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Prólogo

Olá meninas hoje se iniciam as postagens de August.
Espero que gostem da história, já que  foi escrita com todo carinho do mundo para vocês leitoras queridas
Vamos lá?

❤️


Uma semana antes 

— Não acredito que você me dá uma notícia dessas e diz que não vai me ajudar. — Chorei do meu lado da linha, eu precisava desesperadamente de algo que me ajudasse a chegar ao final do mês sem morrer de fome. — É tão simples para você.

— Ficou louca? — ela chiou do outro lado. — Se descobrem, além de eu ir parar na rua com um belo pé na bunda, nunca mais conseguirei trabalho.

— Ninguém vai descobrir — ralhei. — Pare de ser medrosa.

— Não sou medrosa. — Suspirou. — Mas, assim como você, eu também preciso de trabalho. Como vou conseguir ajudá-la, se perder o emprego?

— Por favor, Mandy — implorei, dando voltas sem sair do lugar, já que a salinha do minúsculo apartamento que eu alugava não permitia mais do que aquilo. — Só vou fazer algumas fotos, imagine o que pode render uma exclusiva desse casamento supersecreto.

— Se arrependimento matasse... — lamentou-se ela. — Não devia ter dado com minha língua nos dentes.

— Devia, sim, você sabe que uma única foto vai me ajudar por meses, talvez depois de pagar todas as contas, até sobre para eu guardar para Hope. — Tentei ir pelo lado emocional. — Será apenas uma força, juro que se me descobrirem, jamais direi seu nome, serei como esses agentes da CIA, quando são pegos, eles sabem que estarão por conta própria.

— Tudo bem. — Suspirou, sabendo que tinha perdido. — Já sei que vou me arrepender, mas fazer o quê?

— Obrigada! — Dei gritinhos de felicidades. — Você me conhece, eu nunca faria algo assim, se não estivesse precisando muito, mas muito mesmo.

— Eu sei, sou louca. — Sua voz soou preocupada. — Mas como vamos fazer? Eu estou indo para lá amanhã e só voltarei depois do casamento.

— Mas já? Por que a pressa?

— Porque o hotel estará fechado durante toda a semana — ela me informou. — Tivemos uma reunião secreta, assinamos um termo de sigilo e fomos escolhidos a dedo. Muitos funcionários serão liberados, só voltarão depois do casamento.

— Uma semana é muito tempo para eu me ausentar. — Joguei-me no sofazinho, tentando encontrar uma solução.

— Melhor esquecer. — Ouvi-a dizer.

— Deixe que isso eu resolvo. — Ouvi as engrenagens do meu cérebro funcionando. — Se tudo der certo, vou ganhar um bom dinheiro, posso até dar um presentinho para vo...

— Você fica com a grana — cortou-me. — Só quero ficar com o meu emprego intacto, além de não ir presa.

— Não iremos. — Me benzi, rezando para que assim fosse. — Vou arrumar minhas coisas e ter uma conversa com Hope, vou precisar também da ajuda da senhora Tedesco, se tudo der certo, eu corro depois para tua casa.

— Vou ter que bolar um plano para colocar você lá dentro, sem chamar a atenção e muito menos ser vista. Mas acredito que dará certo, já que os noivos, junto com as crianças, só chegarão depois de amanhã, no sábado, para aproveitar todo o final de semana, antes do próximo, que será o do casamento. Acredito que os seguranças chegarão com eles. Hoje ainda temos alguns hóspedes, então é a melhor hora para você entrar, depois disso ficará difícil.

— Sim, melhor ir antes. — Segui sua linha de pensamento. — Eu também acredito que, depois que eles chegarem, aquele lugar estará infestado de seguranças.

Fiquei imaginando tudo que aquele casal tinha passado, o tempo separado, as crianças sequestradas, a louca que quase a tinha matado, era muita coisa, eles deveriam mesmo estar muito preocupados. Continuamos conversando por alguns minutos, e ela me informou que tinha trazido uma pequena camionete do hotel para poder levar o que iria comprar para a festa.

As compras eram algo que ela nunca delegava a ninguém. Como chefe encarregada da cozinha, cada vez que tinha algum acontecimento especial, ela dispensava os entregadores e se encarregava ela mesma de sair à caça dos melhores produtos para a ocasião.

Depois de desligar, coloquei algumas roupas de Hope dentro da sua mochila preferida, além de alguns dos livros da sua pequena coleção, pacotes com algumas bolachas e o que sobrara das guloseimas que eu tinha comprado no início da semana. Depois de terminar a dela, fiz a minha, a diferença era que em vez de livros e petiscos, eu estava levando meu tesouro mais valioso: uma bela câmera. Era ela a encarregada de manter minhas contas em dia, além da despensa e a geladeira com o mínimo possível. Com tudo pronto, abri minha carteira e reservei uns trocados para mim, o resto iria para as mãos da sra. Tedesco para qualquer emergência que pudesse ter com Hope.

Coloquei as mochilas nas costas, fechei nosso quartinho e desci os dois andares que separavam nossos apartamentos. Toquei a campainha no toque combinado e no mesmo instante ouvi um grito alegre.

— Mamãe!?

— Sim, filha, sou eu, pode abrir. — Cadeira sendo arrastada seguida de uma sucessão de clics, chaves, trincos, travas, até o barulho da corrente liberando a porta.

Ainda esperei um pouco antes de ouvir o barulho da cadeira ser novamente afastada da porta, só então empurrei devagar e a vi parada, quieta ao lado da parede. Enquanto ela esperava, eu joguei nossas mochilas no chão e refiz tudo que ela momentos antes tinha feito, só depois de ter tudo muito bem trancado, foi que me agachei e envolvi com meus braços seu corpinho morno e magro. No mesmo instante, senti o aperto dos seus braços ao redor do meu pescoço, e seu cheirinho infantil me invadiu, deixando-me leve e feliz.

— E então? — Beijei seu pescoço, fazendo cócegas, e o ambiente foi inundado com sua gostosa gargalhada. — Você se comportou bem hoje? Não deu trabalho para a senhora Tedesco?

— Acho que sim. — Ouvi-a dizer baixinho, enquanto eu caminhava em direção à cozinha, com ela agarrada a mim, com os braços em meu pescoço e as pernas ao redor da minha cintura. Ao entrar, pude sentir o delicioso cheiro de bolo sendo assado. — Fiz todas as lições e li meu livro também.

— Não sei por que você sempre pergunta isso. — Marlene veio até mim com uma porção do bolo amanteigado que tinha acabado de tirar do forno e que ainda expelia vapores de calor. — Ela sempre se comporta bem.

— Eu sei. — Colocando-a sentada sobre o balcão da pequena cozinha, coloquei em sua mão um pedaço do bolo. — É que eu preciso ter certeza, pois preciso lhe pedir um grande favor.

— Não sendo dinheiro — riu —, pode pedir.

— Não, não é dinheiro. — Acompanhei-a no riso. — Mas vou precisar me ausentar por uma semana... — Meu coração doeu, eu nunca tinha me separado da minha filha antes.

— Quer que eu fique com ela durante esse tempo?

— Sim, mas não se preocupe, vou pagar um pouco mais — apressei-me em dizer, mesmo sabendo que ela não iria cobrar, já que eu sabia que o dinheiro que eu dava a ela, tanto para ser professora de Hope em casa, como para ficar com ela quando eu precisava, ela gastava em mimos, doces, ou comprando ingredientes para fazer todos os tipos de gostosuras que Hope amava.

— Acho que sou eu que tenho que pagar. — Ela tirou da geladeira uma garrafa de suco, serviu dois copos, ficou com um e colocou o outro na mão de Hope. — Se não fosse por ela, eu passaria o dia vendo programas nostálgicos da televisão, ou fazendo tricô para ninguém. Ela alegra meus dias, todos os dias eu levanto esperando a hora de ela vir ter suas aulas. Obrigada por tê-la colocado em minha vida.

— Obrigada, Marlene. — Esperei que Hope terminasse de tomar seu suco, peguei de volta o copo, deixando-o sobre o balcão, e continuei comendo meu bolo. — Mas você sabe que talvez eu não estivesse aqui se não fosse por ela, e também por você.

— Sim, Hope é o nosso anjinho. — Levando as mãos aos cabelos da minha filha, os acariciou com carinho.

— Eu sou um anjinho? — Ela sorriu. — Como são os anjinhos, mamãe? Quero ver.

— Os anjinhos são lindos. — Hope era o anjo que me dava forças para seguir em frente, cada vez que eu via meu mundo desabar, eu pensava nela e era acometida por uma incrível energia que me fazia superar tudo que vinha em minha direção. — Mamãe vai ver se consegue um livro de anjinhos para você.

— Posso guardá-lo com os de animais e flores que você já me deu?

— Sim. — Tomei suas mãozinhas e as coloquei em minha face, para que pudesse sentir tudo que eu precisava dizer. — Mas você ouviu o que a mamãe disse? Por uma semana, mamãe não vai poder voltar para casa. Mamãe não quer, mas precisa muito. Você consegue entender?

— É para pagar as contas? — Naquele momento, eu me segurei para não chorar, uma criança tão pequena não precisava saber que o mundo girava em torno do dinheiro. — E comprar nossa comida?

— Sim, meu amor. — Suspirei, tentando me acalmar. — Mas se mamãe trabalhar muito agora, vai chegar o dia em que não precisaremos mais nos preocupar com isso.

Ela não respondeu, apenas me enlaçou com seus bracinhos finos. Mesmo sentindo que ela estava, assim como eu, triste, eu pude sentir a força da sua energia sendo passada para mim. Beijei seu rostinho e aconcheguei-a, abraçando-a com força.

— Assim que mamãe conseguir o dinheiro desse trabalho, prometo comprar o livro mais lindo de anjos que puder conseguir. — Um sorriso tímido iluminou sua face, porém não o suficiente para me acalmar, ainda assim, eu sorri com ela. Puxei o celular do bolso, eu tinha que ir ou perderia o horário do metrô e do ônibus.

Levantando Hope em meu colo novamente, segui em direção à porta, entreguei a Marlene a mochila com as roupas dela, além de tudo que eu tinha trazido. Ajoelhei-me no chão e voltei a abraçá-la. Não queria falar muito para que ela não percebesse que eu estava chorando, mas foi impossível. Depois de vários beijos, promessas e despedidas, saí porta afora com o rosto todo molhado. Eu não fazia ideia de como iria sobreviver uma semana sem ela ao meu lado. O medo de voltar a cair fez meu coração disparar, mas afastei todo tipo de pensamento escuro que sempre me assombrava, naquele momento, mais do que nunca, eu precisava demonstrar que estava forte para ela.

❤️📸❤️

E então meninas?

Começamosssss

Como acham que será essa mãe louca, batalhadora, guerreira que não mede esforços para dar o melhor para sua filha?

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