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Cap. 17 Te amarei...

16 de setembro de 2014, terça-feira.

— Eu estava dormindo rapazes, existe horário de visitas, sabia? — Allana falou quando se sentou sobre a cadeira do refeitório daquela delegacia, apenas ela, os dois policiais e mais 3 conhecidos nas portas, fazendo a guarda daquele ambiente.

— Desculpe, mas você vai querer saber disso — Paul falou e no mesmo momento Louis entregou uma pasta meio amarronzada para ela, e logo, Allana foi assertiva em abrir a mesma.

— Como você pode ver aí chefe — Louis —, nossa inteligência conseguiu encontrar quem é de verdade Richard McCall.

— Um contador de meia idade com cinco filhos de nacionalidade inglesa? — a mulher falou levantando uma sobrancelha enquanto lia aquele arquivo — não é um caso de duplo registro ou coisa do tipo?

— Quem você pensa que somos? — Paul disse com um sorriso — de antemão tínhamos pedido para a inteligência checar essas possibilidades e refazer o teste, checar impressões digitais, assinatura, face; a inteligência entrou até em contato com a C.I.A e o F.B.I mas nada, não existe nada em nenhum registro dele em nenhum dos nossos servidores.

— Isso quer dizer que...? — Allana falou para instigá-los a continuar.

— Ele provavelmente está mentindo sobre quem ele é, e é absurdamente bom no que faz.

— Se isso for verdade... — a mulher começou, receosa em terminar.

— Talvez ele tenha feito algo com a sua filha, chefe — Louis.

— Por favor pessoal, eu imploro... consigam um mandato para investigar a casa dele, January nunca me deixaria ficar aqui sem que me visitasse ao menos uma vez.

— Não se preocupe chefe — Paul falou — o mandato deve estar nas nossas mãos durante a tarde, vamos fazer isso pela senhora.

***

Quando finalmente teve forças para voltar para casa à noite já havia se instalado alta no céu e o estabelecimento onde se encontrava o corpo daquela moça já estava fechado.

Aparentemente até os legistas descansam, não é sempre noite quando estão fazendo seus trabalhos, ou era ao menos o que conseguia pensar agora tentando procurar qualquer detalhe que lhe pareça diferente dos filmes de terror onde sentia-se encaixado.

Resolveu pôr fim voltar para casa andando, mesmo sendo uma bela distância sentia que necessitava desse tempo para refletir, colocar as ideias no lugar e quem sabe, morrer, por que não?

Se o assassino o atacasse, ao menos saberia quem era, isso se o mesmo não usasse uma máscara estilo Jack-o-'-lantern, Jason, ou era feio como Freddy Krueger para não precisar de uma. Sua sorte era que esse mês não houve uma sexta feira treze e do jeito que estava nem chegariam ao Halloween, mas Freddy ainda poderia passar em seus sonhos... não foi assim com Becky?

— Mãos onde eu possa ver! — um cara falou apontando uma arma para o garoto.

Mas é claro riu irônico nada consegue ser tão ruim a ponto de não poder piorar.

Thales levantou as mãos lentamente, para que aquele cara na sua frente o pudesse ver e ficou a encarar o meliante. Olhos fundos, cabelos grandes colados ao suor de seu rosto, respiração forte, braços travados a altura do abdômen e dedo firme no gatilho, ele não estava para brincadeira, provavelmente era um usuário de drogas querendo uma forma de ter mais dinheiro, não importava.

— Celular e carteira, agora! — e assim com certa lentidão, Thales abaixou um dos braços e retirou aquelas coisas que ele queria, entregando para o bandido — me dá seu chapéu e relógio também! — como pedido, mesmo receoso o garoto o fez, dando adeus com isso a uma das suas lembranças mais queridas de seu pai — tem mais alguma coisa de valor ai moleque?

O colar da Hanna pensou, mas não o disse.

— Meu chapéu é a coisa de maior valor que eu tenho, era do meu pai — fora a resposta do garoto.

— Que pena — o bandido disse, e logo começou a correr desesperado, desaparecendo na noite.

Até que me saí bem para meu primeiro assalto foi a única coisa que o menino conseguiu pensar naquele momento, mas sabia que isso só era possível pela quantidade de desgraças que já vinham ocorrendo com ele, se fosse antes desse mês com certeza entraria em desespero.

Apertou o passo, estaria perdido se fosse assaltado de novo. E depois de uma boa caminhada até estar em casa, lá estava ele.

Mas estranhou o fato da porta estar aberta, com a luz acesa. Não era dia de jogar o lixo para fora, isso com certeza estava errado.

Então adentrou a casa com cuidado, pegou o canivete de seu bolso e foi marchando para dentro daquele ambiente, e sobre uma poça de sangue próximo a escada... encontrou sua mãe com uma das facas da cozinha fincada em seu peito, sem vida.

Gritou, gritou com toda a sua força, segurou o corpo já desfalecido no chão se sujando com o sangue da sua progenitora, chorando.

E então, percebeu um papel que havia ali, uma folha pautada de caderno mesmo, e nela, havia uma letra bem caprichosa e de fácil leitura.

"Acho que já está na hora de começar a agir senhor Blackweel, espero que já tenha descoberto as suas origens, pois assim vai poder morrer em paz e quem sabe, se juntar a sua querida mamãe. Gostou do meu presente? Pois saiba que te darei muito mais desses... afinal o prato principal só se aprecia depois de uma boa entrada."

"Com amor, Richard McCall."

Precisava chamar a polícia, precisava velar a sua mãe, precisava se proteger quanto a Richard, precisava contar aos outros que ele era o assassino, ou ao menos um deles, precisava arranjar um jeito de impedir mais mortes, precisava achar o seu pai... precisava de alguém com quem pudesse sentar agora e chorar por tudo o que havia acontecido, mas Becky não estava mais lá por ele, e agora... também não tinha mais a sua mãe.

***

Depois de tentar pela nona vez seguida, finalmente a ligação havia conectado. Já era em base de umas quatro horas da manhã, tinha aula, mas no momento apenas estava sentado no sofá de sua casa bebendo a sua segunda latinha de cerveja, assistindo um casal se divertindo em um motel de luxo no canal para maiores de dezoito anos.

— Aleluia! — Jacob disse quando finalmente conseguiu ligar para o seu "amigo" — Está podendo falar agora ou está ocupado?

— Só estou... montando uma coisa divertida, não se preocupe, se ouvir alguém gritar é que estou assistindo um filme de terror — Lucca disse um pouco afobado — o que foi? Parece meu ex namorado, me ligava a cada cinco minutos. A noite é feita para dormir, sabia?

— Preciso tratar uma coisa com você Lucca, e sei que é o único dos Scarlet's que ainda conversa comigo.

— Chama-se escola, Jacob, sabe que em uma situação normal não entraríamos em contato um com o outro nunca mais, caralho! — o moço gritou a última palavra.

— O que foi? — Jacob comentou um pouco preocupado, não muito... na real não se importava, apenas fez por força do hábito.

— Já ia me esquecendo de desativar um botão, isso é muito importante — Lucca sorriu, mesmo que Jacob não pudesse ver tal ato —, mas diga de uma vez, o que você quer tão tarde da noite?

— Vingança meu caro amigo, vingança.

— Ok... e onde eu me encaixo nessa história, "meu caro amigo?"

— Você sabe bem que Dom tem uma família, não sabe?

— Bom, acredito que todos da Scarlet's que estudam na Thompson sabem disso, é a Emily, não é?

— Exatamente — Jacob sorriu — preciso que você sequestre ela pra mim. Ela vai no psicólogo todas as terças feiras e acho que ela precisa ir ainda mais com os babacas dos amigos dela mortos, é o momento perfeito para pegá-la.

— E por que eu faria isso Jacob? — Lucca indagou surpreso — Ah, terminei aqui — mais uma vez sorriu, mesmo sem a pessoa do outro lado da linha conseguir observar.

— Sabe Lucca, você não sente que aquele clã é cheio de metidinhos a besta que só sabem foder moças, brincar com suas motos e participar de brigas idiotas que sempre acabam com pelo menos um morto?

— Meio que eu faço parte dos metidinhos a besta ainda Jacob, e você também fazia antes de ser expulso, rato que fala, não é? Você faz parte do pior tipo de expulsão que têm, mas me diz onde está querendo chegar?

