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05. the ruin


Sejam bem vindos ao (quase) último capítulo (AINDA TEM O EPÍLOGO)

atenção este capítulo contém cenas de violência, mutilação, morte e relacionados; terá toda sua trama ao redor de ação e perseguição. se por acaso se sentir incomodado, peço encarecidamente que não leia :)

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Author's Point of View

Sexta-Feira, 09 de abril
📍Yoongi's House

7:53 am.


Por toda a vizinhança só se podia escutar a sirene de polícia e os burburinhos dos curiosos que tentavam ultrapassar a faixa amarela que cercava a casa.

E claro, o choro dos amigos que estavam sentados à beira da calçada.

— Não acredito que isso foi acontecer.

— Nem eu. Quando topar com o Jungkook, pode deixar que eu mesmo acabo com a raça dele.

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Quinta-Feira, 08 de abril
📍Yoongi's House

12:18 pm.


Yoongi estava fazendo o almoço quando ouviu o barulho de algo quebrando.

Poderia ser na casa da vizinha, alguma briga de bêbados na rua, um casal prestes a se divorciar. Mas não.

Ouviu passos pesados atrás de si e então percebeu que estava em apuros; sentiu o coração acelerar e o medo apossar todas as suas veias.

E, em milésimos de segundo, fora atingido na cabeça, tal qual fizera com Jeon.

— A vingança nunca é plena, mas traz uma satisfação enorme, não é, Yoongi? — disse Jungkook amarrando as mãos do mais velho, recebendo chutes pelo processo, e arrastando o corpo do Min pelos pés até o sofá.

— Você é louco, eu tenho certeza.

— Vocês me deixaram louco. Primeiro, você me descobre, depois, ainda conta pro Namjoon? Que tipo de amigo é você?

— Deixei de ser seu amigo quando sequestrou a Jimin e matou o Jin.

— Ah é? Corta aqui então — uniu os indicadores, rindo em escárnio enquando Yoongi apenas o olhava em descrença — Deixa de ser tão careta. Se eu fiz tudo isso tem um motivo.

— Não existe nenhum motivo plausível 'pra você fazer o que fez com eles.

— Bem, a Jimin só está recebendo um castigo, já o Jin... — fez uma pausa — Ele só pagou as consequências por querer atrapalhar o meu caminho.

— Você. É. Doente. Nada justifica um sequestro, muito menos um assassinato. NADA! — Yoongi diz, ficando vermelho de raiva, enquanto os pulsos se cortavam de tanto fazerem força para se soltarem.

— Acha que eu não sei o que vocês fizeram? — Jungkook arqueia as sobrancelhas enquanto se aproxima, devagar.

— O quê? Eu não fiz nada, quem fez foi você, deixa de ser doido.

— Acha que eu não sei que vocês tinham um caso? — agarrou a gola da camiseta do Min e o puxou para perto de si.

— Tirou isso de onde? Do cu? Não duvido. — seria uma situação cômica, se não fosse trágica.

— Porque ela seria tão próxima de você, e iria ao seus shows com tanta frequência, se não para ter um caso? — perguntou retoricamente.

— Você realmente enlouqueceu. Eu conheço a Jimin há anos, desde o jardim de infância. Eu te apresentei 'pra ela, você esqueceu? Eu nunca, nunca, ficaria com ela, até porque eu não a vejo dessa forma.

— Pare de mentir!

— Você por acaso nos viu juntos? — olhou nos olhos do Jeon — Ela já deu sinais de que te traía? Claro que não, porque nunca tivemos nada!

Jungkook pareceu retesar, mas em um lampejo, seus olhos se tornaram frios e agarrou Yoongi com mais força ainda.

— PORQUE AINDA MENTEM PARA MIM? PORQUÊ?!

— Quem colocou essa ideia na sua cabeça? Sério cara, para 'pra pensar...

Fora calado com um soco desferido em sua face, e mais outro, seguido de outro, assim sucessivamente até que desmaiasse.

Com um dos cacos de vidro da janela antes quebrada, Jungkook, fora de si, cortou lentamente o pescoço do mais velho, vendo o sangue jorrar e o homem em sua frente se contorcer e se debater até morrer.

