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VI - Um de vocês me traíra.

#HajaFlor
Chegou o capítulo com a outra hashtag, e caso você lembre, deixo esse questionamento: Haja Amor ou Haja Flor?

Olá, gente! Tudo bem?

Mais uma segunda com att, de doe porque nunca vai aparecer um anjo me querendo e me levando para voar, é isso.

Boa leitura e beijinhos! ♡



Jisung estava cansado.

Sentado por longas horas seguidas no sofá do apartamento encarando a tela preta da televisão, mas dentro de si só voltava no momento que falou aquilo para o alfa, no momento em que de seus lábios saiu aquilo, quando Hyunjin o largou ali.

Estava apenas abraçando as pernas, o chapéu diante de si o fazendo lembrar de quem era, do que aquele chapéu representava. E infelizmente, seus chifres era a parte que mais odiava em si, porque eles o fazia lembrar de quando os anjos que caíram consigo o culpavam, diziam que a culpa era sua de estar ali.

E ele não queria mais culpa sobre si.

Muito menos que Hyunjin o odiasse, porque seria a maior tortura permanecer a eternidade vendo o rosto do homem que o tomou descer, por sua culpa como Christopher sempre mostrava.

— Nossa, acordou cedo. — A voz suave de Seungmin o fez erguer o rosto, nem mesmo notou a lua se despedir. 

— Nem dormi. — Sussurrou, baixo, abatido e encarando aquele maldito chapéu. 

— Manda pra mim, o que aconteceu, capeta? — Perguntou indo para a cozinha, que era separada da sala apenas pelo balcão, Seungmin começou a preparar um café, mesmo que eles não sentissem fome como os humanos mortos.

— Seungmin. — Chamou, e soube que recebeu atenção, mesmo sem parar de olhar aqueles véus. — Você ainda me culpa por ter caído? 

Trono parou. 

Literalmente. Parou para pensar sobre, jamais imaginou que aquilo afligisse Han, até mesmo porque lembrava-se perfeitamente, os que estavam do lado de Han que decidiram, que viram como Christopher era egoísta e egocêntrico. Se cada um estava ali, era por sua conta. E parando para lembrar, Seungmin jamais trocaria a liberdade, a forma que Han os liderava e viviam, como uma grande colônia. Eles tinham amor.

Amor, foi isso que Seungmin escolheu, viver com JeongIn e no céu Christopher jamais deixaria alguém amar outro a não ser ele.

— Jisung, meu rei. — Chamou voltando a colocar o pó de café no papel. — Christopher deu o livre arbítrio, falsamente, mas deu. 

— Não é isso. — Suspirou parando de encarar aquele objeto para esfregar as mãos no rosto. 

— Você precisa perdoar a si mesmo. — Deixou o café fazendo e foi até ele, jogou-se no sofá e virou para Jisung, respirou lentamente e pensou o que dizer. — E olha pelo lado bom, foi um baita livramento, e acho bem divertido assombrar velhos chatos.

Apesar de sentir o peso nos ombros, a dor do arrependimento, Han olhou Seungmin, que estava com uma cara divertida, como de uma criança arteira confessando suas atrocidades. Aquilo fez parte da dor sair, às vezes só precisava de alguém que mostrasse a verdade, que a vida pesava menos do que parecia, do que faziam parecer. Diferente do que o criador fazia, porque precisavam gastar tudo para o adorar. 

— Mas se você tiver a chance, a oportunidade de voltar. Voltaria? — Encarou Seungmin, e ele viu nos olhos vermelhos o que a resposta daquela pergunta significava.

E Jisung sabia que o Kim era um monstrinho, mas que jamais mentiria.

— Não. Eu jamais deixaria JeongIn. — Naquele momento, Jisung invejou.

Seungmin, seu confidente, que sabia até mesmo sobre como ele caiu, tinha encontrado a resposta, tinha achado o amor. E ele não. 

Talvez fosse isso que Christopher quis dizer quando amaldiçoou. 

"Como foi sua desgraça, passará a eternidade procurando. Cairá profundamente, sentirá na carne a maldição do que o amor é." 

— Obrigado. — Sussurrou como um fio de esperança. — JeongIn está por aqui, sinto a energia dele na rua, vai lá. 

Como a rainha, ele queria ver seu povo feliz, desfrutar aquilo que jamais teria. E sorriu vendo Kim levantar do sofá animado dizendo que voltava, as asas vermelhas curtas abrindo e então pulou a janela.

