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VII - Pecados feitos para cometer.

Olá gente! Tudo bem?

Que semana! Advinha quem vai começar a fazer croche? Isso ai.

Fui fazer a inscrição e esqueci que hoje era sexta. Mas consegui!

Ah, tem lemon esse capítulo, caso queira pular, ele começa na nuvem e termina na janela.

Boa leitura e beijinhos!

Ah! E desculpa não conseguir responder os comentários do capítulo anterior, mas assim que eu conseguir, eu comento!

Ah! E mais uma coisinha: a partir desse capítulo o início seria tipo versículos da Bíblia deles, ai agora se você quiser marcar um amigo para evangelizar novamente skslls brincadeira.

Agora sério: boa leitura!

♡♡♡♡



"Provavelmente, não mereço nada de bom, pois estarei eternamente pagando pelos pecados os quais ainda cometerei." Hyunjin capítulo sete.

Quando o deserto congelou, interferiu diretamente nos ânimos. 

A rainha estava sentada tranquila enquanto sentia o toque suave de Hyunjin nos dedos, ele deslizava lento encarando os céus, a neve caía lentamente, mesmo que longe eles sentissem a aura dos humanos, afinal, o deserto congelar era um milagre.

E Jisung olhava aquele belo milagre, fazia anos que não criava, que ele não se tornava o que queria, fazer o que desejava. Aquilo voltou, junto também com aquele anjo mal-humorado, Hyunjin estava parado admirando como aquele diabinho era simplesmente magnífico. Os fios vermelhos se destacavam na paisagem de neve, principalmente com os chifres, que pareciam ser a sua coroa, algo que seria particular dele, que Virtude tinha certeza que em mais ninguém ficaria tão majestoso quanto nele.

E aquilo instigou a curiosidade.

Era único demais para ter ganhado de Christopher. 

— Seus chifres… — sussurrou, hesitou de continuar com medo de ser algo sensível. — são lindos. Você nasceu com eles? — Quando a deusa o olhou, Hyunjin tremeu, mesmo que para Han tivesse apenas olhado com curiosidade, para Hwang ela tinha o olhado como se o governasse, com o rosto erguido e aquelas luzes vermelhas sedutoras.

— Não. — Respondeu calmo, até demais para aquele ser. — Quando eu criei algo, Christopher me questionou, eu pedi perdão por não ser o filho perfeito para ele, então mandou os anjos me atacarem, e eu não lutava. — Recordou quando sentiu aquele ataque, ainda tinha a marca da flecha no corpo.

— No céu tem uma estátua sua. — Revelou, o anjo recebeu toda a atenção, ao ponto de Han aproximar-se mais, agora em pé diante dele. — Embaixo está escrito que você fez a cabeça dos anjos, se tornou o rei da mentira. Eu lembro quando vi, senti tanta raiva. — Fechou o punho lembrando daquilo, de que um demônio tinha uma estátua enorme e ele, o principal, o maior soldado não tinha absolutamente nada. 

— Raiva? 

— Escutamos muito sobre você, como se Christopher te adorasse. — Respondeu inspirando todo o ar, para em seguida soltar. — Enquanto os outros eram tratados como nada. Podíamos levar quantas almas fosse, nenhum feito agradava Christopher. Isso até eu descer pela primeira vez. — Descer? Como? Jisung encarou o chão fofinho com medo de saber como.

— Descer de que forma? — Hyunjin juntou as sobrancelhas, e finalmente entendeu o que Han estava pensando, então abriu um sorriso divertido.

— É realmente tão ruim ser expulso? — Questionou retórico, para então continuar contando. — Para fazer um trabalho, e no caminho eu vi uma rua de flores, tinha tantas. Quando voltei, nunca entendi a demora do tempo, mas quando desci novamente, eu não fiz o que ele pediu, na verdade olhei a terra vazia, sem aquelas flores. 

— Você gosta muito de flores pelo jeito. — Comentou lembrando das pouquíssimas vezes que ele beijava seu pescoço, bem em cima daquela flor. Han encarou o seu anjo e ele retribuiu sorrindo, ele sentiu o toque quente da ponta dos dedos tocarem seu pescoço. 

— Acho que sim, então eu criei elas novamente pedindo para que nascessem. Só então que Christopher lembrou que eu existia, só para terminar de puxar minhas asas, para eu nunca mais fazer nada contra ele. — Jisung sentia cada vez mais ódio dEle, na verdade por anos achava que a culpa era sua.

