Capítulo 1: A Aparência da Perfeição
Aviso: Esta história contém conteúdo sensível e pode não ser adequada para todos os leitores. Por favor, esteja ciente dos seguintes avisos antes de prosseguir:
1. Gatilhos: A trama envolve assassinato, violência e manipulação psicológica. Esses temas podem ser perturbadores para algumas pessoas, especialmente aquelas sensíveis a conteúdos violentos ou relacionados a crimes.
2. Natureza sombria: A história explora a mente obscura da protagonista, que não demonstra remorso ou culpa pelos seus atos. Isso pode gerar desconforto ou perturbação emocional em alguns leitores.
3. Trama de suspense: A narrativa é construída em torno de mistérios, segredos e reviravoltas. Se você prefere histórias mais leves ou previsíveis, essa trama pode não ser adequada ao seu gosto.
4. Local e época: A história se passa no Brasil, em uma cidade pequena no interior, nos anos 80. Portanto, certos elementos da cultura e contexto histórico podem estar presentes na narrativa.
5. Reflexão psicológica: A história mergulha na mente dos personagens, explorando temas como a natureza humana, a maldade e a manipulação. Isso pode levar a questionamentos e reflexões sobre a complexidade dos indivíduos e suas motivações.
6. Violência familiar: A trama aborda o assassinato de membros da família pela personagem principal. Essa dinâmica familiar perturbadora pode ser emocionalmente impactante para alguns leitores, especialmente aqueles que tenham vivenciado situações semelhantes na vida real.
Além disso, a protagonista da história, Aurora, é retratada como uma personagem sem remorso e fria, o que pode causar desconforto em alguns leitores. Sua natureza manipuladora e falta de empatia podem gerar reações adversas em relação à personagem.
Também é relevante mencionar que a trama se desenrola em um ambiente religioso, com a presença de um pastor como patriarca da família. Questões relacionadas à religião, fé e moralidade podem ser abordadas ao longo da narrativa.
Por fim, lembre-se de que, como leitor, você tem o direito de interromper a leitura a qualquer momento se sentir desconforto excessivo ou se a história não estiver alinhada com suas preferências pessoais.
Recomenda-se cautela ao prosseguir com a leitura e estar ciente de seu próprio bem-estar emocional ao lidar com os temas apresentados.
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A pequena cidade no interior do Brasil despertava lentamente, enquanto os primeiros raios de sol iluminavam as ruas tranquilas. Era uma comunidade onde todos se conheciam e os laços de vizinhança eram fortes. Nesse cenário aparentemente pacífico, a família Mendes reinava como um exemplo de harmonia e virtude.
Eduardo Mendes, um carismático pastor, era respeitado por sua sabedoria espiritual e liderança na igreja local. Sua voz grave ecoava pelos sermões dominicais, inspirando os fiéis com suas palavras de conforto e esperança. Raquel, sua esposa, era uma professora de catequese dedicada, compartilhando os ensinamentos religiosos com devoção e paciência.
Os gêmeos Gabriel e Miriam eram a jóia do coral da igreja. Com suas vozes angelicais e talento musical, eles encantavam a todos que tinham o privilégio de ouvi-los cantar. Seu vínculo como irmãos era evidente em cada harmonia perfeitamente entrelaçada, transmitindo uma sensação de paz e beleza.
Enquanto isso, Aurora, a caçula da família, era uma presença radiante e cheia de vida. Seu sorriso cativante iluminava qualquer ambiente e sua inocência contagiava a todos ao seu redor. Embora ainda jovem, Aurora carregava consigo uma energia peculiar, uma aura misteriosa que despertava a curiosidade dos outros.
Enquanto a cidade continuava sua rotina tranquila, Aurora se preparava para mais um dia de aulas na universidade. Seu sorriso contagiante era sua marca registrada, um contraste gritante com os segredos sombrios que guardava. Ninguém poderia imaginar que por trás daquela expressão radiante residia um coração frio e impiedoso.
