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Cap. 6 Você...

Não demorou muito para os corpos serem encontrados.

Um moço, Caleb Perry os achou quando foi no banheiro e saiu gritando por todo aquele lugar que algo terrível tinha acontecido.

O resultado foi um escândalo gigantesco e um grande amontoado de gente em círculo na porta do banheiro para ver o que havia ocorrido.

Gritos de pavor foram ouvidos por todo o ambiente cheios de agonia e medo, gritos esses que só foram cessados quando a diretora apareceu naquele lugar e juntamente com alguns professores começou a afastar os alunos chocada com o que os olhos dela podiam ver.

Allana já tinha sido delegada, e durante sua carreira criminal, tivera visto apenas um ou dois casos de homicídios naquela cidade, Autumnfall era pacífica, mas agora estava se provando cada vez mais o contrário.

De todos que estavam ali um garoto em especial acabou se melando com aquele férreo sangue no chão.

Quando viu a sua prima daquela forma decrépita e mórbida no assoalho daquele banheiro chorou; chorou como nunca tinha chorado antes, colocando a menina nos seus braços e gritando toda a sua dor.

Gwen tentou confortá-lo naquele momento, chorava igualmente a ele enquanto o abraçava por trás. Hanna não se sentiu no direito de vencer o círculo de alunos e ir até onde os dois estavam chorando, olhava para seu relógio e, de certa forma amaldiçoava o tempo, amaldiçoava aquela infeliz constante dos fatos, aquela maldita catástrofe.

Até que depois de tenebrosos minutos a polícia chegou e isolou à área, afastando todos os estudantes e colheu alguns testemunhos dos estudantes que estavam pelas redondezas, como os que choravam no sangue, e alguns que foram afastados pelas fitas de isolamento amarela e preta que circundava o banheiro.

Contudo, certo era que para alguns jovens jamais esqueceriam o som das sirenes daqueles carros, ficaria guardado para sempre como percursor do medo e dor em seus corações.



6 de setembro de 2014, sábado.

O dia tinha amanhecido finalmente, mas na sua mais pura sinceridade, não lembrava de quando tinha ido dormir.

Sua mente estava um breu, isso sem contar a mega ressaca que veio a sua cabeça logo após abrir os olhos.

— Onde eu estou? — Bruce disse mais para si mesmo do que para qualquer outro, encarando o teto daquele lugar.

A festa tinha sido... boa?

Espera, não estava lá a trabalho forçado da escola? Como poderia ter essa sensação então?

Não tinha ficado com seus amigos... mal tinha visto Emily depois de entregá-la na entrada e ir de encontro com a diretora para saber o que ele precisava fazer aquele dia.

Tudo começou a ficar embaçado depois de duas ou três horas... tinha bebido tanto assim? Não se lembrava de ter exagerado, não era muito fã de álcool e, poucas foram as vezes que passou na mesa para pegar alguma coisa, tais como salgadinho e refrigerante, não caiu na besteira de pegar mais alguma coisa alcoólica além do copo fornecido por Jacob.

— Sinto que um caminhão passou por cima de mim — ele disse por fim colocando o peito da sua mão sobre a testa checando sua temperatura.

Quente, mas nada demais.

Agora, um pouco mais desperto do que estava antes, ele tomou noção de seu corpo, desnudo por debaixo das cobertas e, também sentira que havia alguma coisa sobre si.

Um... braço?

Observando aquilo Bruce seguiu olhando até onde aquele membro se estendia, e se surpreendeu com o resultado.

Um homem.

Mais especificamente S Young.

Quando tomou ciência de tudo arregalou os olhos e gritou, gritou tão alto a fazer o cara que estava com ele na cama acordar sobre um forte grito também, e com um susto forte que recebeu ao acordar daquela forma S caiu da cama, puxando consigo o cobertor vermelho ao qual cobria os dois.

— Caralho! — S disse — precisava disso?! Quase tive a porra de um infarte!

— O que caralhos eu estou fazendo aqui?! — Bruce gritou novamente, assustado.

— Cara — o ruivo riu naquele momento, embora com um pouco de medo daquele outro rapaz —, você não se lembra de ontem?

— O que aconteceu ontem?

— O que... — Disse um pouco orgulhoso, mas ainda temendo por sua vida. — Duas pessoas nuas fazem em uma cama...?

