0.1 strange
⚠️ Esse capítulo contém cenas de agressão, sequestro e estupro. Se por acaso se sentir incomodado(a), peço que não leia.
"Há um sorriso que é de amor, e há também... um sorriso de pura maldade."
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Author's point of view
1 day ago [quinta-feira, 01 de abril]
📍Universidade de Seoul
07:45 am
— Gente, cadê a Ji? — Jeon pergunta, preocupado.
— Hoje é quinta, tem aula daquele professor esquisitão lá, esqueceu? — Yoongi respondeu, como se fosse óbvio.
A Park quase sempre matava as aulas daquele professor em específico, e sabe-se lá como sempre passava em sua matéria.
— Mas ela sempre avisa, hoje não mandou nenhuma mensagem. — o moreno revidou.
— Ontem teve uma festa, não teve? — todos confirmaram — Então, oras. Ela deve ter bebido demais e apagou. Relaxem, amanhã ela aparece. — Hoseok respondeu, e decidiram ouvi-lo.
— Mas, ontem eu fui o dj e não vi ela lá... — o Min ainda tentou argumentar.
— O que disse? — perguntou Namjoon.
— Ah, nada não. Deixa quieto.
— E vocês 'tão preparados 'pras exposições de amanhã? — Jennie quem pergunta.
— Que exposições? — aflitos, mudam o assunto drasticamente.
— Pegadinha de 1° de abril!
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Sexta-feira, 02 de abril
📍Campus da Universidade
07:37 am
— Bom dia meninada! — Jeon chega de supetão.
— Bom dia Jk. Como está hoje? — Hoseok pergunta.
— Tô ótimo, e você?
— É, mais ou menos. Conseguiu falar com a Ji? — preocupado, pergunta.
— Ainda não... Cadê o resto do povo? — num flash rápido, seu rosto vai de triste a animado.
— Não chegaram, senta aí enquanto a gente espera. — Jin se posiciona.
Todos sentados ali na grama verde do campus papeavam aleatoriamente, até que o horário os alertou.
— Ok, agora eu realmente tô preocupado, cadê a Jimin? — Jungkook pergunta.
— Verdade, ainda não vi ela. — Taehyung diz.
— Gente, já deu o horário, vocês vão entrar? O portão vai fechar logo. — Jennie interrompe.
— Pode ir na frente, vamos tentar ligar pra ela de novo. — a Kim responde.
Ligaram uma, duas, três vezes. Nenhuma resposta.
Decidiram ligar para os pais da garota, talvez ela tivesse adoecido.
— Alô, Senhora Park? Oi, aqui é o Yoongi.
— Oi, querido. O que deseja?
— A Jimin 'tá por aí? — os outros aguardavam ansiosos por uma resposta.
— Ela não passou por aqui esses dias.
— Não? Tem certeza?
— Como assim, não?! — Jeon se enfurece — Me dá esse telefone aqui.
— Sai fora, cara, se acalma aí. Então senhora Park, você conseguiu falar com ela, pelo menos?
— Também não, mas liguem pro apartamento dela.
— Já ligamos. E se fossemos à polícia?
— Pra que envolver polícia nisso? Não é necessário. — Hoseok intervém.
— Acho uma boa ideia. Me mantenham informada garotos.
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📍Delegacia de Seoul
13:24 pm
— Ela está desaparecida há um dia. — Namjoon diz.
— "Desaparecida" é uma palavra muito forte. Ela sumiu, e não conseguimos fazer contato. — Hoseok responde.
— Bom, vamos fazer uma busca rápida, mas não garantimos muita coisa. Segundo a descrição de vocês, ela é uma jovem, pode só ter saído para qualquer lugar sem avisar. — o policial narra seu texto decorado.
Afinal, não eram poucos os adolescentes e jovens adultos que saíam e deixavam todos doidos.
— Não acho que ela tenha feito isso. Mas investiguem mesmo assim. — Jungkook, que estava quieto em um canto, se pronuncia.
— Faremos o possível; e mais informações somente em dias úteis. Até logo.
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1 day ago
Local desconhecido
4:27 am
— Me solta! — a morena gritava.
— Agora não. Fique quieta! — gritava para a Park, que se remexia na cadeira.
— Porque 'tá fazendo isso comigo? O que — foi interrompida por um soco desferido em sua face. E mais outro.
A cadeira tombou, e chutes foram deixados em seu estômago.
— Mandei ficar quieta.
Ela desmaiou; de dor, de fome, cansaço e decepção.
Acordou horas depois, não sabia exatamente se era dia ou noite. E lá estava quem a sequestrou: de frente para si, com os olhos ariscos e curiosos vidrados na imagem acabada.
