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Capítulo 13

- Theresa. Eu preciso de ajuda.

         A chamada de Bella deixara Tessa atordoada. As duas não eram próximas, embora houvesse um respeito mútuo e o que parecia ser admiração por parte da humana para com a vampira. No entanto, Bella fazia agora parte da família, era oficialmente uma Cullen e Tessa nunca falhava com a sua família. Por isso, lá estava ela, esperando que o casal de recém-casados chegasse, o corpo encostado à ombreira da porta e os olhos dourados fixos no carro desportivo que se aproximava.

           Quando eles saíram do carro, o olhar de Tessa recaiu primeiro em Edward, inevitavelmente. Os olhos dourados do ex-namorado fitaram-na, tão vazios e destroçados que ela recuou um pouco, assustada por vê-lo assim. Lentamente, a vampira fitou Bella, estendendo os braços de imediato para a apoiar.

             Tessa tinha uma decisão para tomar naquele instante. Na chamada, Bella explicara-lhe o que queria, o que precisava, o que acontecera. A bondade de Tessa não lhe permitira contrariá-la ou expressar a sua opinião mas ali, olhando para ela, sentiu novamente essa vontade. No entanto, a sua decisão foi outra.

- Como está a nova mamã? - perguntou, esboçando um sorriso reconfortante para a humana, que a olhava com expectativa.

          Um sorriso abriu-se e o rosto de Bella iluminou-se. Ela estava tão feliz que Tessa compadeceu-se, decidida a apoiá-la mesmo que fosse contra tudo aquilo que acreditava enquanto enfermeira. Com a sua experiência médica, iria ajudar Carlisle a acompanhar aquela gravidez tão perigosa e faria o que pudesse para que Bella saísse viva e com o seu bebé nos braços.

           Doía-lhe, claro. Afinal, Bella estava grávida de Edward, o homem que acreditara ser o seu companheiro por séculos. Eles iriam ter um filho, uma dádiva que nenhum vampiro podia ter.

         Como se a tivesse ouvido, a vampira que mais destroçada ficara por nunca poder ser mãe apareceu magicamente ao seu lado, colocando o braço livre de Bella sobre os seus ombros. Rosalie sorria, o rosto habitualmente carrancudo quando Bella estava por perto subitamente luminoso e simpático. Tessa franziu o sobrolho, sem resistir em provocar a irmã:

- Agora já gostas da Bella, não é? Sua sonsa.

- Olha quem fala! - ripostou Rosalie, rindo - E nem tentes dizer que estás a fazer o teu trabalho porque não tem nada a ver com seres enfermeira!

          As duas riram e a Swan soltou uma risada baixa. O coração de Bella desacelerou, os ombros descaindo de alívio, as linhas do rosto suavizando. Parecia que um enorme peso lhe tinha saído do corpo e Tessa não pode deixar de apertar a mão que a segurava, num gesto de conforto. Imaginava quão difícil aquilo estava a ser para ela. Pela presença fria de Edward, sabia que ele não reagira bem à notícia da gravidez. A falta de apoio do marido doía nas entranhas de Bella e Tessa não pode deixar de mandar a Edward um pensamento irritado:

           "Um dia, quando ela tiver esta criança e sobreviver, irás arrepender-te desse teu egoísmo."

            Ao ouvi-la, Edward crispou os lábios, fulminando-a com o olhar. Ignorando-o, Tessa seguiu o seu caminho, ajudando Bella a sentar-se no sofá da sala enquanto Rosalie lhe ajeitava as almofadas. De imediato, os restantes Cullen surgiram em redor de Bella, sem esconderem os olhares apreensivos e preocupados. Ninguém sabia o que iria acontecer. Ninguém sabia o que aquele bebé era ou as consequências que traria às vidas de todos. Alice franzia o sobrolho, tentando ter alguma visão do futuro, sem sucesso. Jasper permanecia estático, absorvendo as emoções ao seu redor e tentando filtrá-las, moldá-las, tornando o ambiente menos tenso. Esme debruçara-se para Bella, beijando-a suavemente na testa, enquanto Emmett colocava uma manta sobre as suas costas de forma desajeitada e brusca, esforçando-se ao máximo para ser delicado. O silêncio reinava naquela assoalhada e Bella olhava em volta, os olhos castanhos piedosos, a mão pousada na barriga como se quisesse escudar o seu bebé do mundo.

