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16 ( 2° temporada )

J I M I N

"Feliz aniversário, Samuel"

Hoje Samuel faz um ano de idade. Exatamente um ano desde que esse ser humanininho apareceu em nossas vidas e me fez entender o verdadeiro significado de ser pai, de ter alguém que você ama mais do que tudo nesse mundo inteiro.

Agora entendendo quando eu perguntava à minha mãe quem ela mais amava no mundo inteiro e ela dizia que era eu e não a minha vó.

Agora o princeso tem um ano. Na verdade nós não sabemos ao certo o dia do seu nascimento, mas adotamos uma data para isso. 20 de setembro.

A surpresa feita pelos nossos amigos já aconteceu hoje de manhã, agora é somente eu, Jungkook e nosso bebê ao redor da mesa, cada um com um chapéuzinho colorido na cabeça e acendendo as velinhas.

Samuel em pé sobre as pernas de Jungkook, batia palmas alegremente, querendo se soltar do aperto na barriga e avançar no bolo.

Era um dia especial então deixamos ele fazer sua vontade. Depois da canção e de nós dois fazermos um pedido então retiramos as velas e colocamos o bebê sentadinho na mesa.

Como esperado, não demorou mais do que dez segundos para que Samuel enfiasse o próprio rosto dentro do bolo, lhe abraçando inteiro e balançando as perninhas.

Comia e até lambia os dedos, parecendo um boneco de glacê, teve a quem puxar.

— Eu sei que você tá doido pra enfiar a cara nesse bolo também — Passei o braço pelos ombros de Jungkook.

— Eu quero mesmo — Ele se aproximou do filho e passou a língua rapidamente por sua bochecha.

— Tá esperando o quê? — Perguntei despreocupado, levando o indicador até o bolo e passando ali e depois lambendo.

— Não mexe — Jungkook deu uma tapa em minha mão — Deixa ele comer.

Na verdade Samuel nem comia o bolo, só lambia, mas Jungkook não deixava nem eu me aproximar um pouquinho.

— Mas... — Abri a boca e franzi o cenho — Eu que comprei esse bolo.

— Mas ele n-não é seu — Cruzou os braços.

— Mas eu paguei, meu queridinho — Revirei os olhos.

— E daí? — Ele se aproximou.

— E daí você — Peguei um pedaço de bolo com as mãos e joguei no seu cabelo.

Jungkook arregalou os olhos, completamente desacreditado com a minha ação, seu rosto ficou vermelho e quase vi fogo sair pelo seu nariz.

— Você. Ta. Estragando. O. Bolo. Do. Nosso. Bebê — A cada palavra ele me dava um tapa no braço até que no fim pegou um pouco de bolo e jogou no meu rosto.

— O que você pensa que tá fazendo? — Limpei meu rosto enquanto fingia um choro.

— papa... — Samuel gargalhava enquanto via a nossa situação. Para ele parecia ser a coisa mais engraçada do mundo ter dois pais cheios de bolo pelo rosto.

— Você tá rindo do quê, pedaço de gente? — Peguei glacê rosa e esfreguei nos cabelos do bebê.

— Você não pode deixar, Sammy — Jungkook colocou bolo da mão do bebê e o incentivou a jogar em mim e assim ele fez.

— Atacando seu próprio pai, Samuel !! — Fiz uma cara feia e a única coisa que ele fazia era rir.

Era momento divertido e que ficaria para sempre em minha memória. Uma guerra de bolo entre minha família que no final restou em todo mundo tomando banho juntos.

(...)

No dia seguinte eu precisei sair cedo com Jungkook e Samuel, pois mandei pintar nossa casa por fora e não queria que eles ficassem perto daquele cheiro de tinta, principalmente o bebê. Então resolvemos ir a praia, não estava tão quente então seria agradável para todos nós.

— Dá o proteteiro — Jungkook esticou o braço.

Olhei pra onde ele apontava e fiz uma careta estranha, de que diabos ele estava falando?

— Isso aqui se chama protetor solar, gatinho — Entreguei em sua mão e ri.

— Vou deixar ele pelado — Jungkook deixou Samuel em pé e lhe segurou apenas por um braço, o garotinho já era firme o bastante pra isso.

— O que foi? — perguntei assim que Jungkook me encarou com uma mão na cintura.

— Você tem que passar o proteteiro nele, né? Dã.

— Ahh — Guardei rapidamente algumas coisas nossas e me sentei ao seu lado na cadeirinha — Você precisa dizer, como eu iria saber? — Lhe questionei enquanto pegava o protetor solar.

— Adivinhando, oras... — Deu de ombros e observou eu passar todo o creme pelo nosso filho — Acho que tu passou demais.

— Oh, é verdade — Bufei ao ver que agora Samuel estava todo branco — Mas pelo menos vai proteger mais, não é?

— Humm... — Ele passou a mão no queixo e depois deu de ombros — Deve ser.

Enquanto eu vestia uma sunga nele, algum carro tocava uma música dançante um pouco longe de nós, mas Samuel estava alegre em ouvir aquilo, segurando em minhas mãos e se balançando de um lado para o outro, dificultando meu trabalho em vesti-lo.

— Samuel, será que você vai ser festeiro? — Perguntei à ele e como resposta recebi mais uma dancinha — É, acho que sim.

— Vamos colocar água na piscininha dele — Jeon se colocou de pé, segurando a piscina de plástico na mão e a estendendo no chão.

— Segure ele que eu vou buscar.

Feito, dei Samuel a Jungkook e tive que dar algumas voltas com um mini baldinho até encher a piscina dele.

— Daqui algum tempo ele não vai caber aí, olha o tamanho dele já — Falei orgulhoso, ele já era um homenzinho de 1 ano com cabelos espetados.

— Ele tá uma gracinha com bóias nos braços — Meu marido juntou um pouco de água nas mãos e jogou em sua cabeça.

— Está sim, mas eu sei que você queria colocar uma bóia no pescoço dele.

— Pra não afundar, poxa.

Me aproximei, querendo lhe beijar ali mesmo, mas logo me sentindo desconfortável ao ver que a praia tinha alguns pessoas e que não seria tão bom eu fazer isso logo ali.

— Você quer entrar no mar? — Sussurrei para ele e como um flash beijei seu ombro sem que ninguém notasse, ou pelo menos eu acho que ninguém notou.

— Sim, mas eu não quero tirar minha blusa — Falou um pouco inseguro e abraçou o próprio corpo.

— Por que, anjo? — Franzi o cenho — Você é lindo.

Ele mordeu o lábio e entortou o nariz, balançando a cabeça.

— Você é sim, mas se não quiser tirar a blusa então não é um problema — Sorri e baguncei seu cabelo.

Ficamos de pé ao mesmo tempo e pude ouvir Samuel estender seus braços e nos chamar, enquanto Jungkook o pegava no colo eu tirei minha camisa e fiquei apenas com uma bermuda. Peguei o bebê em meus braços e fomos a caminho do mar.

Neste momento eu sabia que Jungkook não estava tão confiante assim em entrar ali, mesmo que não fossemos muito longe. Sem pensar em outras coisas apenas entrelacei nossas mãos e apertei com firmeza pra que ele soubesse que eu estava ali.

Tocamos os pés na água e ele apertou minha mão de volta, mas com uma certa força, chegou bem pertinho e olhou ao redor.

— Não precisa ter medo — Lhe assegurei.

— É tão estranho...

— Eu sei, conforme as ondas vem a areia debaixo dos pés somem, não é?

— Parece que vai me levar pra lá — Apontou para longe.

— Mas não vai. Eu estou aqui por você.

Ele sorriu pra mim e mais uma vez me encontrei apaixonado por aquilo que já era meu, que já pertencia ao meu coração. A sorte que eu tinha de ser apaixonado por ele e ele ser apaixonado por mim também.

E se nada tivesse acontecido? E se ele não tivesse se mudado para ao lado da minha casa? E se não tivéssemos nos aproximado? Como estaríamos hoje? Nos encontraríamos em algum lugar do mundo?

Eram tantas questões que não faziam o mínimo sentido, pois ele estava aqui e isso é o que unicamente importa.

...

Depois de algum tempo na praia já podia se ver o o sol querendo ir embora. O dia foi tão divertido que nem percebemos o tempo passar. A pele de Samuel continuava intacta, mas eu e Jungkook nos tornamos dois camarões.

— Será que a gente pode comprar um sorvete? — Jungkook me perguntou e eu concordei rapidamente, o almoço já foi há algum tempo e o único aqui que come sem parar é o bebê.

— Vamos comprar um sorvetinho — Fiquei de pé e coloquei Samuel com os pés na areia, segurando em suas mãos e lhe incentivando a dar alguns passos. Um passo aqui, outro passo ali meio bambo e BOOM de bunda no chão — Pai, você é devagar demais.

Lhe coloquei em meus braços e durante o caminho lhe balançava com um avião, o quiosque era perto então não demoraria a voltar. Durante o caminho algumas moças me pararam para mimar meu meninão.

Entrei no quiosque ainda brincando com Samuel, ao chegar no balcão me senti tenso ao reconhecer a voz de quem me atendia.

— Boa tarde... No que posso ajudar?

Contra minha vontade levantei o olhar e senti como se aquele dia tivesse voltado.

— Taemin? — Perguntei, totalmente desacreditado que o destino me aprontou uma dessas.

— Jimin, eu... — Ele começou a falar, mas rapidamente me virei de costas, pronto para seguir meu caminho de volta até meu marido.

— Papa — Samuel apontou para o quiosque, com certeza querendo pegar algo de lá, mas eu queria sair imediatamente.

Taemin saiu do balcão e segurou em meu braço, puxei com certeza rigidez e lhe encarei irritado.

— O que você quer? Não pode simplesmente sair da minha vida?

— Me desculpe, juro que foi um coincidência te encontrar aqui, não persegui nem nada, é só meu novo emprego...

Suspendi uma sobrancelha e olhei para o quiosque mais uma vez. Qual a possibilidade dele estar mentindo?

— Hum — Foi o que eu respondi.

— Olha, é sério, se você não quiser acreditar então tudo bem. Eu vi você chegando, só não quis chamar outro pra te atender porque preciso conversar com você — Parecia implorar pra isso.

— Não tem o que ser conversado, na verdade nunca teve. Não deveria ter aparecido naquele dia, como eu não deveria ter lhe feito uma visita. — Minha voz saiu um pouco elevada, pude ouvir um gemido de Samuel, encarei meu filho e ele tinha um bico nos lábios.

— Jimin, já se passou um ano e meio, por favor...

— Tempo nenhum nunca irá apagar o que você fez a mim e ao meu marido. Foi uma total falta de respeito e noção, você não sabia o peso de suas palavras.

— Eu sei, eu sei, me perdoe de verdade. Naquela época eu não estava bem, estava sendo manipulado e depois caí na real, perdi meu emprego e meu diploma, você precisa me entender — Juntou suas mãos em súplica, era possível ver os olhos brilhando, difícil era saber se estava sendo verdadeiro.

Samuel começou a chorar de verdade no meio de toda aquela situação, completamente assustado. Lhe balancei um pouco e o abracei por completo, lhe deixando bem protegido do cara a minha frente.

— Sempre fui muito bom com todos Taemin, ao longo desse tempo de casado eu enfrentei muitas coisas ao lado dele, muitas... Você não faz a mínima da porra da idéia de tudo que já passamos, o que você fez foi sem condições, brincou com o psicológico dele, isso não se faz.

— Mas eu estou te pedindo perdão... — Enfim chorou em minha frente.

— Se você quer meu perdão, então você tem ele, mas saiba que perdoar nem sempre significa esquecer e pode ter certeza que eu nunca esquecerei disso.

...

— Sem sorvetes, então? — Jungkook me perguntou enquanto eu colocava Samuel já adormecido na cadeirinha do carro.

— Desculpe, amor. Não tinha nenhum sabor que você gostasse — Infelizmente menti e não me senti feliz por isso, a verdade era que eu nem sequer quis voltar ao quiosque depois daquela cena.

— Tudo bem, Jimin-ah. — Ele sorriu compreensível e se sentou na cadeira da frente. Depois que já estava tudo guardado eu fui para ao seu lado, acariciando sua perna e beijei seus lábios.

O caminho todo nós conversamos sobre coisas aleatórias como fazer uma viagem ao fim do ano, ir à um almoço na casa de Taehyung e Yoongi ou até mesmo fazermos uma competição de vídeo game, mesmo sabendo que eu perderia, pois Jungkook é o melhor nisso.

Chegamos em nossa garagem e fiquei feliz em ver que nossa casa agora é uma casinha roxa e não mais amarela. Mas o que eu realmente não lembrava é que isso podia ser um problema para Jungkook.

Jungkook era tão "normal" pra mim – No sentido de não possuir problema algum – que as vezes eu me esquecia que ele era autista e a simples mudança de cor da nossa casa pode lhe deixar confuso.

— Essa não é a nossa casa...

Escutei ele falar enquanto pegava o bebê dorminhoco em meus braços.

— Ué, amor. É claro que é nossa casa, só está de cor diferente — Segurei em sua mão.

— Não, essa não é a nossa casa — Falou com mais firmeza e me encarou.

— Sim, bae. É a nossa casa. Veja, a moto de Woong está perto da cerca, aquela árvore continua no mesmo lugar e a vovó que é nossa vizinha está sentada na cadeira de balanço como faz todo final de tarde.

Ele olhou em volta, se sentindo amedrontado e formou um bico nos lábios, deixando uma gota escapar de seus olhos.

— Essa não é a nossa casa, por que está mentindo pra mim? — Quase gritou, se afastando e tampando o rosto.

— Mas eu não estou mentindo, nossa casa só está com uma cor diferente... — Tentei lhe explicar mais uma vez, mas ele não parecia escutar.

— Jimin nunca mente ou brinca com J-jungkook, não deveria fazer isso agora. Eu só quero ir para minha casa — Chorou até os ombros tremerem, pensando que eu estava lhe enganando de alguma forma.

Oh, amor. Você nasceu tão inocente assim.

— Tudo bem, okay. Vou te levar para nossa casa então... — Falei mais baixinho e o abracei de lado, colocando a cabeça de Samuel de um lado do meu pescoço e a cabeça de Jungkook do outro lado — Eu só quero que você não abra seus olhos, tudo bem?

Ele balançou a cabeça e continuou com a mão no rosto. Abracei seu corpo e comecei a andar com ele pelo quintal por alguns minutos, fazendo-o pensar que estavamos caminhando em direção a nossa casa, dando voltas e voltas.

— Não abra seus olhos, certo? — Fui até a entrada e destaquei a porta, entrando com os dois e a trancando novamente — Pronto, estamos em casa.

Ele lentamente tirou as mãos do rosto e encarou a nossa casa por dentro, exatamente do mesmo jeito, sem tirar e nem por nada. Soltou um suspiro aliviado e depois me abraçou.

— Obrigada por trazer até a casa de verdade, não brinque mais com Jungkook.

E assim o dia foi salvo por mim...


Ta acabandooooo.....

Oi, oi minhas diabinhas. Que saudades.

Autistic Heart está acabando mesmo e eu quero pedir pra que não me abandonem, por favor me acompanhem nas futuras fanfics 💕 inclusive vocês tem que ir ler Incubus, minha gente. Fiz ela com muito amor e é bem pequenininha, vocês terminam em meia horinha, já tá concluída e tudo 💕

Quem quiser falar comigo lá no Twitter (vivo lá 24hrs) meu user é @savemesuga

Na verdade eu queria mudar meu user pra algo do Nu'est ou CLC, se alguém tiver ideia me diz por favor.

Obrigada por todo o apoio, amo vocês. Me desejem sorte nas provas.

Fui.

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