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Cap. 16 Leve.

— O que estamos esperando encontrar aqui? — Ivan comentou quando seu carro estacionou próximo ao parque de diversões.

— Provavelmente a cena de um crime, senhor — Paul o respondeu quando saiu daquele veículo.

— Uma denúncia anônima disse que tinha ouvido barulhos estranhos aqui, exatamente como se tivessem matado alguém — Louis disse, engolindo em seco.

Logo viram um veículo abandonado com suas luzes internas ligadas, ou seja, ainda era relativamente recente pois a bateria do carro ainda não havia descarregado.

— Eu checo o carro — Paul intimou se aproximando do carro de Ethan, se é que mortos ainda tem posse.

— Ótimo, vamos em frente — Ivan falou apontando para aquele armazém — tome cuidado.

— Sim senhor — Louis falou, pegando sua lanterna e arma.

A passos lentos, a única iluminação vista naquele ambiente era a luz falha de alguns buracos no teto, e claro, as lanternas que iluminavam aquele ambiente hostil.

— Marcas de sangue — Louis falou quando viu no chão algumas gotas naquele local, como andava extremamente devagar, estava atento aos mais minúsculos detalhes — vamos em frente.

E depois de alguns minutos andando naquela velocidade, atentos a todo entulho e qualquer sinal que poderia ser minimamente importante, os policiais enfim encontraram um corpo... sentado em uma cadeira amarrado de peito aberto, literalmente.

— Louis — Ivan disse munido a ódio, e um sentimento forte de inutilidade se tornou crescente dentro de si, afinal, por mais uma vez só havia chegado naquele local após o assassino ter feito uma vítima — ligue para a equipe de necrópsia.

***

— Por que vocês marcaram tão tarde da noite? — Emma comentou quando se desprendeu do cinto de segurança daquele carro.

Tinham marcado em um lugar público, mas pelas altas daquela madrugada era claro que não haveria ninguém naquela praça, ou ao menos era isso que quatro da madrugada significava para a maioria das pessoas.

Não sair de casa e aproveitar o tempo dormindo.

Mas quem recusa uma ligação de 100 mil dólares? A qualquer hora da madrugada as pessoas estão dispostas a ganhar dinheiro.

A noite estava começando a esquentar, o que era bem curioso visto que em vários pontos da própria cidade não havia calor, e sim o frio predominava.

O que provava mais uma vez o quanto o clima de Autumnfall conseguia funcionar da sua própria maneira curiosa e talvez, bem fora do padrão.

Jacob estava animado, bastante animado com aquilo tudo, sentia que a partir de agora era só juntar suas tralhas e sair daquela maldita cidade para nunca mais voltar, passar uma vida bem longe da gangue, uma vida em Nova York, Orlando, Texas ou mesmo em Portland uma das cidades mais próximas a Autumnfall, não importava exatamente onde, mas que não fosse mais naquelas terras cobertas de sangue.

Até onde sabia, 10 pessoas tinham falecido nos últimos quinze dias das mais variadas formas possíveis, não gostaria de ser o décimo primeiro ou décimo segundo, nesse lugar repleto de otários, quem fosse o mais inteligente sairia vivo, simples assim.

Próximo a quarta praça da cidade o carro de Jacob estacionou, e não muito distante daquele lugar onde havia parado conseguiu ver uma homem de cabelos compridos esperando com os braços cruzados próximo a uma moto. Dava para ver uma maleta prateada em cima de seu veículo no local do bagageiro, prendida por duas cortas ligadas a motocicleta.

Quando desceram do carro, Emma tratou de olhar para os lados procurando qualquer coisa ou alguém escondido perto da cafeteria que estava fechada agora, perto das pistas de skate, constatando no fim que Dominick estava sozinho, ou ao menos era o que tudo indicava.

Sentia seu coração acelerado, nunca na vida tinha imaginado que aplicaria um golpe em alguém; maldita foi a hora que se apaixonou por aquele traste, a relação que tinha com Jake, embora difícil era muito mais simples de lidar, e sabia que se aquele rapaz estivesse vivo as coisas teriam acontecido de uma forma bem diferente do que estava transcorrendo nesse momento.

— Hey! — Jacob tinha deixado as luzes do farol de seu carro baixas, apenas para ter uma iluminação um pouco melhor do que aqueles postes da rua — quem diria que a galinha dos ovos de ouro me ligaria a essa hora da madrugada.

— Vai se foder, Jacob — Dom comentou ríspido, o que fez o outro rapaz rir — eu quero minha arma de volta.

— Claro, toda sua, mas tomei a liberdade de tirar a munição, espero que não se importe — o moço sorriu, mandando uma piscadinha ao outro. Se quisesse fazer aquilo, tinha de fazer bem feito.

— Okay — logo Dom foi ao fundo de sua moto e retirou aquela maleta para entregar ao rapaz.

Os dois se aproximaram, Jacob segurava a arma que roubara daquele Scarlet pelo cano para ficar fácil dos dois fazerem a troca, e segundos depois, ambos seguravam as duas partes, até que cada um soltasse o que não lhes interessava recuando um passo.

— Duas coisas — Dom falou ao comprovar que essa realmente era a sua arma — a primeira: Considere-se expulso da Scarlet's.

— Imaginei que isso aconteceria — e deu a maleta para a Emma segurar. — E qual a segunda, Dom?

— Aí só tem 50 mil dólares.

— Está louco?! — Sentiu o ódio crescer dentro de seu corpo, assim como o desejo por sangue crescer em seu coração — não foi esse o combinado!

— Você acha mesmo que eu ia dar 100 mil dólares para um idiota como você, Jacob? — O Scarlet comentou aumentando o seu tom de voz — faça-me o favor e agradeça por ter conseguido tirar do clã esses 50 mil, você não vale nem o calçado que usa, rato.

— Você tem noção do que está fazendo, Dom?! — gritou — você está traindo a si mesmo, traindo a confiança da sua família e a segurança que eles têm agora, porque eu, Dom, eu deixei que eles vivessem por causa da porra desse acordo!

— O que você pode falar sobre traição Jacob? — riu irônico — você traiu a causa por medo, ao invés de pedir a segurança daqueles que poderiam te defender, e envolveu A MINHA FAMÍLIA NESTA MERDA, sendo que eles não tinham nada a ver com isso.

— Eu não vou deixar as coisas do jeito que estão, Dominick, não vou mesmo! — deu meia volta, encaminhando-se para o seu carro.

— Vai sim Jacob — o Scarlet respondeu — porque se você fizer isso de novo, eu não vou ser bonzinho para te arrumar dinheiro. E nem que seja meu último mandato como vice líder desse clã, eu vou colocar TODOS atrás de você, e vou te fazer pessoalmente conhecer o que é dor, otário.

— Então não me culpe se alguém morrer — e entrou no carro, totalmente irritado — a culpa vai ser sua Dom, você pediu por isso.

***

— Eu falei que essa porra não ia dar certo! — Emma gritou dentro do carro. Tremia de nervosismo, simplesmente não conseguia se controlar — e ainda por cima fomos expulsos do clã! Estamos marcados, você tem noção do que isso significa?!

— Cala a boca — Jacob falou dirigindo, nem se deu ao trabalho de virar o rosto para observá-la.

— Não Jacob, caralho, agora você vai me ouvir! — continuou aos berros — eu sempre babei a porra do seu ovo, chupei seu pau e os caralho e você nunca levou a minha opinião a sério, e olha só a merda que você fez?! Eu gostava dessa cidade, gostava mesmo de fazer parte desse clã, e agora?! Ah! O senhor pauzudo acabou com toda esta merda.

— Cala. A. Boca. — Novamente intimou, sentindo seu sangue ferver cada vez mais com a crise daquela garota.

— Jacob! — ela começou a chorar — isso é sério, tá legal?! Você sempre disse que o que estava fazendo era por nós, que eu era importante para você, mas eu te via com qualquer Lady vagabunda que tinha na Scarlet, mas tentava superar, até você começar a falar que eu era diferente, e depois que as mortes começaram você dizer que nós dois iriamos recomeçar em um lugar bem diferente daqui, mas nunca me ouviu! Que tipo de relacionamento você quer que eu tenha contigo desse jeito?! O que eu sou para você? Uma piada? Um buraco fácil de foder?!

