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Cap 2. O primeiro dia.


1 de setembro de 2014, segunda feira.

Graças ao despertador do quarto, configurado para as 7 horas, Thales teve o que precisava para acordar aquela manhã, já que a bateria do seu celular tinha acabado em algum momento durante a noite.

E que noite senhoras e senhores, que noite...

Dificultosamente o moço moreno de cabelos cacheados tratou de levantar-se daquela cama aconchegante, sentindo junto com seus movimentos uma leve dor de cabeça trazia pelas bebidas da festa que tinha ido.

Não era muito forte, longe disso, mas era dedicado a manter o porte físico por meio dos seus próprios méritos, não era forte como os jogadores da escola, porém passava longe de um garoto magricela ruim em esportes.

Apenas em dar uma leve olhada naquele quarto já sabia que não estava no lugar que costumava dormir a maioria das noites; o que lhe fez sorrir enquanto rodava lentamente seu pescoço em um leve alongamento.

Então após isso, virou-se sobre a cama, descobrindo a segunda pessoa que estava ali.

— E pensar que a primeira pessoa que eu veria no meu primeiro dia de aula seria você nua. — Thales comentou balançando-a, até Becky segurar o seu pulso e o fuzilar com os olhos.

— Não gostou faz um B.O. — Respondeu-lhe, mas logo soltou um sorriso.

— Claro, claro. — Thales riu. — Quem sabe eles não te prendam por ser uma garota tão podre.

— Isso me excita, cuzão. — Ela cruzou os braços e ergueu uma sobrancelha depois de bocejar. — Não é hora para isso.

Até que era divertido poder contar com uma relação daquelas, a sinceridade sobre seus corpos, gostos e hormônios era 100% pura e literal, sem precisar se preocupar com responsabilidades de um relacionamento sério, apresentar para a família, comprar presentes, sair da escola juntos ou ter de participar à mesa dos almoços de domingo ou mesmo do evento de ação de graças. Contudo, para isso tudo acontecer, uma regra precisava ser mantida, uma regra que ao mesmo tempo simples, facilmente poderia lhes trair a qualquer momento.

— Ei Becky. — Sem muito, ele se jogou para trás na cama, e ela o segurou, deixando o garoto deitado sobre os seus seios. — Esse lance de pegar e não se apegar, digo, você está bem com isso?

— Não gosto dessa conversa — franzindo o cenho, ela tratou de encará-lo ferozmente — não foi o que a gente combinou até algum de nós namorar?

E por mais dura que tenha sido aquela resposta, ela o fez se sentir bem melhor, tanto a ponto de deixar parecer o que estava pensando antes uma total perca de tempo.

— Só estava checando. Me sentiria mal se você se apaixonasse por mim sem querer.

E isso acabou por fazer a garota gargalhar, mas gargalhar tanto que sua barriga tremia, tanto a fazê-la perder o ar, e começar a ter de se abanar para passar todo aquele calor que estava sentindo.

— Não entendo qual a graça. — Thales se sentou novamente, cruzando os braços e encarando a morena.

— Aí Thales meu bem, você é a graça. — Disse, secando uma lágrima de seus olhos. — Fazia tempo que eu não ria desse jeito.

— Humildemente te peço, — juntou as mãos como uma reza — vai tomar no cu, Becky Willians!

— Já tomei, mas assim... — ela engatinhou sobre o colchão até o cabeceira da sua cama de solteiro, e ali pendurado, retirou um chapéu preto que fez questão de encaixar na sua cabeça e sorrir para ele. — Até que eu ficaria bem como Senhora Blackweel, não acha?

Thales apoiou as duas mãos sobre o colchão, fitando intensamente os olhos daquela mulher com um semblante neutro, um tanto quanto... dominador, o que dava ainda mais vontade de provocá-lo, até que ele perdesse a linha com ela.

Ai! Como gostava que ele a olhasse assim quando estava daquele jeito.

— Vamos tomar banho. — Thales disse ríspido, tomando o chapéu de volta para a sua cabeça.

— Oh... — ela soltou um assovio, alargou no rosto um belo sorriso malicioso e tratou a deslizar suas mãos sobre os braços daquele moço que a intimava com aquele olhar. — Eu... não desgosto desse seu lado.

***

Rápidas batidas na porta fizeram com que Carmen Foster corresse até a entrada de sua casa.

Acabara de fazer o café da manhã para seu filho e estava a passos de sentar-se à mesa junto a ele, se não tivesse sido interrompida por quem quer que fosse.

— Já vai caralho! — A mulher gritou enquanto atravessava o corredor principal como uma flecha, secando as mãos em um pano de prato.