            Carlisle fora o último a chegar. Viera do hospital e trouxera uma série de objetos necessários para o acompanhamento da gravidez: ultrassons, raio-x, uma maca... Lançando um olhar significativo a Tessa, esta despiu imediatamente o casaco de algodão que vestia, atando os cabelos encaracolados e ajoelhando-se ao pé de Bella, as mãos trabalhando rapidamente enquanto lhe arregaçava as mangas da camisola. O pai passou-lhe o que necessitava e Tessa olhou rapidamente para Bella ao vê-la nervosa, sorrindo brevemente ao dizer:

- Está tudo bem. Vamos fazer-te umas análises para começar a perceber o que se passa no teu organismo, está bem?

- A Tessa é perita em tirar sangue. - disse Carlisle, com tranquilidade- Nem vais sentir a picada.

          Bella assentiu, olhando para a vampira à sua frente com uma expressão no rosto que Tessa não esperava ver. Quando falou, a vampira não pode deixar de sorrir.

- Eu confio em ti, Tessa. - foi tudo o que Bella disse, recostando-se no sofá e estendendo mais o braço.

☽ ✷ ✵ ⟡

- Tess. Tess, por favor...

- Ed, eu não vou fazer isso. É completamente anti-ético e vai contra aquilo em que eu acredito.

- Mas Tess...

- O que se passa aqui?

        A discussão entre eles era ouvida dentro de casa, apesar de estar a acontecer no jardim. Não que isso surpreendesse Tessa, ciente da audição apurada dos vampiros. Esperava que ninguém tivesse dito nada a Bella, cujo organismo não aguentava situações de stress.

         Ter o marido a fazer os possíveis e impossíveis para lhe tirar o bebé era com certeza um fator de stress.

- O teu filho não tem a mínima noção do que é ser uma pessoa ética e com princípios morais. - disse Tessa, cruzando os braços e dardejando Edward com o olhar.

- Eu só te pedi para convenceres a Bella a tirar aquela coisa de dentro dela. - retorquiu Edward, passando as mãos pelos cabelos - Ela vai-te ouvir, toda a gente te ouve e faz o que dizes... Estou a pedir-te que salves a minha mulher.

- Edward...

        Carlisle encarou os dois filhos com pesar. Era muito difícil para ele vê-los sendo hostis um com o outro, depois de tanto tempo a ver o amor entre eles com o passar dos séculos. Sempre vira que Tessa amava Edward mais do que o contrário e temera que ele lhe partisse o coração... O que acabara por acontecer. De todos os seus filhos, Tessa era e sempre seria a sua maior preocupação... não por ser mais fraca, por ser mais sensível, por ser a mais emotiva.

Theresa Cullen poderia reduzir o mundo a cinzas se a sua bondade se dissipasse.

- Eu sou a enfermeira da Bella. Carlisle é o médico responsável pelo caso e eu estou a assisti-lo. Nós já informamos a Bella das consequências da sua decisão, ela está consciente do que pode acontecer e mesmo assim decidiu ir para a frente. O nosso trabalho é respeitar a sua decisão e acompanhá-la em todo o processo...

- Podes parar?! Ela não é tua paciente! Ela é família!

- Ela é minha paciente...

- É isso, não é? - os olhos dourados de Edward fitaram o rosto da morena com raiva- Estás a castigar-me. Isto é a tua forma de me castigar por ter acabado a nossa relação...

- Edward, estás a passar dos limites. - avisou Carlisle, colocando a mão no ombro do filho e puxando-o para longe de Tessa.

