✵ EPISÓDIO (2/3): 𝐒𝐄𝐃𝐔𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍 ✵
𝙳𝚎𝚍𝚒𝚌𝚊𝚍𝚘: AbeySLira ❤️
❝𝐸𝑙𝑎 𝑚𝑒 𝑑𝑒𝑣𝑜𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑜𝑠 𝑜𝑙𝒉𝑜𝑠. 𝑆𝑒𝑟𝑎́ 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑡𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑜𝑠 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑛𝑠𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢?❞ Wendy.
É TUDO TÃO MÁGICO. De mês em mês Wendy percebe que o acanhamento de Megumi tem ficado escasso. Quase sumindo de vez. A sós, a loira exercia de pouco em pouco uma postura mais ousada e autoritária, o que só ampliava a sua sedução na cama.
— Assim... vai me deixar desidratada… — murmurou Wendy, a morena, com a testa suada e o corpo exausto. Suas pernas semifechadas tremiam, ainda que estejam cobertas por um lençol.
Os delicados dedos de Megumi, a loira, são gradualmente chupados por sua própria boca rosada, o recente orgasmo de sua namorada deixara o quarto completamente afundado na volúpia.
— Esqueci que a mocinha aqui não aguenta até cinco rounds. — alfinetou a amada, Wendy soltou muxoxos pelas excelentes três rodadas que aguentou até se desmanchar na boca da garota. Com as mãos livres, Megumi ajustou o roupão em seu corpo nu e saiu da cama parcialmente coberta. — Vou trazer a água pra você, quer mais alguma coisa?
Mesmo na penumbra do quarto Wendy conseguia vislumbrar cada detalhe da moça que ama à sua frente. Os cachos loiros caíam feito cascatas sob os ombros encolhidos da menor, como numa fábula popular entre as crianças. Seus olhos são de um cinza-gelo que mais parecem duas tempestades contidas, exuberantes em meio ao sol e extraordinários pela noite.
Noite. Wendy se relembra do dia em que vira aquela mulher saindo do banheiro, era uma belíssima mulher – tinha que admitir ao menos a si mesma – e certamente não a veria tão cedo, pelo tamanho que a cidade é e sua total descrença sobre o destino ou coincidências. É melhor assim, pensou, aquela ali só me daria dor de cabeça.
— Amor? — Megumi a indagou puxando a morena de seus devaneios pecaminosos.
— Um filme, quem sabe. — balbucia retornando à realidade. — Talvez um pouco de pipoca já que estou de folga... e você, só mais um pouquinho, até voltar pra faculdade. — pediu exibindo os seus irresistíveis olhos cor de mel.
A loira suspira rendida aos encantos da maior, era exorbitante a diferença de altura entre ambas. E mais ainda com aquela mulher misteriosa, Megumi pensa de repente sentindo receio no peito, não devia pensar nisso. Não devia pensar nela.
— O que não faço por esses olhinhos de filhote? — a loira flertou dando uma piscadela.
— É, — confirma toda convencida — isso e também porque estou te devendo um orgasmo. — conclui formando um sorriso malicioso nos lábios.
— Meros detalhes, meros detalhes. — cochichou risonha se dispensando do cômodo.
O dormitório continua exalando o sexo que ambas tiveram, com janelas abertas e as cortinas balançando suavemente Wendy se deixou levar de novo pelos pensamentos. Pela imaginação. Quando se deu conta sentiu uma certa pressão na cama, levantou a cabeça e observou uma silhueta estranha subir no móvel.
Era a moça.
Seu cabelo continua o mesmo, curto e rente a nuca, e seus olhos claros estão carregados de uma perversidade luxuriosa que a morena nunca havia visto em toda a sua vida. Eles eram sedentos. E ela sentiu-se em chamas novamente.
Por que me sinto assim justamente com ela? Wendy se pergunta culpada, os olhos castanhos dela se encontram com o mar oceânico da outra, ela me devora com os olhos, será que está tendo os mesmos pensamentos que eu?
Sua imaginação era tão fértil que mal conseguia perceber que tudo aquilo é fruto de sua cabeça. Sem passar um segundo sequer, a tal mulher atravessa as mãos em torno do corpo da miúda, Wendy se sentia como uma presa capturada. As mãos bobas vagaram da coxa aos braços, roçando lentamente com os dedos fazendo carícias mínimas na pele exposta.
— Não negue o que você quer, baby. — sussurrou em seu ouvido. — Eu sei o que você quer. — disse pausadamente, a moça misteriosa esbofeteou um lado de sua bunda a deixando arder, depois deu-lhe um tapa na outra. — Eu sei o que você gosta.
De uma hora a outra Wendy se remexia na cama, inquieta com as mãos da outra entre suas coxas internas. As bocas se encaixando como duas peças de um quebra-cabeça. A mulher a deixava enlouquecer parando os beijos para iniciar um tour pelo seu corpo. Pescoço, dorso, seios e descendo ainda mais até chegar aonde realmente queria. Wendy já sentia seu gozo descer no tecido da cama antes mesmo dela ter começado a diversão.
— Você lembra? — o rouquidão de seu timbre a fez gemer manhosa e apertar os lençóis fortemente. — Lembra do que te disse naquele dia? — com a ponta dos lábios carnudos delineia a área feminina com doçura, combinações que fizeram Wendy suspirar pesadamente para não gemer mais uma vez. — Vamos meu bem, nós duas sabemos que ainda lembra. Diga, diz pra mim.