Enquanto o coral da igreja se reunia para mais um ensaio, Aurora observava seus irmãos, Gabriel e Miriam, ensaiarem suas belas melodias. Ela não compartilhava do mesmo amor pela música, mas admirava a admiração que recebiam da comunidade. Era uma parte do jogo, uma máscara que usava para manter sua imagem intocada.
Enquanto os preparativos para mais um dia avançavam, Aurora se questionava sobre o futuro e os limites que poderia ultrapassar. Seus atos inescrupulosos, planejados friamente, a colocavam cada vez mais distante daqueles que a rodeavam. No entanto, a falta de remorso em seu coração a tranquilizava, permitindo que seguisse em frente sem hesitação.
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A igreja estava repleta de fiéis, ansiosos para participar do culto dominical. Os bancos de madeira polida estavam ocupados por pessoas vestidas com suas melhores roupas, enquanto o som suave do órgão preenchia o ar sagrado. A luz do sol atravessava as vitrais coloridas, criando uma atmosfera celestial.
No centro da igreja, Aurora estava cercada por suas amigas mais próximas, Maria e Carolina. Elas conversavam animadamente, compartilhando risadas discretas enquanto aguardavam o início do culto. Os cabelos bem penteados e os vestidos elegantes ressaltavam a juventude e a beleza radiante das jovens.
Aurora, com seu sorriso encantador e olhos brilhantes, chamava a atenção dos presentes. Sua postura era impecável, mas havia uma centelha travessa em seu olhar. Ela brincava com uma mecha de cabelo enquanto sussurrava algo enigmático para suas amigas, criando um ar de mistério ao seu redor.
Enquanto o coral da igreja entoava hinos de louvor, as vozes angelicais de Gabriel e Miriam ressoavam pelo espaço sagrado. Aurora observava seus irmãos com um misto de orgulho e indiferença, admirando seu talento enquanto mantinha suas verdadeiras intenções ocultas.
A atmosfera na igreja era de serenidade e devoção, mas sob a superfície aparentemente perfeita, segredos e intrigas se escondiam. Aurora, com suas amigas ao seu lado, era uma peça-chave nesse jogo complexo de aparências e manipulação.
— Meus amados irmãos e irmãs em Cristo — ressoou a voz profunda e calorosa do pai de Aurora, Pastor Eduardo, ecoando pelo templo. Os fiéis se aquietaram, voltando sua atenção ao púlpito onde ele se encontrava. — Hoje, nos reunimos mais uma vez para buscar a presença divina e mergulhar nas verdades eternas da Palavra de Deus. É um privilégio estar aqui com vocês, compartilhando essa mensagem de amor e esperança — continuou o pastor, olhando diretamente para os congregantes com seus olhos cheios de compaixão. — Neste mundo tumultuado e cheio de incertezas, encontramos refúgio e consolo na fé que nos une como família de Deus.
Uma onda de concordância e murmúrios amém percorreu o espaço sagrado, ecoando a mensagem de união e fortalecimento espiritual.
— A vida pode nos lançar em meio a tempestades, nos desafiar com adversidades aparentemente insuperáveis — proclamou o pastor Eduardo, erguendo suas mãos em gesto de convicção. — Mas eu lhes digo, meus irmãos, que em nosso Deus encontramos a força e o amparo para enfrentar qualquer tribulação.
Os olhos atentos de Aurora vasculharam a multidão, capturando as reações dos fiéis enquanto o pai pregava. Algumas faces exibiam sorrisos encorajadores, outras expressavam um olhar de busca e reflexão, mas todos estavam imersos nas palavras poderosas do pastor.
— Não importa quão obscurecido esteja o nosso caminho, quão pesados sejam os fardos que carregamos, o amor do Senhor é uma luz que jamais se apaga. Ele nos guia em meio às trevas, renova nossas forças e nos conduz à vitória — proclamou o pastor Eduardo, sua voz reverberando com fervor e convicção.
