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Cap. 18 Enfim...


Não tinha o que temer, afinal... já tinha feito isso antes.

Não é?

Depois da escola Eric apenas tinha passado em sua casa rapidamente para trocar as roupas e recolher os materiais que poderia precisar para arrombar uma casa e escapar de qualquer armadilha que pudesse estar nos lugares.

Estava muito animado com o que iria fazer agora, essa era a verdade, estava na hora de desmascarar Lucca e acabar de uma vez com todas com a história de amigos morrendo sob uma narrativa anônima.

Chega.

O final de seu ensino médio naquela cidade dependia disso, nem que isso terminasse com mais um derramamento de sangue.

Era simples o que havia de se fazer, entrar, coletar o máximo de informação possível e com isso ser o herói daquela cidade, tinha certeza de que Lucca tinha um ou outro podre no histórico, quem sabe... podres o suficiente para no mínimo o fazer cair na cadeia.

Rondou a casa duas vezes para conferir se havia alguém lá dentro, e mais uma vez tentando perceber o movimento da rua, pacato e quase nulo, visto o meio da tarde de uma área residencial.

Se não estava enganado, os pais de Lucca eram açougueiros, a essa hora talvez sr. Gonzales estava na parte detrás do açougue abatendo um novo porco e sra. Gonzales deveria estar dentro da loja, vendendo as suas peças de carne.

Era perfeito, não havia momento mais exato do que esse para entrar naquela casa e investigar, contudo, também bom seria se não demorasse muito lá dentro, afinal nunca era certeza de que alguém pudesse aparecer no meio do nada para atrapalhar os seus planos.

Precisou de uns dois minutos mexendo na maçaneta da frente de sua casa com uma gazua para fazê-la se abrir, e quando entrou tratou de puxar um pouco mais o capuz de sua blusa de frio no caso de haver alguma câmera.

Lucca e ele se conheceram no primeiro ano do ensino médio em uma matéria que eles tinham em conjunto, visto que a professora tivera formado grupos aleatórios para a confecção de um de seus trabalhos.

Ali, firmaram uma relação de respeito um com o outro, e naquele instante em diante os dois rapazes começaram a ter uma pequena rixa interna, nada demais, apesar disso, olhando em uma perspectiva diferente cujo qual se encontrava agora, essa perspectiva dizia internamente que se um deles fosse o assassino, deixaria o outro para o final, pois seria ainda mais delicioso ver a cara do outro descobrir que sua constatação no final era a certa, e ver o brilho de seus olhos se perderem com o mais impetuoso tipo de morte.

A casa dos Gonzales não era muito grande, e bem padrão por assim dizer, só se diferenciando um pouco no quintal do fundo, onde havia uma pequena casinha de madeira velha, talvez um quarto de ferramentas ou coisa do tipo. A cozinha era próxima a entrada e ficava ao lado da mesa de jantar, separada apenas por uma bancada e, do lado oposto havia uma sala de estar, onde um sofá de quina reclinável permitia que todos ali pudessem deitar e relaxar enquanto todos assistiam televisão ou conversavam alguma coisa descontraidamente.

Sem muito se prolongar no ambiente de baixo, logo Eric subiu para o segundo andar da casa observando os quartos que haviam por lá.

O primeiro que viu era um de casal, então nada feito. Mas o segundo ao qual tentou entrar estava trancado, logo, deduziu ser o certo.

Típico Eric pensou novamente em posse de sua gazua para arrombar aquele lugar.

Entrou, se surpreendendo com o que havia visto ali.

As paredes daquele quarto eram todas em vermelho, e em todos os lugares que se olhava banners de jogos, séries e bandas de música tentavam competir espaço para caber nas superfícies possíveis.

Atrás da porta branca do quarto dava para ver um poster da banda Metallica, em uma das paredes, a série "Prison Break" recebia um espaço, Game of Thrones, GTA San Andreas, Hallo e um outro, porém não mesmo importante, Dumm também estava naquele local, mesmo um tanto quanto apertado. O tapete do quarto era uma representação de uma bola de futebol americano.

A cama do garoto estava arrumada, mas por cima da mesma algumas vestes estavam jogadas por ali, provavelmente alguém de manhã procurando uma boa roupagem para ir à escola.

