Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

˚。⋆ ༊° 38.˚。⋆ ༊°

Aurora acordou no dia seguinte com um sentimento de confusão e fraqueza.

A lembrança do treinamento anterior ainda ecoava em sua mente, e a voz sussurrante do Caldeirão a atormentava, mesmo agora.

O que ela havia roubado dele? O que era tão poderoso, tão importante que o faria a atormentar para ter de volta?

Ela se encontrava em sua cama, os raios de sol da manhã espreitando pelas cortinas entreabertas.

Lentamente, Aurora se sentou, sentindo o poder dentro dela mais calmo, porém, ainda assim pulsante, como uma fera que fora sido enjaulada, contida, mas ainda lá, ainda forte e feroz. Brilhando.

Aurora tentou entender o que havia acontecido no campo de treinamento, por que o poder do Caldeirão a havia chamado daquela forma, entrado em conflito com os próprios poderes dela.

Era tanto poder, um poço sem um fundo aparente, e Aurora sentia que poderia ter destruído tudo e todos em sua volta, caso não tivesse perdido a consciência.

As mãos dela tremiam enquanto ela passava a mão pelo cabelo desalinhado.

Um olhar para o sol, confirmou que era de manhã, o que significava que ela perdera pelo menos um dia desacordada.

O corpo dela doía, como se ela tivesse passado por uma grande tensão, como se ela tivesse se esgotado fisicamente.

Os flashes da conversa com o Caldeirão ecoaram na mente dela, assim como as palavras cruéis de Nestha.

Palavras que nunca iriam embora. E que nunca iriam parar de doer.

Aurora se perguntou o que tudo aquilo significava, o que o Caldeirão queria tanto que ela devolvesse.

Suspirando, Aurora olhou para o teto de seu quarto, tentando reunir suas forças para se levantar da cama, e tentar compreender o que estava acontecendo com ela.

Porque Aurora sentia como se tivesse aberto uma porta para algo que não conseguia controlar completamente. 

Algo que ela não deveria ter, em primeiro lugar.

Ela se levantou da cama com cuidado, ainda sentindo fraqueza em suas pernas.

Ela era a Grã Senhora da Corte Boreal, e sabia que precisava entender melhor seus poderes e essa conexão com o Caldeirão, antes que acabasse colocando sua família, seu povo e sua Corte em perigo.

Aurora se olhou no espelho, e ela parecia pálida e abatida.

E a visão das auroras boreais dançando em seus olhos, mesmo que refletidas no espelho, trouxe uma sensação estranha para ela.

A porta do quarto dela foi aberta lentamente, como se o visitante temesse não a perturbar caso ela estivesse dormindo.

Aurora se virou para olhar quem havia adentrado o quarto.

Órion arregalou os olhos ao encontrar ela de pé e acordada, nos braços dele, a bandeja com café da manhã parecia convidativa demais.

ㅡ Você não deveria estar de pé. ㅡ ele murmurou com preocupação se aproximando dela.

ㅡ Quanto tempo eu fiquei fora?
ㅡ Aurora perguntou, enquanto voltava a se sentar na cama, sentindo suas pernas a agradecerem imensamente por isso.

ㅡ Dois dias. ㅡ Órion respondeu colocando a bandeja de café da manhã em frente de Aurora.

Aurora suspirou.

Dois dias.

A guerra estava batendo na porta, ela não podia perder tempo desmaiada. Ela tinha planos a fazer, exércitos para convocar e uma guerra para vencer, vingando seus pais, vingando sua Corte.

ㅡ Olha, não se culpe. Você está lidando muito bem com seus poderes. ㅡ Órion murmurou para ela.
ㅡ Quando meus poderes acordaram, eu não tinha muito controle e em uma visita, eu destruí um depósito das terras de Lorde Thorne. ㅡ Órion confessou.

Um pequeno sorriso enfeitou os lábios de Aurora enquanto ela bebia um gole de suco, pensando na reação do estoico lorde.

ㅡ Não sei como ele não proibiu a sua entrada nas terras dele. ㅡ Aurora disse desacreditada.

Ele riu.

Órion riu.

Aurora observou encantada por um instante enquanto a risada dele preenchia o quarto dela, seu coração apertado. Ela sentia tanta saudade da risada dele. 

Sentia tanta saudade dele.

ㅡ Ele pensou em proibir, mas sua mãe o pediu para não fazer isso, e Artemys sempre teve Lorde Thorne na palma da mão dela, amigos de infância e toda essa coisa. ㅡ Órion disse divertido.

Então ele arregalou levemente os olhos ao perceber seu erro, percebendo por um instante o que havia feito, falado com ela como antes, como quando eles eram amigos.

