Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Cap. 7 O fotógrafo.

7 de setembro de 2014, domingo.

Thales passou o restante todo do sábado e boa parte da madrugada para domingo procurando suspeitos, lincando informações sobre os mortos, imaginando os motivos de serem estes dois a serem pegos, mas nada vinha a mente além de alguém querendo incriminar Becky.

Será que Paige e Jake tinham um caso? No final de tudo ela morreu no banheiro masculino, lugar que claramente não comportava o seu gênero de nascença.

Então fora um dos principais tópicos de sua pesquisa, tentando encontrar indícios na memória, e em fatos alguma brecha que relacionava os dois, sem sucesso. Paige não era esse tipo de garota, não era do tipo que gostava de homens da laia de Jake.

Logo, se sentiu um burro quando pensou na dinâmica das mortes.

Jake foi morto afogado na privada, até uma pessoa realmente afogar no vaso sanitário demoraria tempo, espernearia, faria barulho. A música alta possivelmente ajudou a distrair a situação, quem quer que fosse já estava pensando nisso, mas com certeza não contou que Paige apareceria por ali. Com certeza Jake morreu primeiro, e ela foi pega como vítima após... descobrir quem estava fazendo essas atrocidades com seus colegas e amigos. Que mal dizer, mas o assassinato de Jake quase não levou sangue, para derrubar um homem relativamente grande como ele de forma perfeita a levar ao vaso, tudo já tinha sido calculado, e olhe lá se também já não tivera sido treinado.

Já Paige fora diferente, ela morrera com um corte no pescoço.

Viu? Totalmente estranho. Se fosse uma morte calculada como a primeira pareceu, no mínimo a pessoa que a matou teria ou afogado ela, ou matado a base de drogas, ou com uma corda, assim como deveria ter sido a morte de Gina.

Mas não, foi uma morte rápida.

Isso significava pressa, desespero, alguém que via a morte como uma espécie de arte e, que as coisas como tinha planejado por um momento, por menor que fosse esse tempo tinha saído de seu controle e levado a pessoa a ter de improvisar.

Pensando assim, a pessoa responsável pelos assassinatos era alguém extremamente calculista. O que por si só limpava a barra de Emily, Becky e Eleonor, três idiotas, mas do estilo bom dessa vez, idiotas a ponto de não saber lidar com essas situações, o que descartaria elas do perfil desse homicida.

Estava finalmente chegando a algum lugar, mas mesmo tendo percebido essas coisas, não era como se ele pudesse chegar na polícia agora, falar tudo isso e ver as grades da cela de Becky se abrindo para que ela saísse daquele lugar.

Nesse caso, infelizmente só conseguiria alguma coisa com uma confissão, ou provas concretas como um material em perfeito estado de uma câmera de segurança — o que aparentemente era restrito a polícia, e conseguia perceber que por esse perfil agora delatado a pessoa não seria idiota o suficiente para fazer alguma coisa aparente — alguma conversa em rede social que exporia a verdade — já estava procurando, mas nada ainda, sinceramente nem cria que acharia — e a sua maior aposta do momento...

Fotos.

Se tinha alguém que podia confiar para esse tipo de coisa, esse alguém era Eric Hawkins.

Embora sentia certo receio por ir ter algo com aquele garoto. Personalidade difícil, confere, um exímio egoísta, confere, alguém que faz de tudo por um novo furo de reportagem, confere, e por último, mas não menos importante, possível alvo, também confere.

***

Mais uma vez se encontrava dentro do transporte público, uma das poucas rotas que havia sobre a as ruas de Autumnfall.

Sinceramente esse ir e vir estava lhe fazendo querer arranjar logo um carro para si, mesmo tendo certeza de que sua mãe lhe emprestaria o carro de vez enquanto.

Ah, falando em carro... ele precisava limpar o carro de Bruce ainda...

Bom, deixaria quieto esse assunto por enquanto, nada pessoal, mas era questão de prioridades, tinha certeza de que seu amigo o entenderia por isso, com certeza ele... iria entender...

Estava muito ferrado se não limpasse hoje, talvez com uma boa lábia amanhã depois da escola, se é que teria aula, mas no mais tardar essa segunda.