— Finalmente acordou. Precisa comer. — disse entregando um prato de comida em frente à garota.
— Não quero.
— Se fizer tudo que eu mandar posso pensar em te deixar sair.
— Não sou burra. Sei quem você é, e não vai me deixar sair, a menos que me faça uma lavagem cerebral 'pra esquecer do seu rosto.
— O que é isso, docinho? Sabe que se te prendi é porque tem um motivo. Agora coma.
Recebeu a comida a contragosto, mas havia algo diferente ali.
Sonífero.
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Ao acordar — com os punhos formigando —, Jimin percebeu a situação ainda mais desconfortável em que estava.
Tinha as mãos amarradas acima de sua cabeça, e estaria de pé, se não fossem os poucos centímetros que a levantavam do chão.
Notou estar sozinha, o que a fez agradecer aos céus, não suportaria olhar nos olhos daquele ser horrível.
Olhou ao redor e tentou achar alguma escapatória, algo que a livrasse daquelas cordas.
Encontrou um objeto pontiagudo solto, e pôs a mão na massa. Daria um jeito de fugir.
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Sexta-feira, 02 de abril
Campus da Universidade
14:03
De volta à estaca zero.
Qualquer movimento é suspeito.
— Oi oi pessoal, foi mal pela demora, tive um imprevisto lá no salão. — disse Hoseok enquanto se sentava na grama verde.
— No salão? A essa hora? — Yoongi questiona.
— Qual é Yoon, 'tá desconfiando de mim? O salão sempre abre nesse horário, mas hoje eu tive que ir lá por causa da chave. — de imediato se defende.
— Não estou desconfiando, mas você quem não quis ir à polícia, nem procurá-la; e agora some do nada? É, no mínimo, estranho.
— Pessoal, sem alarde. Já devem estar atrás dela, porque não vamos entrar e esquecer isso por agora? — Jennie interrompe a possível briga.
— Ela tem razão. Não vamos brigar agora, por favor. — Jin concorda e logo todos se levantam , em direção ao refeitório.
Estar ali em tempo integral possui algumas desvantagens. Poderiam estar procurando pela amiga, mas têm que permanecer no local.
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📍Local desconhecido
21:34
Já era noite, e Jimin havia se livrado das cordas. Agora estava a procura de uma brecha para sair dali.
Aproveitaria que estava sozinha.
— O que pensa que está fazendo?
Ou não.
— A-ahm, eu...
— Estava tentando fugir? — questionou.
— É tão óbvio assim? — ainda que correndo perigo, o cinismo tomava conta de suas falas.
— Vai aprender a me obedecer. — agarrou a jovem pelos braços, e a puxou até onde estava presa anteriormente.
— Me larga! Não vai me prender de novo! — ela se debatia e esperneava, mas isso só piorava sua situação.
Teve seus braços amarrados de novo, mas, diferentemente de antes, suas pernas também foram. Uma em cada polo da armação de ferro, ela ficou ali, com as pernas abertas.
Seu shortinho fora rasgado, e seu rosto vendado. Começou a tremer por antecipação.
— Não se preocupe, eu não faria nada de mal a você. Isso é só uma consequência pelas suas atitudes. — disse enquanto introduzia uma garrafa de vidro na região íntima de Park.
Ela gritou, e chorou. A dor era agonizante, sentia como se tivesse todos os seus ossos partindo ao meio, e a pele rasgando.
As mãos rudes iam e vinham com o objeto de forma grosseira, não se importando com as lamúrias chorosas e desesperadas da jovem.
A garrafa se quebrou dentro da vagina da garota, e sentiu algo escorrer. Sangue.
— Grite à vontade, ninguém pode te ouvir aqui.
Quando irritou-se com o barulho escandaloso que a garota fazia, decidiu parar. Reparou então no sangue caído.
— Oh meu bem, machucou? — por entre as nuances da voz, ela permanecia no limbo entre a preocupação genuína e o cinismo.
Tirou a venda de Jimin, e seu rosto vermelho, banhado de lágrimas e suor, fora manchado também pela mão suja em carmesim, que a acariciava.
— Infelizmente eu tenho que ir, mais tarde nos vemos! — limpou as mãos de qualquer jeito (aquilo provavelmente ficaria manchado na roupa) e saiu.
Jimin permaneceu presa; exposta, sangrando, e chorando.
"Atenção... não olhe para trás."
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Pra um primeiro capítulo, até que não foi nada mal ein *insira uma carinha de palhaço*
🤡🤡🤡🤡🤡
Lembrem-se de deixar o votinho e comentar bastante ✨
Beijo na bunda e tchau! 💜
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