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V - Desejá-la no seu coração.

Olá, gente! Tudo bem?

Mais um versículo para evangelizar os irmãos.

Boa leitura e beijinhos! ♡



Quando finalmente parou de bater as asas, Hyunjin o colocou em uma nuvem. 

— Posso saber quem te deu a liberdade de me sequestrar dessa forma? — Imponente, ele ergueu o rosto e tentou não pensar em como foi libertadora a sensação de poder voar novamente. — Hein, seu pacóvio? 

Hwang parou. Não sabia o que dizer, não deveria ter agido de forma tão impulsiva, tão estúpido. Ele era o mais racional, condenava a estupidez humana de largar tudo por um sentimento fútil e maligno, mas ali, vendo aquela criatura tão difícil, com atitudes imprevisíveis, que falava o que queria, que enfrentou o criador. E agora simplesmente o queria, queria somente para si.

— Não sei. — Apesar de sentir o peso daquele sentimento, pelos lábios só saiu aquilo. — Apenas queria vê-lo longe daquele humano. 

Se Seungmin estivesse ali, diria que Han daria um sermão sobre como ele pode fazer o que quiser, que se desse vontade de beijar aquele ser estranho, o faria. Mas o diabo era realmente astucioso.

— Ah, o passarinho é ciumento, é? — Provou deixando a expressão raivosa partir, agora estava com um sorriso enorme, e quando encararam nos olhos, Hwang sentiu o corpo perder as forças porque a forma que a deusa o olhava, fazia algo crescer de forma que parecia explodir.

Caminhando como a dona do mundo, os quadris balançando suavemente e sem se preocupar onde estavam, Jisung parou diante do anjo e sorriu vendo como Christopher caprichou em fazer dos olhos a janela da alma.

Porque ele jamais se sentiu tão desejado como naquele momento. 

— Lúcifer. — Repreendeu, mesmo que na verdade estivesse repreendendo a si mesmo. 

— Chame a sua rainha de Jisung. — Ordenou suave tocando com a ponta dos dedos a fivela da calça.

Hwang abaixou a cabeça vendo a mão delicada ali, seu ventre vibrou e sentiu a boca encher, o desejo parecia palpável.

Estavam no meio do nada, em uma nuvem vagando nas nuvens, no meio do céu e da terra, na parte que nenhuma criatura tinha um deus.

Os dedos arrastaram ali, desceu da fivela para o zíper puxando lentamente, em nenhum momento Hyunjin o parou, pelo contrário parecia ansioso. Han sorriu e colocou a língua para fora, aproximou-se dos lábios ficando na ponta dos pés, arrastou o músculo sobre a boca dele, sentiu a língua queimar com o toque o deixando mais instigado a seduzir um anjo.

E pela primeira vez em milênios, a rainha do inferno se ajoelhou diante de um ser. Hwang suspirou molhando os lábios e clamou baixo por piedade, escutou apenas a fivela abrir e a calça abaixar, não vestia nada além dela e então gemeu alto quando sentiu a cavidade quente abrigar sem hesitação. 

Aquela foi a resposta que teve.

As mãos seguravam a cintura do anjo, e Jisung se propôs a abrigar todo o membro dentro de si, apesar de sentir dificuldade em engolir aquilo, agradeceu pelo dote que Hyunjin tinha. 

O anjo baixou os olhos e encontrou o diabo com os olhos vermelhos brilhando, e as bochechas fofas com toda sua glória ali, era quente e descia lento para subir rápido fazendo sons de engasgo, rosnou impulsionando o corpo com mais força e sem equilíbrio, fazendo o corpo delicado cair na nuvem, o ombro nu pelo roupão escorrer. 

— Você não tem noção da força que tem, anjinho? — Hyunjin juntou as sobrancelhas, a voz parecia longe, mas o corpo ali, nos seus pés, com porra escorrendo dos lábios de coração, o membro ainda duro. 