— Pelo menos você é poderosa. Não tem suas asas, não tem amor, mas tem poder e amigos. Deixe de ser um sentimental. — Sentiu o frio fazer seus fios arrepiarem, jogou o corpo para trás e encarou o teto, mas aquilo doeu. — Merda. Esqueci desses chifres.

Tocou a cabeça sentindo ela doer, os chifres acertaram a parede fazendo parte do concreto sujar as pontas. Bufou soltando grande quantidade de ar, levantou-se do sofá e caminhou até o quarto para arrumar-se. 

Os olhos úmidos foram a ponta do seu navio, deixaria de sofrer, foram milênios escutando em seus ouvidos a voz de Christopher. Agora gritaria para si mesmo que se o grande pai do perdão não o libertava, ele mesmo faria por si. 

Afinal, era a deusa, ninguém jamais acima de si. Exceto se fosse aquele anjo o tomando com adoração. 

[...]

Hyunjin estava invisível.

Não queria falar com ninguém, então trancou as portas e mesmo que alguém as derrubasse, estaria invisível.

Com a vassoura varrendo o lugar pequeno, ainda lembrava de Lúcifer no altar, deitado com o vestido puxado mostrando as coxas belíssimas, a bunda macia, mais do que as nuvens criadas por Christopher, como acredita. 

Ele o encarou com aqueles olhos transbordando desejo, o gosto da pele gelada doce, a forma que seu pau chocava contra as bandas gordas. Céus. Apenas de encarar aquilo, sentia as mesmas sensações, as lembranças e como sentiu a raiva o consumir na noite, encarou a lua e lembrou-se novamente, então mais uma noite ele tocou-se lembrando da voz arrastada.

Odiava Christopher como jamais odiou alguém. 

Nem mesmo no mais puro céu ele não odiava o pecado, no entanto, agora estava doente.

Como os anjos sussurram quando passavam por ele, Hyunjin nasceu doente.

Voltou a realidade cruel quando sons de asas batendo lhe chamou a atenção, segurou a vassoura com as duas mãos esperando. Quando ouviu aquilo e sentiu uma aura leve e suave, achou que seria ele, o todo poderoso talvez tivesse prestado atenção na terra, e pior, encontrou os pensamentos sujos de Hwang. Se fosse, a única reação que teria, seria de questionar do porque apenas Christopher fodia com os anjos. Esse pensamento fez um sorriso maléfico surgir nos lábios dele.

Sempre gostou de contradizer Deus.

— Hyunjin! Hoje o dia está lindo! — Escutou a voz doce e lentamente rolou os olhos, voltou a varrer abaixando a guarda. — Cadê você? — Logo Minho pousou no chão fazendo parte da poeira espalhar.

— Porra. — Resmungou encarando sério, e Minho arregalou os olhos, primeiro por se assustar com Hwang, e segundo, ele xingar.

— Você xingou? — Berrou, gritou e exclamou. Mas logo abaixou a voz, como se fosse um segredo, aproximou-se de Virtude. — Você sabe que não pode! 

— Poder eu posso, eu fiz. — Falou como se aquilo não fosse nada, apenas voltou a juntar o lixo. 

— E se Ele ouvir? — Sobrevoando como sempre, Hyunjin viu as partes íntimas do anjo que estava acima de si. 

— Pior se ele ter essa visão. — Desgostoso, Hyunjin ergueu os lábios superiores em uma careta enojado. 

— Tanto faz. — Minho balançou os ombros incomodado com aquilo, não havia mal na fala de Hyunjin, o mal estava no que Minho lembrou e tão impactado com aquilo, soltou: — Tomara que Jackson jamais cresça. Não queria voltar.

— Falando em Jackson, hoje ele chorou por quê? — Apesar de Hyunjin ser o anjo que mais se aproximou da personalidade de Christopher, ele era empático com Minho, era o único anjo que o tratava com dignidade.

— Ah! Acredita que ele chorou hoje porque não deixaram ele comer a areia de cocô do gato? — Hwang encarou Minho, e como se o universo conseguisse se superar, ele lembrou de algo que Jisung falou.

"Algumas pessoas têm problemas reais."

Hyunjin então passou aquela manhã ouvindo Minho falar com devoção do bebê que fazia guarda, principalmente quando citava Ele, como uma criança que fugia dos monstros. 

