IX - Sobre tudo o que deve guardar.
Olá, gente! Tudo bem?
Eu ia responder, mas eu fiquei doente 🤡 ai nem consegui pegar no celular, juro, nunca mais quero ficar assim!
Boa leitura e beijinhos!
Ah! E eu fiz edits! Lá no meu tiktok💅
Esse capítulo aparece ele, o mais injustiçado da saga: o Suspiro.
"A areia é magnífica para construir castelos, mas não espere que nela possa construir casas." — Hyunjin capítulo nove.
Hyunjin estava olhando o céu.
O sol possuía uma peculiaridade, era gigante e esplêndido, mas isso não o impediu de vagar solitário, condenado a viver sempre buscando pela lua, e que infelizmente, fugia de si. E pobre saturno, seguraria eternamente o anel para eles.
Ele sentia que era o sol, menos magnífico, mas ainda sim, solitário.
— Achei que deveria estar entregando papéis para as pessoas amassarem. — Fechou os olhos por um momento, ergueu o canto dos lábios e o peito queimou.
— Sinceramente, minha deusa. — Caminhou lentamente até virar e encontrar ela usando um vestido leve e delicado vermelho, esse parecia algo que os anjos usavam, no entanto mais extravagante. — Em um outro momento irei perturbá-la tanto ao ponto de fazê-la sentir o mesmo que eu. — Sentir que poderia explodir.
Era estranho, mas talvez Hyunjin tivesse a certeza que se jogaria na frente de qualquer flecha por ela. Apenas por pensar nisso, ele suspirou lento vendo Lúcifer sentado em uma rocha.
— Em outra vida? Pois lhe garanto, seria um prazer dividir com Vossa Chatisse. — Revirando os olhos o anjo cruzou os braços marcados pela blusa branca, andou até seus joelhos tocarem a borda do vestido, fazia uma leve cosquinha.
— Seria um prazer viver para deixar sua vida um pouco mais irritante. — Viu os olhos vermelhos brilharem em uma gargalhada doce, e Hwang teve a certeza que era a coisa mais linda, mais até mesmo que ver o nascer do sol do alto das nuvens. — Não deveria tripudiar do anjo mais forte de todo paraíso.
— Posso sim. — Falou sério e sentiu o toque quente do anjo, ele segurou as bochechas cheias e puxou. — Porque eu sou o diabinho favorito.
— Só tem você no meu pé mesmo. — Deu de ombros tocando a ponta do nariz com os lábios, fecharam os olhos sentindo aquele contato doce, o anjo se afastou e desceu o selar para os lábios de coração.
— Pascácio. — Sussurrou com a voz arrastada, aquilo afetou diretamente Hyunjin, pois mais forte que seu ataque, era a voz daquela rainha, o deixava mole e querendo enchê-la com o que tinha. — Hyunjin, gostaria…
Parou de falar sentindo as bochechas arderem, Hwang juntou as sobrancelhas sem entender como ele conseguia mudar a cor das bochechas e orelhas, ela parecia menor com as mãos pequenas balançando, e a curiosidade o invadiu. A deusa estava corando.
— Gostaria de que? — Com a voz grave, talvez era comum o jeito dele bruto e viu quando Han levantou daquela pedra e alcançou as mãos gesticulando.
— Ah, se gostaria de dar uma volta. — Ansioso pela resposta do anjo, ele encarou temeroso abaixando o olhar. — A cidade está decorada, e parece que tem um mágico que irá se apresentar no ápice do sol. — Não sabia se os humanos sentiam aquilo, parecia várias folhas fazendo cócegas, uma sensação tão boa que Hyunjin não escondeu seu maior sorrisinho.
— Adoraria. — Curto como sempre, ele viu algo novo.
Embora a rainha fosse extremamente estranha para um anjo caído, ele nunca tinha visto ele pular agarrando seu pescoço, quase se desequilibrando, segurou a cintura fina e quando ela se afastou com os olhos redondos bem abertos, Hyunjin continuou sorrindo, mesmo que o rosto tivesse doendo, jamais tinha feito tanto esforço assim para manter um sorriso verdadeiro.
— Ah, você vai adorar! Os humanos tem diversas coisas coloridas e brilhantes! — E então, Hwang seguiu Jisung, que falava tanto e tão animado ao ponto de gesticular mostrando amor.
Ele amava a humanidade, Hyunjin viu tanta doçura que jamais viu em Christopher.