Desceu do ônibus e andou um pouco pelo bairro buscando na memória onde era a casa dos Hawkins. Não conseguia dizer exatamente ter uma amizade com Eric, no ano passado os dois faziam parte do clube de jornalismo, e Eric sempre foi meio metido a líder, até porque as câmeras novas que chegaram foram doações de seus pais para a escola visto que eles, como fotógrafos profissionais haviam comprado um equipamento novo e não precisava mais do antigo.

Mas nem era esse o problema que existia entre os dois, era exatamente a famigerada incompatibilidade de gênios, para que os dois se entendessem precisava de muito esforço, embora por causa dos outros membros do clube sempre iam para uma cafeteria conversar um pouco, e quando não faziam certa rotatividade de casas para conhecer.

E foi em uma dessas que tivera descoberto onde Eric morava.

Suspirou quando viu a casa, deu uma puxadinha em sua blusa e arrumou o chapéu. Para uma boa negociação, estar apresentável sempre era uma exigência mínima necessária para que as coisas fluíssem da melhor forma possível.

Tocou a campainha.

Minutos depois um homem abriu a porta da casa, era um dos dois senhores Hawkins. Esse que abriu a porta se chamava Giulio, o outro era o Otto; o único problema disso era quando estavam juntos, não dava para simplesmente chamar de Sr. Hawkins como costumavam a fazer com os pais uns dos outros, certamente daria uma confusão. Enfim.

— Olá — Giulio disse quando observou o jovem parado à porta — quer alguma coisa?

— Preciso conversar com o Eric, teria como chamá-lo Sr. Hawkins?

— Ah, um amigo da escola — comentou abrindo um sorriso. — Entre, acho que ele ainda está dormindo, vou chamá-lo.

Preguiçoso foi o pensamento de Thales ao ouvir aquelas palavras.

Bom, no final não recusou a gentileza e esperou dentro da casa, indo até onde Giulio o levou, a sala de estar.

Fora quando ele esboçou um "já volto" e subiu as escadas para chamar o garoto que Thales se permitiu olhar com detalhes aquele lugar.

A sala era bem diferente da maioria das casas de seus amigos. Não havia uma televisão, mas no local onde ficaria essa havia uma enorme estante marrom, onde no meio dessa um quadro emoldurando uma grande selfie com os dois pais do garoto bem agasalhados e Eric no meio feliz, bebericando algo em um copo da Starbucks. O fundo da foto, o arco do triunfo, um dos mais lindos monumentos históricos franceses.

E não só isso era a diferença, como também nas paredes, várias e várias fotos iam presas firmando uma sala de infinitas lembranças e decorações. Ainda nesta, passava-se alguns varais de barbante no qual ia pendurado outras fotos, mas essas não eram exatamente só deles, possivelmente de clientes que contratavam o serviço dos Hawkins como fotógrafos. Mas todas de qualidade profissional, isso sem dúvida.

Não demorou muito para Giulio descer as escadas, porém dessa com seu esposo, Otto também.

— Ele já vem — Giulio disse com um sorriso empático, e logo sentou-se no sofá de frente com o qual Thales esperava.

Os dois ficaram olhando o moço por um tempo, coisa qual fez o de chapéu se sentir desconfortável, virando o rosto, tentando achar qualquer outra coisa para falar.

— S-são boas fotos — Thales disse receoso, olhando o varal no meio da sala.

— Você gostou? — Otto finalmente cortou aquele silêncio constrangedor — fotografias são incríveis, não é mesmo? — e esboçou um lindo sorriso. — São... uma das poucas coisas que podem batalhar contra o tempo, capturar um momento, um único momento para recordar e, sabe o que é curioso? Elas não mudam mesmo depois de várias guinadas do destino.

— Pois é... — o que ele deveria ter respondido nessa situação? — acho que já ouvi falar de algo como janelas temporais, a história como ela é, nua e crua.

Então os dois homens sorriram, primeiro um para o outro e depois para Thales, mesmo sem entender tal situação.

— Você tem algum interesse no nosso filho? — Otto voltou a falar.

— Ahm... — cara, mais desconfortável impossível — somos amigos, acho que vocês não se lembram, mas já estive uma vez ou outra aqui pelo clube de jornalismo.

— Sim — Giulio comentou —, eu me lembro de você, o mais calado do grupo... sempre perdido nas ideias, parecia que ignorava olhar nosso filho de todas as formas.