Com o mesmo objeto pontiagudo deformou o rosto de Yoongi, deixando-o quase irreconhecível, arrancando sua língua e enfiando-a no bolso. Não tinha almoçado ainda.

Não se importava de ter deixado rastros. Gostou de ver a sala como estava: o sofá — antes na cor creme — ensopado de sangue, o chão e as paredes, também coloridos em carmesim.

Achou que deveria tirar uma foto, poderia enquadrar futuramente. Era uma vista bonita demais para si.

Feito isso, apagou o fogo da cozinha, e saiu.

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📍Galpão da família Jeon

8:16 am.


— Não é perigoso estarmos aqui?

— Com certeza, mas a essa hora o Jungkook deve estar na caminha dele dormindo.

— Namjoon, e se tiver câmeras? — Taehyung questiona, apavorada — Esse lugar me dá calafrios. E fede.

— Se tiver, não vai mudar em nada. A não ser que tenha algum alarme.

— A polícia já 'tá vindo? — Hoseok é quem pergunta.

— Estão esperando o Jungkook aparecer. Querem pegá-lo em flagrante. — Namjoon diz e continua — Temos que nos dividir para procurar a Jimin.

— Eu vou pela direita. — Jennie enuncia.

— Eu fico aqui de vigia, não entro lá nem morto. — Hoseok diz, já se sentando na calçada.

— E se ele vier, seu idiota? Vai fazer o quê? Correr com essas perninhas magrelas? — Taehyung indaga.

— Ei, mais respeito com minhas perninhas! E se ele vier é so me esconder, olha o tanto de mato que tem aqui em volta. — apontou para as proximidades do galpão, rodeado de um matagal infindável.

— Tudo bem, então Namjoon e Tae vão pela esquerda e eu vou pela direita, Hoseok fica de vigia, certo? — Jennie confirma para todos seguirem a seus lugares.

— Você tem certeza que quer ir sozinha? Eu posso ir com você. — Taehyung pergunta.

— Não precisa, Tae, vai com o Namjoon mesmo.

Assim, os três entraram no galpão e seguiram cada um a seu rumo.

Seguindo pelo corredor à esquerda, a dupla de Kim's se deparou com várias portas velhas e fechadas.

— Vamos ter um longo trabalho ein. — Taehyung afirma, seguindo em direção à primeira porta — Nada aqui.

Continuaram averiguando minuciosamente, tentando achar algo que os levasse até Jimin.

— Minha nossa, aqui fede demais. — enquanto se aproximavam do final do corredor, questionavam-se de onde viria o cheiro ruim — Será que tem esgoto aqui por perto?

— Só pode. Não tem outra explicação. — Tae diz e para em frente à última porta.

Talvez houvesse outra explicação sim.

Ao adentrarem o cômodo velho e mofado, descobriram que não havia nada de esgoto. Mas sim, duas mulheres.

Haviam dois corpos, pendurados pelas mãos — que estavam algemadas — ligadas a uma haste metálica presa ao teto. Seus pés estavam em um canto da sala, cortados para fora do corpo.

A derme estáva pálida, quase azulada. O único sinal de cor eram os resquícios de sangue seco espalhados pela tez gelada.

O fedor então vinha daí. Os excretos liberados pós-morte ainda estavam ali, esquecidos.

Mas quem eram elas?

Após quase desmaiar ali no batente da porta mesmo, Taehyung foi até a frente dos corpos, para tentar identificá-los, e se surpreendeu.

— Namu... Elas não eram ex-namoradas da Jimin? — a mais nova questiona, retoricamente. Se lembrava de vê-las periodicamente quando ainda tinham contato.

Jimin experimentou de tudo enquanto adolescente e jovem adulta. Disse que não queria ser uma velha triste e amargurada, e viveria todas as experiências possíveis antes de morrer. Namorou mulheres, homens, se embebedou mais vezes do que poderia contar e vivenciou momentos incríveis tendo o apoio dos amigos e principalmente da família.

— Ah, não acredito. Elas são Lalisa e Jisoo. Haviam boatos de que tinham ido embora da cidade. Há quanto tempo estavam presas aqui? — Namjoon declara, aos prantos.

— Elas não fizeram nada para merecer isso. Nem Jin, nem Yoongi. Muito menos Jimin. — a Kim enuncia, consolando o amigo.

