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Cap 13. Em profundos sentimentos.

— Infelizmente ninguém sobreviveu ao acidente — Paul disse ao terminar de subir o morro que conectava o final da estrada com o local onde o carro encontrou seu derradeiro destino. — Ainda não temos provas, mas não preciso nem dizer que o carro foi sabotado, não é?

— Não, não precisa — Allana acabou suspirando com aquilo, observando aquela drástica cena de longe.

Demoraram cerca de meia hora para conter o fogo sendo que ele estava se espalhando pelas árvores mais próximas, e ainda estavam tentando retirar os corpos de dentro do carro, mas devido a situação, nenhum sinal de vida.

Luzes vermelhas e azuis piscantes iluminavam o local, a faixa de stop amarela e preta isolava parte da rua, mantendo os mais curiosos longe.

— Allana, meus pêsames — um homem falou se aproximando dela. Vestia uma roupa exatamente igual ao uniforme de Paul e Louis, mas a diferença é que este havia em seu peito também uma estrela dourada — acho que você deveria ver isso — e sem mais, apontou para ela uma pasta acastanhada.

— O que foi, Ivan? — Allana franziu o cenho ao ouvir a voz de seu velho amigo, mas não pôde negar de pegar aquela pasta e a abri-la. Não precisou de muito tempo para entender do que se tratava — eu estou sendo indiciada?! Isso daqui é uma piada por acaso?

— Desculpa —suspirou. — Olha, se te serve como consolo, eu vou fazer de tudo para pegar esse assassino.

— E pode retirar essas queixas? — disse irritada — porque sinceramente, isso daqui é ridículo!

— Allana, são pais e mães tristes por terem perdido os seus filhos e filhas, eles precisam de alguém para culpar, e é por isso que eles abriram esses processos — deu tapinhas no ombro dela. — Feche a escola por alguns dias, deixe com que todos tenham um luto de verdade, mas sugiro que você contrate um advogado antes que eu tenha de fazer contigo o mesmo que fiz com a filha dos Willians, agora se me der licença, preciso voltar ao trabalho.

Ivan saiu a passos rápidos daquele lugar depois de fazer um leve cumprimento com a cabeça para Paul e Louis, os dois policiais que acompanhavam a mulher e voltou para a parte baixa do morro lentamente, querendo com aquilo conversar mais um tempo com os profissionais que ali estavam trabalhando naquele incidente, principalmente os legistas.

— Como se não pudesse ficar pior — Allana disse mais a si mesma do que para seus dois acompanhantes, observando melhor aqueles papéis.

— Melhor não cuspir para o alto — fora uma voz masculina a qual ouvira naquele momento, e quando se virou, conseguiu sentir fortemente um abraço contra seu corpo. January quem fizera isso, contudo, estava acompanhada de Richard, que os olhava sérios ao se aproximar da cena do crime.

— Tudo bem com a senhora, mãe? — sua filha proferiu ao se afastar um pouco, observando bem a diretora.

— Eu vou sobreviver, já passei por coisas piores — e riu para a moça, passando as mãos em sua cabeça. Não importava a idade, aquela menina mesmo com seus vinte e cinco anos sempre seria seu mais novo bebezinho.

— Entendi — a mais jovem parecia aliviada, mas mesmo assim bem tensa — tudo isso que está acontecendo é horrível...

— Eu sei — a mãe disse com um sorriso forçado no rosto — mas vai dar certo no final, eu sei que vai...

— Quem quer que tenha feito isso... — Richard falou, observando toda aquela baderna na colina — não está brincando em serviço.

— Já descobriu alguma coisa? — Louis indagou.

— Eu fui contratado ontem — e soltou uma risada meio envergonhada. — Tudo o que eu fiz foi analisar algumas fichas dos alunos que eu considerei estarem mais próximos do caso — E deu dois passos para frente, virando-se totalmente para eles — mas se serve como consolo... já tenho em mente quem pesquisar agora.

***

— Jacob, tem certeza que vamos fazer isso? — Emma comentou temerosa, olhando para o banco de trás da parte daquele carro, contudo, logo voltou a olhar para frente.

— Você devia confiar mais em mim — Jacob falou assim que tirou seu cinto de segurança, saindo do carro.

Era noite de um dia bastante conturbado, mas segundo os pensamentos de Jacob, aquela noite só tinha servido para alguns idiotas velarem os corpos de mais idiotas, um bando de idiotas. Não tinha muitas certezas em sua vida, mas uma delas era claramente a morte.