ISSO É PORQUE EU NÃO ME DOU BEM COM AQUELE PORRA! Mas claro que não podia gritar isso.

— Acho que ele ficaria bem com um moço como você — Otto inqueriu com um sorriso.

— Não é? — Giulio riu — acho que foram poucas as vezes que o Eric recebeu uma visita a sós.

Não adianta Thales suspirou esses dois não ouvem.

— Muito engraçado — Eric falou descendo as escadas, secando o cabelo com uma toalha amarela — nem todo mundo é como vocês — então pôs a mesma no corrimão e tratou de antar até onde eles estavam. — Hey Thales, difícil a gente conversar.

— Pois é — deu um sorriso amarelado —, da próxima eu mando uma mensagem.

— Tudo bem — lhe devolveu — não tinha muita coisa planejada para hoje mesmo, o que quer?

— Uhm — e alternou o olhar entre ele e seus pais — tem como ser em particular?

— Claro — e lhe devolveu com um sorriso simpático — vamos para o meu quarto, pode ser?

— Tudo bem — Não! não estava tudo bem, mas tinha de ficar tudo bem, não é?

— Bom — Otto disse se levantando — nós dois vamos fazer o almoço — levantou Giulio, que parecia estar babando arco-íris com aquela prosa. — Não vamos atrapalhar a conversa de vocês, mais tarde chamamos, ok?

— Vai ser rápido — Thales comentou, mas ao ver o sorriso dos dois logo imaginou que deveria ter escolhido melhor as suas palavras.

— Não precisa se preocupar com o tempo — Giulio — sério mesmo, hoje está frio e tal...

— Calem a boca vocês dois — Eric disse cruzando os braços e olhando feio para eles.

Então os dois forçaram um sorriso, esboçando um "vamos indo" e Otto empurrou Giulio até a cozinha, sem dizer mais nenhuma palavra.

— Desculpe por isso — Eric voltou a falar.

— Tudo bem — Porra de moleque desgraçado, não vou arregar pra tu não em, te pego na porrada se você me fazer passar uma desgraça dessas de novo, vai, não me olha com essa cara de "ah, isso é normal aqui em casa" não seu porra, chega perto de mim que eu te dou uma cabeçada, vai, na moral claramente não disse isso, mas estava tentado. — Vamos?

***

O quarto de Eric lembrava um pouco o de Thales depois daquele teatro sobre a árvore Yggdrasil... era bagunçado exatamente do mesmo jeito.

Mas fora isso, ao invés de cores escuras como era do de chapéu, este detinha na maioria cores claras, era bem amplo, o chão era de um piso branco e, havia duas portas além da porta veneziana de seu armário. Uma escrivaninha para trabalho, algumas almofadas confortáveis e mais algumas fotos, todas penduradas em um mural de cortiça, assim como as quais havia no quarto de Thales.

Ver aquilo, ainda mais com fotos dos mortos riscados com um "x" vermelho não pôde deixar de assustá-lo, mas manteve a calma, tentando parecer que aquilo era uma das coisas mais normais do mundo.

Afinal... não podia julgar alguém sendo que ele mesmo tinha um desses no quarto.

— Assustador, não é? — Eric soltou uma pequena risada ao colocar Thales para dentro.

— Não vou mentir e dizer que não é — socou as mãos no bolso. Para todos os efeitos havia um canivete ali dentro. Bastava clicar um botão e tirar aquilo para se defender —, mas também tenho um desses no quarto — e riu tentando dar uma descontraída.

— Oh — e mais uma vez o moço riu —, como esperado de um ex-membro de jornalismo, faz tudo para saber a verdade, não é?

— Mais ou menos — deu de ombros — posso? — apontou para um dos puffs no chão.

— Claro — Eric correu até a sua cadeira de escritório e se sentou também, com o encosto virado para frente — então, por que veio me visitar? Em um domingo ainda por cima.

— Motivos eu tenho vários, mas quero começar com o principal... — apontou para o mural — tem ideia de quem é o assassino?

— Ainda não — suspirou, correndo um sorriso ladino no rosto — quem quer que esteja fazendo essas coisas é muito cuidadoso.

