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Ele não sonhava com ela.

Aurora repassou a conversa com o Mestre Espião da Corte Noturna várias vezes em sua mente.

De novo e de novo. Cada detalhe.

A forma que ele não parecia muito surpreso que ela tivesse sonhado com ele, mesmo que ele tenha negado sonhar com ela.

Ela repetiu a resposta dele de novo e de novo. Até quase escutar a voz dele na mente dela dizendo aquela pequena palavra.

"Não".

Ele disse que nunca sonhou com ela, e isso decepcionou Aurora mas do que deveria.

Ela esperava que ele dissesse sim, assim ela não acharia que estava enlouquecendo com esses sonhos estranhos sobre ele.

Como se eles estivessem conectados de certa forma.

Agora ela estava decepcionada com a resposta que recebeu.

Aquele calor em seu peito esfriando ainda mais. Como se a chama acessa dentro dela lentamente fosse se apagando.

Aurora se sentia fria e cansada.

Ela estava sobrecarregada e cada dia que passava seu corpo lutava contra seja lá o que estava errado com ela. Algo que não era um mal estar comum. Ou uma doença.

Era magia.

E a cada dia que passava, Aurora estava mais próxima da verdade que seu coração rejeitava com todas as suas forças.

Apolo amava aquelas Montanhas.

As Montanhas Boreais eram um dos lugares favoritos da Corte Boreal para o general.

Foi alí que o pai dele o ensinou a voar.

Foi alí onde sua irmã gêmea usou seus poderes pela primeira vez, chamando a aurora boreal e enchendo a escuridão com sua luz linda e misteriosa.

Aquelas montanhas foram as mesmas onde ele treinou Oryas e depois Órion.

Aquelas eram as montanhas deles. Da família dele.

Antes um lugar que trazia apenas memórias felizes, agora, manchado por memórias tristes.

Apolo observou o irmão mais novo partir.

Órion era excepcional, mas sempre deixava suas emoções falarem mais alto que sua razão.

Apolo entendia.

Órion era o mais jovem. Era aquele a qual os pedidos mais difíceis de Apolo eram dirigidos.

Órion era aquele que considerava Artemys mais uma mãe do que uma irmã. Aquele que sentiu a vida se esvair dela, sua mente ficando em silêncio enquanto ele ouvia sem poder fazer nada.

Órion estava quebrado, assim como Apolo e Oryas.

Então o mais velho entendia a explosão do mais novo.

ㅡ Não sei mais o que fazer com ele. ㅡ Oryas murmurou, sua voz cansada. Suas sombras o rodeando enquanto ele observava o irmão mais novo ir embora das Montanhas.

ㅡ Ele está sofrendo Oryas. ㅡ Apolo suspirou. ㅡ Ele ama Aurora.

ㅡ Ele não é o único. ㅡ Oryas rebateu. ㅡ Nós três amamos Aurora. Nós três queremos o bem dela. ㅡ a voz do Cantor de Sombras falhou levemente, dor em seu tom de voz.

ㅡ Eu sei, irmão. ㅡ Apolo suspirou outra vez. Ele estava tão cansado. Tão cansado de tudo isso.ㅡ Mas tudo que eu pedi para ele ao longo dos anos, é muito mais do que eu pedi de mim mesmo ou de você. É um fardo grande demais. Principalmente para o mais jovem de nós.

Apolo pensou em tudo que exigiu de Órion ao longo dos últimos anos.

Era muito.

Muito para o mais jovem deles. Para aquele que amava tanto Artemys, como uma mãe, mais que uma irmã.

Apolo não tinha direito de pedir tudo àquilo, ainda assim ele pediu.

Ainda assim ele estragou tantas coisas buscando cumprir uma promessa que já estava quebrada.

Ele havia feito tantas coisas errado. Ele acreditava que estava fazendo o melhor. O certo. Pensando no futuro. Pensando em sua Corte. Agora ele percebia que ele apenas estragou tudo.

Ele não era bom o suficiente para cumprir a promessa de Artemys. Nunca foi.

Apolo estava lentamente se afogando em suas mentiras e promessas quebradas.

E ele estava arrastando seus dois irmãos mais novos junto com ele.

ㅡ Todos nós temos que viver com nossos fardos pesados irmão. ㅡ Oryas murmurou. ㅡ Nós cometemos erros. Nós falhamos com ela. Merecemos isso.

Apolo olhou a vista do alto das montanhas.

A Corte de Artemys.

A Corte dele.

A Corte Boreal.

Antes poderosa, temida, amada e respeitada.

