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14 ( 2° temporada )

— Ele é muito cheiroso — Jungkook segurou sua mãozinha.

— Você já percebeu que é viciado em cheiros? — Sorri e me sentei na ponta da cama — Você sempre gosta de me cheirar quando saio do banho, dá banhos malucos no coelho pra ficar cheiroso, cheira até o cabelo da Hani.

— Eu gosto de cheiros, hyung — Se deitou na cama e sorriu, puxando Samuel para mais perto com delicadeza — Cheiros podem lembrar momentos bons, tu não acha?

Me encarou esperando uma resposta e eu concordei rapidamente.

— O cheiro de giz de cera me lembra minha primeira escolinha.

— Oh, papelaria também — Balançou a cabeça.

Ri e me lembrei de uma coisa engraçada.

— Você lembra quando eu trabalhava em uma papelaria? — Me deitei ao lado de Samuel e ele soltou um gritinho animado, balançando seus braços de lá pra cá.

— Sim, essa lembrança tem cheirinho bom.

— Sim, tem sim — Lhe olhei apaixonado, levando minha mão até sua nuca e fazendo um carinho nos cabelos negros — Você chamava aquilo de papelante.

Jungkook arregalou os olhos de repente e se sentou com a postura ereta.

— Euuu? — Colocou a mão no peito fazendo uma pose ofendida, como se o que eu acabei de dizer fosse um absurdo.

— Sim, vocêeee — Fiz uma voz engraçada e mostrei minha língua.

— Você tá falando coisa boba — Se deitou ao lado de Samuel novamente.

— Era papelante ali, papelante aqui... Mimimi papelante — Comecei a desfilar pelo meu quarto, fazendo caras e bocas enquanto lhe imitava.

— Não era não — Franziu o cenho, ficando furioso com minha encenação — Tu é bocó.

— Você que é, seu papelante — Me aproximei dele e roubei um selinho. — Bocó.

Dei um beijinho na barriga do meu novo filhote e com todo cuidado do mundo o coloquei em meus braços, deixando-o deitado sobre meu peito como ele parecia gostar, comecei a embalar ele enquanto fazia dancinhas no quarto.

Ele era todo molenga, mas não tão mais molenga, ainda sim um molengão.

— Tu que é bocó, não gostava do Woong hyung porque achava que ele era do mal — Cruzou os braços.

Dessa vez foi eu quem fez a maior cara de ofendido.

— Como pode você inventar uma coisa dessas? — Exclamei.

— Mas eu não tô inventando!! — Sua voz soou mais alta e eu quis gargalhar — Pergunta pra sua mamãe, pergunta pra Hani, todo mundo sabe que você é um abestado.

— Eu nunca fiz isso! — Neguei, convicto da minha resposta.

— Tu fez — Se jogou na cama de qualquer jeito, parecendo gelatina. Dei de ombros.

Se fiz, não me lembro e se eu não lembro então não fiz.

Samuel estava tão fofo deitadinho aqui, podia sentir seus bracinhos se balançando e as vezes até parecia querer me alcançar.

Como Jungkook disse, ele realmente tem um cheiro maravilhoso, não sei se existe cheiro melhor do que cheiro de neném, mas pra mim, o melhor cheiro era o de meu filho.

Meu filho.

Talvez essas palavras ainda sejam estranhas pra mim. A ficha não caiu e eu nem sequer acredito que isso esteja acontecendo. Há alguns dias ele estava em uma cesta na porta da minha casa, agora está em meus braços e tenho a total liberdade de lhe chamar de "meu filho".

Não me importa quem seja seu pai verdadeiro, ele não é uma pessoa boa e não merece essa criança maravilhosa que Samuel é. Agora, eu sou seu pai, eu e meu Jungkook.

Que sorte esse garoto tem.

Nunca esconderei de Samuel a existência sua mãe, inventar mil histórias de que ela não existe ou coisas assim, no dia em que ele sentir curiosidade de saber, irei dizer que ele tem e que ela é uma heroína, fez o que pôde pra ver seu filho bem. Mas claro, cortarei certos detalhes, mas acho que essa mulher merece crédito na história.

— Jungkook... — O chamei.

— Que foi, lindinho? — Abriu os olhos e me encarou, aposto que já ia dormir.

— Preciso te contar uma coisa... — Ele deve ter percebido pelo meu semblante que o assunto era sério, se sentou de novo e ficou aguardando.

— E coisa ruim? — Fez um bico e abraçou os joelhos.

— É sim, babe — Fechei meus olhos com força e suspirei.

— Então diz!!! — Ficou impaciente.

— Sabe, sinto em dizer isso para você, é que eu realmente estive com medo de saber sua reação, tenho pensado sobre isso já faz algum tempo...

— Diz!!!!

— Tá, tá, Calma! — Levantei uma mão me rendendo — Eu vou cortar da lista de feira seus iogurtes, bolos, churros, pães doces e todas essas besteiras que você come.

Depois de dizer isso posso jurar que vi toda minha vida passando por diante dos meus olhos em questão de segundos.

Não consegui identificar se era raiva ou ódio o que Jungkook estava sentindo, mas se eu não estivesse com nosso bebê nos braços ele já teria voado no meu pescoço.

— O q-que você disse? — Me fuzilou com seu olhar.

— Ah, qual é, Jungkook? Olha pra essa criança — Levantei Samuel com as mãos e o coloquei em frente ao rosto de Jungkook — Você sabe o tamanho da dívida que negocinho vai me fazer pagar?

Jungkook tinha o olhar mortal sobre mim, com um bico nos lábios pegou Samuel de minhas mãos e o abraçou, voltando a se sentar na cama.

Parecia tão magoado, seus olhos já estavam brilhantes e tinha uma luta eterna em sua mente sobre brigar comigo ou sacrificar suas guloseimas por Samuel.

Estava rindo internamente da sua situação.

— Mas, hyung... Eu... — 👉😔

— Sem mas, devo muito para o hospital e também ao advogado, você vai fazer esse esforço, não é? — Coloquei a mão na cintura e lhe encarei com uma sobrancelha arqueada.

Ele olhou para mim e depois para Samuel, pensam demais, no fim sua resposta...

— Não!

— Como não? Jungkook, amor... Eu não sou rico.

— Deixa tu de comprar aquela água ruim com gosto de perfume — Deu de ombros.

Ah, mas que garoto!

— Aquilo se chama cerveja, não tem gosto de perfume, seu bocó — Revirei os olhos.

— Não to nem aí, não compra — Deitou Samuel na cama de novo já que agora o bebê dormia.

— Mas cerveja é uma questão de necessidade — Fiz uma voz chorosa — Você não pode fazer isso comigo. 👉😔

— Então eu vou comprar meus coiso sim.

— Argh — Bati o pé no chão e cruzei os braços — Tudo bem, eu deixo de comprar minhas cervejas.

— Então tá. Cerveja do Jimin-ah cortada da lista de feira.

— Mas...

— Sem mas.

Se levantou e foi para o banheiro tomar seu banho.

Fiquei estático por alguns segundos, pensando em como Jungkook podia ser inteligente e me driblar em certas coisas.

— Aish —Estalei a língua no céu da boca e fui até o banheiro, Jungkook tomava seu banho do outro lado, eu só fui lá para tirar minha blusa e jogar no cesto.

— Ahhhhh, sai, eu tô pelado — Ele gritou, me assustando.

— Quer me matar? Fica fazendo show como se eu nunca tivesse te visto pelado, né?

— Mas no banho não pode.

— Qual a diferença?

— Todas — Ameaçou me molhar.

Olhei pra ele de cima a baixo e sorri de lado, caminhando em passos lentos em sua direção e desabotoando minha calça.

Mas um gritinho vindo do quarto atrapalhou meus planos.

— Sam, acordou — Jungkook riu, fechando a porta de vidro e voltando a tomar seu banho.

Fiz outra cara de choro enquanto era obrigado a abotoar o jeans novamente e voltar para o quarto.

— Sammyyyyyy, você acabou de dormir, cara — Peguei ele em meus braços, arrumando seus macacãozinho — Não tinha como você esperar mais vinte minutinhos? Meu trabalho ia ser rápido.

— Park Jimin, o que tu tá falando? — Jungkook esbravejou.

Arregalei os olhos e corri para a porta do quarto, abrindo a mesma e saindo.

— Nada, amor — Gritei de volta.

Enquanto cantava alguma coisa para ele fui até cozinha a vasculhei pelos armários, não tinha nada de bom para comer, tudo tinha que ser preparado e nada já estava feito.

— Você quer leite? Sua mamadeira é a única coisa pronta aqui, Hani disse que só preciso esquentar um pouco no microondas e depois balançar bem.

Olhei pra ele esperando algum tipo de sinal, ele apenas me encarava com aquele olhão cinza e babou em minha mão.

— Isso deve ser um sim.

Peguei sua mamadeira e coloquei no microondas. Enquanto esquentava eu fiz algumas brincadeirinhas com ele, Samuel dava alguns gritinhos de felicidade e aquilo me fazia rir também.

Ouvimos passos na escada e eu corri pra lá. Jungkook descia lentamente, parecia com sono e já estava pronto pra dormir, fazia bem, levando em consideração que já era de madrugada.

— Veja, Samuel — Coloquei o bebê de frente para encarar seu pai — Descendo essa escada vem o príncipe de Busan, o mais bonito, o mais sexy da cidade em seu pijama de patinhos. Aquele que é um homão da porra...

— Tu tá falando coisa feia pro Samuel — Me olhou incrédulo, correndo ao meu encontro e pegando o neném.

— Mas eu só falei que você estava usando pijama de patinhos, ele não é tão estranho assim.

— Falou palavrão — Bufou irritado, indo até a cozinha para pegar a mamadeira do microondas.

Oh céus, corri atrás dele quase como um segurança com medo de algo acontecer.

— Ah, sobre isso... hihi Desculpe.

Jungkook pegou a mamadeira e me entregou, caminhamos até a sala e ele se sentou no sofá, Samuel se agitou ao ver a mamadeira e eu fui rápido em dar a ele.

Enquanto o neném comia nós começamos a ver um filme, algumas horas depois estávamos nós três deitados no tapete peludo do chão, em meio à muitas cobertas e almofadas, as vezes eu até perdia o bebê ali no meio.

Eu deitado na almofada, Jungkook deitado em um lado do meu peito e Samuel do outro lado.

Uma família bem linda.


Feliz dia dos Namorados pra quem tem ❤️

Pra quem não tem vamos fazer uma festa só pra gente.

Feliz aniversário para o bangtan, não sei o que seria de mim sem esses garotos, são o meu maior orgulho pra sempre ❤️

E aí, capítulo foi legalzinho? Estão preparados para o fim definitivo de Autistic Heart? Ta chegando... 👉😔

Até o próximo capítulo. Beijo.

Me desejem sorte nas provas.

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