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10 ( 2° temporada )

J I M I N

Quando o dia amanheceu de verdade, Jungkook já estava de pé, ansioso para ver o bebê, mas toda sua alegria se tornou tristeza quando vimos que o pequeno começara a passar mal de verdade.

Não houve tempo para mais nada, corremos para o hospital. Jungkook quis segurá-lo enquanto eu dirigia, mas não achei muito seguro. Era um bebê pequeno demais e ele não saberia fazer isso, então Hani teve de ir conosco.

- Sorte sua ter chegado a tempo, mais alguns minutos e ele morreria. - Foi o que o médico contou enquanto nós olhavamos a criança na incubadora.

- Como ele está? - Perguntei, me sentindo aflito ao vê-lo ali dentro, repleto de tubos.

- Por ser prematuro, ele nasceu carente de surfactante, uma proteína produzida nos pulmões que permite que eles se encham de ar. Então nós devemos cuidar disso, pode ser com medicamentos ou cirurgia. - Anotava algo em sua prancheta e eu apenas concordava.

- Jimin-ah, olha quantos bebês! Nós podemos ficar com todos eles? - Jungkook perguntou, enquanto apontava para as outras incubadoras.

- Jungkook! - O repreendi, mas depois acabei rindo. - É claro que não, seu bobo.

- Ah, tudo bem... - Encolheu os ombros, suspirando e fazendo um bico nos lábios. - Eu nem queria mesmo.

- Enfim... - O médico chamou nossa atenção  - Ele é filho de vocês? Barriga de aluguel?

- Sim, sim, sim! - Jeon respondeu animado.

- Jungkook! - Ri mais uma vez, ainda o repreendendo. - Você nem sabe o que é uma barriga de aluguel.

No entanto ele apenas sorriu e me deu língua, fazendo o médico rir também.

- A mãe dele deveria estar aqui, pra ter um filho nessas condições ela deve estar com problemas também. - O homem acrescentou.

- Sim, eu sei... - Suspirei entristecido. - Eu não sei quem é a mãe, queria poder ajudá-la também, mas esse bebê simplesmente foi abandonado em frente a nossa casa.

- E vocês já acionaram a polícia? Sei lá, talvez um advogado.

- Não, ainda não.

- Então façam isso, ele precisa ir para algum lugar quando sair daqui.

- Tudo bem. - Assenti, me sentindo estranho com toda aquela situação.

Eu realmente não sabia o que fazer, nada disso estava nos meus planos. Na minha opinião, ter uma criança seria mais fácil que isso.

- Tenho que ir. Cuidaremos dele.

Agradeci e me curvei para o mais velho. Jungkook fez o mesmo.

- E agora? - Meu marido me perguntou.

Sim, e agora?

- Agora ele ficará um tempo aqui. - Acariciei seus cabelos.

- Nós vamos ficar aqui também? - Era perceptível o brilho em seus olhos ao encarar o bebê, eu sabia que ele queria isso mais que tudo.

- Nós voltaremos para casa e podemos lhe fazer uma visita às vezes.

Ele concordou e abaixou a cabeça. Dei uma última olhada na criança antes de finalmente irmos pra nossa casa.

[...]

- Tudo certo, você já está a caminho? Ah, okay, okay. O endereço é esse mesmo... Estou aguardando, até logo. - Finalizei a ligação e me joguei no sofá.

- Tu tava falando com q-quem, lindinho? - Jungkook se virou de lado e colocou meu rosto entre suas mãos e beijou a ponta do meu nariz.

Sorri e levei minha mão até sua nuca, fazendo uma massagem. Toda vez que estou perto dele é como se toda nossa história passasse pela minha cabeça, e tudo o que consigo sentir é amor e orgulho do homem que tenho.

- Tava falando com o advogado, lindinho. - Lhe dei um rápido selinho. - Ele vai nos explicar algumas coisas e nos ajudar. É melhor resolver isso o quanto antes.

- Tu pode pedir pra ele pra gente ficar com o Samuel? - Perguntou tímido, enrolando seus dedos nos botões da minha camisa.

- Samuel? - Suspendi a sobrancelha.

- Sim, o bebê. - Jogou sua cabeça de lado, encostando no sofá.

- Ah, então quer dizer que você já até escolheu um nome pra ele? - Coloquei uma mão na cintura.

- Sim, eu vi esse nome no menino do pro... pruon....

- Produce 101. - Completei, jogando a cabeça pra trás e gargalhando alto.

- Para de rir, eu g-gosto de Samuel! - Se afastou de mim e cruzou os braços.

- Eu sei, eu vi você votando nele.

Parei de rir e fiquei olhando-o com amor. Eu não queria que ele já desse nome ao garoto pois não sei qual será o futuro dele.

Ouvi o carro chegar e buzinar. Me levantei e beijei a testa de Jungkook antes de ir até a porta. Recebi o advogado com muita educação e logo em seguida Jeon já estava animado com tudo.

- Então, nesse caso, o que devemos fazer? - Perguntei, assim que lhe ofereci uma xícara de café e nos sentamos.

- Preciso que o senhores entendam, um bebê abandonado não está automaticamente disponível para adoção. O certo a se fazer é procurar por órgãos públicos para que se possa localizar os pais e saber se, de fato, a criança foi abandonada. - Explicava pacientemente.

- Mas ele foi abandonado. Eu vi a mãe deixando ele aqui, mas não consegui ir atrás dela... - Informei. Jungkook não dizia nada, apenas ficava nos encarando e ouvindo atentamente cada palavra.

- Mesmo que isso tenha acontecido, os pais biológicos ainda podem requerer o direito de paternidade. Somente se os pais estiverem desaparecidos ou forem destituídos do poder familiar, por um procedimento judicial, é que esse bebê poderá ser adotado.

- E caso não achem os seus pais, poderemos fazer isso?

- Depende, o processo de adoção de um bebê abandonado é muito mais complicado que os outros tipos.

- Entendi. Mas não impossível, não é? - Perguntei esperançoso.

- Não. Se caso encontrarem a mãe, irão procurar saber se ela tem problemas transitórios como depressão pós-parto ou algo assim. Eles sempre vão fazer de tudo para que a criança fique com a mãe, mas caso ela mostrar que realmente não tem condições, aí sim ele irá pra adoção.

- E durante todo esse processo, ele pode ficar conosco?

- Não, como ele é prematuro, todo o processo vai rolar e talvez ele ainda esteja no hospital.

- Tudo bem. - Suspirei cansado. Era realmente uma coisa longa. - Eu acho que ele deveria ficar conosco.

- Se você tiver o real desejo de adotá-lo, pode solicitar a guarda provisória, enquanto é dado encaminhamento ao processo, mas você corre o risco de criar vínculos e perder a guarda no meio do caminho por decisão do juiz. Lembre-se de que você terá de fazer um cadastro e passar por todas as avaliações pelas quais passam todos os candidatos a adoção. Apesar da sua intenção, o juiz pode determinar que a criança seja entregue a uma família que já aguarda por um bebê há mais tempo.

- Oh, não. Não posso deixar isso acontecer, de jeito nenhum - Neguei rapidamente.

- Então é torcer. Irei acompanhar os senhores durante isso. Caso dê tudo certo, vocês irão passar por entrevistas e visitas em sua residência.

- Okay, não há problema.

- Então, vem uma pequena parte chata... - Ele me olhou com um semblante que não consegui identificar, logo depois seu olhar foi em direção a Jungkook.

- O que foi? - Olhei para Jungkook também e ele não estava fazendo nada.

- O senhor disse que seu marido tem autismo? - Ele olhou os papéis em suas mãos.

- Sim, ele tem. Qual o problema? - Instintivamente adotei uma pose mais agressiva sobre ele.

- Por mim não há problema nenhum. - Ele levantou as mãos e eu me senti aliviado. - Mas caso vocês consigam, durante as entrevistas você terá que dizer que é solteiro e durante as visitas o seu marido não poderá estar aqui, eles quase nunca liberam adoção pra quem é... Me desculpe... "Especial".

Mordi o lábio e bufei irritado. Isso é algo importante e queria que Jungkook participasse de todo o processo, mas era um risco que correriamos.

- Acho que tudo bem. Nós não somos casados no cartório ou algo assim, pois não é permitido, então não temos uma certidão de casamento para mostrar.

- Perfeito. - Ele sorriu, ficando de pé e guardando todas as suas coisas. - Se o senhor quiser, eu posso entrar em contato com tudo isso com a sua companhia e faremos juntos.

- Ótimo. - Sorri e apertei sua mão, Jungkook fez o mesmo e então lhe acompanhamos até a porta.

- Não se preocupe, farei o possível para a criança ser de vocês. - Sorriu e eu fiz o mesmo.

Depois de mais alguma conversa eu fechei a porta e Jungkook se deitou no sofá.

- Ele parece bom. Uh? O que achou?

- Estou com saudades do Samuel. - Fungou, abraçando a almofada.

- Também estou, podemos ir visitá-lo depois.

Ele balançou a cabeça e ficou de pé, calçou seus chinelos e começou a procurar alguma coisa.

- O que está procurando? - Sorri.

- Onde está Aikoda?

- Em sua casinha.

- Ah, tudo b-bem, lindinho.

Gargalhei mais uma vez e o vi subir para nosso quarto.

- Você quer comer pizza?! - Gritei, logo pegando o celular para pedir algo.

- Vitamina de cacate! - Gritou de volta.

- Ah, não... - Sussurrei para mim mesmo, me jogando no sofá e me debatendo. - Eu não sei fazer vitamina de abacate.

Jungkook, às vezes você me dá prejuízo.

Oooii, voltei. ❤️❤️

Acho que devo alguma explicação.

Às vezes me aparece uns problemas enormes, e eu pensei que dessa vez eu iria realmente sumir daqui, porque as coisas saíram dos trilhos de verdade, elas ainda não voltaram... Mas tentarei não surtar de novo.

Algumas obras foram retiradas e não sei quando vou voltar com elas. Autistic Heart vai continuar do jeito que estava.

Obrigada por todos que tiraram um tempo pra se preocupar e me mandar uma mensagem. Eu raramente vejo as mensagens no privado daqui. Falem comigo no meu twitter: @savemesuga

Amo vocês.

Esse capítulo ficou chato porque algumas coisas tinham que ser esclarecidas. Quero dizer também que as coisas faladas pelo "advogado" foram coisas pesquisadas por mim, é como acontece no Brasil, e tem informações de muitos anos atrás, é possível que hoje seja diferente e é possível que lá na Coréia seja ainda mais diferente, mas acho que deu pra entender.

Até o próximo ❤️

🌻🌻🌻

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