Mas a culpa se foi, pois ele viu que o mal não estava em si. Nunca esteve. 

Estava no criador.

Agora entendia, por isso ele mandava matar quem não o obedecia, abandonava, deixava rastejar na miséria. Christopher era egoísta. Do pior tipo.

— Suas asas… — Lembrou-se delas, parte das penas deveriam estar ali embaixo de toda aquela neve. Enterradas como toda a sua dor. — Eu perdi as minhas quando caí, nunca pude criar outras… — Sussurrou imensamente abalado com aquilo.

Jamais superaria. 

— Na estátua, elas era minúsculas, mas bonitas. — Confidenciou, lembrava perfeitamente das asas, era considerado as mais lindas que todos os anjos falavam.

Jisung sorriu melancólico, andou ao redor do anjo, Hyunjin virou o rosto seguindo o olhar para as pernas nuas, mordeu o lábio inferior encarando como era belas, e lembrou como eram macias, boas de apertar e então jogou a cabeça para trás de olhos fechados.

A deusa parou atrás dele vendo o estado caótico das asas, caídas e quebradas, faltava metade das penas. Ergueu a ponta dos dedos tocando na fissura entre as costas e a asa. Respirou fundo e sentiu a pele do alfa arrepiar-se, fechou os olhos e pediu para o destino deixá-lo realizar aquilo, redimir-se. 

— Haja asas, as mais fortes. — Sussurrou e apenas Hyunjin ouviu, nenhuma criatura vivente escutou. 

Mas a lua, a quilômetros de distância, iluminando outra parte do mundo escutou, e perante aquilo, curvou-se diante do pedido doce.

Hyunjin sentiu dor, ela o consumia como brasa, nem mesmo quando perdeu as penas doeram tanto. Parecia uma dor inexplicável, apenas sentia o levar e segurou um grito na garganta, o sufocou na alma, apertou os olhos e Jisung se afastou sem realmente acreditar no que estava vendo.

Que entre a abertura e as asas surgiu ferros, ele se estendeu por toda a asa, como se fosse uma armadura nelas, e por baixo as penas voltavam maiores, a asa dele parecia dobrar de tamanho e ficarem mais fortes, Hwang estava ficando tonto com aquilo e sem aguentar o próprio corpo, despencou na neve curvando de dor. 

— Hyunjin? — Gritou correndo para socorrer ele, segurou os ombros fortes e viu os fios dourados colados na testa, fazendo ele parecer estupidamente mais atraente do que nunca.

Quando aquela tortura finalmente acabou, Hyunjin viu os olhos transbordarem preocupação, e ele sentiu nas costas a força, era mais forte do que nunca e sentia que poderia enfrentar o mundo por Ela, por sua Deusa.

— Minha Deusa, estou ótimo. — Sussurrou como se fosse um segredo, e Han arregalou os olhos vermelhos, os lábios de coração abriram da forma que deixou o grande Lúcifer uma graça. 

— Não sou digno de adoração, por favor. — Timidamente, virou o rosto vermelho, a ponta do nariz começou avermelhar de tanta vergonha, então Hyunjin ergueu o canto dos lábios em um sorriso. 

— Para mim, é digno de tudo. — Ajeitou a rosa na orelha de Han antes de erguer o corpo, para então abrir as asas escutando o som de ferros. — São magníficas.

Se afastou mais, para então correr e então levantar voo, caminhou entre as nuvens, foi capaz de subir até as estrelas, até mesmo viu parte do paraíso, para então deixar o corpo cair no nada. Estava sentindo o vento, a atmosfera e tudo que poderia habitar o céu, chegando perto do chão abriu as asas o impedindo de cair, então andou entre os prédios fazendo curvas, estava invisível ao olhar humano e aproveitou. 

Ele se sentiu vivo.

E Jisung estava ali no chão o olhando voar.

Um sorriso pequeno surgiu entre os lábios, e então encarou a neve, viu os prédios, a poluição humana e as nuvens que lutavam para ainda existir.

E pensou: criou tudo aquilo para viver daquela forma? Vivendo sem nada?

Mesmo que ele não sentisse a neve congelante, Han podia sentir como a vida era gelada.

Os humanos tinham o privilégio de colecionar sensações, amores, coisas que só com o coração são memoráveis, e eles gastam tempo vivendo para coisas fúteis? Gastam suas existências vivendo em nada, sem sentir, sem amar verdadeiramente algo.

E infelizmente, Jisung estava entendendo o porquê dos humanos evitarem viver com o coração, porque doía saber que jamais poderia ficar com aquele que o fez sentir como era ser humano.

Quando Hyunjin pousou novamente perto de si, abriu os lábios pronto para dar um fim, deixar ele levar todas as almas, e Jisung ir para outra parte desse planeta redondo e cinza.

Mas não conseguiu dizer nada, pois ele o agarrou. 

As mãos grandes pegaram a cintura com o jeito bruto de sempre, agarrou os ombros com força quando sentiu o chão sumir de seus pés, encarou o anjo, os olhos azuis estavam brilhantes, mesmo que a expressão sempre fosse aquela fria.

— Agora que sei que não irei cair mais, quero que aquela ilusão que você criou se realize. — Sussurrou  com a voz grave próximo do ouvido de Lúcifer, que arregalou os olhos sentindo uma das mãos caírem, para então um tapa forte ser desferido em sua bunda, gemeu baixo sentindo agora a mão grande segurar a carne macia, o mantendo em seus braços.

Hyunjin fechou ali sentindo a pele gelada e o puxou para cima o deixando mais seguro no colo, mesmo que aquele movimento tenha feito as intimidades se arrastarem arrancando suspiro de ambos. Jisung levou a mão até os fios do anjo puxando levemente antes de juntar os lábios.

No alto de tudo, eles tocaram, foi lento e as línguas se arrastaram sentindo o outro, estavam desesperados por aquilo. A mão grande de Hyunjin segurou a coxa e espremeu a carne entre os dedos deixando os corpos colados enquanto sentia saliva escorrer entre os lábios, impulsionou o quadril ouvindo o gemido abafado de sua Deusa.

Se afastaram ofegante com Jisung mole nos braços, as coxas estavam meladas pingando, e permaneceu de olhos fechados, abrindo apenas quando sentiu algodão em suas costas, olhou ao redor vendo o céu azul e várias nuvens em cima de si. Abaixou os olhos encontrando o anjo entre suas pernas, o peito grande nu e a calça melada mostrando o tamanho dele, Han tentou fechar as pernas para esfregar uma na outra, mas foi impedido quando o corpo do alfa desceu em cima de si.

Hyunjin queria. Pelos céus, queria tanto ser dele, receber a ira dos céus se isso significasse viver pelo menos uma vez. 

Jisung suspirou lentamente sentindo a maciez dos fios dourados, puxou agressivo quando o anjo impulsionou o quadril batendo de uma vez, a calça melou com a lubrificação que escorreu do interior, Han fechou os olhos escutando o som de zíper. 

Nenhum deles planejou aquilo, e até mesmo desacreditaram.

No entanto, não queriam parar. Hyunjin não hesitou quando impulsionou o quadril batendo contra as bandas cheias, ele sabia que era assim, apenas não tinha ideia de como poderia enfiar. Apenas queria sentir o alívio das noites passadas que aliviou-se sozinho no quarto, queria que o diabo lhe satisfizesse. 

— Hyunjin, mais. — Han juntou as sobrancelhas com manha implorando para que ele enfiasse de uma vez. Rodou as pernas na cintura o puxando, sentiu novamente o membro melado arrastar entre as carnes macias, a ponta do membro tocou superficialmente a entrada dolorida. 

— Minha senhora, eu jamais me envolvi com vadias assim, o que devo fazer com a mais poderosa delas? — Murmurou contra o ouvido, e Han arqueando as costas, abriu um sorriso gigantesco, achava estúpido como aquele anjo não prestava para lhe satisfazer. 

— Incompetente. — Arrastou a voz encarando os olhos azuis brilharem, sentiu o cheiro raivoso do alfa, mas não ligou. 

Chamou uma das nuvens aumentando o espaço ali, quando o fez, girou o alfa jogando na nuvem, acomodou-se no colo e sentado sobre o corpo, agradeceu o tamanho dele, porque mesmo sendo um mentecapto, poderia lhe ser útil. 

— Incompetente por não saber como agradar a minha deusa? — Com a voz rouca, questionou desinteressado, Han não o respondeu, segurou o membro grosso com as mão e deslizou lentamente vendo o anjo erguer o quadril com força. — Ou por não saber tratá-la como uma vagabunda ao invés de uma rainha? 

