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Azriel a estava seguindo, mesmo sabendo que não deveria.

Seu dever era informar seu Grão Senhor sobre a fuga da mais nova irmã Archeron, para que Rhysand e Feyre pudessem impedi-la de adentrar a floresta ao anoitecer.

No entanto, algo inexplicável o impeliu a manter em segredo o que sua sombra havia testemunhado.

Poderia ter sido a graça silenciosa com que ela se esgueirou para fora do quarto, como se nenhum ruído pudesse traí-la. Talvez tenha sido a determinação inabalável que emanava dela enquanto ela caminhava em direção aos estábulos. Ou talvez tenha sido a maneira como, de repente, ela parecia mais viva, afastando-se da morte que a assolava há tempos.

Azriel não conseguia compreender exatamente o que o levou a segui-la em vez de impedi-la.

Os motivos permaneciam turvos, confusos em sua mente.

Mas uma coisa era certa: ele não poderia ignorar a sensação de que estava prestes a presenciar algo, algo que poderia mudar o rumo dos acontecimentos.

Então, nas sombras, Azriel seguiu os rastros de Aurora na esperança de desvendar o mistério que a envolvia. Em meio à penumbra do crepúsculo, ele trilharia um caminho incerto, ciente de que sua lealdade e dever estavam sendo desafiados.

Porque, afinal, algumas vezes o destino tem suas razões, inevitáveis e indomáveis, que nos impulsionam a seguir um destino incerto, mesmo quando tudo o que conhecemos nos diz para recuar.

E assim, Azriel se encontrava nessa encruzilhada entre o dever e a curiosidade, sabendo que suas escolhas poderiam desencadear uma cadeia de eventos que afetaria a todos.

E, no silêncio da noite, ele sabia que seu destino estava entrelaçado ao de Aurora, de uma forma ou de outra.

Ray emanava uma agitação palpável enquanto Aurora colocava a cela nele.

O cavalo parecia inquieto, sua postura revelando uma certa perturbação. Suas orelhas se moviam incessantemente, captando sons invisíveis, como se ele buscasse ouvir além do que estava lá.

Em meio a esse turbilhão de sensações, Aurora permanecia em silêncio, seu interior repleto de pensamentos emaranhados.

O peso do que estava prestes a realizar pesava sobre ela, consciente de que suas ações desencadeariam uma mudança irreversível.

Absolutamente tudo mudaria depois daquela noite.

Aurora suspirou, sentindo o pulsar da coragem em suas veias.

Respirando profundamente, ela subiu graciosamente no dorso do cavalo. Seus olhos encontraram os de Ray, compartilhando um elo silencioso. Era como se o garanhão preto compreendesse a importância desse momento, a responsabilidade que repousava sobre seus poderosos cascos.

O toque firme das mãos de Aurora transmitia confiança ao garanhão, estabelecendo um vínculo além das palavras.

ㅡ Eu finalmente estou pronta. ㅡ ela sussurrou para o cavalo, como se suas palavras ecoassem do fundo da alma quebrada dela. ㅡ Leve-me até ela, Ray. Leve-me até a cabana da bruxa.

E então, como se os próprios ventos respondessem ao chamado, Ray se lançou em movimento. Era como se os próprios ventos, testemunhas silenciosas, impulsionassem o cavalo adiante, seus cascos trovejantes rompendo o solo enquanto deixavam o estábulo para trás e se embrenhavam na imensidão da floresta.

Cada batida dos cascos reverberava na alma de Aurora, preenchendo-a com um misto de aceitação e apreensão.

A brisa noturna acariciava seus cabelos soltos, enquanto a paisagem passava velozmente. O caminho se revelava à sua frente.

A cada batida do coração, ela se aproximava da verdade que aguardava para ser dita por ela.

A cabana da bruxa permanecia imutável, envolta em uma aura misteriosa, como nas ocasiões anteriores em que Aurora a visitara.

O exterior de madeira parecia absorver os segredos do passado, guardando-os nas paredes envelhecidas.

Uma suave claridade bruxuleante emanava da janela, iluminando a escuridão da noite com a dança das chamas da lareira e das velas.

Com graciosidade, Aurora desmontou de Ray, seu fiel companheiro ainda demonstrando inquietação, suas orelhas ainda buscando sons que não estavam alí. Aurora o amarrou cuidadosamente a uma árvore próxima, transmitindo-lhe uma promessa silenciosa de retorno.

Em frente à porta da cabana, Aurora tomou uma inspiração profunda, como se buscasse reunir coragem suficiente para enfrentar o que a aguardava.

O coração dela batia acelerado em seu peito, pulsando com a expectativa e a determinação da verdade.

Com passos firmes, ela cruzou a porta e adentrou o ambiente carregado de magia e mistério.

O interior da cabana era o mesmo, revelavando-se como um santuário, preenchido com objetos enigmáticos e símbolos desconhecidos.

A luz bruxuleante parecia dançar ao seu redor, criando sombras dançantes nas paredes de madeira. O ar estava impregnado com o aroma de ervas e misturas encantadas, despertando os sentidos de Aurora para a presença da bruxa que habitava aquele espaço.

Cautelosa, mas determinada, Aurora avançou mais adentro, seus olhos percorrendo cada detalhe do ambiente.

A atmosfera da cabana era densa, como se o ar estivesse carregado de segredos ancestrais, esperando para serem desvendados. Nenhum som além do crepitar do fogo perturbava o silêncio sagrado do lugar.

Era ali, naquele espaço entre a realidade e o sobrenatural, que Aurora diria algo que mudaria o curso de sua jornada.

Preparada para enfrentar a verdade, ela prosseguiu, deixando para trás o conforto do mundo conhecido e adentrando o domínio da bruxa, onde as linhas do destino se entrelaçavam e uma nova trama estava prestes a ser tecida.

Passos soaram e então uma voz conhecida murmurou:

ㅡ Olá, Aurora.


Oryas observava Apolo de longe, seu irmão mais velho fitando as montanhas distantes enquanto as auroras boreais dançavam timidamente no céu.

Cada vez mais apagadas, elas sussurravam a notícia sombria de que as proteções da Corte Boreal estavam desvanecendo lentamente. Era um presságio preocupante, pois significava que em breve a Corte Boreal se tornaria visível aos olhos inimigos, exposta e vulnerável a um possível ataque.

Um ataque que eles nunca poderiam vencer.

Apolo voltou o olhar para trás, percebendo a presença do irmão.

Um sorriso surgiu em seus lábios, mas seus olhos não refletiam a mesma alegria. Nos últimos anos, esses momentos de genuína felicidade eram raros.

ㅡ As proteções não resistirão por muito mais tempo. ㅡ murmurou Oryas, deixando escapar sua preocupação.

Apolo suspirou, compreendendo as palavras do irmão.

ㅡ Eu sei, irmão. ㅡ respondeu o mais velho. ㅡ Eu encontrarei uma solução, eu prometo.

No entanto, Oryas não compartilhava da mesma confiança.

Apesar de todos os esforços e sacrifícios feitos, ele acreditava que o fim da Corte Boreal estava próximo. Parecia que todas as batalhas travadas, todos os sacrifícios feitos, todas as mentiras, levaram à queda inevitável de seu lar.

ㅡ A Corte Boreal cairá. ㅡ afirmou Oryas, expressando seus temores.

Apolo encarou-o, uma centelha de seu poder antigo cintilando em seus olhos dourados, quase como nos dias em que ele era o feérico mais poderoso vivo. Havia fé e confiança profunda naquele olhar.

ㅡ A Corte Boreal nunca caiu. ㅡ Apolo declarou com convicção. ㅡ E certamente não cairá agora.

A certeza em sua voz era inabalável, e Oryas se viu sendo arrastado pela força da convicção do irmão. Sentiu-se compelido a acreditar, mesmo que suas próprias dúvidas persistissem.

Mas Oryas sabia melhor.

Ele sempre soube.

ㅡ Apolo-

Oryas começou a dizer, mas foi interrompido pelo irmão:

ㅡ Tudo ficará bem, Oryas. ㅡ interveio o irmão mais velho. ㅡ Vamos encontrar um jeito. Sempre encontramos.

Porém, Oryas não podia se enganar tão facilmente. Ele se sentia impotente, consumido pela culpa.

Seus poderes jamais foram totalmente compatíveis com a Corte Boreal, incapazes de contribuir para a manutenção das defesas da Corte.

Era Órion quem assumia essa tarefa árdua. No entanto, até mesmo Órion tinha seus limites, sua magia sendo essencial para manter a mente de Aurora mergulhada nas sombras, longe da verdade.

Enquanto isso, a magia de Apolo era drenada gradualmente, sacrificada no feitiço que ele lançou com a bruxa. Restava pouco que Oryas pudesse fazer para ajudar, e essa sensação o corroía por dentro.

Era como se ele não tivesse lugar na própria Corte.

A única pessoa que o fazia sentir-se verdadeiramente pertencente àquela Corte há muito morta.

E a culpa era dele.


A bruxa estava exatamente como Aurora se lembrava.

Cabelos vermelhos como sangue, olhos escuros e traços bonitos.

Ela vestia um vestido preto naquela noite, suas luvas, que cobriam até seu antebraço, eram vermelhas.

ㅡ Olá, Aurora.

Aurora a observou.

Observou aquela mulher, aquela bruxa que abriu os olhos dela por suas próprias razões egoístas. A bruxa que trouxe indiretamente a verdade para Aurora.

Mas a que custo? Que custo isso teve para Aurora?

Um custo muito alto.

Imensurável.

Aurora nunca mais poderia ser a mesma.

ㅡ Olá, bruxa.

Ruby, a bruxa de cabelos vermelhos, sorriu para Aurora, satisfação em seus olhos.

ㅡ Eu sabia que você voltaria. ㅡ a bruxa disse com convicção.