Agora fraca, em ruínas, esquecida e quase desaparecendo.

Seus súditos, seu povo, perdendo a fé a cada novo dia.

Eles falharam.

Falharam com Artemys.

ㅡ Talvez seja verdade. Talvez certos erros mereçam punição. ㅡ Apolo disse de forma pensativa. ㅡ Mas não você. Não Órion. Vocês dois não merecem ser punidos. A culpa é minha. Eu falhei com ela, falhei com nossa Corte, e falhei com vocês dois também. ㅡ Apolo se virou para olhar para Oryas, que agora se aproximava do irmão.

ㅡ Apolo-

ㅡ Não Oryas. A culpa é minha. Nós dois sabemos disso. Órion sabe disso. Toda nossa Corte sabe. ㅡ Apolo rebateu.

ㅡ Você fez o que achou ser o certo.

ㅡ Mas eu estava errado. O que eu achava ser certo, era errado.ㅡ Apolo negou com a cabeça. ㅡ Estou cansado Oryas. Muito cansado.

ㅡ O que isso significa? ㅡ Oryas perguntou preocupado.

ㅡ Significa que essa é minha última guerra Oryas. ㅡ Apolo confessou.ㅡ Eu não vou aguentar passar por uma outra guerra se sobreviver à esta.

ㅡ Não diga isso. ㅡ Oryas pediu. ㅡ Já imaginou o que faremos quando vencermos essa guerra? ㅡ Oryas perguntou.

Apolo sorriu ao presenciar a tamanha confiança do irmão mais novo.

ㅡ Nós contamos a verdade para Aurora. ㅡ Apolo explicou.

ㅡ É por isso que você não contou antes. Você quer proteger ela da guerra. ㅡ Oryas murmurou.

ㅡ Sim. Ela não merece ficar em perigo por nossa causa. ㅡ Apolo disse.

Oryas assentiu. Suas sombras o rodeando ainda mais enquanto ele observava a vista ao lado do irmão mais velho.

ㅡ Você acha que ela vai nos odiar quando descobrir? Que ela nunca mais irá querer olhar para nós?
ㅡ Oryas perguntou preocupado.

Oryas a amava. Amava Aurora, como a filha que ele nunca teve e provavelmente nunca teria.

O mero pensamento dela o odiar, mesmo que ele merecesse, doía mais que uma lâmina envenenada em seu coração.

ㅡ Eu não sei, irmão. ㅡ Apolo respondeu com sinceridade. ㅡ Eu realmente não sei. Acho que ela irá. Nós fizemos coisas bastante ruins, Oryas. Eu os mandei fazer coisas bastante ruins.

ㅡ Somos todos culpados igualmente. Não pegue a culpa toda para você. Não é justo. ㅡ o Cantor de Sombras murmurou triste. Seus pensamentos em Aurora.

Apolo colocou uma das mãos no ombro do irmão.

ㅡ Isso é algo que eu não posso prometer que não farei.

Oryas deu um pequeno sorriso nostálgico.

ㅡ Você lembra? Como era antes disso tudo? Antes de Artemys morrer?

Apolo sorriu tristemente e tirou a mão do ombro do irmão, agora, uma de suas asas brancas envolvia Oryas, o mantendo quente e protegido, as sombras dele brincando com a asa de Apolo.

ㅡ Eu me lembro. Órion estava sempre aprontando, ocasionalmente levando até Artemys à o ajudar e participar de suas aventuras. ㅡ Apolo riu levemente. ㅡ Isso porque ela era a Grã Senhora, imagine se não fosse.

Oryas sorriu como se pensasse nisso. As lembranças voltando para ele, algumas embaçadas, algumas vívidas e brilhantes.

ㅡ Artemys era a luz dessa Corte. Era nossa luz. Nunca vou me esquecer da forma que ela nunca temeu o que eu era. Da forma que ela sempre fez com que eu me sentisse em casa, mesmo que meus poderes fossem diferentes dos de vocês. ㅡ Oryas disse baixo, como se por algum motivo ele levantasse a voz, as memórias iriam se esvair.

Apolo pensou na irmã gêmea. Sua aparência clara em sua mente, mesmo apesar de todo esse tempo. Sua irmã gêmea, vinda ao mundo junto com ele. Sua irmãzinha.

Aquela cujo o dever dele era proteger. Ser seu segundo no comando. Sua espada e escudo.

A dor de ter falhado com ela nunca passaria.

A dor de olhar para ela e não sentir mais vida ou calor em sua pele.

