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8.2 Excursão.

17 de dezembro de 2013, terça-feira.

Depois de muito planejar, finalmente era dia da excursão anual ao museu de história natural de Autumnfall.

Sempre acontecia por volta dessa época do ano e a excursão era aberta para o pessoal dos três anos daquela escola participarem, já que não eram todos os alunos que se interessavam tanto assim em uma excursão para ver coisas velhas, na palavra de alguns jovens.

Bom, no final morar em Autumnfall significava que em algum momento da sua vida você necessariamente passaria um domingo — ou vários — indo para aquele lugar passar um evento em família, se divertindo às custas da ciência que visava estudar os fatos históricos do mundo.

No final não era um evento chato e poder ir com os amigos significava poder se divertir às custas de algumas coisas, bater conhecimento, se divertir de uma forma que comumente não se era possível com seus pais nesses benditos domingos da infância.

Mas para alguns, tais como Thales, aquele museu não tinha sido apenas um simples evento de lazer, seu pai Archer Blackweel trabalhava a muitos anos naquele lugar e havia até mesmo chegado a fazer carreira, começando de estagiário, e agora além de empresário do estabelecimento e historiador, muita das vezes era responsável por levar algumas turmas em excursões pelas seções do museu.

Ganhava bem para exercer tal cargo, história era sua primeira paixão desde pequeno e poder trabalhar naquele lugar era o que mais tinha visado, e se empenhado para conseguir naquela pequena cidade.

Naquele dia o professor de história deu uma meta para os alunos, um pequeno dever para garantir que todos ao menos estudassem alguma coisa e não ficassem apenas de vadiagem naquele local. O objetivo era passear pelo museu e ir caçando algumas seções onde certos animais, biomas ou até mesmo representações de algumas civilizações eram escondidas, colocando algumas coisas que estavam escritas em suas definições. Valia alguns pontos preciosos para o semestre, para "motivar" os seus alunos a participarem da brincadeira.

Para o mais nerds e dedicados como Paige, aquilo nada mais era do que um bingo do conhecimento, enquanto para outros como Jake, aquilo não passava de uma perda de tempo. Cada qual tinha a prioridade que era pertinente a si, e para Ross, a sua prioridade era conseguir ficar com alguém até o final do passeio.

— Cara, eu adoro aquela baleia — Ross disse enquanto anotava alguma coisa em uma folha rósea que tinha sido dada pelo professor antes de saírem do ônibus. — Acho que é do tamanho do tesão que existe dentro de mim — e riu da própria fala.

No momento, quanto mais rápido terminasse aquela brincadeira mais veloz conseguiria fazer as coisas e, Becky tinha feito uma proposta interessante "me deixa copiar a sua tabela, que eu faço uma coisa para você mais tarde" e era esse o motivo de estar agora andando com a sua prima, Eleonor e Cameron, pois tirando Thales — o garoto que praticamente vivia dentro daquele lugar durante a infância — sabia que esse grupo terminaria o bingo científico primeiro.

Estavam no quarto andar, onde logo na entrada podiam ver uma enorme baleia azul pendurada no teto e descendo até a altura do chão, com uma gigante excelência de detalhes, estes quais deixavam ela tão real que parecia que sairia nadando em pleno ar a qualquer momento.

— Quem deixou ele seguir a gente? — Cameron falou um pouco irritada, descendo as escadas meio circulares que davam acesso a parte mais baixa daquele andar.

— Não se preocupem garotas, o grande Gibson já está reservado para hoje, sou só um acompanhante, podem ficar sossegadas — e riu da sua constatação.

— Desculpa, eu realmente não queria ser prima dele — Paige comentou balançando a cabeça frustrada, o que fez Ross se irritar um pouco, e como sempre fazia nessas situações, segurar sua prima por trás e fazer cócegas na altura da barriga até ela correr para frente.

Depois de alguns segundos ele parou de castigá-la, e ela o olhou irritada, mas logo mostrou a língua e deu uns passos mais fortes por um tempo.