Quando Minho escutou um choro, perto da hora do almoço, abriu vôo apressado dizendo que voltaria mais tarde com o bebê na reunião de libertação, aquela sexta parecia tranquila demais para um anjo que deveria salvar almas.

Mas salvá-las de quem? 

— Eu não consigo descer. — Ergueu o rosto curioso, surpreso pelo corpo arrepiar-se, abaixou a vassoura com um pano molhado para erguer o rosto.

Viu ali na janela um anjo.

Uma beleza que jamais viu em todo o céu, os fios vermelhos balançando com o vento, e uma das mãos segurando o chapéu e a roupa, o vestido preto leve, parecia antigo e combinava com a cartola que cobria apenas os chifres, os saltos eram enormes e pareciam pesados nas pernas tortas. 

Hwang viu sentado na janela a mais bela de todas, e ainda sorria fazendo os olhos redondos parecer duas luas, e viu as presas pequenas deixando ele parecer um animalzinho indefeso. 

— Não deveria ajudá-la depois de ontem. — Amargurado, deu as costas, Jisung no momento parou de sorrir sentindo a brisa fresca no rosto, fechou o sorriso realmente acreditando no jeito duro de falar, estava prestes a chamar um de seus gigantes para o tirar dali.

Mas na verdade, Hyunjin estava desabotoando cada um dos botões, e o sorriso de canto estava nos lábios e ele suspirou, como via humanos idiotas fazerem. Mas para o anjo, ele não ficava idiota como os humanos, nele parecia melhor, pois sorria assim pelo motivo mais doce. 

Han estava erguendo uma das pernas para virar, mas parou vendo a blusa escorrer pelos braços, viu os músculos marcados nas costas e em seguida a asa enorme ergueu, viu ali embaixo o mesmo corte nelas.

Hyunjin ergueu, as asas batiam forte ao ponto de Han ouvir de longe, era as maiores que já viu. Abaixou a perna depois de voltar a realidade, quando sentiu o frio bater em sua bunda, seres sobrenaturais não precisavam usar roupa de baixo. 

O anjo subiu e parou ali na janela, diante de Han, viu as coxas bonitas apertadas uma na outra no espaço pequeno da janela, baixou apenas para ficar na mesma direção do rosto da rainha, e a expressão entristecida sumiu, o sorriso doce e largo voltou, Hyunjin aproximou-se e tirou a franja vermelha da testa e fechou os olhos por um momento antes de abrir novamente. 

— Sinto muito, mas agora não tem ninguém aqui para ver. Nem aquele senhor que você tanto gosta. — Hyunjin tinha veneno nos lábios dizendo aquilo, desceu o olhar pelo corpo bonito e voltou para o rosto, contemplando Han revirar lentamente os olhos. — Você deveria fazer isso quando eu tê-la nos braços. 

— Cretino. — Silabou lentamente permitindo que Hyunjin veja detalhadamente os lábios abrir e fechar. — Eu apenas estou aqui para lhe conceder a honra de me levar para um passeio, mas vejo que não quer minha companhia. 

O anjo foi pego de surpresa quando aquela rainha jogou o corpo para trás, ele viu o corpo cair no nada atrás daqueles muros, arregalou os olhos e apenas algo passou na mente dele: ele não tinha asas. Era apenas uma marca nas costas, mas não havia nada ali.

E agora estava caindo.

Han sentiu a brisa bater no vestido, abaixou as mãos segurando com a ponta dos dedos, então escutou um som de algo quebrar, poeira caiu perto de si e então sentiu, braços grandes rodearem sua cintura e um cheiro gostoso de mar invadir sua alma. Abriu os olhos encontrando o azul, que estava furioso.

Seu corpo ergueu e em um voo baixo e lento, Jisung sentiu a palma forte esmagar a cintura. Hyunjin encarou sério aquela criatura, algo novo invadiu o coração, um sentimento de medo, preocupação, de ver aquela princesa machucada caso caísse no chão. 

Aquilo era cruel demais, mas talvez estivesse envolvido com Judas.

— Por que fez isso? Você poderia se machucar. — Apesar de estar extremamente nervoso, a voz diminuiu no fim, preocupado de ser grosso demais. 

Porém, quando viu o sorriso diabólico mostrando as presas, ergueu a mão direita e desferiu um tapa na coxa, e um sorriso surgiu em meio a carranca ao escutar um resmungar.

