covardia corajosa
Há momentos, em que tudo parece certo,
Há momentos, que aparentemente estou correta,
E de repente,
Tudo desaba,
E as minhas verdades,
E as minhas certezas,
Tornam-se hipocrisia,
E um imenso mar de dúvidas e incertezas.
Até quando,
Me pergunto,
Que irei duvidar da realidade,
E acreditar na mentira,
Que ecoa em minha mente,
Desesperadamente.
Há momentos que,
O chão se esvai,
Há momentos que,
O grito de socorro ecoa,
Mas não sai da garganta.
Há momentos que,
Sigo o mapa duvidando,
Me perguntando,
"Era mesmo aquela esquina? "
Ou se era ali que viraria,
E algo diz em minha cabeça,
"Você está perdida,
E não há quem apareça."
Há momentos em que,
Sou afogada pelos ressentimentos,
Me vejo cercada de arrependimentos,
E tento lutar,
Fracassando,
Sem ar.
Há momentos em que,
Gostaria de fugir,
E que só viessem me chamar,
Quando as calamidades passassem.
Há momentos em que,
Tudo volta a acontecer.
E as certezas tornam-se assustadoramente dúvidas,
As verdades aparentam ser hipocrisias disfarçadas.
E lá vai eu novamente,
Em um ciclo,
Covardemente,
Acontecendo,
Indo e vindo,
E só quero ter,
Algo em que agarrar,
Uma única certeza,
Que venha me consolar.
E há momentos em que,
A ânsia me agarra,
Mesmo correndo,
Nunca escapo,
Ela sempre me ataca.
E tudo desaba,
Acaba,
Deságua,
Momentos novamente,
E eh agindo covardemente.
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