Então, como um passe de mágica, tudo girou na cabeça de Hyunjin. Tentando manter os olhos abertos, viu Han sorrindo sujo para si, e céus o desejo parecia aumentar vendo a forma cínica que ela o olhava, mas as coisas pareciam cair. Aquilo o obrigou a fechar os olhos com força, e quando abriu novamente, levantou com força o bastante, então ouviu hienas rindo, gargalhando. 

— Você é divertido, passarinho, quer tanto assim que eu te chupe? — Voltou a cair ouvindo a voz, piscou diversas vezes tentando voltar.

Foi então que notou, estava no pequeno quarto no fundo da igreja, o sol iluminava as coisas e estava sem camisa. Ergueu os olhos vendo ele ali, as pernas nuas com um vestido extremamente curto, as alças finas mostrando a clavícula e a pele macia, e dessa vez, estava sem chapéu. Ele então levantou e parou ali, diante de si, ainda com a cabeça doendo, Hwang se forçou a encarar o corpo curvilíneo parado em pé diante de si.

— Sabe de uma coisa, anjinho? — Sussurrou estendendo a mão com algo, Hyunjin encarou o que ele estava entregando. — Cuidado para não cair. 

— Jamais cairia! — Exclamou puxando o que Han estivesse dando, viu uma blusa ali e logo desviou o olhar encarando a parede ali.

— Ah, passarinho, você perdeu o controle das asas, e se não fosse um dos meus anjos, você estaria todo quebrado. — Deu as costas contando o pequeno desastre. 

Quando o anjo o levou, estavam voando alto e mais rápido do que uma asa celestial permite,  então o apagou para um de seus gigantes o levar de volta. E se divertiu com a mente dele.

— Por isso é o pai da mentira. — Han ouviu o resmungo e aquilo o irritou, sempre o chamavam assim, como se fosse ele o grande mentiroso. De todos, aquele era o pior para si, ainda mais porque odiava mentiras. 

— Pense o que quiser. — Tentou ser razoável, até mesmo se manteve de costas para não se deixar levar pelos olhos azuis que o fazia se sentir nua. — Mas se está raivoso por não receber de verdade minha boca no seu pau, — virou-se sorrindo provocante, e percebeu que o anjo olhava para seu corpo de forma explícita. — gostei de brincar com seus sonhos. 

E então, saiu dali batendo a porta forte, agradecendo aquele quartinho não ficar de fato na igreja.

Hyunjin respirou fundo por longos minutos antes de socar o colchão da cama.

— Inferno! — Rosnou irritado e abaixou os olhos vendo que tinha um problema a mais. — Porra, desgraçada. 

Jogou-se na cama apertando os olhos, sentiu aquela parte do corpo latejar, viu a mancha melada na calça e respirou fundo. Estava começando a se sentir sujo, o corpo ardia mais do que quando estava na luz, parecia que na verdade aquele sentimento o fazia ficar mais forte, mais poderoso do que qualquer coisa que poderia sequer imaginar. 

Puxou o zíper sem pensar, arrancou a calça do corpo tão rápido que parte da costura soltou, parando com as coxas aparecendo, o anjo ouviu quando o membro melado bateu contra a barriga, viu aquilo escorrer algo branco, desceu entre as pernas e bufou novamente socando a cama. Para então decidir fazê-lo. 

Que Christopher não estivesse vendo.

Pois Hyunjin fechou o punho no membro grosso, um resmungar baixo saiu arrastado, subiu a mão e fechou os olhos, imaginou Jisung de joelhos com a boca aberta, desgraça de demônio. 

O pecado consumiu da força mais arrebatadora que poderia, sua mente apenas enxergava o rosto delicado em contraste dos olhos diabólicos, o corpo que parecia corresponder todos seus toques, a forma que reagiu quando a beijou, a pele macia que parecia uma nuvem vagando solitária no céu.

A dona do fim o fez fechar os olhos, erguer a cintura aos céus sentindo todo aquele desejo sair em jatos fortes, que acertaram os braços e a barriga. Hwang abriu os olhos sentindo o corpo leve na cama e decidiu que queria a própria rainha ali, ter aquela sensação novamente.

