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Azriel precisava ficar longe dela.

Precisava ficar longe de seu sorriso lindo e ações gentis.

Como ela poderia? Como ela poderia olhar para ele, para as sombras dele e não se encolher como as irmãs? Até mesmo Feyre o temeu antes de o conhecer propriamente. Por que ela não o temia?

Será que era por que ela estava acostumada com feéricos? Ainda mais sendo amiga de um Cantor de Sombras como ele?

Ainda assim, como ela poderia parecer tão sem medo na presença dele? Mesmo com as armas, mesmo com suas asas. Ela nem mesmo olhou para as mãos cobertas por luvas dele.

Ela havia sonhado com ele. Com ele pequeno. Como ele sonhou com ela.

Ela havia sentido também? O vínculo?

Era pouco provável, o lado dela do vínculo ainda se mantinha silencioso, ainda parecia meio apagado.

Mesmo que Azriel, quase inconscientemente, tivesse dado um puxão no vínculo no momento que a viu com as sombras dele. Ela não pareceu sentir o puxão, o vínculo. Ou assim ele pensava.

Azriel balançou a cabeça para tentar esquecer o sorriso dela, a forma que ela riu enquanto observava as sombras dele brincarem com ela.

Suas sombras, as pequenas traidoras, estavam sussurrando o nome dela, quase como se sentissem chateação por Azriel as ter impedido de interagir com Aurora.

Aurora.

Um nome bastante coerente levando em conta o sorriso lindo dela.

Se ela não fosse humana, talvez, apenas talvez, Azriel poderia tentar se aproximar. Mas ela era humana, ela envelheceria, morreria e Azriel ficaria o mesmo.

Para sempre.

Isso se ele não morresse depois de perder ela.

Não.

Ele simplesmente não podia e francamente não queria.

Ele tinha um trabalho a fazer. Havia uma guerra chegando.

Não valia a pena. Ele não valia a pena.

Se prender a uma humana não valia a pena.

Não era justo com nenhum dos dois.

Azriel suspirou se sentindo cansado demais.

O Mestre Espião da Corte Noturna estava prestes a entrar na floresta para tentar esquecer Aurora Archeron, quando suas sombras enlouqueceram.

Perigo. Elas sussurraram. Parceira.

Então Azriel sentiu, um aperto no peito, uma dor agonizante.

Ele também sentiu aquele vínculo estremecendo, ondulando, se apagando por um instante como se Aurora estive morrendo.

Azriel estava de volta à casa das Archeron em um piscar de olhos.

Gritos soavam.

Azriel observou Aurora no colo de Rhysand, sangue escorria de seu nariz, de seus olhos e ouvidos.

Aurora estava engasgando com o próprio sangue.

Azriel rosnou, a dor em seu peito aumentando. O Mestre Espião deu um passo para frente, mas Cassian o segurou pelo ombro parecendo confuso.

Azriel rosnou para Cassian, surpreendendo o ilyriano musculoso. Ainda assim Cassian não soltou o ombro de Azriel.

Feyre estava gritando, como se a alma dela estivesse se partindo também.

ㅡ Faça algo! Faça algo! ㅡ ela gritou para Rhysand. De novo e de novo, e de novo, suas mãos segurando o rosto da irmã mais nova, seu coração se partindo vendo a pequena Aurora em tal estado.

Elain, que Azriel nem havia visto chegar, estava chorando enquanto tentava estancar o sangue que saía do nariz de Aurora.

Nestha estava com os olhos arregalados, desespero neles, ela parecia uma estátua, como se não conseguisse nem mesmo se mover. Como se seu coração estivesse sendo esmagado por uma mão invisível.

ㅡ Aurora! Aurora! ㅡ Feyre estava gritando o nome da irmã agora, enquanto os olhos de Rhysand brilhavam com poder, enquanto o Grão Senhor da Corte Noturna tentava curar o que fosse que Aurora tinha.

ㅡ Aurora! ㅡ outras vozes gritaram, e os três irmãos da Corte Boreal correram até a jovem Archeron.

Azriel não sabia como eles sempre sabiam quando ela estava em apuros.

Apolo, aquele que costumava ser o General dos Exércitos da Corte, tomou Aurora nos braços, sem dizer nada, sem pedir permissão, e se sentou no chão, a embalando como se Aurora fosse um bebê pequeno, com a preocupação que ele demonstrava, Azriel quase pensou estar olhando para um pai embalando a filha.

Órion gritou. De novo e de novo. Seus olhos brilhando com poder, como se ele estivesse tentando entrar na mente dela, como se ele estivesse tentando qualquer coisa.

Qualquer coisa.

Azriel ofegou e seus joelhos ficaram fracos quando ele sentiu o vínculo começando a desaparecer. Aurora ficou pálida, seus lábios estavam perdendo a cor, seu coração estava falhando.

Azriel caiu de joelhos, a mão no peito enquanto ele sentia a alma começar a ser rasgada.

ㅡ Aurora. ㅡ Órion murmurou se ajoelhando ao lado de Feyre, que havia se jogado no chão para ficar perto da irmã.

Apolo fechou os olhos, a feição preocupada e cheia de concentração.

Então, Apolo começou a brilhar. Seu poder era caloroso como o sol, mas ainda assim, frio e misterioso, como as montanhas gélidas em um dia de sol.

O brilho envolveu Aurora, o poder lutando contra o que quer que fosse.

Órion fechou os olhos e suspirou. Seu poder encheu a sala, indo para Apolo, indo para Aurora.

Apolo brilhou ainda mais, e aquelas suas asas brancas se fecharam, escondendo ele e Aurora dos outros.

Feyre tentou se aproximar, mas não conseguiu, o poder de Apolo a repeliu levemente.

Órion ainda estava de olhos fechados, ainda brilhava com seu poder, parecendo quase fora de seu próprio corpo.

Entretanto, o terceiro dos irmãos. O mais sombrio deles, estava com os olhos frios em Azriel, o ilyriano de joelhos, a mão no peito.

O soco atingiu Azriel antes que suas sombras, apavoradas com o estado de Aurora, pudessem o avisar.

A comoção chamou um pouco da atenção dos outros.

Oryas olhava para Azriel com raiva, suas mãos estavam fechadas em punhos, enquanto ele estava próximo do Mestre Espião da Corte Noturna.

ㅡ É culpa sua. ㅡ o outro Cantor de Sombras murmurou, apenas para Azriel poder ouvir, com uma raiva assassina. ㅡ Criança estúpida. Tolo e inconsequente.

ㅡ O que é tudo isso? ㅡ Rhysand perguntou elevando o tom de voz, sua voz era poderosa. A voz de um Grão Senhor.

ㅡ Entre na mente do filhote você mesmo e descubra. ㅡ Oryas respondeu e respirou fundo enquanto se forçava a se afastar.

Azriel estava no chão, agora sentado, enquanto tentava se situar, sua cabeça doendo, sua alma ainda se partindo.

ㅡ Se ela morrer, saiba que você a seguirá na mesma hora. ㅡ Oryas ameaçou baixo enquanto se aproximava do irmão mais velho, suas sombras rodeando Apolo e suas asas, mantendo o brilho afastado dos demais, mantendo o poder em Aurora.

Rhysand encarou Azriel e logo surpresa e realização estavam nos olhos do Grão Senhor da Corte Noturna. Pena também pôde logo ser vista naqueles olhos azuis que mais se pareciam roxos.

Rhysand não teve nem mesmo que invadir a mente de Azriel para perceber.

Cassian não pareceu perceber, nem Feyre e suas duas outras irmãs, as Archeron muito preocupadas com Aurora para se preocuparem com o que estava acontecendo com ele.

Azriel respirou fundo e se afastou, sumindo nas sombras, ainda vendo ela, mas de longe agora.

Azriel observou, sua mão ainda em seu peito, enquanto ele observava Aurora Archeron ficar entre a vida e a morte.





Aurora nunca teve dúvidas sobre quem ela era.

Ela sabia exatamente quem era.

Ela era uma Archeron. A mais nova de quatro irmãs.

Mas talvez ela não fosse? Talvez ela fosse mais que isso?

Esses pensamentos estavam na mente dela agora.

Rondando, vagando sem serem contidos.

Indo e voltando.