— Se eu vir o Jeon, vou matá-lo de tanta porrada.

— Com um braço e meio? Acho difícil. Mas vamos todos acabar com ele, pode deixar. — Tae tenta deixar a situção menos desconfortável com piadas.

Enquanto isso, Jeon Jungkook estava a caminho do galpão para pegá-los.

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8:20 am.


Estão todos aqui no galpão. [8:21]

Vem pra cá agora. [8:21]

Ok. Estou a caminho. [8:23]

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8:36 am.


Hoseok vê um carro ao longe e fica em alerta. Se esconde atrás de todo o mato que tinha em volta do galpão e fica lá até ter a certeza se é Jungkook ou não.

Quando vê os longos cabelos presos em um rabo de cavalo, os coturnos pesados que sempre o acompanhavam e as roupas escuras como de praxe, manda uma mensagem a Taehyung.

Tae [8:36]

JK tá aqui [8:36]

Tentem avisar a Jen e tomem cuidado PFV [8:37]

Não esperou uma resposta e desligou a tela. Observou até o Jeon sumir no corredor direito e foi até Namjoon e Taehyung.

— O Jungkook 'tá aqui! Meu senhor que fedor, o que é isso?!

— Muita coisa 'pra explicar, vamos sair dessa sala logo. — a Kim diz, arrastando os dois junto a si — Não era 'pra ele estar aqui a essas horas. Aconteceu alguma coisa.

Ele não sabia que estavam ali, certo?

Errado.

— Ouviram isso? — Hoseok sussurrou.

— Sim. Espera aí... — o Kim verificou o corredor escuro e pôde escutar passos pesados — Ele 'tá indo até a Jimin, se escondam!

— O que faremos agora? — a aflição tomava a face dos três ali escondidos.

— Ou vamos pegar esse vagabundo, ou nós morremos e a Park também.

Ouviu-se mais um barulho. E um grito.

Um chiado ressoou pelos auto-falantes da fortaleza Jeon. Como não perceberam aquilo antes?

"Atenção. Eu vou pegar vocês. Todos vocês." — ouviu-se a voz grave de Jungkook..

Ao fundo, ainda era possível escutar mais gritos.

— "Não se preocupe, meu bem, eu não faria nada de mal a você." — a voz amplificada disse ao longe, se referindo à prisioneira.

— Pessoal — Namjoon teve a atenção de todos a si — tive uma ideia. Vamos usar das fraquezas dele para enganá-lo.

— E como pretende fazer isso? — Tae questiona.

— Prestem atenção, o plano é o seguinte... — sussurra aproximando-se ainda mais dos dois — Vamos precisar de uma isca. Jennie e Jimin estão lá e precisam de nós.

— Eu posso ser a isca. — Hoseok arrisca.

— Você pode ajudar o Namu, Hobi. Eu vou como isca. — Taehyung toma a frente e se levanta.

Antes, Namjoon agarra seu braço e diz vagarosamente:

— Toma cuidado. Por favor. A gente vai logo atrás de você.

A Kim assentiu e seguiu corredor afora, preparando-se.

Ouviu barulhos vindos de um lugar em específico e, sem prolongar muito, apenas abriu a porta pesada e adentrou a sala.

Viu Jennie Kim sentada em um banquinho. A postura ereta, as pernas cruzadas.

Olhou para o lado e viu Jimin amordaçada e tentando se soltar. O cabelo estava cortado, estava suja de sangue e seu short estava rasgado.

Também estava presa a uma haste pendurada no teto, assim como Lalisa e Jisoo. A diferença é que haviam mais duas hastes fincadas ao chão separando suas pernas.

— Jen? O que você... — se interrompeu, pois teve uma breve noção do que estava acontecendo — Você 'tá ajudando o Jungkook? Sério mesmo?

A outra Kim apenas riu em escárnio enquanto a olhava. Tinha enganado a todos perfeitamente.

— Jungkook é meu primo. Quem você acha que planejou tudo? Ele é lerdo demais pra tomar a frente de alguma coisa.

— Porque estão fazendo tudo isso? Qual o propósito?

— Sabe, a Park não é páreo para os Jeon. Não estava no plano matar nenhum de vocês. Mas, sabe como é, descobriram coisas demais e tivemos que dar um jeitinho.