— Na parte que nos damos bem cara, pense comigo, o que essa cidade de assassinatos tem a oferecer além da nossa cabeça em uma bandeja de ouro?

— Cara, até ficaria feliz se colocassem minha cabeça em uma bandeja de ouro, é tipo, ostentação — e riu no processo —, mas continue.

— Nós nem mesmo temos o direito de conhecer o líder, e não acha que o Dom merece uma lição, é todo exibido por aí, sempre com aquela pose idiota mandando e desmandando na gente...

— Acho isso é o que significa ser o líder agente enquanto o líder mor está trabalhando por nós nas sombras, imagine se não tivesse um líder como o Dom? Aqueles caras só pensam em foder, e não que eu ache ruim, mas você não iria querer ter um pau entrando na sua bunda sem querer.

Dava mesmo para ouvir um grito ou outro às vezes, contudo não tardavam a passar, era estranho ter uma televisão que parecia se adaptar com o som daquela forma, hora mais alto, e hora sumia, não se podia nem ao menos ouvir os atores conversando, apenas os gritos.

— Porra Lucca! — Jacob falou irritado. Tudo que ele falava aquele rapaz rebatia, sua sorte é que não estava com ele ao lado, se não os dois com certeza sairiam na mão — assim você me fode!

— Vou ser mais claro para você então — suspirou — no seu caso Jacob, eu só trabalho se eu receber alguma coisa a respeito e, tem de ser um plano bem feito, eu realmente gosto da Scarlet's.

— Agora sim estamos chegando a algum lugar! — De irritado, Jacob foi para entusiasmado na mesma hora — eu consegui um dinheiro do Dom, mas sinceramente não quero mais aquela grana fodida, o que você acha de me ajudar por cinquenta mil dólares?

— Que horas ela sai do psicólogo mesmo?

— Então temos um trato? — um enorme sorriso se alargou no rosto daquele rapaz.

— Temos, Jacob, pode contar comigo.

***

Conhecia bem as regras, se chamasse a polícia ele seria morto. Se contasse para um de seus amigos ele seria morto. Se levantasse suspeitas, ele seria morto.

Portanto por essa lógica se ela obedecesse ao assassino provavelmente ele também seria morto, mas diferente das outras opções, pelo menos nessa ele tinha chance de sair vivo.

Contudo, não mudava o fato de que tudo isso a machucava a cada pedalada daquela bicicleta.

É tudo minha culpa não conseguia deixar de pensar se eu não fosse tão inútil... se ao menos eu dominasse melhor o tempo... por que sempre tem de acabar assim? O que mais essa catástrofe vai me tirar?

Todavia, seu peso não podia fazê-la parar agora, se houvesse uma chance, uma única chance, precisava se agarrar a ela com toda a sua esperança, e era isso que iria fazer.

Na memória, Hanna procurava uma lembrança qualquer daquele lugar ao qual estava indo agora, porém irritava-se com o fato de ser a primeira vez que o assassino a atraia para aquele lugar.

No dia que saiu pesquisando tudo que havia naquela cidade, percebera agora que estava mais focada nas pessoas que estavam ao seu encalço naquele carro e como estava ansiosa para chamá-los para a sua casa do que verdadeiramente descobrir cada segredo daquela cidade.

Isso poderia custar a vida de seu namorado, esse pequeno erro de prioridades talvez viesse cobrar seu preço naquela noite.

Enfim havia chegado ao centro de coleta de lixo reciclável de Autumnfall e lá, conseguia ver o grande portão da entrada para caminhões apenas encostado, semi aberto.

Se isso não é um convite para entrar, eu não sei o que é Hanna pensou consigo mesma empurrando levemente a porta para ter passagem, apontando sua arma a frente para se proteger.

Onde ela havia aprendido a atirar? Isso é uma longa história.

Montanhas de lixo eram visíveis para todos os locais que se olhava, fazendo uma espécie de trilha em serpenteado até um nível mais baixo, onde a central de reciclagem realmente funcionava.

E não muito depois dela entrar, a luz daquele lugar tinha se ligado, exatamente como era durante o dia a pleno funcionamento.

Seu celular tocou, mas diferente das outras vezes, era uma ligação.