— Isso só pode ser brincadeira — Bruce falou revoltado, se levantando da cama — onde estão as minhas roupas?! Eu preciso sair daqui!

— A camisa não sei — não pode mais segurar a sua risada —, você já estava sem quando veio pra casa, quanto a calça... — S apontou para umas roupas no canto do quarto — Está ali.

— Eu vou te matar S! — comentou observando o canto que o moço tinha apontado e indo para o montinho de vestes.

— Wow, wow! — estendeu as mãos a sua frente, querendo impedir tal coisa — foi você que deu em cima de mim, nem sabia que você era...

— EU NÃO SOU GAY! — Bruce gritou cerrando os punhos com tanta força que quase fez suas unhas cortarem a palma da mão.

— Salvatore Young?! — uma voz fora ouvida no corredor, era masculina, e parecia revoltada — o que é toda essa gritaria logo pela manhã?!

— Caralho, meu pai! — arregalando os olhos ao reconhecer aquela voz, S gritou aquilo e se pôs a levantar do chão onde estava, correndo diretamente para Bruce, segurando a calça do moço de topete desgrenhado — bota essa porra rápido — e tentou subir aquela vestimenta nele, mas se distraiu por um momento, observando atentamente o que o moço tentava esconder dentro dos panos — gostoso.

— Vai se foder! — Bruce respondeu tirando as mãos dele de sua calça, então tratou de subir as mesmas. A pressa era tanta que quase, quase prendeu as suas bolas no zíper.

— Meu pai não pode saber que eu trouxe um homem para casa — S disse balançando a cabeça, alternando entre olhar para o gostoso, ops, Bruce e a porta de seu quarto.

— Eh?! — pigarreou — E o que a gente faz?

— Quantas séries você já assistiu? — Ele apontou para a janela do quarto.

— Sem chance, aqui é o segundo andar.

— Caralho Bruce, você tem tanto músculo que o que vai quebrar é o chão, não precisa se preocupar.

— Salvatore, me responda! — Mais uma vez ele ouviu do corredor.

— Vamos! — e empurrou o moço para aquele lugar — toma — pegou a blusa no qual estava usando noite passada e bateu a mesma contra o peito do rapaz — seus sapatos eu jogo depois.

— Você é um filha da puta oportunista S, não vai ficar assim!

— Me culpe por você ser uma bicha no armário o quanto quiser, mas saia do meu quarto! — e não muito depois, Bruce colocou as pernas para fora da janela, S empurrou o moço que ficou seguro por alguns segundos pelo braço, e depois se soltou, caindo sobre um arbusto que tinha na frente da casa, xingando até a última geração, e a que ainda nem tinha nascido da família de Salvatore Young.

S correu para a cama, se cobriu com seu cobertor depressa e, quase como se o tempo tivesse sido cronometrado, um homem ruivo de barba por fazer entrou no quarto abrindo a porta ferozmente.

— O que está acontecendo aqui?! — Sr. Young comentou observando o quarto, mas não vendo ninguém a mais do que seu filho sentado na cama com a parte de cima do tronco desnuda, com os olhos esbugalhados olhando para a porta. — O que você estava fazendo?!

— Eu estava... — S tentou procurar uma mentira, mas sinceramente era péssimo nisso. — Batendo uma bronha...?

***

Hanna acabara de entrar no museu de história natural de Autumnfall, considerado pela cidade o maior ponto turístico e, por isso, além de muito bem conservado, tinha turnos todos os dias da semana a partir das dez horas da manhã, recebendo várias e várias excursões de alunos de outras localidades do país e até mesmo alguns turistas do mundo todo, formalizando assim a segunda maior fonte de renda da cidade além da agricultura focada nos na produção de girassóis.

O museu cobrava uma taxa de vinte e dois dólares para pegar o ticket que lhe permitia o passeio pelo majestoso local, contudo, não era apenas bloqueado a essa taxa, e sim era a taxa máxima que você pagava para entrar nele. Aquele museu cobrava até 22 dólares, sendo que você poderia pagar desse preço a baixo quanto quisesse para usufruir da visita, contudo, era claro que pagar a taxa na integra lhe permitia acesso a todos os halls do museu, visto que alguns tinham acesso restrito ao preço.

Bem em sua entrada principal podia-se ver um majestoso e colossal fóssil de braquiossáuro. Ao lado do mesmo, menor, mas não menos importante havia também um fóssil de um belo exemplar de velociráptor sobre uma tintura um tanto enegrecida.

"Em honra de Lewis W. Bernard... Jurassic Park" era o que dizia uma plaquinha dourada ao pé do dinossauro com grande pescoço.

Estar ali de certa forma lhe dava muita nostalgia e, não só isso, mas alguns pesares também.

As paredes brancas e absurdamente altas davam realmente o clima de museu, porém não apenas isso, como também uma sensação de templo, se é que dá para entender o que é esta sensação. Grande, era dividido em enormes alas, tendo na íntegra mais de três andares de puro conhecimento histórico, coisas de civilizações antigas, animais empalhados e uma sessão espacial onde continha os registros dos astronautas na missão ao qual tiveram ido até a lua, juntamente com várias fotos que retiraram do solo lunar.

Andar por aqueles corredores lhe causava uma certa sensação de frio, tanto a ponto de fazê-la segurar os cotovelos com as mãos e mesmo com um ar condicionado agradável à cerca de 22 ºC, tremer de frio, um frio psicológico que... não sabia explicar ao certo.

Eu deveria ser igual esses neandertais... fora o que pensou ao passar em uma sessão do museu onde havia algumas estátuas de cera postas a exibição para o público de como deveria ser o homem primitivo peça de museu enfim concluiu o seu pensamento.

O curioso a si própria é que estar ali dentro para a moça, sentir-se em casa era quase uma maldição, mesmo que aquele lugar pelo que sabia, não passava de uma hipocrisia criada simplesmente pelo conceito de tempo, um no qual, sabia ser mais ardiloso do que a própria humanidade.

Sentia que estava errada nisso tudo, que não passava de um pequeno erro no mundo, um no qual estava fadado a participar de tragédias nas quais muitas sentiria a sua própria mão suja de sangue inocente.

Eu podia ter evitado a moça novamente entrou em um doloroso conflito interno, conflito esse que tinha força suficiente para lhe magoar com todas as forças, e fazer-se duvidar que era capaz de mudar alguma coisa eu realmente podia ter evitado.

Mas... não era assim que sempre funcionava?

O destino não era algo que simplesmente podia ser quebrado, onde havia uma morte, sempre haveria uma morte.

Isso era um fato.

Mas de certa forma... nem todo fato compunha a única verdade.

Tratou de suspirar com aquele pensamento, sentindo seu próprio corpo fraquejar com a sua situação atual.

Mas logo, chegou aonde queria desde o início.

Existia naquele museu uma sessão voltada a uma sequoia gigante, uma árvore incrível, considerada a maior árvore do mundo em termos de volume. Em média, vê-se uma dessas mais ou menos entre 80 a 115 metros de altura, com mais ou menos oito a doze metros de diâmetros.

Estava exposta apenas uma parte, claro, em um corte horizontal, de forma a mostrar para os que olhavam as paredes todo o seu diâmetro.

Lembrava-se bem daquela árvore, fora cortada de seu local de origem em 1891, e, após todos os processos cabíveis para a sua melhor conservação fora contada pelos seus anéis que a mesma tinha milhares de anos de existência.

Um dos pontos altos daquele museu para si, visto que nesta, não só se desenhava para a exposição, e sim havia algo mais profundos naqueles círculos do que as próprias instâncias do tempo.

Com ligeira força, Hanna apertou a joia escarlate em seu peito, fechando os olhos após encará-la por alguns segundos.

"Mova-se pela canção do céu

Que se encarne as engrenagens do tempo

Para liberar este pobre réu."

E os seus pensamentos fizeram seu corpo reagir; reagir ao próprio núcleo, aquele mesmo ligado por um único destino, a legítima árvore Yggdrasil.

Se tudo desse errado... precisava ao menos dar um jeito para que algo ou alguém fosse até ali e se possível, devidamente avisado das ciladas que o mundo acabara criando para proteger as suas próprias engrenagens.

Ainda está aqui ela pensou abrindo os olhos novamente, e mesmo com tantos sentimentos encabulados no seu ser, pôde soltar um suspiro aliviado.

Coisa qual não durou muito tempo, seu telefone tocou com um número desconhecido, levando embora a pequena sensação de paz que havia sentido naquele momento.

— Alô...? — Hanna disse com certo receio, sentindo o seu coração cada vez mais palpitar.