— Eu sabia que me salvaria. É um anjo. — O resmungo saiu baixo, Jisung abraçou o pescoço dele com um bico entre os lábios, o local onde foi acertado formigava de um jeito bom, instigante.

— Jamais usaria minhas asas para abrir a passagem para ninguém. — A voz naturalmente alta saiu baixa, como um sussurro entre o nada.

E Jisung não se atreveu a responder

Voaram por cima de tudo. As pessoas apressadas, telões brilhantes e o sol forte, como se sentisse agraciado por ver aquilo, uma esperança que nenhuma forma de paixão era tão impossível assim.

Jisung olhava seu povo, pedindo uma moeda para sobreviver enquanto os filhos de Christopher estavam os julgando enquanto assinavam contratos para destruir suas flores. Sentia cada dia a terra pesar mais, pesar pela poluição, assassinato e infinitas ações humanas. Enquanto uns tinham muito a ponto de destruir, outros tinham nada, e o pouco que possuíam, era destruído pelos que se achavam deuses. 

Enquanto sentia dor, Hyunjin também sentia, suas asas ardiam, não aguentava voar desde aquele dia, mas Han parecia gostar tanto, os olhos brilhavam e ele sentia quando largava seu pescoço para tocar uma das nuvens, ou quando sorria vendo um pássaro voar ali, e também quando encarava Hyunjin com um sorriso tão grande que brilhava mais que qualquer coisa.

Para Hyunjin, aquela se tornou a sua deusa.

As asas não suportaram mais.

Ele segurou na garganta um grito de dor, e foi obrigado a pousar ali, em meio a um deserto perto da cidade, mesmo com as asas queimando na pele, Hyunjin abriu elas o máximo que pode antes de rodear elas no corpo pequeno, sentiu elas doer quando entraram em contato com a terra quente e dura, mas enquanto sentia as penas machucarem a cada impacto, ele olhava como Jisung parecia preocupado encarando ao redor, uma mão segurando o chapéu e a outra o braço do anjo.

Quando finalmente pararam, Hyunjin estava de costas na areia, abriu as asas e ofegou, fechou os olhos deitando a dor o consumir. Apenas sentiu. Sentiu quando Jisung desgrudou o corpo do seu, quando algo pesado pressionou seu membro e mover-se, quando sentiu um toque suave nas asas e então a voz lenta e melódica. 

— Suas asas, Hyunjin. — Lentamente abriu os olhos e viu o estrago.

Virou o rosto e pelo caminho ainda tinha suas penas voando, voltou a olhar o doce ser sentado em seu colo, sorriu fraco vendo os lábios de coração juntos em preocupação, mas começou a se desesperar quando viu a primeira gota sair.

Os olhos vermelhos estavam vazando água.

Jisung sentiu a garganta fechar, sentiu a bochecha molhar e então soluçou alto, viu como as asas estavam machucadas, em algumas partes tinham buracos, pois faltava penas ali. Ele viu novamente quando caiu, quando sentiu as costas estranhas e não tinha sua liberdade ali. Han estava tão choroso, que apenas encarou o anjo no momento que algo áspero tocou o rosto.

— Por que esta chorando, diabretinha? — Hyunjin tentou falar o mais delicado possível, por isso ele apenas treinava luta, não sabia lidar com choros. 

Obviamente ele já viu pessoas chorarem, mas nenhum deles fez o coração apertar, a vontade de destruir seja lá o que fez sua rainha chorar, até mesmo se ele fosse o culpado. 

Os dedos cobriam quase todo o rosto, tentava secar, mas parecia mais que estava espalhando a água no rosto, mas ele fez uma observação: as bochechas eram realmente fofas e macias.

— Desculpa. — Em meio a um soluço, Hyunjin ouviu, levantou-se deixando aquele diabinho no colo, segurou as bochechas com as mãos erguendo o rosto, aproximou os lábios do ouvido e sussurrou.

— Acalme-se. Sente a bruma leve, — murmurou afastando, agora tocou os lábios da forma mais singela que poderia, apenas um leve tocar. — sente a calmaria. 

— A culpa foi minha, olha suas asas. — Berrou tentando se afastar, mas nada adiantou, pois Hyunjin apertou mais nos braços, Han parou vendo as asas baixas, pareciam quebradas. 

— Óbvio que não. Elas já estavam ruim. — Comentou deslizando a ponta do polegar nas coxas grossas, aos poucos, os soluços pararam.