— Inferno! — Praguejou alto, sentou-se e viu o membro voltar a endurecer apenas de imaginar a possibilidade de ter ele em cima de si.

Era apenas luxúria que sentia. 

Quando o sol solitário e condenado a viver sem a lua, a única deusa que o fazia se curvar, ele abaixou-se deixando que ela vivesse, reinasse longe de si, que apenas a admirava de longe.

Assim como Hyunjin, que sempre permaneceu ali, longe vendo a grande rainha chegar na igreja, sempre antes da reunião começar. Ela entrando com um chapéu delicado que cobria o rosto com um véu preto, os fios vermelhos caindo nos olhos, um vestido de couro preto que marcava a cintura e de alças finas mostrando tudo o que rodou a cabeça de Hwang a tarde toda, ao ponto de descobrir que um anjo poderia ficar com a mão dormente. 

E como se Jisung gostasse de usar roupas perfeitas para si, ou que tudo ficasse irresistível no rei, o vestido tinha um xale transparente de renda preta, por ainda ser bastante cedo para começar a reunião, a igreja estava vazia apenas com um senhor que parecia estranho, algumas senhoras na porta conversando e apenas. O som das botas longas até as coxas bonitas, fazia Hyunjin empurrar com a língua a bochecha, estava sentado no altar de qualquer jeito, geralmente ele lia a bíblia, então apesar de satisfeito com os avanços, Jisung também duvidava que ele estaria largando Christopher, mas aquilo era uma opção. 

Hwang levantou no mesmo momento que Han chegou perto do púlpito, mas mesmo sem mudar de expressão em nenhum momento, Hyunjin demonstrou no fundo dos olhos a decepção quando Lúcifer sentou na primeira fileira como sempre.

Os olhos se encontraram, Jisung viu os azuis perderem o brilho, apesar dele ser o anjo mais estranho que já viu, afinal não sorria, não era alegre e sempre parecia nervoso, ele tinha um brilho comum deles, mas agora parecia algo mais. Mais intenso, profundo e aquilo fazia Han sentir um calor subir entre as pernas, sendo obrigado a apertar uma na outra e encarar o chão, pensando em quando voou e sentiu o membro esfregar contra si.

Para Hyunjin, viu os olhos vermelhos o chamar, e se surpreendeu quando notou que se Han dissesse para curvar-se diante de si, ele o faria, porque ele foi o único que fez algo intenso sair de dentro de si. Ele viu que Han parecia uma flor.

Mas como Jisung não apreciava o silêncio, e notou que tinha chegado uma hora antes, virou-se pensando no que poderia fazer. Seus olhos então pararam em JeongIn.

JeongIn era um demônio jovem. Um que os humanos chamavam de "possuidor", ele estava com um homem ali, e quando notou sua rainha, arregalou os olhos, mesmo estando no corpo do estranho. 

O deus do inferno riu, balançou a cabeça e sussurrou para que apenas JeongIn o ouvisse, afinal, iria se divertir com Hwang.

— Garoto, faça um show para o pastor. — Piscou para ele, que mesmo temendo, afinal ele sentiu a presença forte daquele anjo, mesmo que não fosse um santo como os outros, não era uma aura brilhante, apenas forte.

Mas sua rainha estava ali, e Han jamais deixou seu povo à beira.

JeongIn ergueu-se no corpo do homem e foi até o altar, ajoelhou-se e esperou, quando viu o homem de terno, e teve a certeza que olhava para o corpo possuído, levantou-se e fez o que sabia fazer.

O corpo virou, as mãos tocaram o chão e as costas alongaram, caiu como um monstro, um dos cavalos do inferno, rosnando e mostrando o que era um servo de soldados. Hwang arregalou os olhos, aproximou e mesmo impondo a presença, JeongIn se sentiu livre, pois não passava de força bruta. 

E Jisung sorriu vendo ele tentar afastar a alma do corpo. 

JeongIn merecia um prêmio. 

Até Hyunjin encarar o diabinho sorrindo com as mãos no colo segurando a bolsa pequena, Han abriu ainda mais, mesmo que o olhar fosse repreensível e aquela presença o deixasse de pernas bambas.