Os fiéis se ergueram em adoração, entoando cânticos de louvor enquanto o coral se unia à melodia celestial. Aurora observou seu pai com um misto de orgulho e fascínio, sabendo que sua habilidade de inspirar e mover corações era um dom que ele carregava em seu ministério.
A pregação do pastor Eduardo continuou, trazendo consolo, encorajamento e instrução para a congregação. Seu discurso eloquente e inspirador tocou a essência dos fiéis, fortalecendo-lhes a fé e renovando-lhes a esperança.
— E agora, queridos irmãos e irmãs, temos o privilégio de sermos abençoados pelas vozes celestiais de nossos talentosos jovens do coral! — anunciou o pastor Eduardo, com entusiasmo evidente em sua voz. — Gabriel e Miriam, por favor, nos encantem com sua adoração.
O olhar do público se voltou em direção ao coral, ansioso pela performance dos irmãos talentosos. Gabriel e Miriam se posicionaram no centro do palco, irradiando confiança e serenidade.
— Hoje, queremos compartilhar com vocês uma canção que fala do amor incondicional de Deus e de Sua graça redentora — explicou Gabriel, dirigindo-se ao público com gentileza. — A música "Incomparável Amor" é uma expressão da gratidão que temos em nossos corações pelo sacrifício de Jesus na cruz.
As notas musicais começaram a fluir suavemente dos instrumentos, criando uma melodia envolvente. A harmonia das vozes de Gabriel e Miriam se entrelaçou de maneira perfeita, preenchendo a igreja com uma doce melodia que tocou os corações dos fiéis.
À medida que a música se desenrolava, os olhos do público fixaram-se nos irmãos, capturados pela beleza e emoção de sua performance. Cada palavra era cantada com devoção, revelando uma conexão profunda com a mensagem que transmitiam.
Enquanto Gabriel entoava as notas mais altas com sua voz de tenor, Miriam complementava com sua voz suave e melodiosa. Era uma sinfonia de adoração, levando todos a um estado de contemplação e louvor.
A performance dos irmãos Gabriel e Miriam era mais do que uma simples apresentação. Era um momento de encontro espiritual, em que a música se tornava uma ponte entre o divino e o humano, transmitindo a mensagem de fé e esperança.
Ao final da canção, um breve silêncio tomou conta do ambiente, seguido por uma ovação calorosa e aplausos entusiasmados. Gabriel e Miriam curvaram-se em agradecimento, seus rostos iluminados por sorrisos de gratificação.
A porta da igreja se abriu amplamente, revelando a visão majestosa de um templo imponente. Os fiéis se reuniram em frente à entrada, formando um grupo animado e cheio de entusiasmo. A estrutura da igreja, com seus arcos góticos e vitrais coloridos, emanava uma aura de sacralidade e grandiosidade.
A fachada da igreja exibia o nome "Igreja da Santíssima Trindade" em letras douradas, gravadas em um painel de madeira nobre. As letras brilhavam sob a luz do sol, trazendo destaque ao nome sagrado. Era como se a própria presença divina estivesse impressa naquelas palavras.
A cor predominante da igreja era o branco, simbolizando a pureza e a paz. A edificação era imaculadamente mantida, com detalhes arquitetônicos em tons suaves de azul e rosa, que emolduravam as janelas e portas. Essas cores pastéis acrescentavam um toque de delicadeza e serenidade ao ambiente.
Ao redor da porta principal, havia pequenos jardins bem cuidados, adornados com flores multicoloridas. O perfume suave das flores enchia o ar, trazendo uma sensação de renovação e esperança.
Enquanto os fiéis se reuniam na porta da igreja, o som alegre de conversas e risadas preenchia o espaço. Pessoas de todas as idades se cumprimentavam com sorrisos calorosos, revelando a atmosfera acolhedora e familiar da comunidade.