A dor ao ver as chamas consumirem o corpo dela e ver as cinzas que um dia foram sua irmã voarem com o vento por aquelas montanhas.

Artemys não era só a luz da Corte. Ou de Órion e Oryas.

Antes de todos, ela foi a luz dele.

ㅡ Sim, ela era. ㅡ Apolo assumiu um tom melancólico. ㅡ Deveria ter sido eu. Eu deveria ter morrido e não ela.

ㅡ Apolo-

ㅡ Eu não sou importante. Não como ela. Ela tinha muito mais para oferecer ao mundo do que eu, Oryas. Ela tinha...

ㅡ Artemys era brilhante como a luz e gentil como uma brisa de primavera. Ela era poderosa e magnífica. Mas você é o irmão gêmeo dela. Meu irmão. Você é importante. Ela sempre o disse isso. Sempre fez questão que você soubesse disso. Não comece a duvidar agora. ㅡ Oryas disse.

Apolo sorriu tristemente.

ㅡ Você tem razão. Ela provavelmente me chutaria até o esquecimento se me ouvisse falar assim. ㅡ Apolo murmurou e Oryas riu levemente.

ㅡ Ela iria sim. ㅡ um sorriso sincero brincou nos lábios de Oryas. ㅡ Ela era a única que poderia vencer você.

ㅡ Ela trapaceava. ㅡ Apolo disse sorrindo.

ㅡ Ela não trapaceava. ㅡ Oryas rebateu sorrindo.

ㅡ Eu digo isso há anos. Já pode ser considerado verdade. ㅡ Apolo disse, um sorriso verdadeiro em seus lábios.

A memória da irmã o aquecendo, o trazendo forças para continuar.

Oryas sorriu como se as memórias de tempos felizes voltassem para ele. Seu sorriso lentamente se tornando nostálgico e cheio de saudade.

ㅡ Sinto falta dela. Todos os dias.
ㅡ Oryas confessou baixinho, sua voz frágil.

Apolo sorriu tristemente para o irmão e o puxou para um abraço lateral.

ㅡ Eu também, irmão. A cada segundo. ㅡ Apolo sussurrou.

Os irmãos olharam para cima, o dia lentamente se tornando em uma noite linda e iluminada.

Auroras boreais brilhando e dançando acima deles, como se a própria Artemys estivesse alí, com eles.

Ela estava sonhando novamente.

Entretanto, agora, ela sabia que não eram sonhos de fato.

Eram memórias.

Memórias da vida dela. Memórias que ela se esqueceu. Ou foi forçada a esquecer.

Ela tinha sido um bebê por um longo tempo, depois ela envelheceu até chegar aos quatro anos.

E ela sentia que teve quatro anos por muito tempo. Muito tempo mesmo. Como se tudo em sua volta fosse envelhecendo exceto ela.

Ela se lembrava de muitos rostos agora. Rostos de suas famílias. As famílias as quais ela nunca parecia ficar por muito tempo junto.

Ela sempre ia para uma nova família. Sempre com nomes diferente.

Ela já havia se chamado Jane White.

Outra vez ela foi Ayla Jones.

Houve também vezes onde ela foi Lily Johnson.

E outras dezenas de nomes e famílias as quais ela ainda não conseguia se lembrar.

Entretanto, um dia isso mudou.

Um dia ela finalmente fez cinco anos, depois seis, depois sete, e assim por diante.

O tempo pareceu passar de forma correta quando ela se tornou a filha mais jovem do Sr. e da Sra. Archeron. Quando ela foi manipulada para acreditar que era a irmã mais jovem de Nestha, Elain e Feyre. Quando aquela família foi manipulada para acreditar na mesma coisa.

Quando o nome verdadeiro dela foi usado pela primeira vez em uma família.

Ela se chamava Aurora.

Como as auroras boreais.

I. Oie pessoas. O que acharam do capítulo? Gostaram?

II. Eu tenho muita dó do Apolo, Oryas e Órion. Eles sofreram tanto com a perda da Artemys e isso fez eles cometerem tantos erros e fazerem tantas coisas erradas. Eles erraram muito, mas meu paninho é verde e está prontinho pra ser usados pra passar pano pra eles kkkk.

III. Aurora está lembrando de muita coisa e tudo está fazendo sentido na cabeça dela, por isso eu estou evitando escrever muito o ponto de vista dela. O momento da grande verdade é daqui poucos capítulos. Talvez dois ou três só. Ansiosos pra isso?

IV. Por hoje é só. Mas nós nos vemos em breve.
Byee.

07.05.2023
Duda

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