Eu já me vi no fundo do poço. Sem forças para continuar a me arrastar, e também já senti o que é o desespero de se encontrar só.

Sozinho no escuro do quarto, sem ninguém mais para conversar, já me vi lá no buraco tentando ainda acreditar. E também já sem forças me arrastei, e sem sentir o afago de seus braços eu tentei continuar a me esquentar, mas parecia tão impossível até um dia mais no fundo eu estar.

Eu já me vi abaixo das águas turbulentas, e já tentei continuar a respirar mesmo que o ar em meu peito têm tentado a todo custo me abandonar.

Eu já me vi te olhando, já me vi ainda tentando, já me vi me arrastando, já me vi sentindo a solidão e também já me vi na mais profunda angústia da alma, ainda tentando continuar a tentar.