— Olá Hanna... — a voz do telefone a fez gelar, arregalando os olhos ao mesmo tempo. Apenas isso, apenas um "olá", e sentia-se pronta a dar uma crise de pânico — você... aproveitou bem a minha morte?

***

Ressaca e arrependimento fazia a moça rodar na cama com raiva logo pela manhã.

Tinha chegado tarde depois da festa, mais especificamente tinha chegado tarde depois de Jake Martin tê-la levado a loucura no carro dele.

Se culpava por ter cedido aquela lábia, ainda mais por ter pedido para repetir a doze enquanto sentia o seu corpo quente e desejoso...

...por três prazerosas vezes.

— Ah! — a menina gritou ao mesmo tempo que apertava seu rosto contra o travesseiro e batia as pernas como uma nadadora na cama — qual é o seu problema, Becky Willians?!

E tornou a rodar naquele pequeno local acolchoado.

Dizer que se arrependia era óbvio, mas não exatamente se arrependia por ter sentido tudo o que sentiu, e sim ter sentido tudo aquilo com ele.

Mas agora já era tarde demais para chorar, já tinha caído naquela besteira e sabia que iria precisar aguentar as consequências na escola segunda feira.

Jake não era bonzinho o suficiente para ficar quieto sobre o que fizeram e, ainda tinha Paige e Lucca que viram o momento em que ela foi fisgada pelo seu... ex amante?

Melhor não pensar nesse tipo de nomenclatura, se sentia um lixo por ter sido considerada a "outra" daquele cafajeste.

Contudo, se tinha algo que não achava nenhum pouco ruim de fazer era comparar, e nisso toda a sua malícia vinha à tona.

Dos homens que tinha dormido até hoje, ninguém era tão bom quanto Jake Martin e tão incisivo quanto ele. Nesse ponto, sua fera interior era muito mais instigante que a do segundo homem nessa lista, Thales Blackweel. Esse era um bipolar, dependia tanto dos estímulos externos que se soubesse como lhe fazer "subir", sabia qual o estilo de foda que teria naquele instante. Não que isso fosse ruim, mas era bem seguro considerando o estilo que Becky mais gostava.

Bom, mas no caso dos dois, tinha de tomar o bendito anticoncepcional após tudo, além de ter de ficar de olho em qualquer sinal estranho, odiaria contrair uma DST.

Será que contava? Era a dúvida que estava fazendo seu coração palpitar naquele momento. Rodou na cama duas, três vezes pensando, bateu as pernas mais algumas vezes.

Se decidiu.

Ao menos Emily tinha de ficar sabendo disso, tinha certeza da reação da amiga, mas ainda sim queria compartilhar o que tinha feito com ela, e também saber como tinha sido a festa na sua perspectiva, já que depois de descerem do carro não se viram mais.

Pegou o telefone ao lado da cama, desbloqueou, mas quando foi mandar mensagem uma menininha morena apareceu na porta do quarto, vestida apenas com um shortinho e uma blusa regata, de meias altas nos pés. Deveria ter 10, onze anos no máximo e tinha certa semelhança — pouca — com a sua prima mais velha.

— Becky — a mocinha lhe chamou com uma carinha um pouco assustada.

— Oi, Ella — falou encarando a mocinha.

— A mamãe quer que você venha rápido ver a televisão.

— Sério? — Becky inquisitiva — o que será que a tia quer que eu veja...?

Calçou sua pantufa e sem demoras foi descendo as escadas seguindo Ella que corria na frente sem medo nenhum de deslizar no piso de madeira polido e tomar um tombo bonito. As escadas eram cobertas por um forro felpudo bege ao menos, sua tia tinha instalado aquilo quando Ella começou a andar aos dez meses de idade.

Entretanto, Becky não largou o celular por um instante, digitando uma mensagem para a sua melhor amiga.

Estranho... a mais velha pensou descendo as escadas será que ela está de ressaca social de novo?

Logo, deu-se a ouvir a televisão ligada, e Jade Willians, sua tia sentada em uma cadeira da mesa de jantar logo fez um gesto para que a moça descesse mais rápido.

— Olha! — Jade não fez alardes, bom dia ou qualquer outra coisa, apenas apontou para a televisão na sala com o controle remoto e aumentou o volume, que exibia um dos noticiários matinais.

