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Artemys cantarolava enquanto tocava violino na Sala de Música do Castelo Boreal.

Enquanto ela tocava a música que compôs para a filha.

A melodia criada pela Grã Senhora da Corte Boreal para sua filha ainda não nascida parecia ressoar como um suspiro encantado do próprio vento. As notas suaves do violino, como auroras boreais dançantes.

No início, a melodia emergia em um tom sereno e etéreo, como os raios suaves do sol nas primeiras horas da manhã, na aurora, envolvendo quem ouvisse em uma sensação de paz e expectativa.

Seria como se a música sussurrasse aos ouvidos do bebê sobre a promessa de uma vida repleta de magia e carinho.

Conforme a melodia avançava, ela ganharia força e intensidade, como a correnteza de um rio que flui livremente pela floresta.

A música seria entrelaçada por variações de tons, alternando entre notas mais altas e suaves, como se a Grã Senhora quisesse transmitir sua esperança e amor incondicional para a filha que descansava em seu ventre.

Os acordes seriam expressivos, transmitindo emoções que enlaçariam o coração de quem ouvisse a música.

A melodia, então, alcançaria um clímax de beleza e intensidade, como um arco-íris de cores vibrantes.

Seria o momento de conexão entre a mãe e sua filha ainda por nascer, como se a música transcendesse o espaço e o tempo, entrelaçando seus destinos em uma harmonia mágica.

Por fim, a melodia diminuiria lentamente, de forma suave, em um desvanecer, como o pôr do sol.

As últimas notas seriam como um sussurro do coração da Grã Senhora, enviando à sua filha uma mensagem de amor eterno e inquebrável, ecoando no silêncio da alma e no universo.

A música era um vislumbre da Corte poderosa e linda que aguardava a chegada da tão esperada herdeira. Da família e da Corte que a amavam.

Uma presença fria e inquietante, a presença do cunhado a fez interromper a melodia doce que tocava.

ㅡ Não pare porque eu cheguei. ㅡ a voz de Kay atravessou a Sala de Música.

Artemys virou-se para encará-lo, mantendo um sorriso polido no rosto.

Ela sempre sentiu algo ruim emanando dele, desde o momento em que o conheceu, ela supôs que o deus das encruzilhadas e vingança inevitavelmente transmitia sentimentos assim.

Entretanto, ela nunca mencionou isso, Artemys nunca admitiria que alguém tratasse um dos seus irmãos com algo além de cortesia. Assim, ela estendeu o mesmo tratamento para o irmão de seu parceiro.

O parceiro, que deveria ter retornado naquela manhã após a visita à fronteira, à qual foi acompanhado por Órion.

Apolo, estava visitando as terras dos lordes, ouvindo suas queixas e as queixas do povo, ocupando o lugar de Artemys, pois sua gestação estava chegando ao fim.

O que significava que Oryas era o único dos irmãos na capital da Corte com ela.

ㅡ Cunhado, boa tarde. ㅡ ela murmurou segurando mais fortemente o violino nas mãos.

ㅡ Boa tarde, Artemys.ㅡ a frieza ondulava da voz de Kay, que optou por não chamá-la de Grã Senhora.ㅡ Não quero atrapalhar, continue tocando, finja que eu não estou aqui.

Artemys não continuou tocando.

Algo parecia muito errado, ela podia sentir isso, sentir em sua alma.

Podia sentir seus instintos a dizendo para agir, para se afastar do cunhado, para proteger a filha ainda não nascida.

ㅡ Posso ajudar em algo, Kay? ㅡ ela perguntou, os olhos brilhando, os dois sentinelas, os seres que ela criou com seus poderes, com sua própria essência, deram um passo à frente, sentindo a inquietação da Grã Senhora da Corte Boreal.

ㅡ Sim, pode. ㅡ uma voz cruel soou atrás de Artemys, das portas dos fundos da Sala de Música.

O Rei.

O Rei Hybern estava alí.

Ruby segurou Aurora por todo o caminho, enquanto aquele ser feito de luzes coloridas sobrevoava o mundo fae. Escapando de Hybern.

Indo para a Corte Boreal.

Indo para casa.

A bruxa observou Aurora, desmaiada, esgotada, diferente. Ruby sentia a culpa a corroer, ela não deveria ter deixado a cabana. Ela teria protegido Aurora. Teria matado aqueles soldados e salvado Aurora e as irmãs Archeron.

Teria evitado o fiasco que foi Hybern.

Mas Aurora havia a dado uma ordem, a dado uma missão.

Uma missão que Ruby cumpriu.

Ela encontrou o único dos seres de luz, criados por Artemys, que estava livre.