Esta encarou o ex-namorado com uma expressão vazia no rosto. Quando falou, a voz saiu-lhe baixa e fria, magoada:

- Então agora questionas o meu caráter?

Tessa deu um passo em frente, o dedo erguido apontado ao rosto do Cullen, cujo arrependimento se espalhava lentamente pela sua expressão.

- Eu vou ajudar a tua mulher no que puder e vou fazer o meu trabalho porque se há alguma coisa que sei fazer bem feita é ser uma boa enfermeira.  Não vou convencê-la de nada, não vou ordenar nem tentar manipular a sua decisão. Vou respeitar e fazer o melhor que consigo. Não voltes a questionar as minhas intenções, Edward Cullen e faz um favor ao mundo... Cresce.

- O que raio é suposto isso significar? - ripostou Edward, cerrando os punhos.

           A mulher estalou a língua antes de responder, com firmeza:

- Significa que nem sempre vais ter aquilo que queres na vida. O mundo não gira à tua volta, Edward Cullen, e as outras pessoas têm vontade própria, têm a capacidade de tomar decisões e muitas vezes não vão de encontro aquilo que tu queres. Cresce, Edward. Está na altura de ganhares alguma maturidade, já não tens dezassete anos.

E virou-lhe as costas, regressando para dentro de casa, os punhos cerrados e o fogo dentro de si controlado o suficiente para não queimar nada.

☽ ✷ ✵ ⟡

- Ele ainda está zangado?

          Tessa ergueu os olhos, encarando o rosto da mulher à sua frente. Todos comentavam o mau aspeto de Bella, quão fraca ela estava, magra, com um ar doente... mas a vampira não via só isso. O brilho no olhar de Isabella Swan era muito diferente do habitual. A forma como acariciava a barriga, o sorriso mais aberto, a voz suave. Ela estava feliz. Completa. Com mais vida do que alguma vez tivera.

A maternidade assentava-lhe bem, apesar do ar frágil.

- Mesmo que ele não esteja, eu estou. - respondeu Tessa, baixando o estetoscópio - A tua respiração está normal. A tua pulsação está um pouco mais fraca... Amanhã faço novas medições, está bem?

Bella assentiu. Tinham passado três dias desde que ela e Edward tinham regressado do Brasil, três dias desde que a vida dos Cullen dera outra volta, três dias desde que Tessa discutira com o seu ex-namorado.

O ambiente na casa dos Cullen estava tenso principalmente por causa de Edward e de Alice, por razões diferentes. O Cullen andava carrancudo, vigiava Bella à distância e falara menos do que três palavras em três dias. Sempre que se cruzava com Tessa, virava-lhe a cara e a morena fazia o mesmo, incapaz de o encarar. Alice, por outro lado, estava preocupada. Era a primeira vez que não conseguia prever o futuro de alguém e isso estava a dar cabo dela. Os restantes faziam o que podiam para disfarçar a tensão que sentiam e Jasper tentava a custo amenizar as emoções de todos.

Com a sua bondade e compaixão, Tessa era incapaz de permitir que Bella se apercebesse de quão mau as coisas estavam. Passava a maior parte do tempo junto dela, conversavam e brincava com a humana para aligeirar o ambiente, impedindo-a de se sentir desconfortável ou preocupada com Edward. Ela não precisava de mais fatores de stress e Tessa não era capaz de deixar alguém a sentir-se mal numa situação daquelas... nem mesmo Bella.

- Eu compreendo-o. - disse Tessa, guardando o estetoscópio no bolso da bata de enfermeira que vestia - Ele tem medo de te perder. É perfeitamente compreensível tendo em conta as circunstâncias mas... Devia estar aqui a apoiar-te. - a vampira revirou os olhos - Não é a ex-namorada que devia estar a fazer o papel de suporte emocional.

- Tens sido demasiado gentil comigo, Theresa. - retorquiu Bella, tratando-a respeitosamente pelo nome completo, como ela pedira na primeira vez que se viram - Como é que consegues? Quer dizer...

