Amor à primeira vista.

Tudo que eu queria sentir quando era mais novo, era o amor, não sei se acredito em amor à primeira vista, ele parece ser lindo e me faz sentir o coração bater forte mesmo não tendo o sentido nunca.
Quero saber como é a sensação, quando isso acontece, ou como acontece, sinto o frio na barriga me esquentar só de imaginar que alguém pode me amar desse jeito.

De repente,meus pensamentos voam para Ela, a única mulher que eu não consigo parar de pensar, quero saber se o que sinto por ela é real. Sinto como se tivessem milhares de borboletas voando em meu estômago toda vez que a vejo, seus fios ondulados e acastanhados parecem ser macios como uma nuvem, quero tocá-los! Queria ter coragem para me declarar para ela, Infelizmente tenho medo de não ser bem recebido.

E se ela souber karatê? Se ela quisesse me bater, eu com certeza apanharia dela. Talvez o amor seja isso, amar tanto uma pessoa para aguentar todos seus defeitos e suas qualidades.

— Mingi! Acorda cara! — Sou tirado de meus pensamentos filosóficos e olho para quem fez isso, Choi San está de pé em minha frente, segurando o que parece ser uma prova. — Hyung, você estava sonhando acordado, o professor acaba de te mandar recolher as provas. — Assinto e lembro que estou em sala de aula, estou ajudando meu ex-professor.

Olho ao redor e noto muitos olhares em meu rosto que esquentou no mesmo segundo, andei vagarosamente com as muletas até passar por entre as fileiras de bancas recolhendo as provas de todos, já sei que nunca mais vou dar meu nome para uma coisa dessas.

Quando acabo de recolher todas as provas, apenas uma pessoa sobra dentro da sala gelada, esperei que ele fosse embora para iniciar uma conversa com o Sr. Wei. — Professor! Aqui estão as provas, acho que é isso, não? Hoje é o último dia de provas, certo? — Ele passava seus dedos longos por cada uma das folhas das provas, como se pudesse escanear todas apenas com o olhar, fascinante.

— Oh! Sim, muito obrigada, Mingi, sua ajuda foi muito bem vinda, poderíamos almoçar hoje, mas infelizmente minha esposa está prestes a ter neném, então acho que vai demorar um pouco pra eu lhe pagar com um almoço ou jantar. Tome isso. — Ele me entregou um cartão de visitas, não parecia ser apenas isso, ou é isso que eu estou tentando pensar. — Ah, isso é um cartão de visitas VIP, você pode reservar um lugar para jantar e não pagar pela reserva, use com sabedoria, me ajudou bastante com minha esposa.

Ele piscou um de seus olhos, mesmo com rugas envolvendo seu rosto, ele era sedutoramente atraente, é demais querer um futuro como o dele?

Me curvei quando ele passou por mim com sua bolsa pendendo em seu ombro. — Se você estiver precisando de ajuda pra conseguir um emprego, pode falar comigo, tenho algumas vagas para professores substitutos. — Ele falou e finalmente foi embora me deixando sozinho naquela sala, por que me sinto como se tivesse que fazer uma escolha extremamente importante?

...Ryunjin on...

— KANG YEOSANG! — Gritei esmurrando a porta de seu quarto, ele ficará atrasado se não acordar em alguns minutos, mesmo depois de anos morando juntos ele não aprendeu a se acordar sozinho.

— O que foi? — Ele aparece na porta com os cabelos para cima e os olhos inchados. Como eu posso ser a prima mais nova desse animal?

Saio de sua frente e me sento em uma das cadeiras da mesa, colocando manteiga de amendoim em uma torrada. — Já está perto da hora de você ir trabalhar, acho que você tem uns 30 minutos para se aprontar e eu vou de ônibus para a Universidade hoje.

— Você não tem um namorado? Não, espera, não eram dois? — Reviro os olhos diante de seu deboche desnecessário.