E quando abriu, viu apenas um garoto caucasiano um pouco ofegante, mas parecia feliz, extremamente feliz.

— Bruce! — Carmen gritou revirando os olhos. — Teu amigo está na porta com cara de quem aprontou! — E então voltou a olhar Ross. — Vou contar para a sua avó.

— Qual foi tia Carmen?! — Ross comentou murchando como uma flor.

— Tia é a puta que te pariu! — Carmen enrolou o pano e então começou a bater no menino, que sem entender o que fazer apenas tentava se defender da melhor forma possível.

— Mãe! — Quando Bruce chegou perto, fora logo tentando arrancar aquele pano da mão dela, com sucesso felizmente. — Vai ser rápido ok?

— Tô de olho em você em moleque. — E então, irritada a mulher saiu apontando dois dedos para seus olhos e depois para os dele, repetidamente até sumir pelo corredor.

— O que foi isso?

— Sangue nos olhos. O dia não começou fácil pra ela. — Bruce suspirou, fechando a porta da casa por trás dele. — O que foi?

— Você não vai acreditar, eu transei com Eleonor Laurence!

— Então foi por isso que você dispensou uma carona para casa, mas veio até aqui contar vantagem?

— Na verdade não, mas foi incrível cara, ela é caliente, ou melhor quente em... russo? — Ele parou por um instante, procurando a palavra na sua cabeça, mas sem muito sucesso. — Ah, foda-se, não sei falar quente em russo. — E umedeceu os lábios. — Mas a questão é, preciso da sua ajuda cara.

— Não estou entendendo aonde você quer chegar.

— Passei a noite inteira fora sem avisar, assim que eu pisar em casa a minha avó vai me matar, quero ver se você tem um caderno para me emprestar ou qualquer coisa, vou adiar a bronca até depois do colégio.

— Oh. — Bruce riu. — Você se importando com a escola? Acho que vai chover hoje.

— Você sabe como é, preciso espalhar as façanhas de Ross Gibson pelos quatro cantos da THS!

— E... acabar com qualquer chance de ter uma pós foda imagino.

— Se você tivesse dormido com a Elen, você ia saber que não dá pra ficar quieto depois de transar com uma mulher tão foda.

— Aí Ross, cala a boca. Às vezes eu esqueço o motivo de ser seu amigo. — E revirou os olhos no processo. — Vamos para dentro, não deve ter comido nada ainda, não é?

Mas Gibson abriu um sorriso e após abriu a boca, mas antes que pudesse falar alguma coisa.

— Não. Se. Atreva! — Bruce disse, mas no final acabou caindo na risada. — Otário, então ela é tão incrível assim?

— Mais do que você imagina.

***

Gwen acordou cedo aquele dia, ansiosa pela volta às aulas. Queria dizer que não era esse tipo de garota, mas fazia de "nerd" o seu orgulho pessoal.

Noite passada havia usado lentes de contado, coisa que tornava seus olhos azuis, mas um bom óculos redondo e maria chiquinhas na cabeça definia mais o seu estilo do que aquela garota leve e solta em uma festa.

Mas porque não mudar de vez em quando, não é mesmo?

Faz parte da juventude querer aproveitar mais os hormônios, tanto que aceitou aquele desafio de beijar Eric Hawkins durante o verdade ou desafio, e de certa forma se sentia atônita só de lembrar dessas coisas. Esse mundo sempre foi meio constrangedor, fora por isso que acreditava ter demorado para perder a virgindade, mas estava animada... com certas ressalvas.

Não pretendia nunca mais beber alguma coisa que Ross Gibson fizesse, sabia que era fraca para álcool, mas se era para beber algo com gosto de vômito doce não tinha vergonha nenhuma em recusar.

Hoje oficialmente entrava no segundo ano do colégio, então era melhor se apressar.

Acordou cedo, arrumou o colchão que vinha dormindo essas últimas noites na casa de sua amiga quase irmã já que o combinado era voltar hoje, e pôs-se a se a arrumar.

Riley Stanford era a sua melhor amiga desde o jardim primário, tanto que Carmen Foster sua mãe, e Agnes Stanford a mãe dela tratava Gwen como um de seus filhos.

Abigail era um ano mais velha e, por um tempo já fora a namorada de Bruce no colégio, após isso vinha os gêmeos, Riley e Ethan Stanford.

— Está animada hoje, não é? — Riley disse se lançando sobre as costas da amiga e a abraçando, mal dando tempo dela reagir. Gwen nem havia visto o momento que ela acordou para ser mais exata.