Caminharam pela cidade, Han via com seus olhos a cidade brilhando, as pessoas aglomeradas tentando agarrar por um fio aquela felicidade momentânea. Já o anjo, viu as luzes pelos olhos vermelhos, a voz estridente e o vento gelado fazia ele segurar o chapéu. As pessoas encaravam estranhamente, aquela friagem e aqueles dois felizes demais sem usar um bom agasalho.
— Eu amo esse som estranho! — Berrou o demônio arregalando novamente os olhos, e seguiu o som gritante, e aquilo vinha de uma caixa que Hyunjin achou ridículo.
Leu o nome na tela algo como Artic. A letra era boa quando finalmente entendeu, e também se perguntou do porquê aquilo coincida exatamente com o que sentia, porque ele sonhava bastante com aquele ômega há décadas, e apenas de estar ali, de ver como era puro demais balançando escutando aqueles sons.
— Você é o ser mais brilhante que eu já conheci. — Jisung parou ouvindo a voz grave sussurrar tão próximo no seu ouvido, seguido de um puxão bruto na cintura. — E olha que não sou tão jovem assim.
— Realmente, parece um velho! — Falou um pouco mais alto, afinal aquele lugar estava cheio de pessoas esperando o tal mágico.
— Ah, só por que não saio rindo como se o mundo fosse explodir amanhã? — Jisung balançou a cabeça lentamente, porque ele sabia que tinha pouco tempo.
Tão pouco que chegava a doer finalmente saber o que era a vida, e agora ter em mente que poderia no dia seguinte não ter absolutamente nada.
— Eu esperei um milagre, e ele chegou. Deveria ficar feliz, não? — Como em um último suspiro, a voz foi sumindo no fim na mesma medida que Hyunjin aproximava.
Estavam tão perto, mas tão longe que o sol temeu, pois não era apenas ele que viveria fadado a nunca viver com seu amor.
— Obrigado. — Aquilo doeu, e pela primeira vez, Hyunjin sentiu, e deixar que alguém lhe cativasse era doloroso demais, pois no fundo ele sabia que aquilo era um sonho. — Obrigado por me esperar.
Jisung se afastou batendo levemente no ombro do anjo, começou a caminhar entre as pessoas tentando manter a mente segura, Hyunjin era estranho.
Um anjo grandioso, feito para vencer e estava agindo daquela forma, como se tivesse derrotado por ele e nem mesmo tinha feito nada. Estava mentindo.
Chan tinha aparecido como se soubesse de algo, só poderia estar o fazendo se distrair, e quando ergueu os olhos para os céus, viu inúmeros anjos levando almas, claro que muitas pessoas partiam, mas era questão de honra fazer eles ficarem consigo. Era seu dever fazer a humanidade cair, era o vilão e deveria continuar sendo.
— Hyunjin, acho que preciso partir. — Seu coração doeu pois queria ver com ele a apresentação, ver novamente os olhos finos curiosos, como uma criança que estava conhecendo o mundo, mas sua mente o acordou.
Virou-se para ele após um bom tempo, esperava uma resposta, mas não veio.
Quando finalmente procurou o anjo, seus lábios vermelhos abriram, Hyunjin não estava ali. Seus olhos passaram por todos os cantos e nada dele, pelas flores! Onde estaria aquele anjo burro mal encarado?
Será que a guerra começou? Cobriu os lábios com as mãos e se colocou em posição de ataque, encarou todos os lados a procura de algum pássaro burro criado no cativeiro do poderoso.
— Para você! — Com a voz perto demais, Han levou um susto, ergueu o punho e usou toda sua agilidade para acertar, mas sua mão foi segurada. — Que isso, diabretinha? Achei que gostasse desse rostinho.
— Hyunjin! Que susto! — Gritou suspirando aliviado, seus olhos percorreram os lábios abertos em um sorriso malicioso e os olhos finos sumindo em meio aquela bela obra de arte que era o sorriso dele.
— Ei! Você, malandro! — Todos ali encaram um senhor segurando um pedaço de madeira, Jisung juntou as sobrancelhas e então o homem continuou: — Esse maluco roubou um dos bonecos!
Só então que o senhor do inferno viu, um objeto rosa e pequeno nas mãos de Hwang, arregalou os olhos batendo na testa. Inacreditável.
— Você roubou o velhinho?
— Velho é o diabo! — Han encarou sério, odiava ser insultado por aquelas pessoas, como se a culpa fosse sua. O homem sentiu um arrepio subir com aquela íris vermelha encarando sua alma.
Hyunjin achou divertido aquilo, ver Han fazendo qualquer um calar-se apenas de olhar fazia ele sentir dor, aquela calça humana ridícula o prendia, queria procriar como eles, fazer novamente ela gritar com suas investidas. Pensando em fazer novamente aqueles promiscuidades, a mão quente rodou o pulso direito da deusa, ela o encarou confusa e então o anjo começou a correr em meio a multidão, ele encarou assustado seguindo o alfa correr gargalhando como jamais tinha visto.
De um lado o troço felpudo rosa, e do outro a mão segurava o pulso de Han, correram entre as pessoas que encaravam com estranheza dois adultos correrem um segurava o chapéu grande e o outro era chamativo demais, todos reparavam no quão azul era os olhos e os fios dourados curtos.
Pararam apenas quando Hyunjin tropeçou na neve, ali não tinha nada além da paisagem branca solitária, Hwang caiu de costas na areia rindo, e Han teve o mesmo destino de cair em cima do corpo grande. Os olhos se encontraram em um violeta, afinal vermelho mais azul dava naquilo. Jisung foi o primeiro a explodir em gargalhadas vendo a pelúcia caída ao lado dele, juntou o máximo de neve para jogar no rosto do anjo.
— Um ataque? E pela retaguarda? — Juntou as sobrancelhas e com os braços rodeando a cintura, arrastou para cima esfregando o corpo do ômega contra o seu, inspirou o cheiro doce e com a neve na boca, girou os dois. — Sabia que pelas leis, eu posso atacá-la de volta?
Ele sussurrou lento, Jisung fechou os olhos apertando uma perna na outra.
— Pelas minhas leis, pedirei uma última coisa antes de me render. — Deslizou a ponta dos dedos no rosto marcado dele, puxou pela nuca aproximando os lábios, os corpos pareciam fundir.
— Depende do que pedirá.
— Quero pedir que ajoelhe e me adore. — Hyunjin esfregou os lábios nele e realmente, abaixou parando os lábios na altura das coxas, em um único movimento, ergueu a perna e teve acesso a toda intimidade do rei. — Hyunjin!
Suspirou alto quando sentiu a língua queimar o interior das coxas, foi subindo até finalmente parar no destino que Han queria.
Mais uma vez, Hwang adorou uma deusa, a única para si.
Em casa, Seungmin gargalhava vendo o estado do poderoso senhor do inferno.
— Não acredito que está mancando! — Negou lentamente com a cabeça vendo Han sair do banheiro com uma calça e blusa simples demais, exceto pelo casaco de plumas enorme preto e uma cartola, ele não andava como antes, o peito estufado e nariz empinado.
— Fica rindo, quando for você e o Jorge, vou rir muito. — Falou sério fazendo a cor vermelha surgir entre os dedos, balançou as mãos fazendo uma das bolsas acertar a cabeça do Trono antes de parar nas mãos. — Vamos logo.
Decretou caminhando com o nariz empinado, mas um passo de cada vez, parando a cada incômodo. Hyunjin tinha feito tantas vezes que no fim, apenas chamava pelo nome enquanto babava como uma puta burra, e quando foi deixado em casa, Hyunjin o deitou na cama antes de partir, como nenhum homem tinha feito.
Entrou no elevador sorrindo, Seungmin apareceu no corredor desesperado, a porta estava fechando e ele não iria de forma alguma descer pelas escadas. Ora, era por isso que tinha elevador!
— Segura!
E Jisung no fim esperou Seungmin do lado de fora do prédio, pois não segurou aquela caixa mágica, como sempre meia hora mais cedo estava ali esperando Sungmin descer. Para sua surpresa, viu um ponto vermelho sair de uma das janelas, veio veloz e se Han não tivesse segurado a cartola, teria mostrado os chifres. Kim tinha pulado a janela e agora estava ali embaixo, o macacão vermelho pastel por cima da blusa preta de corações vermelhos estava nas mãos dele, o deixando nu.
— Que horror, Seungmin! — Virou de lado atordoado com a imagem aterrorizante.
— Por dois andares eu esqueci que tinha asas!
E então, meia hora foi para ficar ali fora com Seungmin colocando a roupa. Antes tivesse procriado mais com Hyunjin.
Faltando poucos minutos para começar, Hyunjin olhou a pelúcia nas mãos, tinha esquecido de dar para ela para sua rainha quando deixou naquela janela, ficou ali vendo como aquele bichinho era estranho só com a cabeça, rosa e até que bem fofo.
O vento do norte veio, serpenteando pelo chão fazendo as janelas baterem, Hwang sentiu algo ruim, como se tivesse alguém perfurando sua costela e subindo para o pescoço, fechou os olhos perdendo o equilíbrio, a mente girava como se pessoas gritassem agoniadas no seu subconsciente.
— Filho meu. — Mesmo com o pesar no rosto, ele arregalou os olhos sentindo a presença. — Não achei que ficaria tão atemorizado assim. — Ele esperou que o anjo se curvasse, mas não o fez.
— O que devo a magnífica honra? — Hwang deixou a pelúcia no altar, virou lentamente encontrando o todo poderoso ali, os fios loiros ondulados caindo nos ombros, e por incrível que fosse, Hyunjin era maior que ele.
Os olhos se encontravam, ambos azuis e eram iguais, egoístas, orgulhosos e magoados. E pessoas magoadas magoavam outras pessoas, e Christopher era o exemplo de um pai ruim, que limitava ao ponto de afastar aqueles que o amavam.
— As almas estão diminuindo, — Graças a minha deusa, pensou erguendo um sorriso. — Hyunjin, como é seu mais importante trabalho, entendo se você não for capaz. Mas acho desgastante você ser uma criatura sem retorno algum para os céus.
Era comum ele falar daquela forma, um fraco que não merecia ser líder, Hyunjin pensou fechando o punho, enfiou as curtas unhas na pele apertando ao ponto de sentir a dor latejante. Estava cansado de sempre ouvir aquilo, desde o mísero segundo que abriu os olhos.
— Não precisa se afligir. — Andou até chegar perto do pai, ele estava embaixo de uma rachadura que iluminava pouquíssimo, ergueu o queixo e com uma decisão muda, provocou. — Irei lhe surpreender.
— Impossível uma criatura fraca como você o fazer. — Se fosse o mesmo Hyunjin de anos atrás teria abaixado a cabeça e se perguntaria: por que ele me subestima tanto?
Mas não ficou com raiva, afinal sentir aquilo era como beber um veneno esperando que a outra pessoa morresse, e tratando do grande senhor, ele agonizaria na vala.
— Sou a imagem e semelhança do meu criador. — Dando as costas, ele pegou a pelúcia nas mãos.
Christopher sorriu e como um piscar de olhos, desapareceu.
Deixou Hyunjin com a palma pingando sangue, ele rangia os dentes e então virou-se para a pelúcia que o assistia, ergueu o punho batendo na escada de mármore, o peito subia e descia rápido demais, rosnou andando em passos pesados, abriu apenas a pequena portinha do quarto e jogou a pelúcia na cama. Voltou tentando se acalmar, fechou os olhos puxando os fios.
Por isso Judas o traiu, e ele estava começando a ir pelo o mesmo caminho.
Em todos os acontecimentos escritos, o Diabo acompanhou de perto, viu a humanidade evoluir presa às mesmas coisas que sempre a fez cair, como animais que voltavam para o caçador.
Engraçado que ele era Judas, traidor e mentiroso, mas jamais tinha mentido na vida. Quem traiu o carinho, não foi ele. Quem mentiu por uma eternidade, não foi ele.
Mas levaria esse fardo.
Assim como levaria Seungmin para igreja.
— Credo, JeongIn! E eu achando que você era antipático. — Lentamente, Han revirou os olhos, nunca achou que aquela reles construção ficasse tão longe assim. Mas JeongIn e Seungmin do seu lado o fazia querer berrar.
— Se eu começar a gritar, — Lentamente, falou atraindo os risos diabólicos do casal. — sair correndo, meu chapéu cairia?
— Sabe o que você está precisando, com todo respeito, senhor? — JeongIn arriscou, mas fez indo para trás de Seungmin.
— Diga, se for ruim o deixarei sendo torturado no inferno. — O possuidor arregalou os olhos, mas a gargalhada de Seungmin fez ele se sentir aliviado.
Jisung percebeu e os invejou. Queria sentir aquele amor, não o pela humanidade que sempre teve, mas um que o faria sair do chão. Parecer que explodiria, que apenas uma risada o faria se acalmar em meio àqueles tempos. Mas o fim estava a caminho, o Epílogo da humanidade e até aquela altura tinha apenas memórias de amigos, poucos, mas boas.
Talvez, no fundo do seu ser, memórias do anjo rabugento.