No entanto, o que mais lhe importava naquele lugar era a mesinha de escritório que o rapaz tinha, onde além de computadores e livros, o único lugar onde não tinha um poster brega era naquele espaço, que fora substituído por um grande mural de cortiça cheio dos mais variados desenhos, instigantes desenhos.

Isso era diferente do mural de Thales, e consequentemente bem diferente do mural que Eric tinha na sua casa, pois ao invés de fotos aquele rapaz trazia para as linhas vermelhas que conectavam os jovens falecidos com pinturas em carvão no papel, onde apenas a cor escarlate se manifestava de diferente sobre o corpo dos mortos.

E de alguma forma, todos estavam ali... até mesmo Eric, com um enorme x no peito pingando escarlate.

Cara, você deveria investir em artes, tá na cara que você é melhor nisso do que em futebol americano Eric pensou com um sorriso enfadonho no rosto, um tanto quanto assustado com aquilo que via.

Tirou algumas fotos daquele mural, assim como do quarto e começou a mexer um pouco nos arquivos, procurando mais informações, saber o que aquele moço estava pesquisando, como ele pensava, como agia... e mais uma vez encontrou uma coisa trancada. A terceira gaveta daquela escrivaninha, e fez com que ele balançasse a cabeça inconformado.

Acho que já passamos dessa fase, não é mesmo? E abriu a mesma, assim como estava fazendo com todas as portas daquela casa.

Como suspeitava, havia um diário ali dentro, mas não somente isso quanto... a publicação original que havia sido colada em todos os murais da escola dias atrás que revelava aquele encontro a dois de Owen e Abigail.

Então foi você Eric pensou passando os olhos naquele arquivo, fazendo uma leitura dinâmica do que estava escrito ali.

Por um momento se sentiu novamente aquele justiceiro que fora quando ajudou a polícia a descobrir as falcatruas daquele político que hoje em dia estava atrás das grades, e nisso pensou, Owen ficaria muito feliz em saber que realmente tinha sido Lucca a aprontar aquela coisa contra a mulher que amava.

Dobrou aquele papel e colocou no bolso, foi então observar o diário, contudo, na hora em que fora abrir o mesmo...

— Acho que já deu, não é? — Lucca disse.

Eric olhou assustado para onde estava vindo aquela voz e então, conseguiu ver o moço sentado atrás de si, na janela do próprio quarto cujo qual estava aberta naquele instante.

— Como você? — Eric observou o garoto incrédulo.

— Primeiro — Lucca levantou o indicador — tem uma árvore aqui atrás — levantou o dedão apontando para trás — e segundo, se você for invadir o quarto de alguém, primeiro se certifique que essa pessoa não tem uma câmera gravando em tempo real.

— Entendi... — Eric falou dando um passo para trás. Naquela altura do campeonato não havia mais nada a perder, tinha vacilado, e vacilado feio. Para um Hawkins não perceber que havia uma câmera ali... além de tudo sentia que havia traído tudo que seus pais haviam lhe ensinado até agora. — E você veio correndo para me ver, Lucca? Nem estamos namorando para ter essa urgência...

— Você sabe demais Eric — o dono do quarto disse —, mesmo que eu dê um jeito de provar para os outros que não tem nada a ver essas coisas que você encontrou, tem um jeito mais fácil para resolvermos isso, não acha?

Então Eric suspirou, deixando sua câmera em cima da escrivaninha daquele moço e, com isso, pegou o canivete que estava no seu bolso, abrindo-o com um único clique.

— Estava esperando você dizer isso — riu, se colocando em posição de combate — acho que chegamos na hora da verdade.


***


— Queria ter uma frase legal para falar agora... — Richard disse enquanto arrastava seguro pelo cabelo o corpo desfalecido de Amanda. Tinha ido para a delegacia pois precisava terminar o que havia começado, e algumas pessoas ficaram na frente, tais como essa mulher, então não teve jeito se não abrir o caminho a força — que tal... "eu matei Sirius Black?" — ele parou por um momento, colocou a mão no queixo... — Até que é divertido dizer isso, consigo entender Bellatrix agora — sorriu, voltando a andar —, mas não faz o meu estilo.

Soltou o corpo quando entrou na ala das celas, andando lentamente até encontrar a pessoa que queria visitar. Tinha matado dois... não, três policiais que haviam tentado lhe impedir de pisar os pés ali, mais aquela legista intrometida que achou ser capaz de levá-lo na conversa.