Wendy não sabia se tinha ou não dito, se lembrava sim daquelas palavras, daquela voz, mas não queria pronunciar para o seu próprio bem e de sua relação. Megumi a olharia nos olhos depois do que fizeste? Numa fração de segundos a boca daquela mulher abocanha profundamente o botão da morena, o repentino ataque a fez gritar de prazer e tirá-la daqueles questionamentos.
Ela não queria admitir, mas em seu íntimo sabia que se soubesse do nome daquela moça sem dúvida teria gemido o seu nome naquele momento. Nesse e em vários outros que já o antecederam.
Longe do quarto, e dos gemidos nada abafados, Megumi enchia o copo d'água para sua namorada enquanto que com outra porção fervia para seu chá. A loira conseguia ouvir a voz rouca da amada no dormitório, via aquilo com frequência no passar dos meses, mas de qualquer jeito sentia-se deslocada quando escutava. Mais uma vez está se divertindo sem mim, pensou rolando os olhos.
Minutos se passaram e os sons obscenos foram cessando. Megumi tinha certeza que ela havia dormido e não faria o prometido, às vezes parecia que Wendy gostava mais de receber do que dar, mas a loira suspirou tentando jogar aquela afirmação fora. Não adiantaria ficar remoendo, ela sabia como a namorada era e amava desse jeito. Mesmo sentindo certo vazio.
— Você merece mais… — murmura uma voz, infelizmente, conhecida. A tal mulher do bar se aproximou da menor a passos largos, Megumi engoliu em seco sentindo as bochechas queimarem ao senti-la tão perto.
Diferente da morena, ela sabia que estava imaginando tudo. E sentia-se uma traidora.
— Não é real, não é real. — disse inúmeras vezes até que aquela imagem sumisse.
— Sou real se você quiser. — confessa, seus lábios beijam cada dedo que se encontra em volta do rosto vermelho da loira. — Sou tão real que posso te dar o que você quer.
— Não...
— Não é a resposta certa, querida. — sorriu balançando o dedo indicador. — Diga sim ao prazer, diga sim pra mim e eu te levarei aos céus.
Megumi balançou a cabeça querendo dissipar aquela assombração a todo custo de sua frente, até esquecera do chá e levou o copo d'água consigo ao sofá. Ali, mesmo bebendo devagar e se acalmando aos poucos a moça não sumia, na verdade só parecia ainda mais real.
Como pode? Ela está mesmo aqui? Ela se indagou intrigada.
— Você diz não pra mim, mas não me deixa ir. O que você quer, Megumi? — ela a questiona arqueando a sobrancelha. — Quer que eu faça o que sua namorada não conseguiu?
— Pare, — murmurou baixinho, quase sôfrego — apenas vá embora.
A mulher não se intimidou, tampouco manifestou qualquer tipo de dominância como Wendy fazia. Em vez disso, se aproximou dela e em seu ouvido cochichou:
— Você quer que eu te chupe, amor? — o rouquidão não a fez gemer, mas o vermelhidão voltou com tudo ao seu rosto. — Porque eu vou chupar e beijar cada centímetro seu, te fazer gemer e delirar por mais e repetir quantas vezes quiser. Quem sabe umas cinco rodadas sem fim? — concluindo, ela mordeu o lóbulo de sua orelha e selou um beijo estalado em sua bochecha. — O que me diz, Megumi?
A loira grunhiu baixinho. Desejava persistir no não, queria continuar teimando que não era o que desesperadamente ansiava, mas seu corpo a entregou com o titubear de sua cabeça nas costas do sofá e as pernas levemente abertas, o roupão fora o primeiro a ser tirado.
— Espero que seja uma mulher de palavra. — disse com a feição fechada.
— Não só de palavras. — retruca rapidamente. Megumi mal notou as mãos dela em seu quadril e quando deu por si viu-se ser puxada para mais perto daquela mulher misteriosa. — Mas logo, logo você vai descobrir isso.
Com as pernas abertas, Megumi passeou os dedos pelos clitóris. Que a verdade seja dita, ela era bastante devassa quando se tratava de xingamentos ou brinquedos, mas sua timidez nunca deixou sugerir que sua namorada usasse nela, por isso, nos momentos solitários na casa ela se trancava no quarto e começava seu show solo.
— Está tão molhada assim? Nem começamos os jogos. — comenta com um sorriso cheio de malícia.
Com seus três dedos, a moça penetrou e saiu repetidamente na buceta da loira, esta gemia tão alto que pensou ganhar de Wendy no grito. Dali, sentiu um vibrar estranho naquela região, como um vibrador. Megumi enxergou a alucinação balançar seus dedos tão rápidos quanto aquele instrumento, o copo d'água estava em cima da mesa de centro, mas com as inclinações de sua perna em cima da madeira o estilhaço foi seu único fim.
— Ora, ora... — ela ronrona passando os dedos nos lábios, sua língua totalmente vermelha é exposta da boca e saboreia em deleite a substância leitosa da loira que se esparrama no móvel. — Se não se conter vou ter que te calar, meu bem.
— Vem tentar... — com o coração acelerado, a menor desafia esboçando um sorriso ladino.
E lá se foram mais alguns minutos de prazer selvagem. Megumi desistiu de contar quantas vezes já tivera o seu desejado orgasmo, sendo em pé, deitada no chão, em cima do balcão da cozinha ou sentada no sofá com a bunda empinada para a mulher de experiência. Ela não sabia mais se devia contar a Wendy o que pensava, tinha chegado longe demais com aquela fantasia.
Talvez seja melhor deixar tudo em segredo, até porque nenhuma delas veria aquela mulher novamente. Pelo menos, era isso que diziam a si mesmas.
Continua…
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro