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12.2 Funeral.

As atividades dos clubes encerrariam mais cedo esse dia, justamente para dar a todos a oportunidade de prestigiar o funeral daqueles que já foram.

Era triste isso, essa era a verdade, não era algo que gostariam de fazer nem em situações normais, muito menos com colegas e amigos de longa data na escola.

Hoje completava-se o sexto dia de aula, o nono dia desde a primeira morte e nesse meio tempo foram quatro alunos cujo seus registros nacionais haviam sido cancelados.

Para piorar, nada se sabia de quem estava cometendo esses delitos. Podia lincar quantos suspeitos fossem, mas a pessoa estava fazendo um ótimo trabalho em se ocultar.

Talvez devesse conversar sobre todas essas coisas para o seu psicólogo amanhã, querendo ou não se sentia pressionada, ainda mais com a prisão de sua amiga, mas também... porque não estava totalmente isenta de culpa sobre as coisas cujo qual estavam acontecendo.

No clube de teatro os integrantes resolveram encenar uma pequena peça para a apresentação cultural que aconteceria no final do mês.

— A terra e a água pode nos impedir — Emily dizia —, mas o céu é livre! Mesmo aqui nas profundezas resta uma fagulha de esperança.

No chão, várias penas brancas no assoalho de madeira aproximavam-se de algumas velas derretidas, formando uma parte daquele cenário.

— Essas são... as minhas asas? — fora a resposta da personagem que Emma fazia naquele momento observando o equipamento branco em suas costas.

Com certo exagero, Emily balançou a cabeça em positivo, então Emma deu alguns passos para frente acompanhada por um poderoso feixe de luz.

— Com essas asas... posso voar livremente pelo céu, não é? — e algumas cordas de nylon seguras pela equipe que se encontrava em cima do teatro puxaram as asas daquela garota, fazendo as mesmas se abrirem majestosamente.

Emily então deu mais um passo para frente, com um semblante de dor, de mágoa e tomou novamente a fala.

— Ícarus, me escute — e logo Emma virou para ela — a liberdade adula a mente, a arrogância leva à morte, até mesmo os pássaros tomam cuidado ao voar! — e depois de suspirar, começou a fazer poucos gestos com as mãos — voe perto do oceano, e o espirro do mar pode tornar suas asas pesadas e você cairá pela ira de Poseidon; mas também não deve voar muito alto para que o sol não derreta a cera que liga as suas penas.

— Eu ficarei bem, pai! — Emma disse, batendo no seu peito — eu consigo! Não precisa se preocupar comigo!

— E... corta — January falou, fazendo as duas meninas pararem a sua encenação naquele mesmo instante — foi esplêndido.

Algumas palmas discretas foram ouvidas, algumas dos alunos que estavam controlando a luz e os fios, outros detrás do cenário, e mais um ou dois sentados na plateia, o que fez com que as duas meninas sorrirem contentes para seu público, e abaixar a cabeça agradecendo a eles.

Muita coisa ainda havia de ser feita para aquela peça estar pronta para ser apresentada, o figurino não estava pronto, apenas a asa, já que foi usada em uma apresentação no ano passado, e as cordas para içar Ícarus ao ar ainda precisavam ser feitas.

Contudo, consideravam que o ensaio estava progredindo bem, já era a terceira cena que as meninas dominavam com certa facilidade, logo logo a peça estaria pronta.

— Obrigada — as duas moças disseram em coro.

— Bom, arrumem tudo, acabamos por hoje, não se esqueçam do funeral mais tarde.

E quase em coro, pôde-se ouvir os alunos falando "sim" ao ouvir as ordens de January. Além de ser uma ótima professora, era muito boa em dramaturgia, orientava os alunos com certo esplendor.

Logo, Emma retirou as asas e deu para um dos meninos que veio buscar, mas quando iria descer do palco, seu telefone vibrou, e rapidamente ela foi a atender o mesmo.

Tinha se esquecido, logo mais teria a gravação da série que havia passado, não pegava bem chegar atrasada, mas ainda havia tempo, era na cidade vizinha, já tinha conversado com a Scarlet's para um deles a levar.

Os benefícios de ser uma lady, chofer de graça.

— Bravo! — Jacob falou se levantando de seu assento, batendo palmas.

Sinceramente Emily nem tinha percebido que ele estava ali, porém quando o viu, repetindo aquelas palavras e batendo palmas continuamente, logo franziu o cenho. Com certeza ele não estava ali simplesmente para aplaudir o seu trabalho duro, mas tentou relaxar um pouco quando imaginou que estava por Emma, eles tinham uma boa relação, dois babacas se merecem.

— Me leva? — Jackson disse quando o viu, e ele balançou a cabeça em positivo — Ok, obrigada.

— Mas antes disso... Emily? — o babaca homem a chamou — eu poderia ter uma palavrinha com você?

***

— Espero que onde quer que eles estiverem agora... — Riley dizia, chorando por sobre um pequeno palanque em cima de um campo gramado — eles estejam em um lugar melhor agora, especialmente a minha irmã.

E quando terminou a sua fala, Riley saiu daquele lugar em prantos, e foi se sentar na primeira fila de cadeiras de metal sobre a relva grama daquele cemitério.

A cidade só contava com um único lugar derradeiro como aquele, o cemitério estadual de Autumnfall, encontrado na parte mais desabitada da cidade, depois de subir uma colina perto da quarta praça daquela cidade.

O caminho era bem tenebroso, árvores altas eram vistas bem espaçadas sobre um conjunto de subidas e descidas de uma estrada com asfalto novo, e em muitos lugares, bem cinzento. Aliás, era só a parte do cemitério em si que havia grama verdejante.

Perigoso, as ruas mal passavam dois carros um de cada lado direito, se um ônibus necessitasse passar por ali certamente quem vinha do sentido oposto precisaria dar ré em seu automóvel.

A escola estava ali em peso, verdade era que muitos alunos não foram, mas o terceiro ano, e as famílias daqueles que se foram estavam lá, para participar daquele funeral vestidos das mais escuras roupas.

Quando se sentou, no meio de Gwen e Ethan, os dois abraçaram Riley com força, era com certeza a que estava mais abalada naquele local. Não haviam ido para a escola para ajudar os seus pais a resolverem as coisas do funeral, e não se arrependia de nada.

Doía, e como doía. Passou a noite com seu irmão e melhor amiga chorando, mas além disso ensaiando um pequeno discurso de despedida para seu ente querido.

Gwen estava com um band-aid atravessando a base do nariz. A pancada que recebeu de Owen tinha tido forte o suficiente para cortar o seu rosto, além de com certeza quebrá-lo. Bruce quase se mordeu de raiva quando viu aquilo, visto que Gwen resolvera passar aquela noite na casa de sua amiga, não sabia de nada do que tinha acontecido.

Fora difícil tranquilizá-lo, o moço estava uma pilha de nervos ainda mais pela suspensão, mas levando com jeito, controlou seu irmão para que não avançasse contra o jovem de dreads, tinha sido um "acidente" no final das contas.

Os irmãos Ford — Alec e Cameron — também estavam ali, tinham profundos sentimentos para com Gina, afinal era amiga deles e participava do mesmo clube, e também Abigail, visto que muita das vezes os clubes conversavam bem entre si para fazer programas em conjunto, e também para emprestar vestuário para apresentações.

Mas daquele pequeno grupo, a que não esboçava reação nenhuma era Eleonor. Estava chocada demais com todos aqueles detalhes, tanto que precisava controlar a sua respiração para impedir-se de entrar em algum tipo de crise.

Só agora, vendo as fotos preto e branco dos quatro em um painel branco com diversas flores tinha tido o choque de realidade que se recusava a ter antes.

S estava com eles em todo momento, se sentia mal, mas no final fora Paige que o ajudou uma vez em um trabalho que fizeram juntos em uma matéria compartilhada, não tinha relação alguma com os falecidos e preferiria ficar com a boca fechada, afinal não gostava nem de Gina e nem de Jake.

Pensar "já foi tarde" era fato, então resolvera se neutralizar naquele velório.

O Fato de Emily, Jacob, Emma, Ross e Hanna não terem comparecido ainda incomodava Bruce ao mesmo passo que incomodava Thales. A última da lista nem tanto pois era novata, mas o resto deveriam ter ao menos o respeito de estarem ali naquele momento tão delicado.

Até suas mães, Carmen Ford e Margareth Blackweel resolveram se despedir daqueles garotos vindo ao velório, porque pessoas que de fato conviveram com eles não estavam ali?

Owen chorava e tremia naquele lugar, a foto que escolheram para colocar naquele mural para homenagear Abigail era tão linda... naquele momento ela estava feliz, sorria e fazia um "v" com os dedos, jamais imaginaria que por trás daquele sorriso morava na verdade tristeza e desânimo.

Queria aproveitar aquele local para conversar com Lucca cara a cara também. No seu período que tinha com ele apenas o observou, percebendo que no final Lucca não era tão social assim. Ficou quieto na maioria do tempo mexendo no seu celular, salvo no intervalo que se sentou com o pessoal do time de futebol americano, dando altas risadas e até zoando um pouco os novatos do primeiro ano que acabaram de entrar no time.

Ele realmente pode ser o culpado Owen pensava ao observar o moço. Não parecia triste, conversava sobre cochichos com mais alguns do seu time aquele momento.

A diretora resolveu subir no palanque e prestar algumas homenagens para os seus alunos, falando um pouco de como era a qualidade acadêmica deles, e que eram jovens promissores, com certeza ia deixar saudades e que a justiça seria feita, de uma forma ou de outra.

Os professores estavam ali, enfileirados um do lado do outro observando tudo sem dizer uma única palavra, entre eles até mesmo aquele professor que não era bem um professor, contudo não só prestava atenção no que estavam dizendo, mas também tinha atenção redobrada aos alunos, e volte e meia soltava uma ou outra fala que parecia estar deixando January um tanto vermelha.

Thales tentou ignorar aquilo.

Precisava começar a investigar aquele cara também e para piorar, ainda não fazia ideia de como tirar a Becky da cadeia.

Ela era réu primária, tinha o direito de esperar o julgamento em liberdade, mas por algum motivo a polícia se recusava a permitir que ela saísse.

Talvez por alguma questão familiar... seus pais podiam se negar a querer pagar um advogado naquele momento, de qualquer forma sentia que precisava conversar com Jade — tia de Becky — também.

Após o discurso de Allana houve o cortejo.

As últimas honras, flores foram jogadas em seus túmulos enquanto desciam os corpos nas suas valas familiares.

E então acabou, só restava colocar a placa de mármore sobre os túmulos, estes quais seria feito após o jardineiro assentar a grama daquele lugar.

***

Comes e bebes eram liberados para aquele público de roupa preta dentro de um grande salão que havia perto do cemitério. Era costume naquelas terras após o enterro a família prover uns comes e bebes para os que foram prestigiar os mortos e, como infelizmente acabou sendo algo grande, era notório a fome que o pessoal se encontrava.

Mesmo a contragosto ousava dizer ainda que algumas das pessoas presentes ali estavam apenas pela ideia do social que aconteceria depois do velório, o que chegava a ser bem triste para os familiares que perderam seus filhos, mas não havia o que se fazer a respeito disso.

— Que Deus me perdoe, mas não vou sentir falta nenhuma da Gina e do Jake — S disse com uma mão no bolso e a outra com um copo vermelho na outra mão, bebendo um refrigerante.

— Ai S, vira essa boca para lá — foi o que Cameron o respondeu — não é hora para fazer esse tipo de comentário.

— Só estou sendo sincero — deu de ombros, bebendo mais um pouco do conteúdo do seu copo.

O resto do pessoal apenas o fitou um pouco quanto bravo, o que fez o moço suspirar.

— Okay, não está mais aqui quem falou — e girou nos calcanhares, andando na direção oposta.

Sabia que não deveria ter dito aquilo, mas não conseguiu se segurar mais, era difícil muita das vezes falar as coisas tão na lata quanto ele por causa dessas reações, talvez seja por isso que ele passava tempos e tempos rodando entre seus amigos em conversas.

Logo, viu mais afastado ao fundo daquele grande salão seu outro amigo, Owen com um semblante bem sério observando os arredores.

Era claro que ninguém iria conversar com ele em uma situação como essas, tanto que fez S dar um sorriso empático quando o viu, indo de encontro com aquele rapaz.

— Hey — foi o que S disse — sei que já falei isso, mas meus pêsames amigo, ela era incrível.

Owen apenas o olhou com certo desdém, mas balançou a cabeça em positivo em um ato de agradecimento.

— Você acha que o Lucca pode ter vazado aquelas fotos? — disse observando o rapaz que estava não muito distante dele naquele momento.

— Ahmm... — pensou, mordeu o copinho de plástico, deu uma olhada no rapaz que estava não muitos metros de distância deles conversando com os seus próprios amigos... — não sei... acho que ele até teria jeito, mas não tenho certeza se faria alguma coisa assim.

— Certo, obrigado S — e resolveu então tomar alguma atitude.

Não sabia ao certo se era ódio, medo, temor ou qualquer outra coisa, mas seu sangue fervia ao ver ele se divertindo em um evento que claramente era a custas de muitas pessoas mortas.

Então resolveu finalmente vencer aquele receio e ir conversar com aquele rapaz também.

Podia não ser ele, e isso o faria ter de rever os seus alvos, procurar um pouco mais atentamente em quem poderia ter feito aquela atrocidade, porém, contudo e, entretanto, seu coração respondia com um ódio tão genuíno aquele rapaz que duvidava estar enganado naquele momento.

Eric estava um tanto avulso naquela confraternização. Não queria se prolongar muito, apenas o necessário para beliscar algumas coisinhas e ir embora, mas quando viu o garoto de dreads marchando em raiva indo de encontro com quem quer que fosse sorriu, um sorriso genuíno pensando que talvez acabara de conseguir a próxima matéria para o jornal da escola.

Logo, seguiu o jovem ligando a sua câmera fotográfica.

— Hey, Lucca — Owen disse sem muitas formalidades para o garoto que conversava alegremente com umas moças, e alguns jovens do time de futebol americano — tem um minuto? Preciso ter uma conversa com você em particular.

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