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Cap. 15 O boato.

"Cemitério estadual de Autumnfall"

Era como todos os visitantes que passassem pela entrada daquele lugar eram recebidos por fazer uma visita àquele local.

Frio e mórbido, era de se esperar do único cemitério da cidade, ainda mais quando se via ao longe as vastas fileiras de lápides ou placas no chão formando pequenas ruas onde tinham sido postos ao descanso final os corpos daqueles que faleceram no recanto dos girassóis.

Após a aula, depois de perder mais um tempinho com Thales conversando sobre qualquer coisa, Becky tinha pego o ônibus e ido para lá, afinal queria prestar as devidas condolências aos seus amigos falecidos, coisa que não teve a oportunidade de fazer devido a sua prisão.

Foi até a recepção, onde um moço trabalhava praticamente sozinho e perguntou onde era o jazido dos seus amigos que se foram.

Talvez ele a tenha reconhecido de algum telejornal, pois ele olhou para a cara dela e desconfiou, franzindo o cenho e involuntariamente colocando a mão embaixo da bancada, e a outra no telefone ao seu lado.

Ele deve estar segurando uma arma agora... ela pensou e gradativamente foi se afastando daquela bancada com as mãos a altura que ele pudesse ver.

— Olha cara — Becky falou —, não sei se você está atualizado das notícias meus eu fui solta pela polícia hoje de manhã, só quero visitar o túmulo dos meus amigos, essa besteira toda me fez perder o velório.

A reação dele era exatamente o reflexo de como estava a cidade visto tudo isso que estava acontecendo e aquela onda de assassinatos que estava levando aqueles adolescentes. A moça do ônibus que a trouxe tinha a olhado estranho também, mas esse era como se só tivera visto ela em algum lugar e nada mais do que isso, já alguns passageiros do ônibus mudaram de lugar para não ficar perto dela, e agora... esse funcionário...

Se seus pais realmente a quisessem mandar para um convento não seria tão ruim assim, pelo menos não até a poeira abaixar e seu nome finalmente ser esquecido no meio daquela sociedade.

— Eu me viro — Becky por fim, resolveu ir sozinha ao seu objetivo, estava claro que ele estava apavorado demais para fazer alguma coisa além de ameaçar contra a sua vida, quanto menos tempo passasse na frente dele melhor — continue com um bom trabalho nesse lance aí de supor assassinos — disse, saindo daquele ambiente.

Passou cerca de meia hora andando pelas lápides até encontrar o primeiro túmulo, Gina Jenkins.

E seguindo aquela rua de lápides foi vendo um a um, praticamente em ordem os que haviam morrido, Gina, Jake, Paige, Abigail, Owen, Alec, Cameron, Eleonor e Riley.

Enquanto os via parava em frente a cada um deles e nisso, era como se um pequeno flashback passasse na sua cabeça, um no qual se lembrava de cada momento que passara junto com eles e chorar então se tornou inevitável.

Graças a Cameron, tinha aprendido uma coreografia que apresentaram juntas no segundo ano por causa de um trabalho da escola, graças a Abigail, quando tinham poucos atores para uma peça ela tinha preenchido a lacuna, Owen foi aquele que a ensinou que perder em uma partida de dança online podia ser tão divertido quanto ganhar, Alec, aquele descabeçado com seu jeitinho idiota tinha sido um bom amigo a ela, sempre com alguma piada quando a via, e dizendo da forma menos maliciosa possível o quanto ela era "gostosa". Eleonor, as duas já tinham dormido uma na casa da outra algumas vezes, isso quando não iam em festas juntas ou se divertiam vendo quem ficava bêbada primeira, e o que falar de Riley e Paige? As duas eram incríveis, quase sempre andavam com o grupo e ensinaram que beleza, simpatia e inteligência poderiam andar perfeitamente lado a lado sem humilhar ninguém, mostrando como elas eram luz no meio dos burros que eles eram, muitas vezes sacrificando horas de sono para explicar uma matéria para alguns deles.

— Descansem em paz — Becky falou em prantos olhando para aquelas lápides, triste por no final, não ter estado lá no velório para prestar os cumprimentos finais — todos vocês... me desculpem por não estar aqui antes, me desculpem mesmo.

Quando olhou para trás onde ficava um pequeno estabelecimento onde era a sede do serviço funerário, conseguiu ver no exato momento que olhou para trás o atendente que havia lhe olhado mais cedo entrando de volta para aquele lugar a passos rápidos, aparentemente assustado.

Isso a fez suspirar, secar as suas lágrimas com o dorso de suas mãos e voltar a caminhar por aquela rua para voltar a sua casa.

Não tinha percebido o quanto o tempo tinha passado naquele dia, mas a hora da tarde já estava bem avançada naquele momento, o sol já estava no seu terço final para se pôr, até conseguir pegar o ônibus já estaria anoitecendo.

Pôs-se então a voltar, até comentaria algo para o atendente, mas provavelmente tomaria um tiro sem saber de onde veio, afinal, na cabeça dele Becky já havia cumprido seu objetivo e estaria pronta para matar mais um para aumentar a ala nova do cemitério.

A cidade não tinha muitas rotas de ônibus, contava-se duas no total, e nenhuma delas seus ônibus subiam o zigue e zague que as ruas faziam até o final do morro, o caminho fechado pelas altas folhas de bordô e carvalho tinha de ser feito totalmente a pé ou com seu transporte privado, e era incrível como o frio causado pelas árvores conseguia mexer com o psicológico de qualquer um.

Isso sem contar o barulho nos galhos causados pelos pássaros, o barulho dos pequenos ramos contra o movimento do vento, os sons abafados que vinham de dentro daqueles poucos conjuntos de árvores causados por...

Okay, será que eu devo me preocupar? Becky arregalou os olhos em resposta aos sons da floresta, apertando o passo. Seus sentidos estavam estranhos, o vento não estava forte para fazer estalos de folhas no chão e barulho de galhos se quebrando.

— Hey! — uma voz falou no meio daquele caminho, surgindo em meio às árvores — tudo bem?

Era um moço, fisionomia forte, alto e moreno, com pequenos brincos prateados na orelha, cavanhaque, cabelo meio afro penteado para cima que jogava no mesmo time que Bruce no colégio.

— O que você está fazendo aqui, Lucca?! — Becky disse assustada, observando melhor aquele rapaz. Estava sem camisa, e parecia que estava indo pra guerra, afinal sua barriga não era nem um tanquinho... aquilo era literalmente um tanque de guerra tanque totalmente preparado para o mais brutal combate e, se seguisse o caminho do pecado que seguia para a sua virilha, será que ele tinha um "canhão" digno daquele armamento militar?

Sua blusa preta estava presa ao lado de sua calça, de forma a mostrar um pouco a cueca box que o rapaz estava usando, o que até causava uma certa curiosidade bônus...

Foco Becky, foco! Ela advertiu a si mesma antes de voltar a prestar atenção no garoto... mais especificamente em suas mãos.

E foi então que seu coração gelou ao ver aquilo. As mãos dele estavam manchadas de um vermelho vivo, vermelho forte, como quem não tivesse limpado direito as marcas de sangue que empregavam o seu corpo. Talvez fosse por isso que ele estava sem camisa, deveria ter sujado a blusa no processo...

— Bu! — ele gritou, e a menina deu um grito caindo no chão, equilíbrio não era a maior virtude de Becky. Estava tão concentrada nos seus pensamentos que isso tinha pego ela totalmente despreparada. Lucca se aproximou da menina, mas ao invés de ajudá-la a se levantar, ele se agachou perto dela e sorriu para a morena. Só agora que ela viu um cutelo preso na sua cintura — meus pais são açougueiros — ele retirou a arma branca da sua proteção, levando a mesma para frente — eu resolvi ajudar eles a matar um porco hoje, mas o danado fugiu, então tive de vir atrás, você viu um porco preto andando por ai com um corte na cabeça?

— Não, se você mora aqui perto, deveria estudar na Price, é muito mais simples — a moça respondeu incrédula, se arrastando para longe e, quando saiu de perto, se levantou e começou a correr.

— Qual é Becky! — o garoto gritou — você sabe que eu corro muito mais do que você, já passamos dessa fase! Não se deve correr sem rumo... principalmente quando há um serial killer à solta por aí.

E então, o moço colocou o cutelo de volta no apoio e vestiu a sua blusa, andando a passos rápidos para alcançar aquela garota.

***

Já fazia cerca de 3 horas desde a hora marcada com S para que ele fosse depor e nem sinal de vida, atender uma ligação, ou até mesmo o fixo de sua casa, que também não respondia.

Por isso fora antecipado o depoimento de Ethan já que a hora dele estava marcado para um pouco mais tarde, mas mesmo após isso, nada.

Graças a isso, após liberarem o filho dos Stanford, Paul e Louis foram mandados por Ivan para irem a casa do ruivo investigar, saber o porquê do garoto não responder as ligações e, se caso constatasse que ele tenha fugido, emitir um alerta a todas as unidades policiais, e exibir nos telejornais o rosto do garoto como "procurado".

— Você acha que vamos conseguir alguma coisa com essa idiotice, Louis? — Paul falou assim que estacionou o carro na porta da casa dos Young, e estranhou o fato da mesma estar aberta.

— Não sei, mas vamos descobrir — Louis disse tirando o cinto de segurança e logo descendo do carro.

Não demoraram muito para irem em frente, para a porta da casa, e ali, realmente conseguiram perceber que não era simplesmente especulação, além de aberta, um cheiro um tanto férreo e fétido era emanado dali de dentro. Sem luzes acesas nem nada do tipo, apenas silêncio e... escuridão.

— Polícia! — Paul gritou tirando a sua arma da cintura e empurrando a porta com cuidado, iluminando a mesma com a lanterna que também estava consigo. Tinha passado bastante tempo na academia de polícia para não reconhecer uma cena de crime, não podia brincar em serviço, o que quer que tinha acontecido naquela casa era sério.