A Grã Senhora da Corte Boreal olhava para ela.

Os longos cabelos dourados estavam soltos, o longo vestido azul que ela usava esvoaçava conforme o vento, assim como o cabelo dela.

Seus olhos de auroras boreais brilhavam levemente, as auroras boreais se mexendo. A Grã Senhora brilhava levemente, uma luz pálida e misteriosa.

Uma coroa dourada em sua cabeça.

Ela parecia uma deusa da luz, brilhando, parecendo a personificação de uma aurora boreal. Linda e misteriosa.

Um vento gelado tocou a face de Aurora e ela percebeu que estava nas montanhas.

Montanhas desconhecidas que estavam cobertas de neve, apesar de ser tarde e não anoitecer, auroras boreais brilhavam no céu acima, em um lindo show de luzes.

ㅡ Quem é você? ㅡ Aurora perguntou confusa, cansada de tantos "jogos".

Artemys sorriu para ela. Brilhantemente e de forma carinhosa.

ㅡ Bem no fundo, você sabe exatamente quem eu sou. ㅡ Artemys respondeu, sua voz gentil aqueceu Aurora.

ㅡ Como você pode estar aqui? Você morreu. ㅡ Aurora murmurou.

Artemys continuou a olhar para ela, uma tristeza em seus olhos agora.

ㅡ Eu sei. Estou morta há muito tempo. ㅡ Artemys disse tristemente, seu olhar se desviando de Aurora e recaindo nas montanhas.

ㅡ Eu morri? Por isso estou te vendo?
ㅡ Aurora perguntou em um sussurro temeroso.

Ela se lembrava de sangue. Muito sangue.

O sangue de Aurora.

O rosto de Artemys brilhou com certa dor.

ㅡ Você passou bem perto disso. ㅡ a feérica informou. ㅡ Seu corpo está lutando nesse momento.

Aurora arfou, seus joelhos subitamente ficando fracos enquanto por um instante seu corpo parecia perder a luta.

Braços frios a seguraram pelos ombros, o toque da Grã Senhora da Corte Boreal, apesar de frio, queimou Aurora, mas não de uma forma ruim.

Foi calmamente. Parecia estar em casa.

ㅡ Por que isso está acontecendo comigo? ㅡ Aurora perguntou se sentindo tão cansada de tudo o que estava acontecendo, Artemys a ajudou a se sentar no chão, fazendo o mesmo em seguida.

ㅡ Porque a bruxa está morrendo.ㅡ a feérica explicou. ㅡ E por um outro motivo que não posso contar.

ㅡ E por que eu estou morrendo também?

Artemys suspirou.

ㅡ Certas magias cobram certo preço, e muitas vezes, os inocentes pagam por ele.

Aurora revirou os olhos.

Você poderia parar de falar em enigmas e me dizer a verdade? ㅡ ela pediu, cansada de enigmas e meias verdades.

Artemys sorriu tristemente.

ㅡ Eu não posso. ㅡ a feérica negou com a cabeça. ㅡ Contar a verdade pra você, aqui e agora, não adiantaria em nada. Isso só quebraria você.

Aurora assentiu, seu olhar se desviando da feérica e indo para as belas montanhas.

Seus olhos analisaram a paisagem.

Elas eram mesmo montanhas desconhecidas?

ㅡ A verdade que você busca, Aurora. Está bem na sua frente. E você sabe disso. No fundo você sabe. ㅡ Artemys completou, sua mão segurando uma das mãos da Archeron.

O toque era gentil e as mãos delas logo se entrelaçaram.

ㅡ Por que eu preciso aceitar tudo isso? Por que não apenas me dizer?
ㅡ Aurora não olhou para Artemys quando perguntou.

ㅡ Porque o feitiço só poderá realmente ser quebrado quando você aceitar a verdade. ㅡ Artemys explicou. ㅡ Não era pra ser assim, não era pra existir bruxa alguma. Não foi isso que eu-

Artemys se calou subitamente.

Ao longe, Aurora começava a escutar vozes.

Artemys se virou para Aurora, alívio puro no olhar dela.

ㅡ Você vai ficar bem. ㅡ a Grã Senhora garantiu com um sorriso no rosto. E Aurora pensou por um instante que ela não falava apenas do mal súbito que quase a matou.