Quando ela era apenas Aurora, e ele era apenas Órion. 

ㅡ Desculpe, Grã Senhora. Por falar fora de hora, e por ser tão desrespeitoso. ㅡ Órion murmurou desviando o olhar do dela, sua risada morreu.

Seu sorriso se foi.

Aurora sentiu um aperto no peito.

Ela olhou para ele.

Para Órion.

Ele costumava ser seu melhor amigo, o irmão que ela nunca teve e nunca teria.

Agora, ele mal conseguia olhar para ela.

Ele havia feito tantas coisas horríveis. Apagou as memórias dela por mais de cem anos. Colocou memórias falsas no lugar. Ele a fez duvidar do que era real e do que não era. A fez quase enlouquecer.

Mas ele também foi aquele que a devolveu as memórias que havia roubado, indo contra Oryas e Apolo.

Mesmo depois de tudo isso, depois de toda a dor que Órion havia causado à ela, Aurora ainda o amava.

E ela sentia falta dele.

De conversar e rir com ele. 

Sentia saudades da forma que ele sempre a fez se esquecer de todos os problemas.

Ela não o perdoava, pela Mãe, talvez ela nunca o fizesse.

Mas ela o amava. 

O amava e sentia a falta dele.

Sentia falta dos três, tanto que doía.

Ela os amava e precisava deles para continuar, para se agarrar em meio a todas as dificuldades que ela estava enfrentando e iria enfrentar.

E isso era o suficiente, pelo menos, por enquanto.

ㅡ Aurora. ㅡ ela murmurou baixinho, olhando para ele. ㅡ Quando estivermos sozinhos, ou entre o Círculo Íntimo, eu sou apenas Aurora.

Órion olhou para ela, lágrimas inundando seus olhos claros.

Aurora suspirou, e o surpreendeu, quando o puxou para um abraço.

ㅡ Não posso perdoar nenhum de vocês, talvez nunca os perdoe, mas sinto sua falta. Sinto falta dos três. De não ter que fingir que os odeio. ㅡ ela confessou para ele.

Órion suspirou, a apertando contra ele, enquanto afastava a bandeja com a mão livre.

ㅡ Eu entendo. Nós entendemos. ㅡ ele sussurrou compreensivo. ㅡ E está tudo bem.

Aurora chorou silenciosamente enquanto o abraçava fortemente.

ㅡ Não posso fazer isso sozinha. Pensei que podia, mas não posso. É tanta responsabilidade. E eu não consigo controlar nem mesmo meu poder.
ㅡ Aurora disse envergonhada.

ㅡ Aurora, você é a feérica mais poderosa viva. Claro que controlar seus poderes não será algo fácil. E sim, você é uma Grã Senhora, mas não está sozinha. Estamos aqui com você. Vamos ajudar, como ajudamos sua mãe.

Aurora assentiu, e depois de tanto tempo, enquanto ela abraçava Órion, ela finalmente, não se sentiu sozinha.

"Querida Aurora,

Lamento muito por sua saída abrupta de Velaris.

Eu gostaria de dizer que entendo, e que não há nenhum ressentimento sobre esse assunto, mesmo que eu insista em que você faça uma nova visita para ficar para o jantar.

Entretanto, esse não é o motivo para que eu escreva essa carta, como aliados, espero que nossas Cortes possam estar cada vez mais próximas, por isso, gostaria de compartilhar uma ideia, que tenhamos mensageiros para trocar nossas cartas, e não esperar por uma ocorrência do destino para conseguirmos nos comunicar.

Dito isso, gostaria de propor que nossos mensageiros tenham passe livre para transitar entre nossas Cortes, nunca com o intuito de espionar um ao outro, apenas, para trocar mensagens e fazer acordos.

Bom, sua irmã é a Grã Senhora da Corte Noturna, minha igual em todas as maneiras, então, quando ela retornar, tenho certeza que ela terá muito mais para acrescentar, provavelmente obrigar você a nos visitar todas as semanas, assim como sua família e amigos próximos.

Portanto, gostaria de informar que meu mensageiro será Azriel, suponho que o seu será seu Emissário, Órion?

Espero por sua resposta,
Seu Cunhado, Rhysand.

~○~

Aurora sorriu levemente ao ler a carta.

Feyre, Grã Senhora da Corte Noturna.

Sim, Aurora não era a única agora. Não era mais a única Grã Senhora de Prythian.

Rhysand parecia tão apaixonado por Feyre, apaixonado o suficiente para a tornar sua igual.

E a ideia dele era realmente boa. Suas Cortes precisariam de alguém para transitar por elas, para passar as mensagens que seus monarcas não poderiam dizer pessoalmente.