Os dois entraram na residência, e ali perceberam não só mais o cheiro de sangue, mas o fétido e mórbido cheiro estagnado aumentou, conseguiram constatar que era fezes e urina. Poucos metros após a entrada conseguiram ver uma grande trilha de sangue e detrimentos no chão, trilha está que passava por cima do tapete felpudo da sala e após um certo espaço, eles viram ao lado da lareira acesa daquela casa um corpo sentado em uma cadeira, cuidadosamente colocado naquele lugar.

— Oh Meu Deus! — Louis guardou a arma e correu mais perto daquilo, observando o cadáver que estava posto naquela situação.

— Aqui é o Paul — o policial disse no rádio — quero que me mandem uma equipe aqui agora mesmo na esquina da 23 com a 12, estamos na cena de um assassinato, repetindo...

Louis apenas olhava enojado o que estava vendo, apontando a lanterna e observando atentamente as marcas que haviam naquele corpo.

Ele era diferente do que se esperava afinal... o cadáver não tinha cabeça, mas já tinha uma ideia de quem era a vítima, e isso justificava o fato de um certo garoto não ter aparecido na delegacia aquele dia.

Era... horrível.

E em meio disso tudo, na sua observação Louis conseguiu ver um papel branco preso entre o braço e a coxa do morto.

— Você tem luvas, Paul?

— Estão no carro, um minuto — e o outro policial correu para fora da cena, pegou no porta-luvas e trouxe para seu colega — aqui.

— Obrigado — disse calçando a luva azul de plástico em uma das mãos, trocando a lanterna do lado e calçando a outra, logo, foi a puxar aquele papel.

Era uma folha de sulfite dobrada em quatro pedaços e calmamente o policial abriu a mesma, finalmente podendo ver uma mensagem um tanto quanto macabra escrita sobre letras recortadas de um jornal velho.

"Vocês logo vão descobrir onde está a cabeça."

***

— Thales! — Becky gritou assim que conseguiu entrar em contato. Já tinha anoitecido, e até agora ela não conseguiu parar de correr, mesmo depois de ter descido o morro do cemitério, mesmo depois de já ter estado nas ruas mais desertas da cidade novamente.

A ala do cemitério de Autumnfall era a parte menos habitada, possivelmente por conta da pouca demanda por novas casas, visto que os adolescentes que se formavam logo iam fazer faculdade em outros Estados e de lá poucos voltavam. Por esse motivo, algumas áreas — tais como está — resolveram focar mais em fazendas e poucas residências, afinal, não era como se seu público crescesse rapidamente e seria bom ter mais formas de fazer a terra render.

— O que foi Becky?! — Thales falou pelo telefone. Quando ela ligou estava tomando banho... acabou demorando um pouco para responder por conta disso.

— Acho que estou sendo seguida.

— O que?! — Comentou aflito — por quê? Por quem?

— Pelo Lucca — Becky falou dobrando uma esquina —, esbarrei com ele no cemitério, ele estava estranho, estava com as mãos vermelhas e carregava um cutelo, acho que eu dei sorte de estar viva.

— Okay, não importa onde você esteja, vai indo para a última praça que eu dou um jeito de te encontrar, okay?

— Por favor!

E então sem prestar muita atenção, ela acabou batendo de frente com um homem, mas tinha batido tão forte que caiu no chão para trás sobre a própria bunda e olhou assustada para quem quer que fosse.

— Senhorita Willians? — aquele homem disse — não sabe que é perigoso andar por aí sem prestar atenção? Aonde ia tão apressada?

Só tinha o visto duas vezes, uma pelos arquivos que Thales havia lhe mostrado, e outra pessoalmente quando ele disse quaisquer coisas no ouvido de Hanna, este era Richard McCall, com um sorriso vil, e um olhar claramente de superioridade para cima dela.

Então, o homem se abaixou e gentilmente segurou a mão da menina para que ela levantasse.

Becky sentia que já tinha perdido o seu coração a muito tempo, estava cansada, agora que parou não sabia se seria capaz de correr mais uma vez, então apenas aceitou a gentileza, e se viu de pé com as pernas trêmulas momentos depois.

Então Richard colocou uma das mãos no ombro dela e sorriu para aquela moça.

— Você parece exausta — falou com toda a sua cordialidade —, vamos, estou de carro, gostaria que eu te levasse para a casa?

— Não... precisa — foi o que ela disse, mas na verdade queria dizer não confio em você babaca, mas se controlou.

— Então ao menos... — ele olhou por cima do ombro da menina, e viu naquele momento um garoto próximo, esperando escondido na esquina, observando tudo, e quase riu no processo — me deixe pagar um café a você, já estava querendo conversar contigo de qualquer jeito, deve ser difícil passar pelo que você passou, ainda mais com um novo boato correndo por aí.

— Boato? — Becky disse, e logo sentiu o professor a movendo um pouco, conduzindo-a com uma de suas mãos no ombro dela.

— Não está sabendo, senhorita Willians? — ele soltou um sorriso empático — um jovem faleceu hoje sem elegância nenhuma e... aparentemente, roubaram a sua cabeça.

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