Pois é Gina... ele pensou, enquanto formava-se um sorriso um tanto quanto cínico no seu rosto você não passava de uma grande idiota.

Como sempre, Nirvana estava cheio, algumas motos na entrada, pessoas bêbadas na parte de cima dançando famigeradas músicas country com roupas características. Podia entrar pela outra entrada já que era membro oficial, mas estava com Emma aquela noite, ela não gostava daquela entrada.

— Jacob, sério, ainda dá tempo de desistir — ela disse enquanto ambos desciam as escadas.

— Olha — Jacob segurou o rosto dela, fazendo a menina ter de se levantar um pouco — Emma, relaxa — sorriu para ela — você sabe que essa cidade está falida, tem um monstro à solta e, sinceramente essa é a melhor forma de darmos o fora daqui e garantir os nossos futuros.

— Só estou dizendo que talvez tenha uma forma melhor...

— Talvez — e sorriu, soltando o rosto dela —, mas a menos que você tenha alguma coisa que incrimine o prefeito ou o delegado, a Scarlet é a nossa melhor opção.

— Espero não me arrepender disso, Jacob, de verdade, tenho uma carreira pra zelar.

— E muito sexo pra fazer — riu. Abrindo a porta daquele local. — Hey! — falou quando entrou — Dom?! Preciso falar com você, agora!

Todos os Scarlet's que estavam naquele local olharam para o garoto, que apenas socou as mãos no bolso e começou a andar de forma convicta por aquele amplo salão.

Não estava mais a jogo, queria ver logo como seria o final daquela história e, de todas as coisas, queria terminar com ela da melhor forma possível.

— O que foi, babaca? — Dom falou aparecendo no meio daqueles homens e mulheres que estavam lá, limpando as suas mãos do óleo do carro cujo estava mexendo momentos atrás — precisa mesmo dessa porra toda?

— Ah, se precisa — soltou uma risada, parando frente a frente com Dom, encarando-o intensamente — preciso que você me faça... um favorzinho.

— O que você quer? — Respondeu ríspido, e logo Jacob passou um braço no pescoço dele.

— 100 mil dólares.

— O que?! E acha que vamos conseguir toda essa grana como, babaca? — Logo após, tirou os braços daquele homem do seu pescoço. — Melhor, porque você acha que daríamos uma quantia tão grande para um qualquer?

E então, com um sorriso no rosto ele retirou o celular do bolso e mostrou algumas fotos. Nessas, Ryder, Bruno e principalmente Emily. De todos, havia uma foto diferente da moça, ela estava... pálida e... sangrando.

— Seu filha da puta! — cerrou os punhos, Dom estava prestes a bater nele, mas Jacob colocou uma mão em seu ombro, com um sorriso cínico no rosto.

— Relaxa cara — Jacob falou —, não fui eu quem subiu para ser vice líder com uma família tão grande e, não pretendo fazer nada com ela... se você me pagar o dinheiro que eu pedi.

— Você tem noção de com quem você está mexendo, Jacob?!

— Vai ameaçar me matar? — riu — você acha mesmo que eu, sendo estudante da Thompson vou ter medo disso nesse momento? Só quero sair dessa porra e ir para bem longe daqui, e sei que não teria outro jeito de ter o dinheiro.

— Tudo bem — por fim Dom disse, quase bufando do mais puro ódio —, mas vou precisar de uma semana.

— Te dou até duas semanas se... — e atrevido como estava sendo, Jacob pegou da cintura daquele rapaz mais velho uma pistola que Dom sempre andava consigo — me deixar ficar com isso.

— Você deveria arder no inferno Jacob, eu confiei em você quando o trouxe aqui.

— A vida é uma caixinha de surpresas — deu as costas para o cara — até mais Dom, você tem o meu número, qualquer coisa é só me mandar mensagem.

Emma não sabia se ia com ele ou ficava. O clima que estava ali, como as coisas estavam, os olhares para os dois que os outros membros davam naquele instante, além do silêncio que estava lá...

— Você está com ele, Jackson?! — Dom falou cortando o silêncio daquele local.

— Não... — ela disse meio receosa — é que...

Ela o amava. Infelizmente para Emma, amava aquele idiota, amava a ponto de ter entrado naquela gangue, a ponto de fazer tudo por ele.