No momento, estava sentada na cadeira da penteadeira da amiga, escovando o cabelo. Se tivesse chegado mais cedo da festa ontem tinha lavado, mas era grata por Riley ter segurado suas madeixas loiras quando colocou toda aquela porcaria de bebida pra fora na privada, se não fosse isso, provavelmente não teria dormido a quantidade suficiente para ter ânimo em ver a escola hoje.

— Você sabe, quero causar uma boa impressão, ainda mais... com essa mudança de visual, você acha que minha mãe vai brigar?

— Conhecendo ela vai rir e fazer alguma piada falando que você colocou macarrão na cabeça ou coisa do tipo, mas vai ser difícil se acostumar a ver você sem seus óculos, mas vamos nos esforçar, um ano todo de nerd já é o suficiente. — E riu, soltando a garota. — O pai deve estar fazendo omelete, o cheiro está divino. — Disse indo até a porta. — Vamos comer?

— Diz pra ele que eu gosto com a gema mole por favor.

— Ele sabe. — E tornou a rir. — Agora falando sério, se for demais para você não precisa de tanto, se for pra chamar atenção de algum menino Gwen, você é linda mesmo de óculos.

— Você é um amorzinho sabia? — E sorriu para ela. — Isso vai me ajudar esse ano, finalmente me decidi, vou entrar para o time de torcida!

— Oh! Só porque eu sou a capitã não pense que eu vou pegar leve com você, está me entendendo? — Riley disse tentando fazer um certo drama, na hora jogou seus cabelos coloridos meio violetas para trás e cruzou os braços com um olhar maldoso. — 20 flexões sempre antes dos exercícios.

— Eh? Exercícios? — Gwen comentou grunhindo. — Meninas fazem flexões?

— Depois dessa você deveria pedir desculpas para todas as meninas do time, e nem entrou ainda. — Depois de uma leve risada, Riley se aproximou de novo da garota, olhando carinhosamente para mesma. — Vamos, me dá o pente, vai ser mais rápido se eu fizer pra você, com essa lerdeza não vamos sair de casa hoje.

***

Era um pouco chato ter de ir para a escola a pé, mas o carro de Ethan estava no mecânico depois dele — felizmente — ter errado atropelar um garoto que atravessou a rua fora da faixa entretido com um videogame portátil. Tinha batido seu veículo contra uma árvore e agora estavam finalizando de ajeitar porta lateral do carro, amassada no acidente.

— Vamos. — Ethan disse alguns passos à frente. — Estou tão insatisfeito quanto vocês, mas nem por isso precisamos andar como lesmas.

— Se quiser ir na frente. — Abigail disse, irritada. — Já basta termos que ir andando.

— Ah, sério? Então vejo vocês na escola. — Disse ríspido e, tratando de caminhar mais rápido, logo foi mais apressado.

— Não é que ele foi mesmo? — Riley riu com aquilo, observando seu irmão andando mais à frente.

— Babaca. — Abigail comentou cruzando os braços. — Ainda tem a pachorra de se chamar de meu irmão.

— Foi você que mandou. — Gwen disse apertando um pouco os punhos, não se impedindo de corar um pouco. — O Ethan é um bom menino.

— Aí, você também não. — Então Abby sacou seu celular. — Esperem aí, vou ligar pro Owen, ele com certeza vai vir nos buscar.

— E depois eu sou a burguesa? — Gwen comentou para a Riley, o que fez as duas rirem daquilo.

— Querem carona ou não querem? — Abigail disse fitando-as com raiva, mas logo virou o rosto de novo, quando a sua ligação foi atendida. — Hey, Owen? Tem como me fazer um favorzinho?

— Bom, acho que o jeito é esperar. — Gwen suspirou, parando de andar.

— Hey, você conhece aquela ali? — Depois de Riley dizer aquilo, o foco das meninas virou totalmente outro. Do início da rua era possível ver uma moça com um vestido branco com desenhos de girassóis por todo seu comprimento, um chapelão de palha na cabeça, pedalando uma bicicleta onde em uma cesta na frente, ia uma mochila lilás. Alls-stars da mesma cor do vestido no pé, e no busto uma diferença, um colar dourado, cujo ia pendurado no centro uma pedra preciosa escarlate.

A menina segurava com uma das mãos o seu chapéu, enquanto a outra mantinha fixo o rumo da sua bicicleta.

— Não, nunca vi ela antes... Talvez estude na Price. — Gwen respondeu, observando a menina cada vez mais perto pela calçada, mais perto, até estar tão próximo a ponto de não ter muito espaço para desviar.

