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13 ( 2° temporada )


J I M I N

Chegou o grande dia.

Nunca estive mais feliz em minha vida inteira, creio que Jungkook se sente igual.

Chegamos cedo ao berçário do orfanato. Cedo até demais, a ansiedade quase não nos deixou dormir.

— Jimin, está pronto? — Uma das mulheres que trabalha aqui me perguntou.

Junto a nós também estava Dongho, parecia bastante feliz.

— Nunca estive tão pronto em toda minha vida. — Sorri largo.

— Eu também! — Jungkook respondeu contente.

Claro que eu o trouxe. Depois de tanto tempo esperando tudo dar certo no processo, pelo menos no último dia eu deveria trazê-lo. Quero que ele se sinta importante também.

— Você também, rapaz? — A mulher sorriu para meu marido e foi até um pequeno armário com gavetas grandes para pegar alguns papéis, Dongho também puxou papéis de sua maleta. — É um dia realmente importante já que gente da família veio. Dongho eu conheço, mas quem é esse rapaz?

— Eu sou... — Jungkook começou a falar, mas tive que ser rápido o suficiente pra lhe cortar.

— Ele é meu ma... ma... Maninho. — Soltei um riso sem graça e cocei a nuca. Notei Jungkook me olhar desacreditado. — Isso, meu irmãozinho. — Olhei para Jungkook e passei a mão por seu cabelo — Não é?

— Não! — Respondeu de cara feia.

A mulher somente sorriu e se sentou, colocando todos aqueles papéis sobre a mesa. Alguns momentos ainda foram discutidos, e algumas dúvidas foram tiradas. De dentro da sala era possível ouvir todos os choros de bebês que ecoavam do berçário, isso só me deixava mais nervoso. Jungkook também fez algumas perguntas, por sorte a mulher não desconfiou de nada.

— Então, tudo pronto. Todos os papéis já foram assinados e está carimbado pelo juíz, fim de processo. — Sorriu, juntando suas mãos em cima da mesa e nos olhando.

Pude finalmente soltar um suspiro alto e aliviado, meu advogado até fez o mesmo enquanto Jungkook bateu palmas, aposto que sua vontade era sair pulando por todos os lados. Eu até podia imaginar o confete caindo do céu e os anjos tocando.

— Finalmente. — Dongho levantou as mãos.

— Podemos buscar seu bebê. — Ela ficou de pé e eu pude sentir que iria ter um troço ali mesmo com essa simples frase.

Meu bebê... Nosso bebê.

Eu não conseguia dizer uma palavra sequer, atento demais a cada detalhe desse dia incrível. É sério, acho que vou desmaiar.

Saímos da sala, enquanto andávamos pelo longo corredor pude olhar para Jungkook e ver que ele não parava de sorrir.

— Tá feliz, Jimin-ssi? — Ele cochichou perto de mim.

— Muito. E você, está feliz? — Discretamente apertei sua mão.

— Muito! — Respondeu com a voz trêmula e os olhos brilhantes.

A mulher colocou a mão na maçaneta e antes de abrir a porta nos deu um sorriso gigante, logo depois revelando o lugar onde estava nosso Samuel.

Nossos olhos se arregalaram ao ver aquela sala repleta de bebês. Alguns abandonados, alguns órfãos e etc. Todos esperando por um lar.

O sorriso de Jungkook cresceu ainda mais com aquela visão.

— Olha, quantos bebês! — Ele correu rapidamente até um berço e olhou com admiração a menininha que estava dormindo. — Hyung, ela tem um lacinho da cabeça.

— Linda, não é? — A mulher se aproximou e olhou para a criança também. — Está aqui faz onze meses, quase não nos dá trabalho.

— Por que ela está aqui? — Perguntei curioso, chegando perto também.

Jungkook já tinha seu dedo na mãozinha dela.

— Os pais eram usuários de drogas, o resto da família não quis ficar... — Suspirou e deu de costas, andando entre os berços.

Dongho me encarou e depois encarou a criança, chegando mais perto e segurando sua mão também. Seu olhar parecia caridoso sobre ela.

— Venham, seu bebê está aqui. — Ela falou um pouco mais alto e chamou nossa atenção.

Oh, céus. O nosso bebê. Era pra isso que estava aqui e eu acabei esquecendo dele por uns minutos, que pessoa terrível eu sou.

— O Sammy! — Jungkook correu de novo até o berço do bebê e eu fiz o mesmo.

Quando cheguei perto, deixei de correr, e caminhando em passos lentos até o berço já podemos ouvir aqueles barulhinhos fofos que os nenéns fazem.

Lá estava meu Samuel, com seus olhos cinzas encarando Jungkook, os bracinhos e pernas agitados, vestindo uma roupinha amarela e touquinha que destacavam suas bochechas tão vermelhinhas.

Ainda era minúsculo, mas não tão pequeno como quando eu o vi pela primeira vez. Agora, sem nenhum tubo e livre de problemas respiratórios, completamente saudável.

— Ele ainda é tão pequeno. — Dongho disse admirado. Ele não tinha visto Samuel tão de perto, o máximo era pelo vidro da sala do hospital.

— Era pra ele estar nascendo agora, nesse mês, por isso ainda é tão pequeno. — Ela explicou, enquanto pegava o neném no colo, enrolando o mesmo na coberta.

— Por incrível que pareça ele já tem quatro meses... — Senti minha voz tremer, porque aquilo era de fato emocionante.

Os últimos quatro meses passaram como um filme em minha cabeça. O dia que ele chegou, a dificuldade pra dormir, os dias no hospital sendo alimentado por tubos, a choradeira que ele fazia para trocar o curativo que havia em seu peito logo depois da cirurgia no pulmão.

Assim que ela se aproximou e me entregou ele como meu, não pude conter a emoção e as tais lágrimas.

Segurei aquele pacotinho com um amor que nem sabia que podia sentir, era algo totalmente diferente do que imaginei.

Olhei para meu marido e o mesmo tinha um bico nos lábios, levando as mãos até os olhos e chorando ali mesmo, igual a um bebê também.

— Patrão, o que eu faço? O outro patrão está chorando... — Dongho cochichou. Apenas dei de ombros e vi ele ficar nervoso, se aproximando um pouco de Jungkook e passando a mão delicadamente por seu ombro. — Não chore.

Mas Jungkook continuava a chorar sem parar. Balancei levemente Samuel em meus braços e me aproximei do meu marido, colocando o bebê em sua frente.

— Por que choras? — Aproveitei que a mulher estava prestando atenção nos outros bebês e dei um beijo na testa de Jungkook.

— Ele p-parece um bolo, Jimin-ssi. — Respondeu soluçando, sacudindo seus ombros com força e voltando a chorar.

— Você está chorando porque ele parece um bolo? — Gargalhei.

Samuel estava tão comportado em meus braços, apenas descansando com a cabeça em meu peito. Parece que esse lugar vai ser disputado de hoje em diante.

— Eu o amo tanto... — Tirou as mãos do rosto, chegou pertinho de Samuel e deixou um beijo na sua bochecha.

— Eu também... Eu também... ❤️

Depois disso não houve muita coisa, apenas pegamos o que era necessário e as roupinhas que ele tinha ali e então fomos para o carro.

Jungkook implorou para levar o Samuel e eu não tinha muita opção. Aliás, não temos uma cadeira para bebês, espero não passar pela polícia.

Jeon foi no banco de trás. Com cuidado coloquei o bebê em seus braços e me certifiquei se ele estava segurando firme para que nada acontecesse.

Ele consegue, confio nele.

E então comecei a dirigir pra casa, Dongho nos seguia. De cinco em cinco segundos eu olhava pelo retrovisor o amor da minha vida e o novo amor da minha vida em seus braços.

— Jungkook, você tá segurando ele direito? — Perguntei preocupado.

— Eu tô.

— Ele tá respirando? — Rapidamente coloquei a cabeça pra trás.

— Ai, meu Deus. Eu não sei! — Jungkook se apavorou.

— Coloca o dedo no nariz dele. — Pedi, sentindo meu coração ficar acelerado.

— Não pode colocar o dedo no nariz das pessoas! — Ele reclamou — E se ele não tiver respirando?

— Mas não é pra pôr o dedo dentro do nariz dele, é pra pôr só pertinho.

— Ah, tá bom. Então você deve explicar... — Vi ele colocar o dedo perto do nariz do Samuel. — Tá saindo vento, Jimin-ah.

— Ah, tudo bem. — Suspirei aliviado.

Resto do caminho foi todo assim, checando se Samuel estava bem a cada minuto.

Quando chegamos na nossa garagem, desci rapidamente e dei a volta no carro, abrindo a porta para Jungkook e pegando Samuel. Eu devo fazer esse trabalho por enquanto, confio no meu marido, mas ele precisa de alguns treinamentos ainda.

Samuel dormia em meus braços — e estava respirando. Jungkook estava na frente e foi ele quem abriu a porta, levando um grande susto ao sentir confetes caindo sobre nós e uma grupo de pessoas no recebendo com um bolo lindo e uma faixa escrita: "Seja bem-vindo a nossa família, Sammy".

— Oh, meu Deus... — Mal pude terminar, Namjoon apareceu com uma polaroid em mãos tirando uma foto nossa bem na porta.

— Os meus filhos agora tem um neném! — Minha mãe apareceu no meio das pessoas com os olhos cheios de lágrimas e abraçando eu e meu marido juntos.

— Calma, mãe. Olha o bebê... — Me afastei um pouco quando senti ela esmagar o pequeno em meus braços.

— O Benjamin. — Jungkook sorriu ainda mais quando Eliza se aproxima com seu filho nos braços e Hoseok ao seu lado.

— Parabéns aos novos papais! — Nos abraçaram com cuidado. — Estamos muito felizes por vocês, não é, Ben?

O garotinho mostrou um joinha com a mão e sorriu.

— Olha só, nós compramos uma roupa bem linda, tive que escolher sozinho porque nem pra isso o Yoongi presta. — Taehyung veio saltitante, mostrando seu maior sorriso e entregando o pacote nas mãos de Jungkook. — Que gracinha, modesu. O titio vai mimar demais essa crioooonça.

— Já veio até com os cabelos espetados, vai ser daqueles que usa moicano. — Seokjin se aproximou também, segurando a mão de seu namorado que parecia ainda tímido.

— Preciso fazer um book de fotos dessa criança linda. — Namjoon voltou a tirar várias fotos.

— Olha só se não é o pirralho tão esperado. — Woong chegou, não se atreveu a tocar na criança, se conteve apenas em olhar. — Mal chegou e já tem mais amigos do que tive a vida inteira.

— Nossa, garoto. Isso é coisa que se fale? — Minha mãe revirou os olhos e bateu na nuca dele.

— Ai, tia. Pra que isso?

Resumindo, já havia se passado muitos minutos e eu ainda estava na porta com Jungkook e Samuel, ninguém deixou eu adentrar minha própria casa.

Depois de Jungkook quase se estressar com todos, entrei em minha casa e sentei em meu sofá. A única que deixei segurar meu menino foi Eliza e a namorada de Namjoon.

— Por que você deixa minha namorada segurar seu filho, mas eu não posso? — Perguntou chateado.

— Ele precisa mesmo responder isso, Namjoon? — Seokjin perguntou entediado.

— Yoongi, nós podemos ter um? Olha como Benjamim é um anjinho. — Taehyung, que segurava o filho de Hoseok, começou a brincar o jogando pra cima.

— Olhando assim até dá vontade de ter um mesmo. — Yoongi sorriu, mas no exato momento Benjamin fez uma careta e começou a chorar nos braços de Taehyung. — Tudo bem, a vontade passou.

— Filhos são uma benção, não é? — Minha mãe começou com seu discurso. — Cuidado com ele, Jungkook.

— Por quê? — Ele olhou espantado para o Samuel.

— Já já eles crescem e viram uns filhos ingratos igual ao Jimin. — Suspirou.

— Mãe!!! Por que está dizendo coisas assim? — Me fiz de bravo.

— Jimin, quando foi a última vez que você me visitou? — Ela cruzou os braços.

— Anteontem, mãe. — Revirei os olhos.

— Hum, tá. — Deu de ombros. — Jungkook, não seja como Jimin, me visite todos os dias.

— A senhora vai fazer lanche? — Perguntou a minha mãe e ela lhe olhou incrédula.

— Que interesseiro. Como posso ter pessoas assim? — Ela se levantou e saiu andando pra longe. — É assim mesmo, a gente cria com todo amor pra quando estiverem adultos virarem esses diabos que são...

— Jimin, sua mãe resmunga. — Hoseok falou.

— Ah, sério? — Sorri e neguei com a cabeça para tamanho drama.

Tudo ocorria bem. A namorada de Namjoon parecia encantada no Samuel e eu vi Jungkook desconfortável um pouco.

— Hyung... — Sussurrou.

— Sim?

— A Hyari vai levar o Sam pra casa dela? — Perguntou chateado.

— Claro que não, seu bobo.

— Tudo bem.

Alguns horas depois todos resolveram ir embora, mas antes, Jungkook mandou todo mundo ajudar na bagunça.

Minha mãe também foi, mas teve que fazer uma lista de cuidados que deveríamos ter.

No fim do dia só tinha eu, Jungkook e Samuel. Essa é nossa nova família.

Ah, e o Aikoda...


Diz aí se os jikook não são os melhores pais do mundo.

Esse é o Benjamin:


AAAAAAAAAA

Só tem lindeza nessa história, inclusive vocês.

Até o próximo, beijo na pé.

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