Doce engano.

— Hey — Richard comentou batendo nas grades que separavam Allana da sociedade.

Ela até que ficava bem de laranja, era tão bonita quanto sua filha, isso não podia negar.

— Quem? — Allana deu alguns passos para frente, tentando focar na pessoa contra a luz daquele ambiente, e quando conseguiu, deu um passo para trás pela sua própria segurança — o que você está fazendo aqui?

— Como assim, senhorita Thompson — ele disse com um tom irônico — não queria me ver atrás das grades?

E isso fez com que a mulher se calasse por um momento, encarando os olhos frios e marrons daquele homem do outro lado das grades.

— Oh, por favor! — Richard comentou — vim de tão longe para te ver Allana, só queria fazer com que você se encontrasse com os seus amigos, e aquela filha grudenta que você tem deve sentir a sua falta no inferno.

— Maldito! — ela gritou — o que você fez com eles?!

— Apenas cancelei seus registros nacionais — sorriu —, mas sinceramente, gostaria de conversar um pouco com você antes de tudo isso acabar, ainda tenho mais um encontro — ele olhou para o relógio em seu pulso, e sorriu com isso — vai acontecer essa noite, então não podemos demorar muito.

— O que você quer?! — ela gritou — eu não tenho nada para te dar.

— Não é verdade, não existe nada mais importante nesse mundo do que o conhecimento senhorita Allana, informações — sorriu para ela.

— Diga de uma vez, Richard! — quase urrou essas palavras, de tão incomodava que estava.

— É sobre um certo homem... O que você sabe a respeito de Archer Blackweel?

— Não sei de quem...

— Ele era um professor — Richard virou de costas, apoiando-se nas grades. Seu olhar vagou para longe, como se observasse um grande dejà vú, perdido sobre seus próprios pensamentos — um grande professor de história a alguns anos atrás — suspirou — começou a sua carreira lecionando na Thompson e hoje a escola é amaldiçoada com um filho daquele homem, um que costuma a usar chapéu ridículo para todos os lados. Acredito que a senhorita deva ter listado-o como um dos maiores suspeitos do caso dos assassinatos.

— Me recordo... — Allana comentou meio acanhada — o que você quer saber sobre ele?

— Em algum momento ele começou a agir estranho? Como se... estivesse enlouquecendo com o conhecimento?

— Se é isso que busca, Richard, não vou te inventar fatos que não são reais, aquele homem foi o melhor professor de história que a nossa escola já viu, nada mais, e nem menos, saiu alguns anos depois porque se sentia um pouco limitado, meu antecessor escreveu uma carta de recomendação que futuramente o ajudou a trabalhar no museu de história natural da nossa cidade.

— Entendi... — Richard comentou — quando tudo isso acabar eu creio que seja bom passar no museu, pode ter respostas interessantes por lá.

— Está satisfeito? — Ela comentou receosa.

— Na verdade ainda falta uma coisa, você me contratou e nem pagou um único salário —riu — poderia te processar por isso.

— Não deu nem quinze dias de serviço! — a mulher ressaltou.

— Eu entendo — sorriu desencostando das grades — você é inteligente, pensei que me atacaria.

— Eu consigo perceber quando a guarda de alguém está alta — deu um passo para trás.

— Nesse caso eu vou cumprir o seu desejo — Richard tirou do bolso um molho de chaves, com isso abriu a cela daquela mulher, fazendo ela recuar no quarto até estar em uma das duas quinas do fundo, sem ter mais nenhum espaço para se mexer, sem mais nenhum ponto para recuar — você disse que me queria ver atrás das grades... — e trancou a porta atrás de si — mas precisamos ser rápidos com isso sim? Como eu disse, ainda tenho um encontro marcado para essa noite.

E como um de seus últimos pensamentos, a mulher não conseguiu de deixar de reparar nos olhos daquele homem...

Quando eles passaram a serem vermelhos?


***


Entre correr ou lutar, o primeiro impulso de Eric foi correr.

Não era louco de enfrentar o inimigo armado em seu próprio território, por isso, sobre aquele pôr do sol em Autumnfall, o garoto correu para a floresta de Bordôs e carvalhos que amplamente preenchiam as regiões da morada dos girassóis, próxima a quarta praça, o local mais próximo e aberto que conseguia pensar.

Lucca sem dúvidas era mais atlético que ele, ainda mais com um treinador no clube de futebol tão afinco em leva-los a exaustão, e por isso, Eric sabia que ele logo o alcançaria, mas ali estava o x da questão, nunca fora apenas força física ou inteligência bruta que levou a vitória em uma peleja, e sim, sempre o que estava melhor preparado, independente dos atributos iniciais.

Por isso, estava de certa forma confiante, mesmo tendo sido pego de surpresa, sabia que tinha boas chances se considerasse seu preparo para um embate daqueles.

Afinal, ninguém, nem mesmo os últimos idiotas que foram assassinados gostaria de morrer, por que ele seria o contrário?

Não demorou quase nada até que o silencioso som da floresta fosse invadido pelo som de pessoas pisando nas folhas densas que forravam todo o chão das cores de outono, e chegando ali, Eric parou e olhou para seu perseguidor, economizando tempo e vigor, afinal, agora sentia que o terreno não mais favorecia seu inimigo.

— Então foi você quem vazou aquelas fotos do Owen e da Abby? — Eric disse o fitando intensamente — deveria ter ficado de olho em você antes, não imaginava que fosse um hacker.

— Hacker? — Lucca indagou altivo, quase como se aquilo fosse uma ofensa — admito que tenho um conhecimento maior em uma coisa, mas é mais em engenharia, não entendo muito desses softwares de invadir coisas ou entrar nos sistemas alheios. O Owen que foi um idiota, acho que ele deve ter ficado nervoso com uma gostosa na frente dele e ficou clicando nos botões do controle, o que deve ter ativado o kitnect como uma webcam. Por coincidência estava online na hora, vi o símbolo da conta dele com a câmera ligada e pensei em dar um oi, mas acabei ligando o programa para maiores de dezoito com isso — disse com desdém

— Entendi, então você ficou com ciúmes? — Eric alfinetou.

— Na real sempre achei ela gostosa, mas não foi ciúmes que senti na hora, senti algo do tipo, "afronta" — riu — pensei que se ela era capaz de fazer um showzinho daquele para a internet inteira ver... por que não exibir os melhores momentos nos murais da escola?

— Bom, se tem algo que eu não posso negar é que a cena que ela fez batendo no Owen foi um verdadeiro espetáculo — Eric respondeu — sempre soube que você era um babaca, mas não nesse nível.

— Nunca imaginei que ela fosse tão frágil — Lucca sorriu, apontando a faca que estava em posse para o seu adversário — mas sabe? Por que não deixamos essa conversa afiada para lá e vamos ao que realmente interessa? Você sabe demais Eric, está na hora de pagar o preço.

Sem mais nada a dizer, Lucca então avançou contra o seu rival com toda a sua vontade visando os órgãos vitais de seu oponente.

Eric desviou no susto, mas não antes que Lucca o atingisse de raspão em seu braço.

Não era tão simples quando imaginou que seria, o pensamento e a reação funcionavam correlatas, porém em tempos diferentes, precisava focar ou seria tarde demais.

Contudo... ver o escarlate pingando de seu braço fez com que Eric risse, sentindo que aquilo não doía quanto achava que doeria, ou ao menos, não como imaginava que deveria ter sido agonizante para todas as pessoas que morreram por um ferimento de faca.

Você mais mesmo tentar me enfrentar, Lucca? Sua mente reproduzia, enquanto um sorriso doentio montava-se no seu rosto, e sua mão levantava em reflexo, apontando a lâmina extremamente afiada de seu canivete para o outro rapaz você não faz ideia do que eu sou capaz de fazer.

Hawkins então resolvera finalmente avançar, contra seu oponente, focado no objetivo, o pescoço de seu oponente.

Queria vê-lo sangrar.

Queria uma imagem guardada na sua galeria de fotos, exatamente como tinha uma do pescoço de Paige cortado em seu quadro de cortiça.

O corte que Lucca havia lhe dado de presente tinha acertado um pouco mais abaixo do corte que ele havia adquirido por conta de seu passeio ao armazém abandonado no parque de diversões, mas este não tinha sequer doído, seu sangue estava quente demais para isso.

Por duas vezes as lâminas dos dois garotos se cruzaram, soltando poucas faíscas alaranjadas quando rasparam uma a outra. O barulho que causava não era alto, mas era capaz de ecoar várias vezes na cabeça de cada um dos dois, que viam apenas a morte como única forma de terminar com aquele embate.

— Me diz uma coisa, Eric — Lucca disse quando recuou um passo — o que move a sua faca?

— Instinto de sobrevivência talvez? — o fotógrafo respondeu — não... eu só acho que mortos tem muito mais história para contar do que os vivos, aliás, quem não gosta de uma história sangrenta?

A razão já tinha ido embora a um certo tempo, entre golpes e mais golpes que faziam o ar urrar com o som estridente das facas, Eric acertou uma de suas investidas em Lucca, o que fez a sua faca ficar presa no ombro esquerdo dele.

O jogador de futebol urrou de dor, mas no instante seguinte riu, afinal, tinha conseguido desarmar o seu oponente.

Tirou o canivete dali e, sujo de sangue, o moreno bateu a lâmina na árvore mais perto, que fez o cabo ficar preso no tronco, e a parte metálica, pingar sangue.

— Pelo menos assim você não pega ela de novo — ele riu, segurando o seu machucado com a mão oposta e, com a de seu ombro ferido, apontava a própria faca para o fotógrafo.

Mas Eric riu, novamente pensando sobre todas as suas indagações de mais cedo, e como sempre em um embate, prevalece o mais preparado.

Não podia correr, mas com o inimigo machucado como estava agora, não tinha por que temê-lo, mesmo que a ideia daquele objeto pontiagudo em sua mão parecer perigoso. Então ele tomou mais uma vez a iniciativa do ataque, indo de encontro a Lucca.

O moreno tentou lhe acertá-lo com força, mas Eric lhe respondeu com agilidade, esquivando-se do ataque e, empurrou Lucca com toda a sua força, fazendo o garoto se desequilibrar e dar alguns passos para trás.

Passos esses que não foram perdoados por Eric, que fez com que o oponente acertasse violentamente contra a árvore a qual tinha fincado a lâmina a momentos atrás.

Lucca tentou se afastar daquela árvore, mas Eric o manteve ali, com um sorriso ao ver o garoto sofrendo com a dor e a morte ao mesmo tempo, tinha certeza que acertara o coração dele, estava adorando o fato do moreno se estrebuchar pela sua vida em seus braços, até que acabou.

Sem mais nenhum movimento, Eric viu Lucca fechar os olhos, tombar a cabeça e os braços, deixando a sua faca cair no chão.

— Não me leve a mal, amigo, mas você cavou a sua própria cova — Eric disse, com um sorriso vitorioso — preciso sair logo daqui...

E por um pequeno instante, abaixou a guarda, e esse fora o seu erro. Quando se virou para correr e sair daquela floresta, indo o mais longe possível do corpo, sentiu poucos segundos depois alguma coisa segurando o seu ombro e, quando se virou assustado para ver o que tinha sido, Lucca perfurou fortemente o seu peito, fazendo Eric sangrar na hora.

— Se eu morrer... — o jogador disse — você vai junto pro inferno comigo.

Diferente da dor ausente que sentira no corte em seu braço, essa era real, extremamente real, o que o fez urrar de dor, mas igualmente como tivera feito com Lucca, o moreno não o deixou fugir.

Não aguentou muito tempo em pé, tinha utilizado uma força sobre-humana para se vingar, e logo Lucca caiu no chão, dessa vez, realmente morto, mas com a certeza viva de que logo logo o seu oponente se juntaria a ele no chão fofo e gélido da floresta fechada.

Maldito Eric pensou ao ver Lucca caindo no chão com a faca presa em suas costas, e quando o fotógrafo caiu, conseguira pensar apenas que aquele ditado, "quem ri por último ri melhor" é a maior fralde que já inventaram, dando o último suspiro momentos antes de seu peito, enfincado com aquela faca tocar o solo.

Quem encontrou o corpo de ambos fora o xerife que estava passando pelas ruas próximas a quarta praça e conseguiu ouvir os urros de dor que pareciam mais de um filme de terror audíveis daquela floresta, mas quando chegou já era tarde demais.

Será que eu posso incriminar um morto? Ivan pensou, olhando o corpo desfalecido de Eric, o seu maior suspeito no inquérito naquele momento acho melhor não... eu preciso ir atrás do Richard.

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