As três temeram por um instante, mas rapidamente a moça dos girassóis virou o guidão e freou com todas as suas forças.

A bicicleta realmente parou, mas não antes de bater com a roda dianteira na cerca branca que fechava um dos quintais daquela rua.

— Desculpa. — A jovem falou tentando dar uma ré básica na bicicleta. Seu chapéu caiu, parou mesmo depois de meter as mãos naquela cerca, mas não caiu da bicicleta. — Isso deve ter assustado vocês.

— Imagina. — Gwen correu para ajudá-la. — Você está bem?

— Sim. — Ela respondeu batendo uma palma da mão na outra algumas vezes para limpar. — Minhas mãos ficaram um pouco ardidas. — E sorriu para ela. — Mas sem problemas, posso lidar com isso.

— Aqui. — Riley se aproximou dela com o chapéu que caíra. — Seria melhor amarrar uma cordinha.

— É mais seguro, não é? Obrigada.

E então, um corsa sedan prateado apareceu na rua, mas quando passou direto, logo deu uma ré e parou onde as meninas estavam.

— Hey, querem carona? — Ross disse colocando a cabeça para fora do carro, estava no banco do carona, Bruce dirigia.

— Oh, claro, você é meu herói! — Abigail, encostando na janela. — Oi meninos.

— Vamos, cabe as três no fundo, por que não me disseram que estavam sem carro? — Bruce.

— Estávamos de férias, pensei que o concerto do Ethan ia acabar antes de voltar, mas deve demorar pelo menos mais dois dias. — E abriu a porta traseira, pondo-se a sentar ali dentro. — Eu não nasci para caminhar. — E tratou de pegar seu celular, mandando uma mensagem para cancelar com o Owen.

— Estão em quatro dessa vez? — Ross observou olhando as meninas do lado de fora. — Se vocês se apertarem cabe todo mundo.

— Pode deixar, enquanto estiver de bicicleta estou super bem! — Respondeu a de vestido branco.

Bruce tratou de abaixar a cabeça para olhar melhor o que estava acontecendo lá fora, e pôs seus olhos naquela voz que conhecia pouco, reconhecendo na hora quem falava.

— Hanna! — Ele disse. — Você por aqui?

— Não deveria agraciar a minha presença para um reles mortal duas vezes seguidas, mas talvez você terá de acostumar com o meu rosto!

— Não me diga que...?

— Sou a mais nova estudante da Thompson. — Ela fez um "v" com a mão esquerda e tratou a engatilhar o pedal da sua bike, pegando o impulso e saindo em disparada na frente. — Vejo vocês em um novo acaso, preciso resolver uma coisa antes.

— Então é assim é? — Ross disse com uma cara brava. — Eu conto tudo para você, desde meus sonhos mais eróticos até as coisas mais bizarras que eu já fiz, e quando você conhece uma gostosa você nem me conta?

— Conheci ela ontem na festa, nem deu tempo de contar pra você, você só ficou Eleonor pra cá, Eleonor pra lá.

— O que é que tem a Elen? — Gwen indagou entrando no automóvel.

Nesse momento Bruce fez algo engraçado, olhou para o retrovisor do carro, e então tratou de virar seu corpo para trás para observar a menina.

— Loira Gwen? Olhos azuis? — Falou o mais velho surpreso. — Caralho, nem te reconheci, sem óculos ainda por cima.

— Não posso? — Indagou cruzando os braços.

— Sabia que você ia ter essa reação quando a visse. — Ross riu. — Cara, devia ter gravado.

— Cala a boca Ross. — O moço então voltou a olhar para frente e tratou de engatar a primeira. — Estamos em um país livre, só não quero que minha irmã vire o alvo dos olhares de caras tipo esse babaca aqui. — E apontou com o dedão para seu amigo.

— Vai se foder Bruce Foster. — Mesmo sobre as duras palavras, Ross ainda não pôde deixar de rir.

— Vou tomar cuidado. — Gwen, séria. — Seria muito arriscado pra mim.

— Assim você me ofende Gwen, o que você acha que eu sou?

— Quer que eu responda perto das minhas amigas?

— Eu passo. — Ross a respondeu, colocando os pés sobre o painel do carro e se relaxando naquela posição. — Prefiro manter a ideia de que você me acha um exemplo de ser humano.

As meninas no fundo do carro riram com aquela frase, mas ele nem ligou, apenas colocou seus fones de ouvido e então começou a balançar a cabeça no ritmo de "Counting stars", da One Republic.

E não muito tempo depois, Bruce acelerou o carro, agora sem pausas rumo a escola.

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