— Vamos ser sinceros, Eric? — Thales intimou, tomando uma postura séria sentada ali — eu sei que para você a escola não passa de um tabuleiro de xadrez, e eu sei que você está tentando jogar comigo agora. Sinceramente, se fosse ano passado eu ficaria puto, mas hoje eu sei que você é o único que conseguiria acompanhar o meu raciocínio, o único que entenderia o que eu vou te dizer agora.

— E depois eu sou o calculista — riu de escárnio, lhe encarando diferente, com sua verdadeira personalidade, aquela mais sádica, onde escondia por camadas e camadas de máscaras — sou todo ouvidos.

— Não acha estranha a morte da Paige? — por fim comentou — se até eu pensei nisso, não tem como você não ter relacionado ainda.

— Você tem razão — devolveu —, mas sei que não veio aqui só para me jogar com o óbvio.

— Não, não vim — e então Thales tirou do bolso uma câmera fotográfica, a mesma que tinha conseguido uns dias atrás, para sua última investigação — uma foto vale mais que mil palavras, não é? — sorriu — eu investiguei Hanna, talvez você goste do resultado se...

— Ajudar a provar que a Becky é inocente — Eric riu — isso não fazia parte do nosso acordo, Thales.

— Não assinamos documento nenhum, considere uma nova clausura.

— Não vai rolar — Eric se levantou, indo até seu mural e parando frente a frente a ele — sabe, é uma tristeza que ela tenha sido presa... — e então ele pegou uma foto que estava ali, nela, Becky estava com seus amigos em uma cafeteria, não havia nada demais nela, apenas a morena, Emily, Ross, Bruce e Thales em um dia normal pós aula. — Mas eu preciso que ela continue presa agora.

— Poderia me explicar o seu raciocínio, Eric?

— É simples Thales — e se encaminhou até ele, entregando a foto nas mãos do seu colega com certa distância — porque assim é mais divertido.

— Você sabe ser filha da puta quando quer — e olhando aquele retrato, logo Blackweel franziu o cenho, observando o outro garoto com atenção — você esteve nos observando esse tempo todo?

— Desculpa Thales, mas nada garante que você não seja o assassino.

Parecia que estava dançando com uma víbora, e essa estava pronta para lhe atacar a qualquer momento, o que o deixava nervoso. Nunca tivera sido tão difícil manter a pose, contudo, não podia fraquejar agora, como tivera dito antes, sabia que Eric estava jogando contra ele.

— Tudo bem — o de chapéu comentou se levantando, mas estranhamente não viu Eric recuar com o movimento brusco. Não. Ele apenas jogou as mãos lentamente no bolso, provavelmente assim como Thales, ele tinha alguma coisa para lhe proteger naquele momento.

Calmamente o de chapéu andou até o quadro de cortiça daquele rapaz e tratou a olhá-lo intensamente, tentando memorizar todos os detalhes.

O foco das pesquisas de Eric era um pouco diferente de Thales. Naquele quadro ele conseguia ver muito mais fotos, e fotos escondidas tiradas em ângulos totalmente diferentes.

Nelas, tinha um foque um pouco mais especial no garoto que agora mantinha-se frente a frente com aquele quadro, também em Bruce, uma legenda dizia em Ross que as possibilidades eram muito baixas, além de mais alguns que se repetiam em seus quadros, Lucca, Jacob, Alec, Emma e Hanna.

— O que você tem sobre a festa de sexta feira? — Thales disse apoiando-se na mesa.

— Uma linda foto de uma pichação bem na fachada do prédio escolar — ele riu claramente jogando a isca — você sabe quem fez isso, Thales?

—Emily e eu, não tenho por que esconder isso de você, afinal, foi você que nos forneceu a tinta de qualquer forma.

— Eh? — suspirou — assim você tira a graça da brincadeira.

— Tem razão — e riu, se virando novamente para ele —, mas e sobre os alunos, sobre a festa em si? Eu sei que estava lá pela empresa dos seus pais — Logo após isso Thales deu um sorriso ladino, observando de cima a baixo aquele rapaz. — Façamos um acordo. Eu não atrapalho na sua diversão e te dou as fotos da investigação que fiz com Hanna, e você me mostra o material que conseguiu na festa.

— Isso me parece bem mais rentável — Eric fez um sorriso travesso no rosto, andando a passos lentos para uma das duas portas em seu quarto, colocando a mão na maçaneta — talvez... eu tenha algo que seja do seu interesse.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro