a natural beleza
Por muito tempo,
Andei pelos jardins da felicidade,
Onde só prevalecia a primavera,
Os sorrisos, a verdade.
Até que numa bela manhã,
Nuvens densas e escuras,
Trouxeram a tempestade,
E toda aquela beleza havia sido levada com as águas correntes.
Numa bela tarde,
As árvores perderam suas folhas,
Deveriam estar chorosas,
Pois perderam a natural beleza.
Na neve, tudo tão branco,
Monótono, rotineiro,
Não havia cores, nem tinteiro,
Pois não tinha a natural beleza.
E então, chegou o verão,
As praias encheram de montão,
Os pássaros voltaram para seus lares,
Os barcos a remar pelos mares.
Talvez ali existia a beleza natural.
Foi preciso me adaptar,
Foi preciso fugir do fogo,
Do frio,
Da fome,
Da sede.
E me perguntei na primavera que veio novamente;
"O quê seria a beleza então?"
Nunca obtive respostas,
Para essa questão.
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