— Eles não eram meus namorados, gostar e namorar são coisas diferentes, seu homem das cavernas. — Sem ao menos dar permissão, minha mente voa até os tempos em que eu, San e Wooyoung éramos próximos, quando o colegial acabou eles começaram a me tratar "diferente" Os dois acabaram se declarando e eu pedi um tempo, até hoje não tomei uma decisão sobre eles e não acredito que eu vá tomar essa decisão logo. Não nos falamos já faz um ano.

Balanço a cabeça como se esse ato fosse afastar os pensamentos do passado de minha cabeça, apenas comi em silêncio esperando o sentimento nostálgico ir embora junto de meu primo. Lembrei de o chamar antes que ele vá embora para lhe entregar um bom almoço, sei que ele não vai comer se não levar de casa.

O tempo passou rapidamente, já era hora de ir para a faculdade, estou ansiosa, mas não é uma coisa de outro mundo, sinto que coisas vão acontecer hoje.
Coloco todo o material dentro de uma mochila e parto para o ponto de ônibus.

Sinto minhas pernas tremerem enquanto olho pela janela do ônibus, vejo muitas pessoas andando pelo campus da faculdade, estou pensando seriamente em vir morar em um dos apartamentos para estudantes, seria interessante ter colegas de quarto. A ansiedade vibra em meu ser, finalmente estou cada vez mais perto de realizar meu sonho de me formar.

Desci do ônibus e comecei a andar pela parte gramada vendo as pessoas deitadas em cima de toalhas de piquenique, algumas liam livros, outras conversavam animadas, quando as pessoas de fora vêem todos assim, não imaginam as dificuldades que passam enquanto estão na Universidade.

Paro e olho para o enorme prédio diante de meus olhos, eu poderia simplesmente morrer de medo do enorme edifício, mas não. Não entendo como alguém poderia sentir medo de algo tão incrível.

Meus pensamentos são interrompidos por uma pessoa que se chocou contra mim, acabei caindo no chão com todos meus livros espalhados pela calçada de cimento.

— Desculpe-me, eu... Ryunjin? É você mesmo? — O cara alto estende suas mãos, mas não o reconheço, o sol tampa seu rosto. — Sou eu, Choi San! Já faz um ano que nos vimos?

Lhe estendo minha mão e ele me puxa com uma força que eu não lembro que ele tinha, meu corpo colide com o seu e ele me aperta em um abraço íntimo demais para quem não se vê já tem um ano.

— S-san, eu... — Tento o chamar, mas ele está tão animado que não me escuta.

— Caramba, eu passei um tempão tentando te encontrar e... e agora aqui estamos nós, na mesma Universidade, acho que isso é o destino. — Ele não mudou nada, continua tagarela como quando éramos crianças.

Sinto o calor de sua mão enroscar na minha, subi meu olhar, desde sua mão cheia de veias a mostra, até seu pescoço sedutoramente musculoso.

— San, eu senti muita saudades de você, você continua o mesmo garotinho tagarela de sempre. — Sorrio e toco seu rosto com a mão livre, ele fica cabisbaixo de repente. — O que aconteceu? Você está bem?

Uma lágrima solitária desce por toda extensão de seu rosto. — Você me abandonou, eu senti tanto a sua falta. — Enxugo sua lágrima e sorrio.

— Eu estou aqui agora! — Seus olhos levantam e um brilho de admiração passa por um mísero segundo por seus olhos e desaparece como se ele tivesse medo do que sente.

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Hola pessoas, me desculpem de verdade, eu estava muito ocupada com a escola e com minhas responsabilidades que nem consegui atualizar nada.

Não desistam de Aurora e nem de Shinee, prometi que logo logo eu voltarei a atualizar com frequência.

Como vocês estão? O que comeram hoje?

O que vocês acham dessa história da Ryunjin com os outros garotos em? Aiai só digo que vem babado por aí kkk.

Espero que tenham gostado, to tentando separar meu tempo pra poder atualizar as fanfics, fazer minhas atividades, organizar minha vida pessoal e afins.

Beijinho no kokoro, amo vocês 💐.

- Ass. Rayssa.