Através da porta entreaberta, era possível vislumbrar o interior da igreja, com seus bancos enfileirados e o altar majestoso. A luz que adentrava os vitrais coloridos criava um espetáculo de cores dançantes, conferindo um ambiente celestial e sagrado.
A mãe de Aurora, Raquel, estava ao lado de seu marido, o pastor Eduardo, na porta da igreja. Eles formavam um casal harmonioso, unidos não apenas pelo matrimônio, mas também pelo propósito de servir à comunidade religiosa.
Raquel era uma mulher de semblante sereno e doce, com cabelos castanhos ondulados que caíam suavemente sobre seus ombros. Vestia-se com elegância, usando um vestido azul-marinho que realçava sua beleza discreta.
Ao lado de seu marido, ela emanava uma aura de serenidade e sabedoria. Seus olhares se cruzavam com ternura, revelando a cumplicidade que existia entre eles. Enquanto o pastor Eduardo cumprimentava os fiéis, Raquel sorria gentilmente e acolhia aqueles que se aproximavam.
Eles eram um exemplo de parceria e comprometimento, dividindo as responsabilidades pastorais e cuidando dos membros da igreja como uma verdadeira família espiritual. Juntos, eles transmitiam uma sensação de segurança e acolhimento, oferecendo apoio e orientação àqueles que buscavam conforto e orientação.
A presença de Raquel ao lado de seu marido destacava a importância da família e do apoio mútuo na jornada espiritual. Ela complementava o pastor Eduardo, trazendo equilíbrio e compaixão à sua liderança. Era visível o amor e o respeito que compartilhavam, formando um alicerce sólido para a família e para a comunidade religiosa que serviam.
Raquel, com sua elegância serena, estava envolvida em uma conversa animada com um grupo de mulheres da congregação. Elas se reuniram em um canto do salão, aproveitando a atmosfera de comunhão e amizade após o culto.
Maria, uma senhora de cabelos grisalhos e sorriso afetuoso, dirigiu-se a Raquel com entusiasmo:
— Raquel, querida, a mensagem de hoje foi tão inspiradora! Seu marido tem o dom de tocar nossos corações com suas palavras.
Raquel assentiu, com gratidão brilhando em seus olhos bondosos:
— Sim, Maria, é um privilégio compartilhar essa jornada de fé com o pastor Eduardo. Ele realmente transmite as verdades divinas com tanta convicção e amor.
Laura, uma mulher mais jovem e de espírito vibrante, acrescentou animadamente:
— E não podemos esquecer dos talentos dos nossos queridos Gabriel e Miriam! Suas vozes são verdadeiros presentes de Deus.
Raquel sorriu orgulhosa, olhando em direção aos filhos:
— De fato, eles são abençoados com uma habilidade extraordinária. Fico emocionada ao ver como usam seus dons para glorificar a Deus.
Enquanto conversavam, outras mulheres se juntaram ao grupo, compartilhando histórias e testemunhos pessoais. Raquel ouvia com atenção, encorajando-as com palavras gentis e conselhos sábios.
Maria, com um brilho de admiração em seus olhos, expressou:
— Raquel, você é uma inspiração para todas nós. Sua dedicação à catequese e seu coração compassivo são um verdadeiro exemplo de fé vivida.
Raquel, modestamente, respondeu:
— Agradeço suas palavras, Maria. Mas a verdadeira gratidão é a minha por fazer parte desta comunidade maravilhosa e ter a oportunidade de crescer juntas em nossa caminhada espiritual.
Enquanto o grupo de mulheres continuava a conversar, a câmera narrativa capturava os sorrisos sinceros, os gestos acolhedores e a conexão entre elas. Era uma cena de união e apoio mútuo, onde a fé se entrelaçava com a amizade, fortalecendo os laços dentro da comunidade religiosa.
Raquel, com sua sabedoria maternal, servia como um farol de inspiração e encorajamento para as mulheres ao seu redor. Sua presença calma e seu coração compassivo criavam um espaço seguro para compartilhar experiências e buscar conforto espiritual.
Aurora sentiu um impulso súbito de voltar para casa e cuidar do cachorro da família. Ela se aproximou de seus pais, o pastor Eduardo e Raquel, com um sorriso brincalhão nos lábios.
— Bem, acho que vou voltar para casa agora e ficar de olho no nosso amigão de quatro patas. Ele provavelmente está esperando por mim com aqueles olhinhos pidões! — comentou Aurora, com um tom de alegria em sua voz.
O pastor Eduardo riu calorosamente, acariciando suavemente os cabelos de sua filha.
— Tenha um bom descanso em casa, querida. Aproveite o tempo para relaxar e recarregar as energias. O Bobby ficará feliz em ter sua companhia.
Raquel também se aproximou de Aurora, envolvendo-a em um abraço amoroso.
— Cuide-se, minha querida. Se precisar de algo, não hesite em nos ligar. Estaremos aqui para você, sempre.
Aurora retribuiu o abraço da mãe, sentindo-se amada e acolhida em seus braços.
— Obrigada, mamãe. Vocês são os melhores pais do mundo. Vou ficar bem e logo estarei de volta, pronta para mais um dia cheio de alegrias.
Gabriel e Miriam, os irmãos gêmeos, se aproximaram, expressando carinho e cumplicidade.
— Divirta-se com o Bobby, irmãzinha! E traga alguns petiscos para nós quando voltar, hein? — brincou Gabriel, com um sorriso travesso.
Miriam assentiu, completando:
— Descanse bastante, Aurora. Estaremos aqui esperando por você. E saiba que sempre podemos contar uns com os outros.
Aurora retribuiu o sorriso de seus irmãos, sentindo-se grata pela conexão especial que compartilhavam.
— Vocês são os melhores irmãos que alguém poderia desejar. Prometo trazer petiscos e histórias divertidas quando eu voltar!
Com despedidas calorosas e abraços afetuosos, Aurora se afastou lentamente, dirigindo-se à saída da igreja. Ela carregava consigo o amor e o apoio de sua família, pronta para o momento de tranquilidade e reflexão que a aguardava em casa.
Enquanto se afastava, Aurora olhou para trás, encontrando o olhar orgulhoso e esperançoso de seus pais e o sorriso cúmplice de seus irmãos. Sentiu-se abençoada por ter uma família tão especial e decidiu que, mesmo com os segredos que guardava, faria o possível para protegê-los e mantê-los unidos.
Com determinação e um sorriso lindo nos lábios, Aurora seguiu seu caminho para casa, ansiosa para cuidar do cachorro e aproveitar um momento de tranquilidade antes de enfrentar os desafios que estavam por vir.
A família retornou para casa, cheios de expectativas e carregando o amor que compartilhavam. No entanto, ao adentrarem a residência, foram recebidos por uma cena devastadora. Aurora estava sentada no chão, soluçando e com lágrimas escorrendo por seu rosto. A dor era visível em seus olhos.
E, ao lado dela, estava o cachorro da família, imóvel e sem vida. Seu corpo repousava de forma triste e inerte no chão, como uma sombra do companheiro leal que costumava ser.
O pastor Eduardo e Raquel se aproximaram rapidamente, seus corações se apertando diante da cena angustiante. Gabriel e Miriam também se aproximaram, perplexos e com olhares cheios de incredulidade.
— Aurora, meu amor, o que aconteceu? Por que está chorando? E o Bobby... — perguntou Raquel, com a voz carregada de preocupação e dor.
Aurora tentou controlar suas lágrimas e, com a voz embargada, respondeu:
— Eu não sei, mamãe... Eu cheguei em casa e encontrei o Bobby assim... morto. Eu não sei o que aconteceu.