Não demoraria muito para estar tudo normal de novo, como de fato não demorou. De lá o grupo foi seguindo em frente, até chegar em uma área mais tropical, onde alguns animais como tigre, tamanduá bandeira, panda estavam postos em uma mesma vitrine.

"Ameaçados de extinção."

— Hey — enquanto escrevia uma pequena introdução sobre o que vinha escrito dos tigres ali, Ross chamou a sua prima para conversar um pouco mais — sua mãe vai vir esse ano no Natal pra ceiar com a gente, não é?

— Sim — enquanto ele escrevia as coisas do tigre, ela escrevia um pouco sobre o urso panda que também estava dentro do mesmo aquário — espero que ela não estrague o clima.

— É só não se preocupar muito com isso — e deu dois tapinhas no ombro dela. Os dois mudaram suas posições, para ambos poderem anotar o outro animal.

— Sim — suspirou, mas depois deu um meio sorriso engraçado. — Mas me diz uma coisa, o que fez você, grande Ross Gibson em querer ganhar esse bingo?

— Provavelmente a Becky vai fazer alguma coisa com as minhas bolas se eu deixá-la copiar o que eu escrever.

— Aí — ela colocou a mão na cabeça — não sei por que eu ainda tento — suspirou, mas abaixou o tom logo em seguida —, mas ela não está envolvida com o Jake?

— E isso impede alguém de... — e ele fez um gesto, segurou o lápis bem firme e começou a levantar e abaixar o punho, enquanto toda vez que levantava batia a língua dentro de sua bochecha do lado que seu braço ia.

— Aí Ross, até quando você está com a boca fechada você é um babaca — mas ela acabou rindo no final.

— E você, tem algum pau que queria fazer esse tipo de carinho?

— Que nojo! — mas ela riu, batendo no ombro dele — eu não sou dessas.

— Vamos Paige, você sabe, os Gibsons são um livro aberto.

Então a menina corou olhou para Eleonor e Cameron do outro lado daquele aquário, aproveitou que elas não estavam prestando atenção e puxou seu primo de lado.

— Okay — ela disse meio envergonhada — na verdade, eu estou gostando sim de alguém.

— Sabia! — Ross riu — tua cara de pateta estava bem maior esses dias.

— Você só pode falar pelo cu, não é possível, a boca fica escondida na bunda, é a única explicação — e cruzou os braços.

— Desculpa, mas e então, quem é?

— O... Lucca... — e desviou o olhar.

— O LUCCA?! — Ross gritou incrédulo, vendo a menina meio se desesperar pedindo silêncio para ele.

— NÃO FAZ ESCÂNDALO, SEU ASNO! — ela disse dando um cascudo na cabeça dele.

— Desculpa — e riu sem graça —, é que o Lucca é meio otário.

— Já se olhou no espelho hoje? — e não pode deixar de sorrir com a própria sacada.

— Vem cá — e passou o braço sobre o pescoço dela — se você pegar um otário na sua vida, você nunca mais esquece, baby — estendendo o braço para o nada, como se estivesse tentando mostrar alguma coisa para ela, ele terminou a sua fala —, mas você minha querida, precisa se esforçar bastante se quiser que um cara do clube de futebol americano te note, então dessa vez vou abrir uma exceção e te dar uma ajudinha nisso.

E tem como eu recusar? Paige pensou com um certo medo, mas... conhecendo Ross ele certamente daria um jeito de ao menos aproximar os dois um pouquinho mais, então sentiu seu coração palpitando com aquilo, mesmo sentindo medo em confiar no seu primo. Bom, Ross não iria fazer alguma coisa para machucá-la, não é?

***

Owen e Alec estavam finalmente decididos, hoje tomariam alguma atitude custasse o que custasse e chegariam nas garotas que gostavam ainda naquela excursão. Durante toda a viagem de trinta minutos naquele ônibus amarelo vieram conversando baixo no que poderiam fazer para animá-las, mas não conseguiam pensar em muito mais coisas a não ser o golpe final, levá-las para encarar cara a cara o Tiranossauro Rex e mostrar algum mínimo conhecimento sobre aquela feroz criatura.

Era quase uma questão de honra, e colocar a honra na jogada era mais ainda questão de honra. Provavelmente não dava para entender, eram dois idiotas comandados por S, alguém mais idiota ainda do que os dois juntos.

Enfim.

Ambas as garotas tinham terminado seus relacionamentos a pouco tempo, talvez não estivessem em um clima muito bom para conhecer novos — e antigos — rapazes para se envolver, mas realmente não estavam esperando muito, se pudessem por menor que fosse o tempo conversar com elas a sós, já sentiam que valia totalmente a pena ter pagado os ingressos daquele museu hoje, dia 17 de dezembro de 2013 e, visto o final do ano, seria uma das melhores coisas a se recordar daquele conjunto de dias tão infeliz.

Porém, rápidos pares de músculos esbarraram contra os meninos basicamente ao mesmo tempo, fazendo os cair no chão.

— Desculpe! — Jake riu com aquilo, e logo fez um cumprimento a punhos fechados com Jacob, os dois babacas mais conceituados daquela escola com certeza tinham de vir para a excursão, não deveriam ter nota o suficiente para passar sem esse auxílio, e realmente precisam desses pontos em história para não ficarem retidos nesse bimestre.

— Babaca — S foi o único que não foi derrubado pelos dois brutamontes, mas logo tratou de ajudar seus amigos a se levantar — tudo bem com vocês?

— Não foi mais forte do que os tombos que a vida me dá — Owen riu quando se pôs novamente em pé. Ele era o mais baixo dos três, normalmente jogava como líbero no time de vôlei da escola.

— Bom, é assim que se fala — Alec também se levantou daquela babaquice, com sangue nos olhos. Diferente dos outros dois, já tinha saído na porrada uma vez com Jake, e não se importaria de repetir a dose caso fosse necessário.

— Então meus amores — S disse abraçando os dois garotos — dividir e conquistar? — e riu depois daquela fala.

— Pode apostar! — fora a resposta dos dois moços enquanto observavam sem rumo à frente da sessão qual estavam.

Pelo que sabiam, o grupinho estava dividido em Riley, Gwen, Abigail e Becky para um lado enquanto do outro, Paige, Cameron, Elen e Ross no outro jogando contra si em uma aposta de quem conseguiria completar o bingo de história primeiro, uma começando pela entrada da ala espacial e o outro grupo começando pela entrada principal, onde haviam dois fósseis de dinossauros em exposição.

A critério de curiosidade, Becky é uma péssima perdedora, afinal acabara por comprar Ross nesse jogo idiota, mas tudo porque ficou discutindo com Elen para saber qual era a forma mais eficiente de coletar todas as informações pertinentes daquele museu.

Enfim.

Os dois não tinham intuito de tomar partido naquela brincadeira idiota, mas também não tinham vontade nenhuma de voltar para casa sem alguma lembrança memorável, por tanto, como sempre, era tudo ou nada.

Tanto Owen quanto Alec olharam para S esperando o moço dar o seu aval, e quando ele disse "já podem ir" os dois saíram a passos rápidos como uma largada, para tentar encontrar as moças quais seus corações pediam encarecidamente para amar, o que fez S rir, jogar uma mão para a cintura e suspirar contente com aquilo.

— Eles crescem tão rápido — e com a outra mão, socou-a em seu bolso e de lá retirou seu celular, discando rapidamente um número que, não demorou quase nada para respondê-lo.

— Oi S, o que me conta? — era uma voz masculina.

— Então, meio que estou sozinho em frente a uma manada de elefantes, e me lembrei como você me deixa depois de passar por cima de mim, toodo amassado — disse, mordendo após isso o lábio inferior.

— Pensei que você ia brincar um pouco de caça as coisas.

— O que eu quero caçar é você — respondeu sem sequer perder a oportunidade.

— Entendi — e riu do outro lado da linha — onde?

— Estava a fim de alguma coisa meio pré-histórica... — S comentou, jogando levemente seus cabelos para trás. — Que tal no banheiro perto do T-rex?

— Chego aí em alguns minutos, não reclame se eu te tratar um pouquinho mal, ok? já faz um tempo que a gente não fica.

— Tudo bem xuxu, eu a-do-ro a sua pegada — e sem mais, desligou o telefone.

Agora sim esse museu ia saber o que é agitação de verdade foi o que pensou e involuntariamente abriu um grande sorriso no rosto, meteu as mãos de volta no bolso e, umedecendo os lábios começou a andar a passos rápidos para encontrar aquele garoto.

"Anne and Bernard Spitizer

Hall of human origins"

De toda a exposição, talvez essa era a parte que sempre chamou mais a atenção de Thales desde pequeno.

De onde viemos? Como éramos no processo da evolução? Onde vivíamos? O que a humanidade sabe sobre tudo o que ela já passou até chegar nos bípedes que são hoje?

Muitos criam que "Lucy" era um dos achados mais antigos que compunham a própria humanidade, um esqueleto pequeno encontrado na África que datava milhões de anos atrás e lincava aos indícios da humanidade moderna, mas talvez a verdadeira história fosse datada de muito mais tempo antes do que isso.

Esse salão era simplesmente lindo assim como todo museu, porém neste logo em sua entrada era possível ver três aquários próximos uns aos outros onde o do meio era ligeiramente mais à frente, encaixando-se os outros dois mais atrás. Nesses aquários eram exibidos três esqueletos de épocas distintas da evolução da humanidade. Aos pés destes um pequeno painel luminoso laranja ajudava a fazer a iluminação daqueles conjuntos de ossos e, atrás de cada um, era como se houvesse um holograma que se completava atrás dos esqueletos, exibindo algo parecido com o DNA em azul, verde, roxo e outras, sempre se movimentando.

Depois do primeiro impacto, o salão ainda continuava em um círculo com conexões a outras salas, onde eram expostos ainda mais esqueletos antigos, partes do crânio e algumas representações gráficas por sobre a arte de cera como deveriam ser os rostos dos primeiros humanos, painéis onde mostravam alguns detalhes de como eram criados aqueles moldes, o esqueleto de "Lucy" — o que haviam dele — e também uma parede com vários crânios diferentes com algumas linhas tracejadas tentando exemplificar o processo evolutivo, uma espécie de "árvore da evolução."

O clima dali era um tanto frio devido ao ar condicionado, a luz não tão alta e a voz facilmente era ouvida, pois naquele lugar ninguém falava alto para não atrapalhar a experiência dos outros, logo, quase como uma biblioteca as coisas funcionavam na paz, com um clima descontraído e, para alguns, facilmente causava sono.

Mas além de explorar, estava ali com mais intuitos, então socou as mãos no bolso e tratou de observar aquela tal árvore com atenção, enquanto esperava alguém bem conhecido por ele chegar naquele local.

— Você sempre gostou desse lugar — ouviu uma voz depois de um tempo, mas não se virou para ver quem era, pois já a conhecia muito bem.

Archer Blackweel era um homem bem alto, possuía extrema semelhança ao seu filho em cabelo, feições faciais, mas os olhos de Thales definitivamente eram idênticos aos de sua mãe. Archer vestia uma roupa informal, apenas uma camisa social escura de mangas dobradas até o bíceps, com uma calça jeans azul e o sapato também social. Forte a ponto de fazer aquela blusa marcar com seu corpo, Archer já tinha o cabelo bem grisalho pela sua idade, e também detinha um óculos um tanto quadrático, possivelmente resultado dos anos que passou com a cabeça baixa devorando livros.

— Bom, no final de tudo sempre tem alguma coisa que nos interessa — Thales respondeu com um sorriso de canto, mas logo desfez seu semblante — precisava me chamar no meio da excursão? Não podia esperar em casa?

— Uma coisa é eu te trazer aqui como meu filho, pequeno, inocente. Outra é te ver entrando aqui com as próprias pernas — e sorriu no final, colocando uma mão no ombro do menino.

— É... — novamente Thales sorriu, mas em nenhum momento tirou a atenção daquele painel — mas tenho de admitir pai, descobrir mais sobre a história é algo que eu devo ter herdado de você.

— Descobrir mais... — Archer comentou e apertou a cabeça do seu filho, balançando um pouco sob aquele chapéu que ele não tirava por nada. Só assim para fazer sua cria o olhar, ajeitando aquele negócio na cabeça — e se eu te dissesse que por detrás disso tudo existisse uma história que não foi contada pelos livros e muito menos pode ser achada sem que nos sujemos com as areias do tempo?

— Você tem certeza de que não fez filosofia ao invés de história? — o mais novo brincou, sentindo seu pai lhe dar um pequeno tranco, começando a andar por aquele setor.

— Sabe, por muitos anos eu pesquisei, pesquisei, e pesquisei mais um pouco, mas nunca entendi ao certo como algumas coisas realmente aconteceram — andando pelo espaço, logo trataram de sair daquele lugar e continuaram em frente, descontraídos pelo museu — por exemplo... porque os Maias acreditavam que o mundo acabaria em 2012?

— Porque... não coube mais no calendário de pedra deles? — disse, com um certo desdém.

— Se fosse o caso, uma civilização tão avançada com certeza criariam uma continuação ou utilizariam uma pedra maior — e sorriu para o seu filho. — E se de alguma forma, o mundo realmente acabou em 2012 e estamos aqui agora, em um pós mundo?

— Síndrome de abstinência a drogas é um assunto sério que pode ser tratado com a ajuda de um profissional médico e um bom psicólogo...

— Você sempre foi bem cético, não é? — seu velho pai o deu alguns tapas nas costas, enquanto ria daquela resposta — não espero que entenda, pelo menos não agora.

— Ok, se você diz...

— Como foi que fizeram as pirâmides no Egito antigo? E se por algum motivo, aquela civilização alcançou o conhecimento de outra era e aperfeiçoou de uma forma qual nós não temos o conhecimento e, depois de usados, houve uma cobrança, uma na qual impediu que os humanos seguintes soubessem o que de fato aconteceu para levantar aquelas pirâmides?

— Pai... não vivemos em um mundo de ficção científica...

— Tem razão — suspirou, mas ainda sim deixando um belo sorriso no rosto —, mas eu quero que você se lembre dessas coisas meu filho, e nunca deixe de se perguntar, as dúvidas dão sentido às nossas vidas, sem elas, apenas sobrevivemos, acredito que você seja bom em resolver um enigma ou outro de vez em quando.

— Nesse ponto eu puxei o senhor — e soltou uma risada descontraída, de certa forma com admiração ao próprio pai — quando eu for investigador, não deixarei pedra sobre pedra! Vou fazer valer todo aquele treino que eu tive durante minha infância.

— É um ótimo pensamento — riu animado, tirando o braço de seu menino.

Andaram daquela forma por mais um curto período de tempo, até que depois de vários e vários passos estavam em um local totalmente diferente, era uma ala mais escura do museu, contudo, reservada apenas para uma sequoia gigante, que com um corte horizontal era presa na parede exibindo seus anéis, e também a contagem viva de seus milhares de anos históricos.

— Eu já vou te liberar — Archer comentou metendo as mãos no bolso e se aproximando daquela grande árvore —, mas antes disso, Thales, já percebeu que entre passado, presente e futuro a única palavra que não começa com "P" é o futuro?

— Bom, agora que você parou para falar realmente...

— Eu atrelo isso ao "F" vir primeiro no alfabeto do que o "P" — e se aproximou da árvore o máximo que era permitido pela plaquinha daquela exibição — Talvez isso queira dizer que no ciclo do tempo, o futuro venha primeiro do que o passado.

— Claro — ele riu irônico, virando o rosto —, você e suas teorias da conspiração de novo.

Então o seu pai sorriu, umedeceu os lábios e, ainda sem perder a atenção daqueles anéis da que contavam toda a história daquela majestosa planta, por fim escolheu as suas palavras.

— Você... já ouviu falar da teoria da Árvore Yggdrasil?

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