e Lucca deram um beijo rápido um no outro, e logo seguiram cada um pelo seu caminho.

— Cara — um moço falou atrás dela, fazendo Becky gelar o coração — eu sabia que vir para o quarto andar ia dar bom, meu senso de jornalismo nunca falha.

E quando ela olhou, estava perto de nada mais nada menos que Eric Hawkins, observando a sua câmera.

Becky estava perplexa demais para ter percebido tal coisa, mas durante todo o momento que estava ali, ele também estava e, tirava fotos sem flash dessa vez, um verdadeiro stalker de primeira categoria.

— O que você vai fazer com essas fotos? — foi a única coisa que a moça conseguiu pensar em falar enquanto processava tudo que estava acontecendo, e viu um sorriso ladino, um tanto quanto sombrio nascer no rosto daquele garoto.

— Eu... — e começou a soltar uma risada enquanto continuava a sua fala — ainda preciso me decidir quanto a isso.

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