— CALA A PORRA DA SUA BOCA! — ele gritou, parando o carro bruscamente, tão brusco que fez a moça ser impulsionada para frente, mordendo a língua. só não bateu no painel porque estava de cinto de segurança — sabe de uma coisa Emma? — ele falou metendo a mão em seu bolso — eu não te disse toda a história, eu não tenho medo do assassino. — E dali retirou um canivete apontando para aquela moça que já não sabia mais o que fazer ou como reagir — porque eu não sou medroso ou idiota o suficiente para ser pego desprevenido.

— G-guarda isso... — moça disse aos prantos — p-por favor...

— Engraçado você dizer isso — e riu com a resposta dada por ela, aproximando a faca do pescoço de Emma — a puta da Gina, sua melhor amiguinha disse a mesma coisa antes de morrer.

***

— Hey chefe? — Paul disse com o telefone na mão.

— O que foi? — Ivan respondeu, olhando para seu subordinado, distraindo-se por um momento do caco de vidro que estava observando.

Aquela cena conseguia ser ainda mais macabra do que a última, mas pelo menos dessa vez a vítima tinha cabeça.

Mas havia algo estranho exatamente naquele lugar, todo o ambiente, embora um depósito de lixo não havia nenhuma marca de sangue a não ser em um pequeno raio de cinco metros do corpo, ao menos não além de dois lugares específicos que havia descoberto.

Olhando atentamente, poucas gotas de sangue havia sozinhas em um pedacinho de vidro alguns metros da entrada, e ali, perto de uma segunda saída, onde um caco mais alto estava marcado com sangue.

— Temos um novo chamado — o policial disse

— O que?! — Ivan indagou quase em um grito.

Amanda, a mulher que era responsável pelas necropsias assustou-se com o grito, afinal a poucos momentos atrás ambos estavam discutindo os dados do caso enquanto ela tirava algumas fotos mais detalhadas da cena do crime, mas após um leve suspiro, voltou a fazer o seu trabalho da melhor forma possível.

— Parece que próximo a quarta praça — Louis proferiu se intrometendo na conversa — ouviram uma discussão alto na noite, e quando foram olhar havia um corpo de uma mulher jogado no chão.

— Merda! — Ivan comentou olhando para os outros policiais que estavam naquele lugar — não esqueçam de colher bem as evidências, principalmente às próximas das duas saídas — e andou apressado para encontrar Paul e Louis — precisamos ir para lá, agora!

***

Depois que tiveram certeza de não ter nenhum policial seguindo-os por desencargo de consciência, Thales deixou Becky na frente da casa de sua tia, e ela mesmo com tantos pesares no coração resolveu continuar com a ideia de que aquele garoto não faria de forma alguma mal a ela, e nessa confiança deu um selinho de despedida nele, que após um "boa noite" saiu contente arrancando com o carro, logo desaparecendo ao dobrar a primeira esquina.

Sentia seu coração pesado por ter fugido daquela forma da polícia, não era ela a criminosa, não deveria ter saído daquela forma.

Talvez se mostrasse a mensagem para os policiais eles entenderiam, mesmo que ela fosse parar na sala de depoimento da delegacia, iam perceber que há um assassino brincando com eles...

...ou ao menos era isso que queria acreditar, mas a verdade era que nunca mais queria pisar os pés naquele lugar novamente, coisa que talvez fosse inevitável.

Quando entrou em casa, logo foi diretamente tomar um banho. Sabia que os outros estavam dormindo e não podia fazer muito barulho, então desejava que o mesmo fosse rápido para não incomodar ninguém.

Deixou com que a água morna naquele chuveiro molhasse a sua pele morena por completo, inclusive o seu cabelo que embora tarde, sentia a necessidade de aumentar a sensação de limpeza por passar tudo aquilo que havia passado.