— Como assim "não é páreo para os Jeon"? Porque ela não é louca como vocês?

— Vou te contar um segredinho. O Jungkook é o mais novo entre nós, e o que tem a cabeça mais fraca. Foi fácil convencê-lo de algo que nunca aconteceu.

— Como assim? — Taehyung vai se afastando aos poucos, até topar com uma parede e ter um pedaço de MDF em seu campo de visão.

Jungkook estava realmente fazendo uma reforma no lugar.

— Eu consegui convencê-lo de que Jimin o traía, que tinha um caso com Yoongi. O resto foi a cabecinha dele mesmo que fez.

— Você é doente! 'Pra quê tudo isso? — caminhou mais para o lado, discretamente enquanto Jennie gabava-se de seu glorioso e bem-sucedido plano.

— Sabe como é, sem a Jimin, o caminho ficaria livre para mim.

— Acha que ele ficaria com você? — Taehyung soltou uma gargalhada — Além de louca é otária. Acabou com a vida de nossos amigos por causa de homem. E ele é seu primo, você esqueceu?

— E daí? Meus pais são primos. Não interfere em nada.

— Claro que não. — Tae diz com ironia — Olha só pra você: lelé da cuca.

— O senhor Jeon é pai de Jungkook e meu pai também. Quando mais novo, teve um caso com minha mãe, que por acaso é prima dele.

— Então além de primos vocês são meio-irmãos? — fez uma careta — Que nojo! Você é realmente fora da casinha.

Taehyung provocava e distraía Jennie para alcançar o objeto.

— Cale a boca! — Jennie diz e se vira — Não tenho culpa se meu coração escolheu ele.

Enquanto isso, a mais nova avançava lentamente na direção de Jen.

Aproximou-se da outra Kim e disse:

— Da próxima vez, lembra de tomar todos os remedinhos antes de sair de casa, 'tá?

Acertou o MDF escuro em Jennie, mas apenas a atrasou um pouco. Logo a mesma veio em direção a Taehyung, com os olhos vermelhos em fúria, desferindo socos em sua barriga.

Tae, tendo a vantagem de ser mais alta e consequentemente mais forte, devido às aulas de artes marciais, defende-se como pode, e revida quando consegue.

Derrubou Jennie no chão, ficando por cima dela e esmurrando seu rosto até sair sangue.

Decidiu parar, pois a queria viva. E de preferência, presa.

Enquanto isso, Jungkook ouvia a briga pela sala ao lado, ao mesmo tempo em que entrava em um embate corporal com Hoseok.

— Não sabia que você lutava, Hobi.

— Não me chama assim, seu maldito!

Avançou sob o mais novo, porém ele era mais forte. Os papéis foram invertidos e agora Jungkook quem batia.

Namjoon estava no outro canto da sala, dando um sinal para a polícia sem que o Jeon soubesse.

— E você, Namu, não quer entrar na briga? Ou 'tá com medo de perder o outro braço? — o mais novo debochou.

— Vai se foder, seu moleque. Com o braço que me resta eu ainda posso acabar com você.

— E como você vai fazer isso, ein? — levantou-se e foi em direção ao Kim, deixando Hoseok para trás.

— Muito fácil.

Com um menear de cabeça, Hoseok e Taehyung - que estava parada no batente da porta - agarraram os braços de Jungkook, resistindo aos sacolejos que o Jeon fazia para se soltar.

Um soco forte e certeiro. Foi o suficiente para desnorteá-lo. Mais um, e então outro. Assim foram vários até que desmaiasse.

Largaram-no no chão quando ouviram a sirene.

— Finalmente.

— Agora que já fizemos todo o trabalho sujo é fácil 'pra eles 'né? — a Kim balbucia.

Riram juntos e saíram da sala, encontrando Jimin sentada no chão.

— Que bom que está viva. Ficamos loucos atrás de você. — Hoseok diz antes de puxá-la para um abraço apertado. Namjoon e Taehyung se juntaram.

Viram Jennie Kim se arrastando pelo chão enquanto resmungava de dor.

— Vocês vão pagar por isso, vão pagar muito caro!

— E como pretende fazer isso, minha filha? — Taehyung ironiza, quando dois agentes pegaram a mais velha pelos dois braços e a algemaram.

Voltaram a atenção a Jimin, que olhava tudo em volta assustada.

— Sentimos muito a sua falta. Muito mesmo. — o Kim afirma, em meio às lágrimas — Chegamos a pensar que estava morta.

— Eu também senti falta de vocês. Inclusive, cadê os outros?

— O Jungkook fez um grande estrago... A gente explica melhor quando formos para casa.

Assistiram a polícia levar os cúmplices algemados trocando sorrisos e lágrimas ao mesmo tempo. O plano poderia ter dado errado, mas ficariam juntos na prisão.

Ou talvez não.

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📍Park's House

9:16 am.


— Pimpolho, meu amor! — o gatinho peludinho, que antes estava dormindo no quarto, correu até sua dona atrás de carinho, estava morrendo de saudades da pequena Park que o mimava e o enchia de beijinhos — Mãe, não acredito que ficou cuidando dele esses dias todos. A senhora não tem alergia?

— Tenho, mas a Rosé que ficou com ele a maior parte do tempo. Eu não podia deixar ele lá no seu apartamento sozinho.

Já haviam se abraçado, chorado, conversado e explicado tudo para a senhora Park assim que chegaram. Jimin tomou um belo banho e roubou as roupas de sua irmã.

— Temos que ir ao hospital. Você 'tá machucada demais minha filha.

— Acho que só o hospital não cura todas as feridas, mãe. — disse, com pesar nos olhos.

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Um mês depois [Domingo, 09 de maio]
📍Cemitério

9:28 am.


Os quatro sobreviventes — Namjoon, Jimin, Taehyung e Hoseok — e Chaeyoung estavam em frente aos memoriais das vítmas de Jeon Jungkook e Jennie Kim.

— Eles não mereciam isso. Nenhum deles.

— Fizeram de tudo para me encontrar e eu não pude sequer vê-los ou agradecer decentemente. — Jimin abaixou-se em frente aos túmulos — Muito obrigada por todo o esforço de vocês. Sem toda a sua ajuda eu não estaria aqui agora. Me desculpem, eu...

A Park caiu no chão, sentada, chorando copiosamente. Não conseguia entender. Queria os amigos de volta. Poder abraçá-los, agradecê-los de verdade e dizer que tudo tinha se resolvido, que estava bem. Mas nunca mais poderia fazer isso.

Ali, caída no chão, lembrou-se de todas as vezes que chorara de saudade deles. No banho, na cama, durante uma madrugada ou um dia inteiro.

Enquanto isso, fora abraçada pelos amigos que ainda estavam ali. Acompanharam-na em suas lágrimas, e compartilharam do mesmo sentimento. Tristeza e muito, mas muito ódio.

Ela odiava Jeon Jungkook com todas as suas forças. Por a afastar de seus amigos, e por tirá-los de si. Tirar a vida deles.

Viveria com aquela mágoa, aquele rancor em seu coração pelo resto de sua vida. Nunca seria capaz de o perdoar.

Nunca.


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AGORA CALMA QUE AINDA TEM O EPÍLOGO

vamos às considerações: muito choro da minha parte, confesso.

os personagens parece que criaram vida e tomaram o rumo da história.

no epílogo, vai mostrar o que aconteceu com Jungkook e Jennie. Como tudo isso aconteceu e uma quebra de tempo pra mostrar como que todo mundo lidou com isso uns anos depois.

acho que o capítulo será essencial para termos uma visão panorâmica, de como esse plano todo surgiu e de onde saiu essa ideia de sequestro. Será que Jennie falou a verdade quando disse que não estava planejado matar seus amigos? 🤨🤨🤨

comentem o que acharam do capítulo, reservem esse parágrafo aqui para escrever qual foi a cena favorita de vcs, qual parte mais te fez chorar, qual hora que deu vontade de atravessar a tela e dar um soco em alguém, ou qualquer coisa do tipo. Sintam-se à vontade, amo ler os comentários e respondê-los também!!!

Podemos interagir sempre que quiserem. Me chamem na dm, no mural ou em qualquer lugar, sempre respondo vcs!

dito tudo isso, um beeejo na bunda e até o último capítulo!

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