Aurora assentiu. No fundo, ela também sempre soube que voltaria.

Ela sempre soube que havia algo diferente nela.

Mesmo antes.

Aurora ficou em silêncio por um instante.

A verdade dançou em seu cérebro. Brilhante e colorida.

Uma vez esquecida.

Forçada a ser esquecida.

Apagada de seu cérebro de novo e de novo.

Mas não mais.

Seu coração se partiu enquanto ela abria a boca para dizer as palavras, para dizer a verdade, a verdade que ela odiava e ao mesmo tempo passou a ter carinho, enquanto ela dava as costas para quem ela acreditava ser.

Para quem ela amava ser.

As palavras começaram a ser ditas, o rosto do Sr. Archeron e da Sra. Archeron brilharam na mente dela, depois o rosto de Nestha, Elain e por último Feyre.

Sua Feyre.

Aquela que Aurora amou com todo o coração brilhante.

A família que ela acreditou ser dela.

Não mais.

Eles não eram dela.

Nunca foram.

ㅡ Meu nome é Aurora.

Aurora. Aurora. Aurora. As vozes vindas de longe pareciam sussurrar.

Aurora.

Como as auroras boreais que brilhavam nos céus da Corte Boreal.

Uma respiração ofegante, um olhar ansioso da bruxa.

ㅡ Eu sou filha de Kylian.

Um sorriso da bruxa, lágrimas escorrendo pelos olhos da jovem.

A imagem do ser de escuridão que apareceu em seus sonhos, clara na mente dela.

Seu pai.

Aquele que ela abraçou e sentiu a conexão que tinham, mesmo que ela tenha negado.

O verdadeiro pai dela.

Um ser feito de escuridão, traído e destruído.

Um ser vil e que faria qualquer coisa por aqueles que amava.

O pai dela.

ㅡ Minha mãe é Artemys.

A bruxa tirou as luvas com pressa. As mãos que estavam negras como a mais pura escuridão, com a magia que a custou tudo, começavam a voltar ao normal, a se tornar pálidas novamente.

Artemys.

Aquela que Aurora havia abraçado quando esteve entre a vida e a morte, sem nem imaginar que era mãe dela.

Artemys.

A poderosa e bondosa Grã Senhora da Corte Boreal.

Irmã de Apolo, Oryas e Órion.

Mãe dela.

Ferida por Hybern e morta no parto.

A mãe morta que ela nunca poderia ver novamente.

A mãe que ela abraçou pela primeira e última vez, sem nem imaginar.

O rosto de Nestha, Elain e Feyre brilhou mais uma vez na mente de Aurora.

Suas irmãs.

Não mais.

Nunca mais.

ㅡ Eu sou feérica, presa por Apolo em um corpo mortal.

Uma risada veio da bruxa.

As lágrimas se tornaram uma pequena cachoeira saindo dos olhos de Aurora.

Seu coração estava se partindo.

A traição dos três irmãos, os tios dela, doendo ainda mais quando ditas em voz alta.

A forma que eles mentiram.

A forma como eles bagunçaram a mente dela. A forçaram a esquecer.

A forma como Apolo a fez não envelhecer por quase cem anos, até os Archeron.

A dor era demais.

O desapontamento ainda maior.

Aurora se preparou, a última sentença era talvez a mais importante.

Era a maneira que as criaturas brilhantes a chamavam, de seu lugar presas na escuridão.

ㅡ Eu sou a Grã Senhora da Corte Boreal.

A bruxa riu novamente, suas mãos estavam normais.

Uma parte do feitiço foi desfeita.

Ela aceitou a verdade.

Aurora respirou fundo, não havia mais volta.

Ela deu as costas para quem era.

Ela deu as costas para Aurora Archeron.

Não foi alívio que tomou conta de seu coração, e sim dor, ao dizer aquela verdade que a assombrou por tanto tempo.

Seu coração partido, pela perda da família que ela acreditou ser sua.

A família que ela amou, mas que nunca foi realmente dela.

A fraqueza dominou Aurora, a inconsciência rastejando até ela, agora que parte do feitiço foi desfeito.

Mas antes que ela pudesse cair no chão de madeira da cabana da bruxa, braços fortes a seguraram.

Azriel, saído de seu lugar nas sombras.

O olhar chocado dele sendo a última coisa que Aurora viu antes de desmaiar.

I. Olá pessoal. O que acharam do capítulo? Gostaram?

II. Finalmente! A verdade foi dita pela boca da Aurora. Sei que muita gentesuspeitava disso, mas espero que tenham gostado mesmo assim.

III. Como tudo ocorreu, a morte da Artemys e do Kylian, assim como a Aurora estar presa em um corpo mortal será explicado mais pra frente.

IV. Azriel fofoqueiro escutou tudinho. O que será que ele vai fazer? Será que ele vai contar pro Rhysand? Ansiosos pros próximos acontecimentos? Porque eu estou.

V. Por hoje é só, mas nos vemos em breve.
Byee.

25.06.2023
Duda.

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