— Alô? — a garota dos girassóis falou ao atender.

— Olá, Hanna — era uma voz robótica, provavelmente o assassino estava usando algum adulador de voz — você sabe de uma coisa? Eu sempre achei o seu namorado um lixo, então por essa lógica, não existe lugar mais digno para ele ter um fim.

— Se você fizer alguma coisa com o meu Ross, eu lhe garanto uma morte muito dolorosa, maldito!

— Ela sabe ameaçar — riu —, mas sabe o porquê de trazê-lo para a companhia de reciclagem, hm? Consegue imaginar o porquê?

— Porque você é louco!

— Resposta errada, mas não desgosto dela — após uma pequena pausa, voltou a dizer — porque desde quando você chegou, ele começou a mudar, de um lixo radioativo sem reparação, aquele traste começou a se transformar em um lixo nobre, quem sabe um pedaço de metal ou de vidro que são facilmente recicláveis?

— Onde ele está?! — Hanna gritou, enquanto perambulava naquele ambiente com extremo cuidado, não queria ser surpreendida e apunhalada pelas costas por descuido.

— Você logo logo vai descobrir — e com mais uma risada, aquela pessoa riu para ela — se quiser ver o seu namoradinho vivo é melhor você correr, aquele lixo está prestes a ser reciclado.

As palavras afizeram tremer, e movida de pavor, ela correu por aquele caminho entrando na fábrica de reciclagem. Apontou rapidamente a arma para os lados e não havendo ninguém correu por entre aquelas máquinas procurando onde ele poderia estar.

— Ross?! — Hanna não aguentou mais e começou a gritar procurando o seu garoto — Ross?!

Inesperadamente então, ouviu uma contra-resposta para o seu chamado.

— Aqui! Oh meu Deus Hanna! Aqui!

Ouvindo-o, Hanna começou a se guiar pelo som, até chegar em uma grande máquina verde escura.

Era uma esteira separadora. Na primeira parte entrava qualquer material por maior que fosse, e pelo magnetismo a mesma expulsava todos os metais. Após isso a esteira começava a subir até um patamar bem alto, e então derrubava seus objetos em uma poderosa trituradora. Aquilo com facilidade destruiria um carro... O que dizer então de uma pessoa?

— Ross! — Hanna finalmente o viu, Ross estava machucado, bem machucado. Amarrado em uma cadeira que provavelmente tinha caído com o seu debater, simplesmente não conseguia mais se mexer, se arrastar para fora dali ou coisa do tipo. Era uma esteira larga, levaria facilmente um sofá de três lugares em horizontal.

— Hanna! — o garoto chorava, tentava se libertar, mas não tinha força contra aquelas amarras.

Procurou rapidamente naquela máquina um botão para desligar, correu de um lado para o outro e o encontrou, era óbvio que algo tão grande e perigoso teria um botão de fácil acesso para os funcionários, mas esse estava quebrado, e não parecia ser por conta de ser uma máquina antiga, não; ele parecia totalmente desmontado e, no lugar que deveria estar o botão, uma placa de metal nova estava posta e soldada, impedindo que empurrasse alguma coisa lá dentro para desativar a máquina.

A menina então fez o que qualquer um em posse de uma arma faria, atirou na máquina inúmeras vezes para tentar fazê-la parar, mas não adiantou, nada mais do que fagulhas elétricas saíram de seu radiador e, começou a ir mais rápido, com alguns engasgos.

— Ross, por favor Ross! — Ela correu para a lateral da máquina, na parte do triturador tentando encontrar mais algum botão, qualquer porcaria que fosse para desativá-la, possivelmente aquilo funcionava sobre duas fazes para ser mais seguro, contudo, o lugar onde deveria estar o botão encontrava-se da mesma forma que o primeiro — ROSS! — gritou desesperada.

— H-Hanna — Ele disse enquanto chorava, respiração rápida, tudo que havia passado em sua vida fluía exatamente como essa esteira correndo nos seus olhos até chegar naquele momento — espero que possamos nos encontrar em outra vida Hanna, q-quero que saiba de uma coisa — a esteira já estava quase no fim...

— Te amarei para sempre, meu girassol — então... ele caiu.

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