Ela ajudou Aurora a se levantar.

O cansaço havia ido embora.

ㅡ Eu vou ver você de novo? ㅡ Aurora perguntou, ela não sabia por que, mas ela simplesmente queria ver a fae loira uma vez mais. Ouvir sua voz melodiosa, sentir a calmaria que ela passava. Sentir esse sentimento estranho de estar em casa.

Artemys deu um sorriso triste e pesaroso.

ㅡ Eu espero que não. ㅡ a feérica murmurou. ㅡ Existe certas pontes que os vivos só podem cruzar uma vez.

ㅡ Os enigmas. ㅡ Aurora reclamou.

Artemys riu levemente e surpreendendo a Archeron, puxou Aurora para um abraço apertado.

ㅡ Pequena luz. ㅡ Artemys sussurrou apertando Aurora como se nada mais existisse, como se não houvesse mais nada que a feérica quisesse fazer. Aurora relaxou no abraço, sentindo algo aquecer seu coração.

Curar algo profundo em seu ser.

Algo que Aurora nem sabia que estava quebrado.

Lágrimas tocaram os ombros de Aurora, e ela percebeu que Artemys chorava.

ㅡ Luzinha. ㅡ Artemys sussurrou, a voz quebrada. ㅡ Volte para os outros.

Então lentamente tudo esvanesceu.

Quando Aurora abriu os olhos, muitos rostos a olhavam com preocupação nos olhos.

Ela estava nos braços de Apolo, seu corpo estava quente, mesmo que o cheiro do sangue a estivesse deixando enjoada.

Feyre estava a abraçando assim que Aurora olhou para ela, a mais velha tremia muito, e apertou Aurora sem se importar com aquele sangue todo.

Aurora abraçou a irmã, mas a mais nova parecia distante.

Aurora se sentia distante.

Como se uma apatia tivesse tomado conta de seu ser, como se gelo e vento tivessem encontrado lugar nela para a  encher de frio e levar todo o calor embora.

Apolo a levantou e Aurora se sentiu bem o suficiente para ficar de pé sozinha.

Eles estavam falando. Todos eles. Braços e mãos conhecidas a tocaram. Mas Aurora estava quieta, olhando para eles, apenas assentindo ou negando com a cabeça.

Sua mente estava longe.

Estava no reflexo que Aurora havia visto na cabana da bruxa.

O reflexo de uma fae que era tão parecida e ao mesmo tempo tão diferente de Aurora.

Aurora observou os três irmãos.

Seus amigos. Seus melhores amigos.

Eles eram mesmo? Eram amigos dela?

Aurora observou cada detalhe deles, cada traço. Observou cada par de olhos.

Observou seus cabelos.

Seus narizes e bocas.

Observou eles.

Aqueles conhecidos tão desconhecidos para ela.

Uma lágrima escorreu quando Aurora se lembrou daquele maldito reflexo uma vez mais.

O reflexo de uma fae.

Uma feérica que espreitava sob o corpo de uma humana.





I. Acharam mesmo que eu ia demorar?? Estava tão ansiosa pra postar esse capítulo que não consegui não postar logo. Mas o que vocês acharam? Gostaram?

II. Não ousem odiar o Oryas. Amo ele demais e entendo porque ele agiu assim. Sim, parte da culpa da Aurora quase ter morrido nesse capítulo foi por causa do Azriel. Por causa do puxão que ele deu no vínculo. Mas isso será explicado mais pra frente. Enfim, não odeiem o Oryas, ele estava surtando vendo a Aurora quase morrer por uma "ameaça" que ele não poderia combater, não poderia salvar ela.

III. Artemys apareceu outra vez. Dessa vez falando diretamente com a Aurora e cheia de enigmas. O que acharam da reunião das duas?

IV. Sei que muita gente já tem suspeitas de "quem a Aurora é", e eu não vou confirmar ou negar nada. Tudo que eu tenho a dizer é que tem muita treta envolvendo tudo isso e que as coisas são mais complicadas que parecem kkkkk.

V. Por hoje é só, mas nos vemos em breve.

01.04.2023
Duda

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