— Diria para o senhor viver. — Parou de andar e virou-se, Seungmin tremeu pelo olhar da rainha, os olhos pareciam atentos e balançou a cabeça para ele continuar. — Às vezes existir não é o bastante. E falta pouco tempo, a senhora apenas se culpou, precisa deixar sair.
— Esquecer parece uma boa. — Para aliviar o clima, Seungmin socou levemente o quadril coberto pela calça.
— Ai! — Gemeu sentindo latejar, tinha sido ali o lugar que Hyunjin gostava de esmagar enquanto sentava no anjo.
— Jisung? Você se machucou? Foi aquele safado, né? Anjo desgraçado. — Resmungou Kim, e surpreendendo os dois ali, começou a correr puxando a manga do casaco. — Deixa só eu chegar nele, desgraçado!
— Seungmin! — Gritaram no mesmo segundo e começaram a correr.
Seungmin na frente com o macacão leve, JeongIn de tênis e uma calça jeans colada. Atrás, quase caindo com os pés doendo, Jisung correu segurando o bendito chapéu, uma cena cômica vista por Minho que voava alto, não que perseguisse eles, apenas estava acompanhando seu bebê Jackson quando sentiu a presença forte da deusa dos demônios.
Minho pensou como aqueles demônios pareciam em harmonia com seu líder, e riu com aquela brincadeira boba. Eles eram bem diferentes do que Christopher dizia.
Enquanto ele só tinha Hyunjin do seu lado, ele decidiu que protegeria o amigo, isso depois de fazer ele jurar que cuidaria de Jackson se algo acontecesse.
Quando Seungmin entrou na igreja, atraiu alguns olhares, mas ainda sim continuou, em seguida apareceu JeongIn com os olhos curiosos atrás da sua querida alma metade. Hyunjin franziu as sobrancelhas vendo aquilo, o humor estava péssimo ao ponto de ter jogado os panfletos no ar e ter ficado ali no altar fingindo fazer algo importante.
Mas quando viu ele, ah, os fios vermelhos balançando e o decote da blusa mostrando o pescoço bonito, Hyunjin esqueceu até qual era seu nome.
Não é porque o sorriso mais bonito dele aparecia com apenas a sombra da presença de Han, que o coração parecia doer sem mesmo poder, que tudo parecia insignificante perto da doçura daquela deusa, que ele sentisse vontade de ajoelhar e beijar seus pés que ele o amava.
Óbvio que era algo bom, mas amor? Jamais sentiu aquilo, no entanto, o sentimento de viver cada dia roubando objetos estranhos para ela parecia mais forte do que querer ser maior que Chan.
— Escuta aqui, — ouviu uma voz longe, quando voltou, viu um demônio, ele tinha fios castanhos com rosa, encarou de cima arqueando a sobrancelha. — bora! Acha o que? Que pode machucar a rainha? Quer conhecer um exército agora?
— Machucaram minha deusa? — Christopher, veio apenas aquele nome quando ouviu e pressentiu o mal que ele poderia ter feito.
E Seungmin arregalou os olhos, assim como JeongIn que abriu os lábios mostrando todos os dentes que tinha. Surpresos demais para fazer algo, ficaram ali enquanto Hyunjin pulava do altar correndo em direção a sua adorada e esplendorosa senhora.
Quando chegou na igreja, precisou de minutos para se recompor, ofegava e os pés doíam pela corrida, encarou Hyunjin vindo sério em sua direção, ele estava com os olhos passando por todo o corpo, se sentiu nu com aquela observação, e os lábios grossos apertados em temor.
Jisung encolheu os ombros aterrorizado com o que Seungmin tinha dito para ele vir dessa forma.
— Juro que não disse nada, jamais ia querer que alguém soubesse. — Hwang parou a poucos centímetros.
— Do que está falando? Quem te machucou? — Quase cobrindo o corpo pequeno com o seu, Hyunjin puxou as bochechas grandes para perto, encarou os olhos brilhantes encontrando a paz ali.
— Você é sonso? Me deixou quase desmaiado em casa, claro que foi seu pau. — Sem entender, Han falou o óbvio, que fez as bochechas do anjo ficarem azuis. — Você fica azul quando está com vergonha? — Gritou com um sorriso enorme.
— Não! — Tocou os lábios de coração com o dedo indicador, mas apesar do tom azul nas bochechas, o sorriso o entregava.
Estranhamente, eles ficavam rindo demais na companhia um do outro.
Quatro testemunhas viram, e foi a mesma reação.
Quatro, pois uma era quase invisível.
— Não há nada que se mantenha em oculto de mim.
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