— Pare de palhaçada e saia logo. — Após gastar energia lutando, Hwang levantou, puxou a manga da blusa social e saiu, deixando JeongIn no chão com o homem e Han ali, para sair da igreja.

— Chefe. — Jisung desviou os olhos das costas marcadas pela blusa e encarou o garoto. — Agora posso parar? É que ele fez um pacto para ser dançarino, mas agora deve estar com o corpo roxo, acho melhor descansar. — Pediu fazendo uma careta, o rosto do homem era bem bonito e realmente lembrava da aparência que o próprio JeongIn tinha. 

— Claro, mande ele para casa, aliás, Seungmin está na terra. — Apenas comentou como quem não queria nada.

Mesmo que o motivo de Seungmin ter vindo tivesse relação com o jovem. Afinal, um demônio de levar almas e um de auxiliar no inferno era complicado para um casal que se gostava.

E como se aquilo não bastasse, Jisung escutou de longe uma barulheira, quando virou o corpo para descobrir, viu aquele garoto da noite, sorriu satisfeito com as esperanças dele subir, mas então se foi quando ouviu também:

— Esse lugar já foi melhor frequentado. — Fechou a expressão, os lábios apertaram e as sobrancelhas juntaram, levantou-se pisando forte que todos sentiram algo quase sufocar, o clima esfriou como se o inverno tivesse chegado.

Mas era apenas Jisung trazendo o frio com sua raiva, porque quem dizia aquilo era o tal pastor mequetrefe que se deixasse, o comeria naquela cadeira.

— Boa noite, Jaehyun. — Cumprimentou sério, e como se fosse santo e não estivesse julgando alguém, o senhor sorriu malicioso encarando de cima a baixo o corpo dele.

— Boa noite, senhora. Um prazer vê-la novamente. — E Han não segurou a vontade que teve, revirou os olhos lentamente e então sorriu falso. 

— Acho que o senhor deveria sentar-se, não tumultuar a minha casa. — Pois tudo que tinha na terra, era dele.

E Hyunjin sentiu o tremor subir pelo pescoço, ouviu com todas as letras aquilo e um sorriso apareceu nos lábios, mas não fez nada. Se ela tinha energia para o atormentar, saberia lidar com purgantes, e viu que a rainha sabia de fato lidar.

No entanto, o sorriso de Hyunjin sumiu no momento que ele viu ela caminhar como uma deusa, ele admirou ela, porém a raiva, o sentimento de egoísmo consumiu aquele anjo no momento que viu aquele homem segui-la. Apertou os panfletos entre os dedos e segurou um rosnar, trincou os dentes e a presença tornou-se pesada. Odioso de estar ali, vendo aquilo.

Dele agir daquela forma.

Sua atenção apenas foi tirada de Lúcifer, que estava sentado do lado daquele cretino, por um berro infantil.

— E ela ainda puxou meu cabelo! — Lentamente, virou o corpo sem realmente ligar, viu uma menininha fazendo caretas segurando a mão de um homem baixo, mas aparentemente bem forte.

— Você deve se defender igual o papai te ensinou. — Hyunjin deu de ombros, entregando o panfleto na mão do homem, que cumprimentou o pastor e entrou.

Faltava pouco para a reunião começar, a mesma tortura de sempre, pois Jisung sempre cruzava as pernas apertando uma na outra fazendo aquelas coxas ficarem mais atrativas do que nunca. 

Fechou os olhos por um momento e pensou em Deus. Ele ficaria imensamente satisfeito se levasse muitas almas, ou quem sabe levar até mesmo Jisung de volta para o céu. 

Pensar aquilo, fez a mente, a pior inimiga de alguém, trabalhar. Pois imaginou Jisung na glória, com ele.

E bem, Han Jisung estava entediado ouvindo Jaehyun falar sobre as reuniões que fazia.

— Muito interessante, Jaehyun, mas não acha que deveria fazer mais reuniões pensando na vida aqui? Na terra? Afinal, um corpo cuidado é uma alma limpa. — Descaradamente, blasfemou sobre a alma, afinal se eles tivessem uma boa vida aqui, a alma seria uma das últimas preocupações. 