Aproveitou o leve momento de relaxamento para sentir-se por um todo, de olhos fechados, as mãos, as pontas do dedo, sua cabeça, seus seios, suas pernas... sentia na esquerda o corte causado pelo entulho daquele parque latejar, e lutava agora, depois daquela doce sensação contra as imagens macabras que tinha visto naquele armazém.

O bom de levantar o rosto para que ele tomasse a água do chuveiro diretamente era que não se podia saber ao certo qual era a água da ducha, e quais eram suas lágrimas.

Chorou, chorou por alguns minutos como uma criança machucada e, quando finalmente conseguiu se acalmar um pouco foi para frente do espelho desembaçando com sua toalha aquele vidro, se vendo daquela forma.

Patética pensou e, quando minimamente ele começou a embaçar de novo, Becky desenhou uma carinha feliz naquele espelho, substituindo o seu olhar de profunda tristeza que ela refletia naquele pedaço de vidro.

Colocou algumas roupas, apertou bem o seu cabelo curto para molhar um pouco menos o travesseiro e se jogou na cama após isso, e não demorou muito para pegar no sono devido ao seu cansaço emocional.

Meu cabelo vai estar uma merda amanhã foi a última coisa que pensou antes de pegar no sono. Seu cansaço emocional tinha chegado a um auge que apenas permitia com que seu sono fosse de forma superficial, e nesse sonho leve, sonhou que alguém entrou no seu quarto em silêncio, apenas poucos ruídos, até que de repente acordou, sentindo seus lábios sendo tomados por um longo e demorado beijo, um que a fez arrepiar por completo e, até estar totalmente desperta, não conseguia negar que tinha gostado, até desejando que não tivesse parado.

— Você deve ter sido a inspiração para o conto da bela adormecida — falou, passando as mãos no cabelo dela — com certeza é mais linda do que aquela princesa padrãozinha da Disney.

— O que? — Becky indagou tentando focar a visão, só então percebeu que seus braços estavam amarrados na cabeceira da cama.

Então, sem entender muito o que estava acontecendo, aquela pessoa sentada ao seu lado a beijou de novo, fazendo Becky gemer com um certo prazer, e quando soltou seus lábios, apertou um lenço na boca daquela garota, calando-a.

— Gostou do meu presente? — disse deslizando o indicador e o dedo médio sobre seus lábios, a ponto de puxar o inferior um pouco para baixo — acho que esse foi o último da sua vida, Becky.

A moça se desesperou, arregalando os olhos tentando gritar, tentando se debater, mas só suas pernas estavam soltas e sua boca tapada, ninguém a ouviria.

— Você foi muito útil sabia? — sorriu para ela, acariciando a sua cabeça com extremo carinho — precisava de alguém para colocar a culpa e você caiu como uma luva, me desculpe por ter sido presa, você definitivamente não é eu — e beijou a testa da moça.

Ela chorava tanto... suas bochechas estavam banhadas por lágrimas de desespero, seu coração estava acelerado, e a imobilização nos seus membros superiores dessa vez já era bem diferente do que as vezes que já haviam feito isso com ela na vida.

Não conseguia acreditar que aquele era seu derradeiro momento, na sua casa, na proteção do que achava ser os átrios familiares, mas doía, o medo a fazia contrair-se desejando que compadecesse de sua alma e a deixasse viver mais um pouco, afinal ainda tinha tanto que queria fazer em baixo do sol, tantos sonhos para perseguir; e mesmo por um ínfimo momento, debater pela sua vida, o que parecia não salvá-la do que viria.

— Ah Becky, que mulher incrível você é, não chore, permaneça com sua dignidade de injustiçada intacta nos seus últimos momentos — e então, aquela pessoa pegou de seu bolso um par de luvas azuis colocando-as lentamente com bastante cuidado, logo após, de seu bolso tirou um canivete, imagem que ficou cravada nas retinas da morena deitada presa em sua cama — vou fazer que seja bem rápido, okay? Parabéns por ter sobrevivido até aqui Becky, mas você tem de morrer agora.

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