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Quando a verdade vêm a tona

                     ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ ᴇɪɢʜᴛ
            ᴀᴍᴇʟɪᴇ's ᴘᴏɪɴᴛ ᴏғ ᴛʜᴇ ᴠɪᴇᴡ

Embora não quisesse ser acompanhada, eles insistiram e vieram junto comigo, Taeyong acabou sendo até mais insistente que Aaron, mas não se livrou do mesmo. E agora estávamos nós os três a caminho do meu alojamento. Eu estava entre eles e embora tentasse disfarçar, sabia o quão desconfortável a situação era, não me arrisquei a olhar pro semblante de Taeyong após sairmos da casa, mas Aaron parecia não se intimidar com a presença do coreano que apenas permaneceu em silêncio.

— Então, você é de São Francisco?

— Sim, e você? — Pergunto o olhando e ele sorri.

— Sou de Los Angeles, aliás, já estive em São Francisco, uma tia minha mora lá, a última vez que fomos até lá, perdemos o meu irmão mais novo no Golden Gate Park.

— Você têm certeza de que é um bom irmão? — Comento rindo e ele me olha ofendido mas logo ri.

— Isso pode acontecer com qualquer um.

— Sim, já aconteceu comigo inclusive, quando era pequena, meus pais me levaram junto com um..amigo a prisão de Alcatraz, nos distanciamos dos adultos por um segundo e depois já estávamos perdidos, me lembro de ter chorado muito pensando que seria um crime federal não obedecer aos pais.

— Em Alcatraz? — A voz de Taeyong me lembra de que ele estava ali e eu o olho por um momento e ele fica pensativo.

— Vocês não se conheceram em São Francisco, não? — Aaron questiona nos olhando e eu apenas olho pro Taeyong e ele fica quieto e para de andar nos fazendo olha-lo.

— Tenho que ir em um lugar. — Ele simplesmente se vira indo para o caminho oposto ao nosso.

— O que há com ele? — Aaron fica confuso e eu apenas balanço a cabeça voltando a andar. — Sabe, hoje ele está estranho, nós não somos tão próximos, mas ele não me parece estar bem.

— Ele pode ter se desentendido com a namorada. — Menciono e Aaron concorda.

— É, pode ser.

Nós apenas continuamos caminhando e logo que chego em frente ao meu alojamento, me despeço de Aaron e o mesmo me diz que eu deveria ir ver o treino deles mais vezes. Ao adentrar o local corro até o meu quarto e de Grace e ao adentrar o mesmo trato de pegar uma roupa seca pois a minha estava úmida e não queria ficar resfriada. Mas desisto do que ia fazer ao ouvir meu celular tocar, ao pegar o mesmo que estava dentro da minha mochila, vejo que era minha mãe.

— Oi. — Falo e a mesma apenas suspira.

— Amelie...por favor me entenda!

— Porquê você me ligou? — Pergunto sendo direita e a mesma respira fundo.

— Eu liguei para os Lee, filha, a Sra. Lee está morta, eu sinto muito te contar algo assim por telefone. — E agora tudo ao meu redor parece rodar aos poucos e eu tenho de me sentar pra digerir aquela informação melhor.

— Como isso aconteceu?

— Aparentemente foi um acidente de carro, foi algumas semanas depois de vocês se mudarem, Taeyong estava com ela, ele quase morreu, não sei bem o que aconteceu, o Sr. Lee não parece ficar confortável com esse assunto, mas sei que meses depois de receber alta do hospital, Taeyong foi atropelado, seu pai disse que ele teve uma amnésia repentina após dois acidentes e não sabe quando irá se recuperar totalmente e isso aconteceu a quase um ano atrás. Você não o viu por aí? O Sr. Lee disse que ele está na Universidade da Califórnia. — Ela explica e pelo seu tom de voz parece estar tão chocada quanto eu.

— Eu não o vi por aqui. — Minto, não quero que ela sinta pena de mim ou algo assim, afinal ela sabe o quão importante pra mim o Taeyong era. — Eu preciso desligar, até.

Eu não sei bem o que pensar, já desconfiava que algo havia acontecido mas não sabia que era com tamanha magnitude. E ficar sabendo sobre isso só agora faz eu me sentir mal, eu conhecia a Sra. Lee a tantos anos, ela me tratava como se fosse sua filha e agora descubro que ela está morta. Deve ter sido difícil pro Taeyong, já que ele sempre foi muito ligado a ela, ainda mais do que ao o próprio pai. Essa notícia me tirou todo o ânimo e entrar em uma sala de aula e me concentrar nas aulas não é algo ao qual eu consiga fazer no momento.

                                   ᪥

Depois de passar horas pensando em ir ou não ir falar com Taeyong, resolvo apenas ficar na minha, ele não se lembra de mim e na pior das hipóteses forçar sua memória a voltar pode lhe causar um dano, é melhor esperar que ele venha até mim, e sei que estou mais do que certa de que isso não irá demorar muito a acontecer. Ouço o barulho da fechadura e logo Grace estava no quarto acompanhada de Emily.

— Você não foi assistir às aulas? — Grace fala e eu nego.

— Taeil queria falar com você. — Emily fala ao jogar sua mochila no chão e se sentar ao meu lado na minha cama. — Acho que ele gostou de você.

— Não acho que seja isso. — Comento e elas riem.

— A propósito Amelie, o que você estava fazendo com o Aaron? — Grace pergunta com um sorriso malicioso.

— O quê?

— No intervalo só falavam sobre isso! — Grace completa e eu fico pasma com a rapidez desses alunos em espalhar uma fofoca.

— Nós não estávamos fazendo nada, os meninos do time me acolheram na casa deles até a chuva passar e o Aaron quis me acompanhar até aqui, nada demais. Espera, como descobriram meu nome?

— Isso não importa! Agora que você é amiga dos meninos do time, não há ninguém que não saiba sobre você no campus. — Grace parecia estar animada com a idéia.

— E você dizia que não tinha amigos. — Emily comenta e eu sinto um frio na barriga.
— Acho que não preciso de mais amigos, vocês já são o suficiente pra mim.

— Ah que fofa! — Grace aperta minhas bochechas me fazendo reclamar de dor. — Mas eu quero ir em todas as festas do campus.

Quando ela me solta fico passando a mão pela minha bochecha dolorida enquanto Emily me olha. Ela tinha uma expressão muito engraçada até parecia estar no mundo da lua. Abano minha mão em frente aos seus olhos e a mesma pisca algumas vezes e ri em seguida.

— Desculpa, estava sonhando acordada, isso assusta as pessoas às vezes. — A garota fala e eu assinto. — Mas e o seu amigo de São Francisco?

— Ah, isso é um pouco complicado. — Murmuro e ela apenas assente.

— Mas lembre—se que nada é complicado, nós é que complicamos tudo.

— Tem razão. — Concordo. Se eu fosse mais corajosa já teria dito tudo a Taeyong, mas não, fico apenas a espera de um milagre.

                                  ᪥
                          ʏᴇᴀʀs ᴀɢᴏ

Quando tinha 13 anos tive a experiência mais vergonhosa tida pra mim, embora meninos sempre fossem um pouco idiotas mas meninos de 13 anos se superam. Todas nós, meninas, temos um período entre os 11 e 14 anos que desabrochamos, isso poderia ter acontecido em qualquer lugar, mas na escola, era mais do que vergonhoso. Estava na aula de educação física, no vestiário me trocando quando percebi olhares tortos das outras meninas, não me liguei muito nisso mas ao sair para a quadra, aquela fora a pior coisa já feita por mim, se tivesse sido mais esperta algo assim poderia ter sido evitado.

— Olha lá! Amelie agora é a Bloody Mary! — Um dos meninos gritou e de seguida todos me encararam e com uma feição de nojo.

E então eles começaram a gritar “Amelie Bloody Mary” em couro, e eu apenas sem saber o que fazer olho para o meu corpo e uma garota da minha turma vem perto de mim pra dizer que eu estava menstruando. Corri o mais rápido possível para o banheiro e não saí dali durante todo o período de aulas, liguei pra minha mãe mas a mesma não atendia e eu já estava em pânico porque não queria ir pra casa daquele jeito. Fiquei em silêncio quando ouvi a voz de duas meninas entrando no banheiro.

— A Bloody Mary ainda está aqui? — Uma delas falava rindo e a outra apenas a acompanha.

— Seja mais cuidadosa da próxima vez Bloody Mary, ou se não ficará para sempre presa no banheiro. — A outra fala e as duas saem rindo.

Fiquei ali por mais algum tempo, não tinha coragem de sair daquela cabine do banheiro, senti cólica e era uma dor insuportável, e eu estava sozinha e minha mãe não atendia o telefone. Ouvi a porta do banheiro ser aberta mas fiquei em silêncio pensando que talvez pudesse ser uma das garotas anteriores.

— Amelie, vamos pra casa. — Era o Taeyong e eu estava morrendo de vergonha.

— Não vou sair daqui até minha mãe chegar. — Resmungo e ouço ele suspirar.

— Está tudo bem, todos já foram.

— Não! Não está tudo bem! Você está aqui e eu não quero que me veja assim. — Rebati ficando brava.

— Parece até que você é um monstro. Vamos querida, saia daí. — Ele insistiu e eu apenas fiquei parada por uns segundos mas abro a porta da cabine e saiu daquele pequeno espaço abraçando minha mochila.
— Estão me chamando de Bloody Mary. — Murmurei sentindo um nó na garganta.

— Eles são idiotas, minha mãe está vindo nos buscar. Eu liguei pra ela. — Ele fala e abre sua mochila tirando de lá uma camisa xadrez e me entregando.

Apenas amarrei em minha cintura e quando saímos do banheiro a escola já estava vazia. A Sra. Lee fez o que minha mãe jamais poderia ser capaz de fazer por mim. Ela estava do meu quando eu me tornei uma moça, e demasiadas vezes ela foi mais minha mãe do que a minha própria progenitora. E eu sentiria muito a falta dela.

                                  ᪥

Um novo dia havia começado, depois de assistir às primeiras aulas do dia, fui até a biblioteca para fazer a revisão de algumas matérias pois já haviam testes marcados para a próxima semana. Ocupava uma mesa no canto perto da janela da biblioteca, havia um lugar vazio à minha frente mas este logo foi ocupado por ninguém mais, ninguém menos que Lee Taeyong. De primeira, eu não dirigi o olhar a ele, mas assim que o fiz pude ver que havia algo estranho nele.

— Oi?

— Amelie, nós precisamos conversar sobre algo. — Ele estava sério, muito sério.

— Algo? É muito grave? — Pergunto já com medo da resposta ser o que eu espero que seja.

— Você sabe do que estou falando. — Engulo em seco me preparando mentalmente para aquela conversa.

                                                               […]

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