— Como você machucou elas? São enormes, nada poderia machucar daquele jeito, parecia que tentaram arrancar.

Hyunjin suspirou lentamente lembrando, ele sentiu vergonha, medo, mesmo com isso, ele abriu os lábios, a cabeça apoiada no ombro de Han enquanto sentia a textura da carne macia nos dedos.

— Eu… — Han começou a levantar o rosto, estava curioso, e aquilo apenas aumentou quando Hyunjin parou de falar, os olhos encontraram algo parecido, algo como a dor. 

— Você… — Apoiou para que continuasse, o anjo suspirou e então levou uma das mãos para tocar as flores no pescoço. 

— Fiz algo que desagradou Christopher. — Respirou antes de continuar. — A terra brilhava muito, a lua era tão linda, mas ela brilhava sozinha. Então um dia eu disse "haja uma companhia para ela", e então Christopher me prendeu e puxou as asas. — Uma lágrima solitária escorreu no rosto fofo, ele entendia o que Hyunjin passou. — Eu nunca voei muito, mas carregar esse peso inútil era desgastante. 

— Christopher tentou arrancar? — Aquilo parecia cruel demais.

— Não, queria me limitar a não chegar perto dos limites da terra, então eu virei o melhor soldado, não queria ouvir ele me chamar de fardo. — A terra tremeu. Toda criatura existente sentiu aquilo, até mesmo os confins do inferno sentiu a raiva de sua deusa.

— Desgraçado. — Fechou o punho em ódio.

— Ele só não me expulsou porque eu não quis ser maior que ele igual você. — Apesar de Hyunjin falar com humor, os olhos transmitiram algo que Jisung não reconheceu. 

— Mas eu nunca quis isso. 

— Como não? Em tudo diz isso. — Jisung levantou do colo tirando o chapéu para puxar os fios rindo desacreditado, a risada parecia mórbida. 

— Até mesmo os anjos que lutaram contra mim? 

— Não existe, todos desceram que ele disse, eu sou o primeiro a surgir depois disso. — Han viu tanta verdade que não acreditou, sua cabeça começou a doer apenas de pensar em Park.

— Mas e Park? O anjinho da guarda das almas? Ele não se lembra de mim? O irmão dele? — A terra começou a esquentar, parecia que ela explodiria com aquela pressão, e piorou quando Jisung viu Hyunjin negar levantando, até mesmo ele sentiu a terra esquentar. — Desgraçado, miserável. Eu o odeio, odeio tanto.

Puxou levemente os fios desacreditado em tamanha barbaridade. 

— Sou o único anjo Virtude, eu saberia se tivesse um antes de mim. — Christopher o pagaria, pensou Jisung tendo aquela confirmação. — Nem imagino como você deve ter tentado usurpar o trono.

— Mas jamais tentei! — Berrou. — Eu apenas ajudei, criei tudo o que ele não criou. Ele me jogou aqui, me abandonou. — Hwang não acreditou em nada, e Jisung viu aquilo nos olhos dele, parecia a maior traição que já sentiu. — Haja neve em todo esse deserto. 

Então a neve caiu dos céus, bolinhas pequenas que caem lentamente cobrindo aquela areia, Hyunjin arregalou os olhos sem conceber que na verdade, tudo era uma mentira, mas que as aparências e atitudes apenas foram confirmadas. Um anjo que faria neve surgir em meio ao nada, era um perigo aparente para o todo egocêntrico. 

— Foi assim que aquele desgraçado acabou com tudo. — Han sussurrou vendo aos poucos a areia sumir.

— Também foi assim. — Hyunjin caminhou se afastando, Jisung ergueu os olhos vendo o anjo parar diante de um montinho de areia, ao redor das neves, abaixou ali e sussurrou. — Haja flor, aquela perfeita para uma deusa.

Então do núcleo até a superfície, surgiu.

Pegou nas mãos e virou-se para a rainha, estendeu a mão com a mais bela criação, mais do que até mesmo que o amor.

O peito de Han acelerou e encarou o rosto sério e inexpressivo de sempre, pegou nas mãos a rosa e naquele segundo algo o atingiu, como se aquilo já tivesse acontecido. 

E Hyunjin, viu aquela tatuagem no pescoço que tanto gostava, era igual aquela flor.

Talvez Jisung fosse a flor mais bela que Hyunjin tivesse.

Mas infelizmente, o céu não se agradava do que é mau, apenas se for do grande Christopher.

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