Ruby encontrou esse ser de luz, o único ser que não havia sido capturado por Hybern e o maldito traidor.

E esse ser salvou Aurora.

Salvou Apolo, Oryas e Órion.

Não se pôde dizer o mesmo dos outros, ainda presos em Hybern.

Ruby não queria deixar as irmãs Archeron para trás, muito menos o parceiro ferido de Aurora.

Mas ela precisava. Porque aquela criatura, que ainda não havia confiado em Ruby o suficiente para a dizer seu nome, e Ruby nem se deu o trabalho de perguntar, só poderia atravessar um número mínimo de pessoas.

Até seu poder tinha um fim.

Então Ruby teve que tomar uma decisão difícil, teve que escolher quem salvar.

E ela sempre escolheria a Grã Senhora. Sempre escolheria Aurora e seus tios.

Enquanto Aurora parecia dormir confortavelmente encostada em Ruby, a bruxa a segurava com cuidado, decidida a nunca deixá-la cair. Nunca.

Apolo, Oryas e Órion, provavelmente seguiam o rastro de magia dela, aquele que ela deixou de propósito, ansiando por estar próximos de Aurora. Saber que ela estava realmente bem.

ㅡ Há uma cabana, na divisa da Capital com as Terras Inóspitas. Eu costumava morar lá, antes de tudo. ㅡ Ruby murmurou para a criatura.

ㅡ Eu sei. ㅡ disse a criatura, a voz feminina, ao que parece esse ser tinha preferência por assumir formas femininas.

ㅡ Então não terá problemas em nos levar para lá.

ㅡ Não terei. ㅡ a criatura garantiu.
ㅡ E se queria saber meu nome, poderia ter perguntado, bruxa. É Lux.

Ruby não conseguiu conter o sorriso perante isso.

ㅡ É um prazer conhecer você, Lux. Sou Ruby.

A criatura grunhiu em concordância, mas havia certo humor em seus olhos iluminados.

Ao longe, a Corte Boreal os esperava.

Esperava ansiosamente por sua Grã Senhora.

Mantida longe por um século.

Mas não mais.

Não mais.

Os sonhos dela se tornaram cada vez mais estranhos, mergulhados em um mar de vozes sussurrantes e sensações desconhecidas.

A mente de Aurora parecia entrelaçar-se com a magia do Caldeirão, e em seus sonhos, ela se via presa em um redemoinho de luzes coloridas e imagens turvas, presa na água.

O Caldeirão sibilava em seu sonho, acusando-a de roubar dele, como se tivesse tomado posse de algo que não lhe pertencia. A sensação de ser observada por aquela entidade poderosa a inquietava imensamente.

No entanto, Aurora não podia se deixar abalar pelas acusações do Caldeirão. Ela sabia que a rachadura que havia causado no artefato não era um roubo, mas uma libertação. Uma libertação do que ele queria fazer com ela, a forma como que ele queria roubar dela. Ela pegou algo dele, sim, algo que ela ainda não sabia o que era, mas ela pegou porque ele tentou roubar dela. Porque ele tentou a consumir.

Não foi roubo, foi justiça.

As vozes eram como um coro sombrio, ecoando em sua mente, provocando uma angústia que Aurora nunca sentira antes. Ela se sentia presa em uma dança caótica entre sonho e realidade, sem saber onde um terminava e a outra começava.

Presa nas águas do Caldeirão, e dessa vez, seu pai não estava lá para estender a mão.

Os olhos coloridos de Aurora se abriram com violência, e ela respirava ofegante, sentindo o suor frio em sua testa.

Os ecos das vozes ainda reverberavam em sua mente, como se não quisessem deixá-la em paz.

Mãos delicadas e femininas a seguraram pelo ombro, gentilmente a fazendo se deitar novamente.

Cabelos vermelhos como sangue aparecendo em sua visão. Um rosto conhecido.

Ruby.

ㅡ Aurora? ㅡ a bruxa chamou a olhando com preocupação.

Aurora não respondeu, os olhos arregalados, olhando ao redor. Tudo parecia diferente.

Cada sentido era intensificado, como se um novo mundo de percepções se abrisse diante dela.

Seus sentidos, antes humanos, agora estavam amplificados, e ela se sentia envolvida por uma energia inebriante.

As cores pareciam mais vibrantes e cheias de vida, como se ela estivesse vendo o mundo com novos olhos. Os aromas eram ricos e cativantes, cada cheiro era como uma história sendo contada, revelando detalhes ocultos do ambiente.

O som ao seu redor era mais nítido e rico, como se ela estivesse cercada por uma sinfonia constante. O sussurro do vento nas folhas, o canto dos pássaros, cada som ganhava uma profundidade diferente.

ㅡ Aurora?ㅡ Ruby chamou gentilmente, a mão no ombro de Aurora quando ela se sentou na cama olhando envolta.

Foi quando as memórias voltaram para Aurora, como um soco certeiro no estômago.

Feyre, Nestha e Elain. O Rei de Hybern. Kay. Azriel ferido.

Aurora se levantou da cama com um movimento ágil. O mundo rodou e rodou, a ânsia veio, e ela teria caído se Ruby não tivesse a segurado, Ruby, que agora era alguns centímetros mais baixa que Aurora no corpo feérico.

ㅡ Minhas irmãs, Azriel-

ㅡ Se acalme. ㅡ Ruby pediu enquanto sentava Aurora na cama novamente. ㅡ Estão todos vivos. Conseguiram sair de Hybern. Oryas tem suas sombras monitorando, procurando por novas informações. Podemos falar sobre isso quando você estiver melhor.

Aurora suspirou em alívio claro.

ㅡ Quanto tempo fiquei fora? ㅡ ela perguntou notando a garganta seca pela sede, o estômago roncando pela fome que ela sentia.

Ruby a entregou um copo de água, ai qual Aurora bebeu avidamente.

ㅡ Você dormiu por cinco dias. ㅡRuby respondeu enquanto pegava o copo da mão de Aurora e o enchia mais uma vez de água com a jarra localizada na mesinha ao lado da cama.

ㅡ Cinco dias?

ㅡ Sim. Você estava esgotada. ㅡ Ruby suspirou entregando o copo para Aurora, foi quando finalmente Aurora notou as olheiras no rosto da bruxa.

Ruby não pareceu ter deixado a cadeira ao lado da cama de Aurora.

Ruby ficou ao lado dela nos cinco dias.

ㅡ Obrigada. Por nos salvar em Hybern. ㅡ Aurora agradeceu à Ruby. Se não fosse por Ruby e aquela criatura, Aurora sabia que estaria aprisionada ou morta, assim como os três irmãos da Corte Boreal.

ㅡ Sinto muito por ter chegado tão tarde, por ter falhado em ajudar suas irmãs e o Cantor de Sombras. ㅡ Ruby disse olhando para baixo, envergonhada, culpada demais para olhar nos olhos da Grã Senhora e dizer que falhou com ela.

Aurora segurou a mão de Ruby com a dela.

ㅡ Você fez o que pôde. Está tudo bem. ㅡ ela garantiu.

Ruby sorriu levemente.

Aurora parou por um instante, fechando os olhos e sentindo, sentindo. Ela sentiu o vínculo, aquela coisa brilhante e linda que a ligava a um outro alguém, ela sentiu Azriel. A preocupação dele, o medo, a dor dele, mesmo que menor que antes. Ela puxou o vínculo por um instante, apenas para o deixar saber que ela estava viva. Bem.

ㅡ Os outros estão na sala, Aurora. Não confiaram em mim o suficiente para me deixarem sozinha com você.
ㅡ Ruby explicou e o cheiro dos tios envolveu Aurora.

Um cheiro familiar, tão diferente e tão igual ao cheiro da mãe dela.

Os traidores. Os mentirosos. Aqueles que a enganaram por um século.

Aqueles que a salvaram. De mais de uma maneira.

Aqueles que nunca a deixaram se despedaçar, até o momento que eles mesmos a despedaçaram.

Aurora suspirou, os sentidos feéricos ainda sendo uma luta para ela. Mas ela precisava fazer isso, os ver novamente. Falar com eles depois de tudo.

Ela não sabia o que faria ou diria. Só sabia que não poderiar se acovardar dentro do quarto para sempre.

ㅡ Vamos até eles.

I. Oie pessoas. O que acharam do capítulo? Gostaram?

II. Confesso que esse capítulo foi meio parado, mas prometo que o próximo tá perfeito. Triste? Com certeza. Mas perfeito, chega fiquei emocionada escrevendo.

III. To pensando em fazer uma mini maratona, postar outro capítulo amanhã e um outro no domingo. Como sempre, só depende da interação de vocês.

IV. Sim, Artemys tinha feito uma música pra baby Aurora. E sim, o Oryas era o único na capital. Pouco a pouco vocês vão entender o que aconteceu na "queda" da Corte.

V. Sim, as criaturas que a Artemys criou podem assumir formas masculinas e femininas, eles escolhem o que querem ser, ou se querem se transformar em ambos.

VI. E, spoiler, vocês vão amar ver a Ruby e a Lux, sério, elas são as maiorais.

VII. Por hoje é só, mas nos vemos em breve.
Byee ♡.

28.07.2023
Duda.

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