O pastor Eduardo se ajoelhou ao lado de Aurora, abraçando-a com ternura e tentando confortá-la.
— Oh, meu Deus... Meu amor, sinto muito. Vamos descobrir o que aconteceu. Nós estamos aqui com você. Precisamos chamar a polícia e entender o que aconteceu com o Bobby.
Gabriel e Miriam se abraçaram, compartilhando a tristeza e a perplexidade diante da perda repentina de seu fiel amigo.
Aurora, entre soluços, tentou explicar:
— Eu juro, papai, mamãe, eu não sei o que aconteceu. Eu o amava tanto... Como isso pôde acontecer?
A família se uniu em um abraço apertado, buscando consolo e força uns nos outros. Eles enfrentavam uma dor profunda, a perda de um membro amado da família e a perplexidade sobre as circunstâncias que levaram à sua morte.
Enquanto a tristeza envolvia a casa, a única certeza era a necessidade de encontrar respostas e justiça para o ocorrido. Unidos em sua dor, a família se apoiaria mutuamente, enfrentando juntos o desafio de superar essa tragédia e descobrir a verdade por trás da morte de seu querido cachorro, o Bobby.
A família retornou para casa, cheios de expectativas e carregando o amor que compartilhavam. No entanto, ao adentrarem a residência, foram recebidos por uma cena devastadora. Aurora estava sentada no chão, soluçando e com lágrimas escorrendo por seu rosto. A dor era visível em seus olhos.
E, ao lado dela, estava o cachorro da família, imóvel e sem vida. Seu corpo repousava de forma triste e inerte no chão, como uma sombra do companheiro leal que costumava ser.
O pastor Eduardo e Raquel se aproximaram rapidamente, seus corações se apertando diante da cena angustiante. Gabriel e Miriam também se aproximaram, perplexos e com olhares cheios de incredulidade.
— Aurora, meu amor, o que aconteceu? Por que está chorando? E o Bobby... — perguntou Raquel, com a voz carregada de preocupação e dor.
Aurora tentou controlar suas lágrimas e, com a voz embargada, respondeu:
— Eu não sei, mamãe... Eu cheguei em casa e encontrei o Bobby assim... morto. Eu não sei o que aconteceu.
O pastor Eduardo se ajoelhou ao lado de Aurora, abraçando-a com ternura e tentando confortá-la.
— Oh, meu Deus... Meu amor, sinto muito. Vamos descobrir o que aconteceu. Nós estamos aqui com você. Precisamos chamar a polícia e entender o que aconteceu com o Bobby.
Gabriel e Miriam se abraçaram, compartilhando a tristeza e a perplexidade diante da perda repentina de seu fiel amigo.
Aurora, entre soluços, tentou explicar:
— Eu juro, papai, mamãe, eu não sei o que aconteceu. Eu o amava tanto... Como isso pôde acontecer?
A família se uniu em um abraço apertado, buscando consolo e força uns nos outros. Eles enfrentavam uma dor profunda, a perda de um membro amado da família e a perplexidade sobre as circunstâncias que levaram à sua morte.
Enquanto a tristeza envolvia a casa, a única certeza era a necessidade de encontrar respostas e justiça para o ocorrido. Unidos em sua dor, a família se apoiaria mutuamente, enfrentando juntos o desafio de superar essa tragédia e descobrir a verdade por trás da morte de seu querido cachorro, o Bobby.
A família retornou para casa, cheios de expectativas e carregando o amor que compartilhavam. No entanto, ao adentrarem a residência, foram recebidos por uma cena devastadora. Aurora estava sentada no chão, soluçando e com lágrimas escorrendo por seu rosto. A dor era visível em seus olhos.
E, ao lado dela, estava o cachorro da família, imóvel e sem vida. Seu corpo repousava de forma triste e inerte no chão, como uma sombra do companheiro leal que costumava ser.
O pastor Eduardo e Raquel se aproximaram rapidamente, seus corações se apertando diante da cena angustiante. Gabriel e Miriam também se aproximaram, perplexos e com olhares cheios de incredulidade.
— Aurora, meu amor, o que aconteceu? Por que está chorando? E o Bobby... — perguntou Raquel, com a voz carregada de preocupação e dor.
Aurora tentou controlar suas lágrimas e, com a voz embargada, respondeu:
— Eu não sei, mamãe... Eu cheguei em casa e encontrei o Bobby assim... morto. Eu não sei o que aconteceu.
O pastor Eduardo se ajoelhou ao lado de Aurora, abraçando-a com ternura e tentando confortá-la.
— Oh, meu Deus... Meu amor, sinto muito. Vamos descobrir o que aconteceu. Nós estamos aqui com você. Precisamos chamar a polícia e entender o que aconteceu com o Bobby.
Gabriel e Miriam se abraçaram, compartilhando a tristeza e a perplexidade diante da perda repentina de seu fiel amigo.
Aurora, entre soluços, tentou explicar:
— Eu juro, papai, mamãe, eu não sei o que aconteceu. Eu o amava tanto... Como isso pôde acontecer?
A família se uniu em um abraço apertado, buscando consolo e força uns nos outros. Eles enfrentavam uma dor profunda, a perda de um membro amado da família e a perplexidade sobre as circunstâncias que levaram à sua morte.
Enquanto a tristeza envolvia a casa, a única certeza era a necessidade de encontrar respostas e justiça para o ocorrido. Unidos em sua dor, a família se apoiaria mutuamente, enfrentando juntos o desafio de superar essa tragédia e descobrir a verdade por trás da morte de seu querido cachorro, o Bobby.
A família se reuniu no quintal, próximo a um pequeno jardim, para realizar o enterro do cachorro, Bobby. O clima estava carregado de tristeza e pesar, enquanto cada um segurava uma vela acesa em sinal de respeito.
O pastor Eduardo tomou a palavra, suas palavras carregadas de emoção contida.
— Hoje nos despedimos de um amigo leal e amoroso. Bobby esteve conosco nos momentos mais felizes e nos momentos mais difíceis. Sua lealdade e alegria contagiante iluminavam nossos dias. Que ele descanse em paz, sabendo que seu amor sempre permanecerá em nossos corações.
Raquel, com os olhos marejados, segurava-se no braço do marido enquanto observava a cova onde o cachorro seria enterrado. Gabriel e Miriam seguravam as mãos um do outro, compartilhando o luto e a tristeza.
Aurora, com sua expressão imperturbável, mantinha-se próxima à família, mas sua mente estava longe, pensando em seus segredos sombrios. Ela tentava disfarçar sua falta de emoção, mantendo-se séria e com um olhar distante.
Com o auxílio de todos, o corpo de Bobby foi cuidadosamente colocado na cova. O pastor Eduardo proferiu uma breve oração, enquanto cada membro da família lançava uma rosa sobre a terra. O som suave das pétalas tocando o solo ecoou em meio ao silêncio solene.
Após o enterro, a família permaneceu reunida em um abraço coletivo, encontrando conforto na presença um do outro. Embora a tristeza os envolvesse, eles se apoiavam mutuamente, encontrando forças para enfrentar o vazio deixado pela partida de Bobby.
Enquanto as velas queimavam, iluminando a escuridão da noite, a família se despediu do cachorro que havia sido um fiel companheiro. Cada um carregava consigo as memórias e o amor compartilhados com Bobby, mantendo-o vivo em suas lembranças.
Aurora, por sua vez, continuava a guardar seu segredo sombrio, mantendo-se distante emocionalmente do luto da família. Seu coração permanecia envolto em sua indiferença calculada, enquanto ela continuava a esconder suas verdadeiras intenções.
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