Ele escutou o rosnar baixo, como um miado insignificante, mas Hyunjin arrepiou-se arregalando os olhos no momento que sentiu seu membro sufocado. Jogou a cabeça para trás apertando os punhos, quando abaixou a cabeça para encarar o que lhe causou isso, encontrou a rainha sentada sobre o seu trono sorrindo poderosa.

Um arrepio subiu sobre o anjo. Aquilo era o que o um deus poderia fazer.

— Que foi, anjinho? — Era uma cobra, uma serpente que o questionou com a voz cortada a cada movimento, Han pulava sem intervalos sobre o homem abaixo de si, o vestido já não estava cobrindo mais as coxas, muito menos os ombros.

As alças escorriam a cada movimento, e Hwang não segurou-se quando encheu as mãos com a carne de Han, fazia milênios que não era tocado daquela forma, que um homem de verdade deixava sua bunda marcada com dedos longos, ele gemeu choroso quando ele atingiu algo, uma sensação arrebatadora que fez suas pernas perderem as forças. Deixou o corpo ficar mole em cima do anjo, deitou o rosto no peito rebolando no pau grosso dentro de si, queria mais, muito mais do que aguentava e suas pernas já não tinham forças para o manter em pé. 

— Vadia preguiçosa. — A voz grave o fez apertar os olhos e impulsionar o corpinho, já sem forças. 

Então Hyunjin agarrou as coxas e sem precisar de nenhum apoio, a ergueu nos braços e encarou os olhos vermelhos transbordarem, e os fios bagunçados, ergueu o corpo como se fosse nada para o puxar bruto fazendo ele engolir toda sua glória de uma vez, viu a barriga mostrar uma pequena elevação e jogou a cabeça para trás rindo. Pois faria aquela deusa esquecer qualquer um antes de si, e não importava que ela já tivesse se deitado com o próprio poderoso. 

Ela não pensava em nada, apenas gritava e puxava os fios curtos, chamava pelo nome enquanto sua mente chacoalhava a cada movimento, e principalmente, o corpo marcado com a agressividade dele, o suor os unia deixando aquilo melado, e novamente deitados na nuvem, Hyunjin já tinha rasgado o vestido leve.

Ele estava nu em toda sua glória. 

Hyunjin estava de olhos abertos encarando cada parte, pois temia algum dia ela sumir, ou pior.

Observou como a pele brilhava, como o suor escorria entre as curvas e se perdiam na pele macia, como a tatuagem começava na clavícula e subia para o pescoço, a boca sendo mordida lentamente.

— Porra, deusa. — Rosnou sentindo a barriga melar, Han tinha chegado em seu limite, com as costas arqueadas, o peito inchado e os olhos apertados.

A boca perfeita estava aberta em um gemido mudo com parte dos trapos de seu vestido cobrindo apenas os braços. O resto estava sobre a nuvem do lado deles, perto da mão de Han que estava sem forças, uma apertando o tecido e a outra arranhando as costas largas de seu anjo.

Hyunjin estava sentindo sua barriga arder, as asas estavam erguidas, a cor prateada fazia um belo contraste com a pele dourada e Jisung abriu os olhos enxergando a magnitude dele.

Como as gotas escorriam lentamente como uma pintura, a barriga moldava a cada investida e os fios curtos grudaram na testa, os olhos azuis brilhando em desejo, Han sentiu-se adorada.

O anjo jogou o corpo sobre o ômega e o cheirou, deslizou desengonçado o nariz pelo pescoço, as estocadas estavam fortes e sentindo que iria explodir, juntou os lábios sem jeito, as bocas se esbarrando em uma bagunça melada de saliva e suor, os dentes batendo por causa da força das estocadas. E daquela forma, Hyunjin chegou em seu limite enchendo o interior afastando os lábios, gemeu rouco no ouvido dele agarrando as pernas, continuou investindo bruto com seu pau sendo apertado cada vez mais, ao ponto de se sentir mole.

Seu corpo tremeu sobre o diabo e os olhos se encontraram, aliviados daquilo e com algo diferente entre eles. Algo que ficaria na memória. 

Hyunjin abaixou a cabeça em uma reverência, confirmando a quem ele adorava. Os lábios grossos arrastaram um beijo no desenho de flor e novamente, Jisung arqueou as costas sentindo a queimação prazerosa. Encararam-se por um tempo, até Hyunjin se aproximar, Han fechou os olhos esperando novamente um beijo, mas nada veio, escutou uma risada sem humor, apenas o som divertido e contagioso que o anjo tinha.

Mas Han também sorriu, sorriu quando sentiu a queimação de sempre na ponta do nariz, ele tinha o beijado ali para então deitar-se ao seu lado, ele abriu os olhos apenas para contemplar aquele sorriso enorme, Hwang também pôde contemplar. Viu as presas curtas e então eles ficaram em silêncio. 

— Isso foi perfeito. — Escutou ele, Hyunjin abriu um sorriso grande virando-se para o ser ali, que arregalou os olhos com tamanha audácia. – Dessa vez, quero que me adore, minha deusa.

— Você é um canalha. — Sussurrou com o rosto dele já próximo, às bochechas ficaram vermelhas como os olhos e Hyunjin achou uma graça. 

— Seria muita ousadia deste canalha dizer que parece que já fizemos isso? 

E Jisung parou pensando, ele sentiu o mesmo. 

— Diria que seria melhor fazermos novamente para ter certeza.

Naquela nuvem, eles se amaram até as lágrimas escorrerem do rosto delicado, até o maior anjo se sentir fraco diante de tanta vontade de saciar sua rainha.

O inferno era uma pequena representação do que os céus sonhavam que eram na percepção humana, livre e acolhedor com as almas iguais aquelas bestas.  Largados no vácuo do destino, governados por uma rainha, uma deusa, uma princesa, uma senhorita, que por todos infinitos esperou seu rei.

Quando enfim a noite chegou, a cidade estava fria, mas nada tirava a beleza que eles viam. As luzes coloridas que iluminam os olhos apaixonantes de Han, que Hyunjin insistia em olhar, deixando o reflexo deles o guiasse, perto da igreja, Jisung segurou os ombros do seu rei, encarou as asas abertas refletindo o brilho prata, aquilo sim era um anjo.

— Deixe-me em casa, estou sem roupas, ali. — Apontou para uma janela, e sabendo que Hyunjin não identificaria, fez a janela aberta iluminar a cor vermelha.

— Como desejar. — A voz grave, independente da distância, sempre arrepiava o demônio. 

Ele parou diante da janela, deixou Han sentado ali, no alto do prédio eles eram iluminados pela lua, pelas luzes, mas eles apenas enxergavam as almas, era algo tão poderoso, que a terra floresceu novamente, ela aguardava por aquilo, pelos seus criadores. 

— Você esqueceu sua rosa. — Aquela afirmação fez Jisung arregalar os olhos assustado, a magia acabou quando sentiu falta da sua rosa, nem mesmo seu vestido rasgado no corpo importava. — Traga a flor.

E então, obediente, a terra ergueu a mais bela de todas, a que ela guardava entre suas entranhas a cada encontro.  

Han sorriu segurando ela, cheirou e cobriu ela com as mãos como se quisesse guardar para sempre, e Hyunjin aproximou-se mais, tocou a testa com os lábios.

— Você ainda vai continuar enganando o povo? — Sussurrou Han, agora foi a vez de Hyunjin sentir-se murcho como a flor.

— E simplesmente parar? E fazer o que depois? Vagar pela terra sem propósito? — Jisung afastou-se amargurado, quase ofendido, entrando de fato no apartamento escuro.

— Achei que quisesse ficar comigo. — Respondeu baixo, e Hyunjin permaneceu do lado de fora batendo as asas.

— Eu quero, mas não sem um propósito. Nasci para ser o maior, e não desistir de tudo por uma foda. — Talvez Hyunjin quisesse ser o próprio diabo, pois ninguém jamais despedaçou o coração da rainha do inferno daquela forma.

— Então vá. — Hyunjin ergueu a sobrancelha esquerda e a sombra de um sorriso surgiu. — Vá, leve o máximo que puder, porque é apenas essas almas que irá conseguir. 

Antes que ele pudesse arrepender-se, sentiu uma grande força o puxar, estava sendo levado e não conseguiu lutar contra, e limitou-se a rir desacreditado do quão sensível era sua deusa, mas sem deixar de pensar que foi um desgraçado. 

Ele foi jogado pela janela no altar e ali no chão, gargalhou. Infelizmente ele não soube se expressar, que ele queria ser mais, queria estar à altura de sua rainha antes de pedi-la para o aceitar.

Ele seria deus. Seria o todo poderoso por Jisung, e nem mesmo o próprio criador poderia o impedir.

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