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Outono é minha estação preferida

                       Cʜᴀᴘᴛᴇʀ Oɴᴇ

          ᴀᴍᴇʟɪᴇ's ᴘᴏɪɴᴛ ᴏғ ᴛʜᴇ ᴠɪᴇᴡ

Eu gosto de outonos, é a única estação do ano em que me sinto confortável. Os dias não são tão quentes e ensolarados como no verão e também não são frios rigorosos como o inverno, é a estação ao qual às folhas das árvores caem para dar lugar a novas na primavera, e é por isso que me identifico tanto com o outono. É como eu no momento, mudando constantemente e tendo que lidar com novas versões de mim todos os dias, o ruim de mudar é que você não tem controle sobre suas mudanças e nem sabe como será o dia de amanhã, algo como "o eu de hoje será melhor que o eu de amanhã?". É uma lei natural da vida. E isso é uma pena em alguns casos.

Dias assim me fazem lembrar de como tudo era bom, quando ainda morava em São Francisco, sinto falta dos meus amigos de lá, na verdade, sinto falta de Taeyong, eu não tinha outros amigos além dele. Não sei exatamente quando ficamos tão amigos, os Lee eram meus vizinhos desde que eu me lembre por gente. Estudávamos na mesma escola e assim como eu, ele não tinha outras amizades, na época eu não me importava muito com isso, mas quando fomos para o ensino médio às coisas mudaram um pouco. Taeyong fez novos amigos e não nos falávamos quase na escola pois ele tinha que dar atenção aos seus amigos novos, me lembro que foi nessa época que minha avó ficou doente e que por isso minha mãe teve de se mudar para Londres para tomar conta da mesma, ela nunca mais voltou e embora meu pai não tenha me dito nada, eu sei que ela mandou os papéis de divórcio pelo advogado dela. Ela sequer teve a decência de se despedir da sua filha. Meu pai recebeu naquele mesmo ano uma oferta no seu trabalho como novo gerente da loja de departamentos em que ele trabalhava, só que para isso acontecer, ele teria de mudar não apenas de cidade, como de estado, nos mudamos para Gloversville, uma cidadezinha pacata no condado de Fulton, no estado de Nova Iorque. Era do outro lado do país. A quilómetros e quilómetros de São Francisco.

Me lembro de ter esperado que Taeyong entrasse em contato comigo, mas nós nunca mais nos falamos. Fiquei arrasada na época, meu único amigo havia me esquecido por completo. Mas tudo bem, eu já superei isso, ele pode ter tido seus motivos.

— Já está pronta? — Me assusto ao ouvir a voz do meu pai que estava parado na porta do meu quarto.

— Sim, sabe que vou sentir sua falta, não? — Pergunto e o mesmo ri levemente.

— Claro, apenas tome cuidado nessas coisas de universitários, nada de bebidas e tenha cuidado com os rapazes, não confie em homens. — Ele avisa rindo um pouco.

— Eu sei. Pode ficar tranquilo. — Asseguro e olho em volta do meu quarto ao qual foi ocupado por mim por pouco mais de um ano e meio.

Estava ansiosa, não pensei que iria para tão longe de casa, estudaria na Universidade da Califórnia, do outro lado dos Estados Unidos, quando disse ao meu pai sobre fiquei com medo de ele não gostar do fato de eu estar tão longe mas sua reação foi totalmente contrária a minha idealização. Sou grata a ele por me apoiar nesse momento tão importante para mim, coisa que minha mãe nunca seria capaz de fazer por ser egoísta demais.

                                 ᪥

                         ʏᴇᴀʀs ᴀɢᴏ

Havia acabado de chegar em casa, estava sentada no meio fio da calçada de casa e logo vejo Taeyong chegando junto dos outros meninos de sua turma no carro de Joe. Não havia conseguido conversar com o mesmo durante as aulas na escola e nem em casa, precisava lhe contar sobre a mudança que eu faria. E não sabia como lhe contar algo assim. Um Taeyong sorridente se faz presente e eu não quero lhe tirar esse sorriso.

— Oi querida. — Ele me chamava assim desde que eu me lembre por gente, éramos amigos a tantos anos que não tem nada sobre ele que eu não saiba, assim como também não tem nada sobre mim que ele não saiba. — O quê houve? — Ele pergunta ao notar minha expressão e logo seu sorriso se desfaz aos poucos.

— Eu preciso te dizer algo, mas é melhor entrarmos antes. — Falo calmamente e o mesmo assente.

Assim que entramos em sua casa que era ao lado da minha, ouvimos sua mãe cantarolando algo da cozinha em coreano. Eu adorava a Sra. Lee, todas as vezes em que ia em sua casa a mesma me enchia de comida, ela me tratava como se eu fosse sua filha, pois a mesma já havia saído da casa dos pais a um bom tempo. Logo que entramos na cozinha, ela nos vê e sorri.

— Já chegaram? — O seu inglês ainda era um pouco embolado por conta de seu sotaque, mas a forma ao qual ela falava a fazia ficar fofa. — Melie, vai jantar conosco? — Ela questiona esperançosa para que eu fique mas nego levemente.

— Meu pai estará em casa essa noite, não quero que ele coma sozinho. — Ela apenas sorri assentindo.

— Nós iremos para o meu quarto. — Taeyong fala e sua mãe assente.

Algumas mães ficariam um pouco intrigadas caso seus filhos levem garotas para o seu quarto, mas a Sra. Lee conhecia bem o filho que tinha e tanto ela quanto eu sabemos que Taeyong é uma criança no corpo de um adulto e que ele jamais faria algo que fosse desrespeitoso. E eu adorava isso nele, por mais babacas que seus novos amigos fossem, ele continua sendo a pessoa que sempre foi. Ele sabe que não precisa ser um babaca para ser adorado ou algo do tipo.

Logo que adentramos o quarto do mesmo, ele coloca sua mochila num canto e fico aborrecida ao ver o quão mais arrumado o seu quarto é, comparado ao meu que é um desastre de bagunça. Me sento em sua cama e cruzo as pernas sentada como um índio e ele logo se joga na cama deitando ao meu lado.

— Você sabe que minha mãe está na Inglaterra, certo? — Apenas sou respondida com um acenar de cabeça e respiro fundo antes de lhe contar. - Eu vou me mudar. — Seus olhos se direcionam a mim e o mesmo fica sem expressão por um tempo.

— Porquê irá se mudar? Seu pai vai vender a casa? — Ele claramente estava confuso.

— Eu vou me mudar de estado. Vou para o estado de Nova Iorque, condado de Fulton para ser mais específica. — Acabo lhe contando respirando fundo e o mesmo olha pro teto sem piscar por alguns segundos. — Meu pai foi promovido, eu não quero ir mas não tenho escolha. — Minha voz fica levemente embargada, pois eu sabia o quanto eu iria sentir falta de Taeyong e de sua família.

— Está tudo bem querida. — Ele me puxa para seus braços afagando o meu cabelo de forma carinhosa. — Vamos manter contato e quem sabe entramos na mesma Universidade e tudo ficará bem. — Sua voz calma me convenceu naquele momento de que tudo ficaria bem, mas não foi bem assim que as coisas aconteceram. — Quando você irá?

— Depois do dia do baile. — Comento ainda desfrutando de seu abraço.

— Falando em baile, irei com a Evelyn. — Ele comenta e eu nem preciso olhar em sua face para saber que ele estava sorrindo. Na verdade, eu esperava que ele me convidasse para aquele baile, ele havia prometido antes mesmo de chegarmos no ensino médio que iria me acompanhar em um baile, e aquela seria sua chance, sua última chance antes de eu me mudar. Eu fiquei tão magoada mas não demonstrei, não queria que ele pensasse que era sua culpa, por que realmente não era. Ele iria acompanhado de uma garota bonita e legal, porquê eu jamais imaginaria o Taeyong saindo com uma garota mesquinha e má, e Evelyn era a garota mais legal daquela escola e mesmo que nunca tenha conversado com a mesma, isso é muito notável pois todos a adoravam, eles formavam um belo casal, Taeyong era tão bonito que nem parecia ser real às vezes, e embora as garotas o acham muito bonito, ele nunca namorou ninguém daquela escola ou ficou com alguém. Pelo menos, não que eu saiba.

— Você gosta dela? — Pergunto um pouco insegura com sua resposta.

— Hum, acho que sim. — Nesse momento, eu me sento na cama.

— Por isso chegou animado? — Pergunto rindo e ele fica envergonhado. — Você realmente é muito sortudo, ela é a garota mais popular e bonita da nossa escola. — Comento vendo um sorriso surgir de seus lábios e embora eu parecesse feliz, por dentro sentia cada pedaço do meu ser sendo estilhaçado.

— E com quem irá ao baile? — E com essa pergunta eu sinto meu sangue gelar.

— Ah, você verá, no dia do baile. — Falei tentando disfarçar minha mentira.

Assim que começa a escurecer saio da casa dos Lee com o coração saindo pela boca. Meu pai não havia chego em casa ainda, então apenas me tranco em meu quarto e começo a empacotar alguns de meus livros tentando me distrair o máximo que posso.

Acho que naquela noite eu realmente percebi que eu estava tendo mais que um simples crush em meu melhor amigo e aquilo estava acabando comigo. Eu não iria ao baile com Taeyong, não diria nada sobre meus sentimentos a ele, e também não iria ao baile com mais ninguém, pois ninguém me convidou, na verdade, nunca ninguém me convidou, nem em São Francisco e nem em Gloversville. Fazer amigos era extremamente difícil para mim, era extremamente tímida.

Eu disse a Taeyong que iria embora um dia após o baile, mas acabamos indo na noite do baile e o caminhão de mudanças levaria tudo na manhã seguinte. Eu vi quando Taeyong saiu no carro de seu pai para ir buscar Evelyn, ele estava lindo e acredito que aquela tenha sido uma das melhores noites que ele já teve em sua vida. Embora ele não tenha me telefonado ou mandado sequer uma mensagem no dia seguinte ou nos meses seguintes. Talvez tenha sido melhor assim.

                                                               [...]

💚 Gente dêem muito amor a está belezinha! Essa fanfic é o meu xodó!

Irei atualizar Who I am e My gentleman guy Ainda hoje.

Espero que tenham gostado, até logo! 😊💚

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