— Vamos Emma — Jacob falou e, mesmo sabendo que possivelmente se arrependeria, ela foi até aquele cara, seguindo-o pela saída pela qual entraram naquele lugar.

— Você vai se arrepender Jacob — Dom intimou, olhando irritado a porta que dava acesso aquele ambiente se fechar. — É melhor você cumprir com a sua palavra imunda... regras existem por uma razão.

***

— Eu não posso mais ficar aqui! — Hanna gritou assim que conseguiu destrancar a porta da sua casa, totalmente desesperada e com medo do que poderia acontecer daqui em diante.

— Hanna! — Ross estava extremamente fatigado pelo longo percurso de volta que passaram voltando até a casa dela, se quisesse pedalar atrás da sua garota precisaria fazer algum exercício pulmonar para continuar acompanhando-a — você não está falando coisa com coisa! — gritou, e após parou um instante para recobrar o fôlego. — Por que não pode continuar aqui?! O que está acontecendo?!

— Aconteceu de novo Ross — a moça dos girassóis falou assim que chegou no seu quarto, foi até embaixo de sua cama e de lá puxou uma mala pequena, amarela vibrante.

— O que aconteceu de novo Hanna? — ao respondê-la, pôde sentir um peso sentimental muito forte ao repetir tais palavras.

A moça simplesmente não parava, o nervosismo em seu peito, o tremor em seu coração, as milhares de coisas que repercutiam em seu cérebro, e principalmente o ardor por trás de seus olhos.

Sentia-se engasgada, naquela situação, Hanna sentia que a qualquer momento entraria em um grande colapso, e sinceramente cair, cair e cair mais uma vez... das tantas quais já tinha caído dentro de si mesma, dessa vez havia mais coisa em jogo, dessa vez ela não queria perder mais nada, não queria que as coisas acabassem como as outras vezes.

Praticamente de uma vez só, após abrir o closet rapidamente, Hanna abraçou todos os seus vestidos pendurados naquele lugar e levantando-os com seus cabides e tudo, tombou as roupas na mala que tinha posto agora sobre a cama e de um jeito bem descoordenado tentou encaixar todas da melhor forma possível visto a sua ansiedade, coisa que de repente parou, já que Ross a segurou pelo braço e a tomou para si naquele instante, prendendo ela em um forte abraço.

— Hanna, eu não consigo entender nada com você falando desse jeito, ok? — Ross falou perto do ouvido dela, então se afastou um pouco — o que aconteceu de novo Hanna, por que você está assim?

— Eu... e-eu... acabei esquecendo que dia é hoje — ela engoliu em seco — Ross, você tem televisão no seu celular?

Confuso, Ross balançou a cabeça em positivo e já foi retirando o celular do seu bolso.

— Qual canal? — foi o que ele perguntou.

— Qualquer um — falou meio receosa, apertando um antebraço e desviando o olhar do jovem.

E logo que a televisão de seu celular ligou, Ross arregalou os olhos ao ver a manchete do programa que estava passando naquele momento.

"Carro com cinco adolescentes explode após acidente violento próximo ao cemitério de Autumnfall; ninguém sobreviveu, a polícia ainda está tentando reconhecer os corpos."

— I-isso só pode ser brincadeira — ele disse incrédulo com o que estava vendo — quem foi que morreu dessa vez? — a pergunta que ele fez foi em voz alta, mas sinceramente, não esperava que teria uma resposta tão cedo.

— Owen... — Hanna começou receosa em dizer aqueles nomes — Alec, Eleonor, Cameron e... a Riley.

— Como você sabe disso? — ele perguntou cheio de dúvidas em seu ser — você passou o dia comigo Hanna...

— Eu tenho medo Ross — e logo, a menina começou a chorar — medo do que eu sei, medo do que pode acontecer, medo de te perder... medo daquele homem...

Quanto mais tempo ficava com ela, mais dúvidas tinha. Hanna parecia esconder tantas coisas dentro de si e aparentemente, a ela, falar não era uma opção. Queria ajudá-la, de verdade, conseguia notar que além dos mortos, a garota nova, aquela que nunca tivera tido relações nenhuma com aqueles garotos antes era a que mais sofria com tudo isso.

Mordeu o lábio inferior, mesmo com tantos pensamentos dentro de seu ser, Ross não conseguia deixar de pensar que poderia ser cúmplice de alguma coisa, fazendo-o temer também por conta disso, mas...

Nunca se sentiu assim antes, mas seus pesares eram constantemente rebatidos pelo sentimento mais sublime que existia, o amor da sua forma mais clara e pura, e se fosse para ser um cúmplice, se fosse pelo derradeiro amor, não se sentiria culpado por isso.

Droga, acho que estou ficando doente...

— Escuta Hanna, não vou deixar que aconteça nada com você — e se sentou do lado dela na cama — você também tem esse lance de... — engoliu em seco — saber q-quem morreu mesmo sem a polícia dizer... talvez isso seja útil, seja mais fácil para descobrirmos...

— Ross... — a menina o beijou, deixando-o desnorteado, sem saber o que fazer, ou como fazer. Queria corresponder, de verdade, o simples toque dela era mais alucinante do que qualquer coisa que ele já tinha sentido antes, mas mesmo assim não conseguiu fazer isso naquele momento, e sem muito mais, desviou o rosto — vamos fugir para bem longe daqui? Criar uma família, e-eu sempre quis ser mãe... — suas bochechas se tornaram coradas, seu peito misturava sentimentos entre tristeza, agonia, vergonha e por mais que a doesse, alegria em falar isso — v-você vai poder me engravidar q-quantas vezes quiser, vamos poder ter um cachorro e um gato também em um campo com bastante girassóis, vamos ser felizes Ross, bem longe daqui, um lugar que nem o tempo vai nos descobrir.

Mas com um sorriso amargurado no rosto observando o chão, o moço tirou o braço que a abraçava e juntou as mãos, balançando a cabeça em negativo.

— Tudo que eu conheço, tudo que eu vivi foi nessa cidade Hanna — ele disse sentindo um peso dentro de si — as minhas memórias mais preciosas... a Paige... está tudo aqui, não posso ser covarde e fugir por mim, e deixar que os outros fiquem em perigo, por mais feliz que eu fique com as coisas que você me disse, eu não posso fazer isso.

— Ross... — ela o abraçou, e como uma súplica, pediu baixo a ele — por favor... esse pode ser o único jeito...

— Hanna, sinceramente eu acho que você me fez homem desde aquele dia que você me beijou pela primeira vez, eu era... um idiota, o que eu pensava, como eu pensava, mas conhecer você me mudou. Pensava que morrer batendo um carro em plena a juventude depois de beber era o melhor jeito de morrer, mas hoje em dia, eu penso que quero morrer ao seu lado, sentado em uma varanda em casa, nós dois em uma cadeira de balanço, já com marcas no rosto por causa da idade — ele começou a chorar, mas ainda sim suas lágrimas não foram empecilho para que ele continuasse falando — os cachorros correndo pelo quintal depois de um vento passar forte, e eu dizer no seu amplificador de orelha, porque a audição já vai estar mais cansada o último "eu te amo", e partirmos daqui com um sorriso e as mãos dadas um para o outro. Mas se você for embora Hanna, isso não vai poder acontecer.

— Ross... se nós não formos, nós dois podemos acabar mortos.

— Hanna, o que você sabe sobre as coisas que estão acontecendo aqui? — ele indagou, mas ela virou o rosto também em prantos — sabe o que eu sei? É que tem alguém lá fora que quer acabar com tudo o que a gente tem, com as nossas vidas, nossos amores, mas no momento que desistirmos ele vence. Não tem como seguir em frente, se nosso caminho estiver amarrado ao passado Hanna, não tem como ser assim, se você quiser ir embora... eu juro que vou entender — e se levantou —, você foi a mulher da minha vida, a melhor parte do dia mais triste que eu pude suportar, e a única namorada que eu tive, mesmo que tenha durado tão pouco.

Mas quando foi andar... ela segurou sutilmente o braço dele, fazendo-o se virar e novamente ver o seu lindo rosto, os olhos azuis como safiras polidas, contudo, polidas com as águas que transbordavam de seu coração em forma de lágrimas.

— M-me promete que você não vai morrer — ela disse em prantos.

— Hanna...

— Por favor! — gritou — Me prometa...

— Eu... prometo Hanna — falou com um olhar triste a ela.

— Então eu vou ficar Ross... por nós, mas... por favor, não deixe o Richard tocar em mim, eu juro que não vou pedir mais nada além disso.

— O... Richard? — ele indagou, não fazia ideia do que ela estava falando, não tinha ido na aula naquele dia — quem... é Richard?

— Nessa linha... — ela engoliu em seco — ele deve ser o novo professor de história.

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