- És minha paciente. Isso está acima de qualquer coisa. - a vampira dos cabelos cor de bronze sorriu, encolhendo os ombros - Estou a seguir em frente, tal como ele fez.

- Tu nunca lutaste por ele... Digo, nunca tentaste reconquista-lo ou fazê-lo mudar de ideias. Acho que esperava pior de uma ex-namorada. - disse a humana, com um tom de brincadeira na voz.

- Sem rivalidade feminina aqui. - respondeu Tessa, fazendo Bella soltar uma risada fraca - Eu fiz o que podia. Amei-o, estive lá para ele, dei tudo de mim... Eu lutei por ele, Isabella. Talvez não tenha atravessado a Itália para o salvar... - piscou o olho, vendo a humana sorrir - Mas eu fiz o que podia. Não vou lutar contra a maré. Só um cego não vê o quanto ele te ama, Isabella.

- Mas tu...

- Eu sou passado. - Tessa suspirou, pousando as mãos no colo - Tu és a eternidade dele. Tu... - apontou com o queixo para a barriga da outra, sorrindo brevemente - E esse bebé. Assim que o Edward ganhar juízo e deixar de ser um idiota, ele vai ser louco por essa criança. Acredita em mim.

- Obrigada. Espero que tenhas razão.

No bolso da bata branca que usava, o telemóvel de Tessa tocava pela quinta vez só naquele dia. Quando olhou para o ecrã, torceu o nariz, mostrando-o a Bella.

           Jacob Black estava a ligar... de novo.

- Não posso continuar a evitá-lo. - disse Tessa, com pesar - Vamos ter de arranjar uma forma de lhe contar isto.

- Eu quero muito que ele esteja aqui. - murmurou Bella, ajeitando as mantas sobre o seu corpo - Só queria... Queria que as coisas estivessem mais calmas primeiro.

          Tessa assentiu. Com um breve acenar, levantou-se e afastou-se de Bella, inspirando profundamente antes de atender o telemóvel, sentindo uma guinada no estômago ao escutar a voz tão familiar de Jacob do outro lado da linha.

- Tess? Tess, estás bem?! - perguntou o Quilleute, transbordando de preocupação- Não sei nada de ti! Há três dias que não sei de ti! O que se passa? Foste embora? Por causa daquele sanguessuga?

- Jake, eu estou bem. - disse a vampira, repetindo - Eu estou bem.

- Onde estás? Já fui à tua casa mas não estavas lá...

- Estou na casa dos meus pais. Jake, escuta-me...

- Estás com ele? Vocês os dois... - Jacob fez uma pausa e Tessa conseguia ouvir o ranger dos seus dentes pelo telemóvel - Vocês os dois estão juntos outra vez?

- Eu e o Edward? Claro que não! - a Cullen soltou uma risada fraca - Claro que não. E se estivéssemos, isso não era bom para ti? Significava que a Bella estava livre.

            O rapaz não respondeu de imediato. Ele nem sequer tinha pensado em Bella, o seu foco estava em Tessa e na possibilidade dela ter voltado para Edward... A vampira prensou os lábios, aguardando pela resposta dele, a mão pousada no peito onde um dia batera o seu coração.

- Talvez mas ele não te merece. - respondeu Jacob, ao fim de uns minutos- Estás bem? O que se passa? Estava muito preocupado contigo...

Tessa não pode deixar de sorrir. Atrás de si, um sorriso leve desenhava-se no rosto de Bella enquanto a observava a falar ao telemóvel com o seu melhor amigo. Os olhos dourados brilhantes, o sorriso no rosto, os ombros descaídos. Acariciou a sua barriga, entendendo que a Cullen realmente parecia estar a seguir em frente, o coração recuperando lentamente de ter sido quebrado por Edward Cullen.

- Admite, Black: já não vives sem mim. - brincou a mulher dos cabelos cor de bronze.

E soltou uma risada, ignorando as borboletas que sentia no estômago.

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