— Foram encontrados mortos essa madrugada dois jovens na THS — um repórter engravatado com um belo terno azul marinho falava em frente a quadra esportiva na qual houvera a festa ontem. — A polícia ainda não sabe quem é o assassino.

— Isso só pode ser brincadeira — Becky disse incrédula, puxando uma cadeira e se sentando.

— Não — sua tia falou —, está passando em todos os noticiários hoje pela manhã — e mudou de canal, mostrando que era fato a suas palavras.

— Os adolescentes, Jake Martin e Paige Gibson — uma voz narrava nesse noticiário, enquanto exibia a foto dos dois — de 18 anos foram vítimas de assassinato...

— Eu transei com ele ontem! — Becky gritou se levantando e, logo colocou as mãos na boca olhando com os olhos arregalados para sua tia. — D-desculpa eu...

— Oh céus! — Jade parecia incrédula com o que acabara de ouvir. — Eu não acredito nisso, Becky! O quanto você está envolvida com esse cara?!

— Eu... não... estou...

— NÃO MINTA PARA MIM! — e Jade se virou para a sala, onde Ella observava as duas com os olhos arregalados — Ella minha filha, é melhor você ir para o quarto agora ok? Mamãe precisa ter uma conversa séria com a sua prima.

— Tudo bem — e mais rápido do que uma flecha a pequena criança saiu correndo de volta ao andar superior.

O que tinha acontecido aquela noite? Como ele tinha sido morto e... a Paige também?

Queria chorar, queria gritar, estava com sentimentos demais entalados na sua garganta, ainda mais depois de ter deixado escapar que não era mais virgem para a sua tia, seus pais eram bem conservadores, se ela contasse isso a eles possivelmente além de ser mandada de volta para casa, seus pais a colocariam em um internato feminino.

E no meio disso tudo, o telefone da menina tocou, era Emily.

— Hey — Becky disse com uma voz trêmula, dando alguns passos para a cozinha enquanto ouvia sua tia gritar o seu nome — Emy?

— Você soube o que aconteceu?! — sua amiga parecia igualmente afoita, dava para perceber em sua voz que o assunto não era bom.

— Eu estou vendo na tele... — mas foi abruptamente cortada pela sua amiga.

— A Abigail se matou! — por fim falou — Gwen me ligou dizendo que Riley disse para ela...

Mas Becky não conseguia ouvir mais nada, trêmula e desesperada, deixou o seu celular cair no chão trincando a tela em vários pedaços.

Atônita e chorosa, Becky apenas sentia que era muita informação de uma vez só, não sabia o que pensar e como pensar. Seu corpo tremia de nervosismo, mas a única coisa que conseguia sentir além de dor era uma vontade excruciante de gritar e se isolar daquele mundo amaldiçoado.

Então a campainha da casa tocou, fazendo sua tia correr a atendê-la e, quando foi, dois homens fardados com as vestes da polícia estavam à porta, com olhares sérios e dedicados a sua profissão.

Ella conseguia ver da janela do seu quarto três carros de polícia estacionados na calçada para dar apoio aos dois homens uniformizados que estavam na frente da casa dos Willians.

— Mas o que?! — Jade disse quando deu de cara com aqueles homens.

Os policiais já eram conhecidos pela jovem, não precisou de muito tempo para perceber que eram os mesmos oficiais que interrogaram a moça na sala da diretoria cinco dias atrás, Paul e Louis com o seu "excelente" trabalho sobre um forte olhar sem piedade, bem intimidador.

Entraram na casa sem dar nenhum tipo de satisfação e só pararam quando estavam frente a frente com a morena, que chorava como uma criança que se perdeu da família. Ela deu alguns passos para trás temendo a presença deles, mas apenas serviu para se sentir ainda mais encurralada, e péssima quando caiu sentada no chão de sua casa.

Contudo, ordens eram ordens, não havia choro que fariam parar agora, não depois de uma boa investigação, com ainda mais fatos incriminando tal pessoa, e uma denúncia anônima; não podiam ser movidos com piedade. A lei tinha de ser justa, clara e imparcial. Agora já havia três mortos, claramente a justiça estava desbalanceada naquele momento.

— Becky Willians — Louis puxou o braço da menina, colocando uma algema na mesma — você está presa pelo assassinato de Gina Jenkins, Jake Martin e Paige Gibson, você tem o direito de permanecer calada e tudo que disser poderá e será utilizado contra você no tribunal.

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