Lúcifer parou vendo a reação de Jaehyun e arrependeu-se. Pois o dono era o espelho do público, e os tipos de pessoas que iria ouvir um velho assanhado deveriam ser os piores, e não queria essa gente no inferno.

Olhou para trás, viu o tal garoto de programa sentado perto de uma menininha tagarela, e um pouco de felicidade surgiu.

Talvez o céu realmente fosse melhor do que viver a eternidade ouvindo shows, sentindo o que os humanos sentiam no inferno.

— Boa noite igreja. — Talvez devesse deixar eles serem como Hyunjin, um ser acima que não sentia nada e cantava para sempre obedecendo Christopher. 

Continuou sentado enquanto todos se levantavam para orar, fechou os olhos por um momento e imaginou o que seria de si, o que seria se ele não tivesse caído. 

Não teria sido agarrado pelo Hwang, não teria sentido o calor depois de milênios, as mãos grandes o puxando como se ele o desejasse com tanto desespero que parecia querer o adorar, ali mesmo.

— Agora vamos abrir a bíblia em Mateus 5:28. — Ouvindo aquilo, Jisung o encarou curioso, e seu olhar foi retribuído. 

Hyunjin tentou evitar encarar, porque quando olhou, sentiu o pecado subir, o desespero de ter o corpo dela em cima do seu, a queria da forma mais suja que um anjo poderia sentir.

A queria ali, em cima daquele altar clamando seu nome enquanto a reivindicava. 

E Lúcifer, sabia a bíblia como nenhum humano poderia saber. E na mesma hora, soube o que estava escrito antes mesmo de Jaehyun virar a bíblia para si o mostrando.

"Mas eu digo: Qualquer que olhar para uma mulher e desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração."

Aquela foi a reunião mais lenta para o anjo, e mesmo que fosse pecado, talvez no fundo ele afirmasse que aquela foi a pior, pois queria que acabasse para avançar no mal.

Já para Jisung, foi a mais rápida. Gostava de observar os dedos longos apertarem o púlpito, os braços grandes quase rasgarem a blusa social, e principalmente o suor escorrendo pela testa do anjo.

Pela suas gárgulas, sentiu sua intimidade pingar pela primeira vez.

— Vão em paz. — Piscou uma, duas, três vezes antes de desviar o olhar do peitoral com um dos botões abertos.

Sinceramente, a maioria que assistia a reunião, talvez fosse apenas para observar o pastor gostoso, era isso que Jisung pensou, não era possível que Christopher achou que colocar o anjo mais bonito fosse realmente ajudar.

— A senhora deseja me acompanhar até a igreja? Não tenho atendimentos agora, se quiser conhecer a construção hoje, será um prazer. — Han levantou-se, iria deitar-se com ele e o envergonhar diante de todos, com a confiança do pastor destruída, seus cordeirinhos voltariam ao curso normal da vida.

— Seria um… — Antes de terminar sua sentença, seu ombro queimou, o corpo contraiu com aquele toque.

Quando ergueu o rosto, viu ele. O anjo com o maxilar travado, os olhos finos encarando o outro pastor como se fosse o devorar. A rainha encolheu os ombros ameaçada com a presença, o calor subiu entre as pernas e fechou os olhos sentindo a mesma sensação de quando o anjo o levou agarrando seu corpo. 

— Eu gostaria de conversar com a senhora antes, aliás, acho tocante sua atitude de querer enfiar sua minúscula sabedoria. — A voz grave fez ele parecer maior, como um monstro que poderia quebrar qualquer um, e ele se aproximou mais do homem, teve que até mesmo baixar o rosto.

— Obrigado, Jaehyun, quem sabe outro dia. — E sorriu, Hwang deixou a raiva aumentar quando aquele desgraçado sorriu como um idiota para sua deusa. 

Por um momento o arrependimento veio, soltou o corpo pequeno e mesmo com aquele homem saindo de sua casa, ele permaneceu com uma carranca, Han ergueu o rosto encontrando aquela maldita expressão. Aquela que ele imaginava o anjo o tocando, indo tão fundo que poderia soluçar, ser uma vadia estúpida chorando vergonhosamente. 

— Hyunjin, por favor. — Sussurrou contra o pescoço dele, que era onde sua boca ficava quando erguia o rosto. 

— Sim, diabrete? — De forma rude, virou-se para o corpo pequeno, a mão que estava no ombro escorregou, passou pelos braços, escorreu pelas costas nuas pelo decote, e parou na curva da bunda e das costas.

— Você está me destruindo com seu cheiro. — Falou baixo, delicado como uma flor, e Hwang pelo canto dos olhos observou o seu redor. 

E sozinhos, Hyunjin surpreendeu novamente a rainha, pois em um movimento para a porta, ela fechou tão forte que o som doeu na cabeça de Han.

Contudo, aquilo foi o de menos.

Pois suas costas arderam. Arregalou os olhos assustados e quando notou, sentiu um desespero subir, pois estava jogado no altar, as pernas abertas e entre elas tinha um anjo, com os olhos azuis puros pingando desejo, o desejava como nenhum outro a olhou. As mãos pequenas agarraram os braços grandes, e então arqueou as costas quando seu corpo sentiu um impulso e o vestido, por ter subido mostrando sua intimidade sem nada a cobrindo, a calça fina bateu junto com um volume grande.

Aquele toque foi quente, sua pele começou a queimar com o corpo grande sobre si, ele simulava estocadas ainda coberto, usava tanta força o segurando, os braços rodearam a cintura fina e eles se olharam.

— Hyunjin, — chamou baixo com a voz cortada, aquilo era bom, sentir aquele corpo grande investindo contra si, mas a culpa não saia. — eu não quero isso.

Foi um choque. 

O corpo quente de Hyunjin estava frio, Han era frio demais e aquilo arrepiava o anjo, que sentia um alívio bom esfregando-se contra aquele corpo pequeno, que tinha tudo exposto para si, o membro bonito pingando, a entrada melada que escorria pelo palco, arrastava lentamente no chão parando perto dos sapatos sociais.

Quando ouviu aquilo, parou sem reação. Podia jurar suas asas que ele queria aquilo, os olhos encaravam seu corpo com tanta vontade que primeiro se sentiu confuso, e depois, irritado.

— Não quer? — Mesmo baixo, apenas a voz fez Han tremer mais. — Não é isso que você mostra aqui. — Soltou a cintura pequena e tocou com a ponta dos dedos a entrada melada, aquilo queimou Han fazendo arquear as costas.

— Não, não quero que me culpe se Christopher descobrir. — Christopher. 

Christopher. 

O todo poderoso, pai de amor e esperança. 

O desgraçado que tocou primeiro no homem que queria. 

E apenas de pensar em Jisung daquela forma, com o rosto corado, os chifres desenhados, o vestido erguido e de pernas abertas para ele, fez as asas erguerem em ódio, raiva e repulsa dele.

Repulsa de Christopher ser o único no paraíso a ter a melhor experiência, e desgraçado o suficiente para deixar ir.

— Quero que Christopher se foda. — Assustado, Han abriu tanto os olhos que quase saíram, mas Hwang sorriu encarando o vermelho vivo  e redondos. 

— Você diz isso agora, mas quando… — Parou de falar vendo o corpo dele se aproximar de si, ergueu o olhar e sentiu a testa tocar na sua. 

— Se você não é tão mau assim para me deixar te satisfazer, então não volte. 

Ele sussurrou baixo, com as testas coladas a boca arrastando na sua, queria que ele descesse mais e o beijasse. 

Mas então um vento forte o fez fechar os olhos, abriu apenas para ver a porta dos fundos baterem, Hyunjin voejou para longe de si, o deixando deitado no altar com o vestido erguido nas coxas com as pernas abertas.

Sentiu a falta dele, arrependimento. Mais um arrependimento para sua miserável existência. 

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