E a escolha dele sendo Azriel, era a escolha que menos incomodaria Aurora, ter um estranho em sua amada Corte seria ruim demais, perigoso até.

Mas Aurora conhecia Azriel. Ou ela achava que sim.

E ela tinha um palpite de que Rhysand sabia exatamente o que seu Mestre Espião era de Aurora.

Rhysand podia ver? Aquele fio brilhante que a ligava ao Cantor de Sombras?

Aquele vínculo que a confundia.

Aurora não sabia o que fazer com esse conhecimento. Com esse vínculo. Ou como agir perante isso.

Parceiro.

A palavra a assombrou tanto quanto o rosto bonito de Azriel em sua mente.

Ela sabia que ele tinha o conhecimento do vínculo, mas há quanto tempo? Por que ele não disse nada para ela?

Ele não queria o vínculo? Ele desprezava a parceria?

Ela queria isso?

Aurora suspirou enquanto se forçava a esquecer o assunto, pensar demais não a ajudaria em nada, muito pelo contrário.

A prioridade dela, no momento, era sua Corte, seu povo e família. E acima de tudo, controlar seus poderes.

Ela poderia decidir o que Azriel realmente era pra ela, depois que sua família e sua Corte estivessem seguras.

Até lá, ela guardaria esses pensamentos no fundo de sua mente, o que seria difícil, porque ela veria Azriel muito em breve. E com bastante frequência.

Maldito Rhysand e suas boas ideias.

Azriel já havia sentido vontade de socar Rhysand na cara muitas vezes, ao longo dos séculos em que se conheciam.

Mas ele quase o fez, ao descobrir a mais nova artimanha do Grão Senhor da Corte Noturna.

Ao descobrir que Rhysand deliberadamente o escolheu para frequentar a Corte Boreal como mensageiro da Corte Noturna.

O bastardo ainda teve a audácia de murmurar um ''de nada '' para Azriel, após o dar a notícia.

O Mestre Espião não o respondeu, já que não teria nada muito agradável para dizer ao amigo e Grão Senhor.

Maldito Rhysand, Azriel pensou enquanto voava na direção da Corte Boreal, fazendo o que podia para se atrasar e se preparar para ver a Grã Senhora da Corte.

Era bastante infantil, mas Azriel não se importava muito no momento.

Ele queria manter distância, ignorar aquele vínculo brilhante que o atormentava. Mas ao que parece, Rhysand tinha outros planos para Azriel.

Porque Rhysand achava que Azriel deveria conversar com Aurora sobre tudo e estar perto dela.

Azriel se perguntou quando Rhysand se tornou tão fofoqueiro perante a vida alheia.

Ele simplesmente não respeitaria o fato de que Azriel não queria falar sobre o vínculo, ou estar próximo de Aurora.

Porque estar perto dela era uma tortura, uma doce sim, mas ainda assim uma tortura.

E Azriel sabia que não a merecia. Pela Mãe, Aurora é uma Grã Senhora, ela é linda, boa e tem uma alma brilhante e amável.

Tudo que Azriel traria para a vida dela seria escuridão.

Ele não a merecia, não importava o que Rhysand dissesse, ou o que Mor, que agora aparentemente também sabia sobre o vínculo, dissesse.

Azriel estava decidido. Aurora merecia coisa melhor. Merecia alguém muito melhor do que um ilyriano tão cheio de escuridão em sua alma.

Ele a viu de longe, sentada em uma pedra enquanto brincava com uma dupla de auroras boreais na palma das mãos, ao lado dela estava Órion, o tio sorrindo amavelmente para a sobrinha.

Azriel suspirou enquanto se preparava para estar na presença dela novamente, e para lutar contra seu desejo de simplesmente beijá-la e dizer como queria que ela o aceitasse.

Maldito Rhysand.

I. Oie pessoas. Olha quem apareceu. Enfim, o que acharam do capítulo? Gostaram?

II. Aurora está finalmente voltando a se aproximar do nosso amado trio. Confesso que eu estava sentindo saudades das interações fofinhas que ela tem com o Órion. Mas como eu deixei claro no capítulo, apesar dela se aproximar novamente deles, ela não os perdoou. E talvez ela nunca o faça.

III. Rhysand sendo o maior apoiador do nosso casal que ainda não é um casal. Sério, amo que o Azriel tá com isso de não querer ver a Aurora e o Rhysand olha pra isso e tem uma ideia mirabolante pra aproximar as Cortes e ainda juntar o nosso casal.

IV. A reunião dos Grão Senhores está próxima e vocês não estão prontos para esse momento. Ou para o momento onde a Aurora vai descobrir o que ela pegou do Caldeirão.

V. Por hoje é só, mas nós nos vemos em breve.
Byee ♡.

25.11.2023
Duda.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro