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III - Não é bom o homem.

Olá, gente! Tudo bem?

Queria agradecer vocês que estão dando uma chance para essa história, obrigada de coração ♡♡

E agora, irei atualizar às segundas também!

Um beijinho e boa leitura.




Quando enfim retornou, o sol já decretava a sua glória sobre toda criatura vivente, que elas deveriam se curvar perante sua coroa sobre a via láctea.

E Jisung, sem os saltos e roupas apertadas, sentou no sofá esperando Seungmin acordar, nem o roupão preto e os pés descalços tiravam sua glória. Os chifres grandes se destacavam entre os fios vermelhos bagunçados, a marca de flores no pescoço e a marca preta das asas que um dia foram brilhantes como ouro. 

O céu sempre seria sua maior criação, mesmo que o sol tivesse surgido em meio ao nada de sua preciosa lua. 

— Achei que sua missão era cercar o pastorzinho. — Sem virar, Jisung poderia reconhecer em qualquer lugar a voz melódica e rouca de Seungmin, e aproveitando que ele não o veria, abriu um sorriso aliviado dele melhorar.

— Estava esperando a preguiça acordar, sabia que quando fiz a primeira da espécie, me inspirei em você? — Virou lentamente o rosto e agora o sorriso era sádico, provocante.

— Me sinto lisonjeado, majestade. — Por isso eles se entendiam com um olhar.

Eram duas serpentes que gostavam de se alfinetar. 

— Já que acordou de bom humor, acho que deveria sair por aí trazendo a ira. Imprestável. — Negou com a cabeça e foi arrumar-se, Trono gargalhou caminhando até o sofá, para então ligar a televisão. 

Jisung encarou as roupas que tinha trago, o quarto mais perto da sala era totalmente escuro, as janelas cobertas pelas cortinas pretas, a cama king size de lençol vermelho, o armário gigantesco cheio dos variados modelos e tons de preto, e embaixo seus saltos e botas. 

O dia estava seco, isso pedia para uma roupa mais aberta. Escolheu então uma calça social larga, uma blusa de tecido fino quase transparente e uma bota parecida com salto fino, puxou os fios penteados e colocou um chapéu grande, igual o outro, apenas sem as plumas. Pegou uma bolsa pequena e saiu do quarto encontrando Seungmin bebendo em uma xícara assistindo algo, uma programação estranha que o fazia duvidar dos humanos.

— Estou saindo, sabe onde me encontrar. — Avisou fazendo um movimento com a mão, a porta abriu-se e saiu com ela fechando atrás de si.

A cidade estava cheia, pessoas de terno, de roupas comuns, uniformes e outros, apressados sempre atrás de algo sem se preocupar com o que realmente importava. E Han Jisung invejava o nada que eles tinham, pois ele sabia que ninguém valorizava algo que não sabia o valor, e para quem tem a eternidade, tudo importa. 

— Sim, é difícil, mas a senhora pode conseguir. — A voz dele era como um trovão no mar, que em um toque fazia ondas surgirem.

E a rainha era como a areia, que se deixava levar pelo oceano. 

— Veja só quem eu encontrei aqui. — Parou atrás do anjo, que falava em vão com as pessoas apressadas. As costas largas cobertas por uma blusa branca fora de moda, como Jisung pensou e uma calça que mostrava as canelas.

— A paz do Senhor, Lúcifer. — O ódio se apossou do olhar, apertou os lábios e Hwang admirou as bochechas vermelhas combinando com os fios sangue, o anjo abriu os lábios em escárnio gostando daquela reação.

Ficaram de frente, o rosto de Han batia no pescoço do inimigo, e Hyunjin abaixou a cabeça para encarar, mas arrependeu-se quando percebeu a blusa extremamente transparente deixando a cintura nua, levou o olhar novamente até os olhos vermelhos e viu a dor ali. 

— Vou fazer de conta que ouvi "princesa". Para seu bem, passarinho. — E o anjo sem expressão alguma enquanto pregava, nem mesmo quando evangelizava os humanos idiotas, abriu os lábios em um mínimo sorriso como agora, que nem mesmo o diabo com todos seus infinitos anos percebeu. 

— Como queira, Lúcifer. — E na mente de Han, ele pensou em princesa e foi estranho. Ninguém jamais o chamou assim.

Lúcifer parecia menos perigoso. 

— Aliás, — mudando de assunto, virou-se andando ao redor do pastor, parou no mesmo lugar diante dele. — como está sendo falar com eles e não ser escutado? 

— Quem disse que não estou? Um alfa bonito como eu não passa despercebido. — Jisung parou, analisou o rosto perfeito do outro procurando resquício de brincadeira, de um humor questionável, mas não o achou e isso o fez temer. — Surpreso? Eu sou o único.

— Ah, me fode. — Ergueu os olhos ainda sem acreditar naquilo, suspirou lentamente se aproximando dele, as mãos pequenas tocaram a nuca do tal alfa angelical. — Se bem que eu deixaria você me foder, com anjos deve ser diferente. — A expressão de Hyunjin voltou a ser aquela que ninguém conseguia decifrar, as mãos grandes puxaram as pequenas, o toque se tornou morno, Hyunjin queimava e Han era o frio.

— Eu tenho mais o que fazer do que ouvir suas curiosidades parvas. — A voz saiu lenta, e os olhos azuis o desprezava, Han se sentiu pequeno, como se ele não fosse o deus do inferno. 

Hyunjin, arrumou os panfletos na mão e saiu andando pesado, o chão tremia com aquilo e a rainha achou estranho ele conseguir fazer tal feito, as pessoas pararam por um minuto para sentir aquele tremor. 

Egocêntricos. Apenas se importam quando algo os aflige. 

E Jisung o seguiu, em um estalar de dedos a terra parou, e ouviu o rosnar alto do alfa.

— Sabia que você é um brutamonte? Papai Christopher não te deu educação? Ah, não, autodomínio. — Hwang entrou na igreja e já estava fechando a porta, Jisung abriu os lábios rindo, as pequenas presas apareceram e ele sentiu-se vitorioso, o passarinho tinha desistido de pregar? 

A porta fechou-se e como Jisung não tinha problema com as portas, movimentou a mão para abri-la, parou diante da grande porta de madeira esperando ela o obedecer. 

Hyunjin estava atrás da porta, a mão grande passou sobre os fios escuros puxando lentamente e fechou os olhos, mas apenas a imagem daqueles brilhantes vermelhos que o diabo tinha no rosto, que pareciam gritar por algo o chamava, e entrando em desespero, abriu os olhos rapidamente. 

Jisung encarava a madeira fechada, balançava as mãos esperando abrir ela, mas nada.

A porta não abria.

Todas as portas se abriam com um movimento, tudo na terra o obedecia. E pelo fato daquele material não ter se movido, Jisung juntou as sobrancelhas em confusão, na noite anterior ela tinha o obedecido. Não entendeu, algo tinha mudado ou talvez Christopher estivesse o vendo, não, sabia como ele era, tudo ficava na mão dos empregados, ele apenas interferia se alguém fosse mais do que ele. 

Sem saída, restou apenas tocar na maçaneta. Levou as mãos fechando o punho, para então algo estranho novamente acontecer, aquilo o queimou, sentiu a dor sair do fundo de seu ser.

— Ai! — Berrou soltando a porta, as mãos estavam vermelhas e sentiu algo estranho sair de seus olhos. 

Levou a mão até as bochechas, sentiu molhado, e aquilo saía de si, e parecia que aquela água transbordava do fundo de sua garganta, porque ela fechou e era como uma nuvem ruim o cercando. 

É melhor voltar para casa, pensou sentindo a visão fraca por causa daquela água e pela mão arder. 

Hyunjin ouviu o grito fino, pensou se deveria abrir a porta.

Era o diabo ali, em carne e osso, com um sorriso de coração encantador e com respostas afiadas na ponta da língua, e que o insultava reduzindo sua perfeição a um passarinho. 

— Diabrete. — Resmungou virando-se, puxou a porta e encontrou a última personificação do mal que poderia imaginar.

Com o rosto molhado, encarando a mão pequena, o chapéu cobria os olhos, mas podia ver as bochechas vermelhas com a água pingando. Hwang não entendeu, mas para si aquela imagem parecia uma pintura iluminada, gloriosa. 

— Olha, diabrete, não chore. — Ouvindo aquele insulto, levantou o rosto mostrando as sobrecarga juntas e os lábios apertados em um bico.

— Não estou chorando! Essa água que começou a sair. — Rebateu empinando o nariz, mesmo que os olhos, como janela da alma, mostrasse algo delicado. 

— Como queira. — Deu as costas, sua criação no céu não incluía ajudar alguém triste, na verdade achava uma perda de tempo deixar os sentimentos influenciarem as atitudes. — Para um diabrete como você, é uma princesa sensível demais. 

As bochechas molhadas queimaram, encarou os lados vendo apenas a construção de madeira e concreto, abraçou o corpo e viu o anjo andando até o altar, ele parou no fundo da igreja e ajoelhou-se. Han então decidiu entrar, receoso de mais alguma pegadinha, não gostava daquela dor, do fogo. 

Pois aquilo o lembrava de quando caiu no nada e suas asas queimaram.

Andou lentamente, Hyunjin de joelhos com a cabeça no altar ouviu o som dos saltos, como uma melodia libidinosa, que fazia suas asas escondidas arrepiarem querendo levantar. Hwang odiava o fato da diabrete ser o motivo que fazia suas asas quererem subir, principalmente por Hyunjin não gostar de usá-las. Parecia uma perda de tempo carregar aquilo nas costas. Sorte daquele diabo não ter uma. 

— Achei o design retrógrado. — Ouviu aquela voz suave, mas se forçou a manter a oração. — Achei que Christopher faria uma construção maior para caber a arrogância dele, aliás, — a voz sumiu por um momento, Hyunjin pedindo paciência aos céus, preocupou-se. Deus tinha o escutado? Levantou o olhar e encontrou, aquele mal sentado no altar poucos centímetros de si, a perna cruzada e o sorriso enorme que fazia as bochechas se destacarem. — Qual o seu nome, passarinho? Ou Chanzinho não lhe deu? 

Rolando os olhos, soltou uma boa quantidade de ar dos lábios, realmente o diabo era insistente e insuportável.  

— Hwang Hyunjin. — Respodeu alto, com a voz grave ecoando na construção, um arrepio subiu pelas pernas da deusa, que o encarou de cima a baixo vendo ele agora em pé diante de si. — Olha, tem muita gente fora da igreja agora, acho melhor voltar mais tarde e me deixar em paz, porque minha alma já está salva. 

Jisung ouviu aquilo.

Negou com a cabeça. 

Encarou o anjo.

Uma gargalhada que jamais deu, saiu do fundo de sua garganta, Hwang permaneceu o encarando sem mudar a expressão. 

Para ele, Han ria de tudo.

— Querido passarinho. — A voz da serpente tocou os ouvidos de Hwang. — Eu era o braço direito de Christopher, veja onde estou. Nenhuma alma está realmente segura, por isso meu exército luta até o fim, lamento ter sido enganado por tanto tempo. — A voz começou ácida, alegre de acabar com as esperanças, mas no fim, lamentou. Chan enganava mais do que si. 

E ele se sentiu ofendido, era o diabo, e deveria causar medo, mas na verdade o que fazia as pessoas temerem, era o que Christopher quis que eles temessem. 

Han levantou do altar, deu dois passos e seu corpo tocou o do anjo, as mãos atreveram a tocar novamente a nuca, deslizou a ponta dos dedos ali, e por um momento, Hyunjin fraquejou, tocou a cintura por cima do tecido rendado e descobriu a cintura fina.

— Não tente me assustar, eu morei no céu por tempos, diabrete. — Sussurrou lentamente e então, Jisung não esperava aquilo, nem mesmo o universo todo poderoso esperava. 

O toque dos lábios de um anjo, Jisung sentiu o queimar do pescoço, em cima de suas rosas. A boca desenhada com toda dedicação, queimava como brasa e aquilo fez o corpo encolher-se nos braços grandes, as asas de Hyunjin ergueram com tamanha força que o tecido rasgou, a blusa reduziu-se a trapos e Jisung viu a beleza do que era ainda estar em santidade.

Hwang afastou-se lentamente surpreso consigo mesmo, mas não arrependido, pois apenas aquele toque e aproximação, fez o anjo se sentir no paraíso de uma forma que jamais esteve e o cheiro de rosas contribuía para aquelas sensações sórdidas. 

— Hyunjin. — Sussurrou lentamente, com o olhar no dele, por um momento esqueceu de quem era, se fosse um humano seria mais fácil, Christopher se orgulharia de ter feito uma criatura do inferno beijar um anjo, mas era o próprio diabo. E Jisung sabia mais do que ninguém de como Christopher reagia. 

Afastou então Hwang de si, com tanta força que seu corpo caiu no altar, o chapéu caiu aos seus pés e o encarou, viu o que escondia o que era, viu que era uma mera criatura condenada a sofrer e viver sem aquilo que tanto almejava.

Para então, de cabeça ainda baixa olhando o acessório, ver Hyunjin pegar nas mãos e o encarar, as asas agora abaixadas. Encarou o tecido macio nas mãos, ele ergueu o olhar para o demônio e estendeu o chapéu, para Han então pegar e levar até os fios vermelhos sem dizer nada.

— Você calado é mais assustador. — Os olhos redondos encararam Hyunjin, ele não expressava nada, apenas estava ali o entregando o chapéu enquanto afirmava aquilo. 

— Jura? — O sorriso pequeno apareceu, e aquilo foi a coisa mais linda que Hwang contemplou em todos os anos de sua vivência. 

— Tenho tanta certeza que me surpreende. — Deu as costas pegando a blusa rasgada, e estendeu as mãos para o lado direito, onde na maioria das vezes ficava o óleo consagrado. 

Desse modo, Han assentou-se quando veio de encontro a mão do anjo, uma agulha e linha. Talvez Christopher tenha feito um upgrade nos seus anjos, algo como os deixar a altura, por isso Seungmin parecia temeroso. Realmente Hyunjin devia ser o anjo mais santo e poderoso.

Ele sentou-se em um dos bancos e ali começou a costurar, Jisung abaixou o rosto vendo a mão vermelha e suspirou lentamente vendo as costas marcadas, elas eram musculosas e a asa tão grande que arrastava no chão, mesmo ele estando sentado, e ali, na ponta dela que era presa nas costas tinha uma pequena fenda, como se fosse uma cicatriz, um machucado.

"Então o Senhor Deus declarou: Não é bom que o homem esteja só; farei para ele al­guém que o auxilie e lhe corresponda". Gênesis 2:18

Han decidiu então sair. Tentou mover as mãos desejando que a porta se abrisse, e então ela moveu-se. 

Aparentemente, entrar ele não conseguia, mas sair sim.  

Ocupado com a agulha na mão, Hwang escutou a porta ranger, ergueu brevemente os olhos, Hyunjin viu a porta abrir e olhou o diabo sair, o quadril balançando a cada passo de forma elegante e poderosa.

Com a porta fechando atrás de si, Virtude ergueu os lábios em um sorriso enigmático, nem Christopher poderia saber o que se passou na mente do mais poderoso anjo. Abaixou o olhar para a blusa e continuou passando a agulha juntando os pedaços, enquanto as asas erguiam só de pensar no toque gelado da diabrete.

A pele era gelada, mas macia e suave que podia sentir que se impusesse um pouco mais de força, a quebraria. 

O universo curvou-se perante aquilo. E temeu, sentiu-se ansioso com aquilo, pois seria impossível o rei do inferno desistir.

Quando Jisung chegou no apartamento, foi de uma forma diferente.

Seungmin que ainda parecia entretido com a capacidade dos humanos de criar uma tela que transmitisse uma história de coisas que jamais aconteceriam na realidade deles, parecia uma diversão saber que ele tinha asas e esses seres feitos de pó não tinham. Quando em uma cena a mulher estava atravessando paredes, ele achou surpreendente, apenas uma pessoa fazia aquilo, os anjos mais fracos do céu. 

E para a surpresa de Trono, um olho gigantesco apareceu na janela cobrindo o sol. Para um anjo popular, e um dos maiores demônios, o grito fino foi inesperado. 

— Credo, Seungmin. — A rainha acima da cabeça do demônio, saiu andando para entrar pela janela. 

— Olha, se eu já não fosse morto, eu pediria uma indenização. — Revirou os olhos acomodando no sofá, para então Han se jogar ali do lado. — Pela sua cara chuto que o próprio Christopher desceu e mandou largar de perturbar o tal anjo. 

— Não, quem dera. — Resmungou encarando a televisão e esperou. 

Mais tarde o encontraria, infelizmente. 

[...]

Quando finalmente o relógio bateu sete horas, Jisung já estava arrumado.

Apenas um vestido preto solto que batia até abaixo do joelho, com os ombros nus pela fina alça e saltos finos, os fios vermelhos cobertos por um chapéu de mais cedo cobrindo parcialmente os olhos redondos bem desenhados. 

— Sinceramente, queridinho, parece que cada dia é um novo desfile. — Seugmin expressou vendo Han passar pela cozinha, dessa vez, Kim estava se aventurando a reproduzir um daqueles pratos que viu na televisão.

— Ah, obrigado. — Seungmin pensava que Jisung era a última pessoa que deveria estar no inferno, e ironicamente foi o motivo dele existir. 

— Não foi exatamente um elogio. — Mal humorado como em todos os milênios, Kim debochou vendo aquele negócio rosa que tinha feito, era mole e bem engraçado. 

— Tchau, Seungmin. Qualquer coisa estarei na igreja. — A senhora avisou saindo do apartamento, pegou aquela máquina estranha que o transportava e chegou na portaria. 

A pequena igreja ficava ali na esquina, e por estar adiantado, andou com mais calma que o normal. Infelizmente, o caminho todo foi pensando em como a boca dele queimava, mas era fascinante, parecia uma vaga lembrança do que era o paraíso. E quando parava para pensar nas asas abertas dele, sentia o chão sumir, aquela era a imagem mais sensual que poderia ver, os braços e peito nu e elas abertas para si. Se fechasse os olhos, poderia sentir novamente a forma que as mãos dele o segurava com tanta firmeza. 

O diabo era uma figura.

E ali estava, pela segunda vez, diante da igreja. Estava visitando mais do que qualquer um daqueles fiéis. Viu a mesma moça chorando e o senhor rico, a porta estava totalmente aberta e caminhou como se fosse a dona daquele relés terreno, e era.

Sentou-se na primeira fileira e cruzou as pernas esperando, mas então recordou o motivo pelo qual estava ali, passando por queimaduras nas mãos e sentindo o beijo de um anjo.

Virou encarando o público, tinha ali uma boa quantidade de pessoas, analisou as almas, nada de interessante achou, até no fundo da igreja achou um líder religioso. Olhou no fundo dos olhos, não era difícil receber os olhares, estava sentado de lado vendo as pessoas com um olhar julgador, todos estavam o olhando. E esse homem não era diferente. 

Se conseguisse arrastar ele, as pessoas que esse homem influenciava, caíram. 

E não foi difícil ver o tal intruso sentar do seu lado.

— Vejo que é um jovem perdido. — Parvos. Como se ele estivesse correto julgando pelo exterior de alguém. 

— Realmente, mas acho que sou bem interessante assim. — Sorriu cativante como sempre, não tinha dúvidas que era charmoso. E teve a confirmação quando o homem estendeu a mão. 

— Sou Jaehyun. — Apesar dos fios grisalhos, o sorriso dele era bonito e o terno ajustava perfeitamente. O que os olhos veem, o coração não sabe. — Realmente é bem bonito, acho que gostaria de visitar meu templo.

— Se o senhor tiver tempo para um particular, aceitarei. — Piscou um dos olhos e sorriu gracioso, o então alvo de seus ataques começou a dizer.

E Jisung, sabia levar a conversa, isso até sentir alguém o olhar, quando virou-se, encontrou ele.

O pior anjo existente. 

O filho de Christopher que atacou parte de seus anjos, Lee Minho, um anjo qualquer da guarda que a rainha jamais perdoaria.

E quando se olharam, Minho tremeu. Sabia exatamente quem era aquela criatura, aquele que não deveria existir, o mal primordial que levava as almas a sofrerem no fogo para sempre. Jisung riu vendo o pavor nos olhos castanhos, Hyunjin era tão favorito que até a cor daqueles malditos olhos eram diferentes. 

Pela bela lua, por que ele veio tão rápido em seus pensamentos? 

E como se alguém mais poderoso quisesse o levar à loucura, sem mesmo poder, ouviu a voz grave e dessa vez, irritada.

— Boa noite. — Ele não tinha dito "igreja" como da outra vez. — Vamos ficar de pé e colocar sua atenção somente na palavra do Senhor.

E parando de olhar aquele anjo cercando um carrinho, sentiu a presença do senhor ergue-se. Jisung não se levantava, jamais obedeceria qualquer coisa que vinhesse de Christopher, apenas virou-se encontrando Hwang, que dessa vez, estava no alto e o encarando, como se quisesse o enfrentar.

E a rainha do inferno cruzou as pernas com classe, o sorriso falsamente educado estava nos lábios rosados e encarou, Hyunjin estava com a mesma roupa, exceto que agora estava com o blazer no tom creme aberto, ele começou a oração e parecia bem vermelho, os olhos não saiam de Han. Principalmente quando começava algum louvor sentados e aquele homem se virava dizendo algo perto do rosto de Lúcifer.

E no fim, ninguém sentou a reunião toda depois daquilo.

Para Hyunjin, ele estava salvando aquele homem de queimar no inferno, de ser seduzido pela forma lenta e sedutora que aquele pecado falava, a forma que gesticulava exalando sensualidade e poder, que poderia ordenar céus e terras.

Já para Jisung, Hyunjin estava o atrapalhando. Afinal, uma alma que influencia outras é uma forma mais fácil de tocar milhares em um segundo, mas aquele buraco não era o único ponto que poderia interferir, seus servos espalhados ao redor no mundo já o ajudava, cantores, cozinheiros, influenciadores. 

Tudo contribuía, mas se Hwang insistia em ser uma pedra no seu caminho, pisaria nele com seus saltos.

— Vou pedir para que abram a bíblia em Gênesis 2:18, ainda de pé. 

Ele ainda encarou Han e sorriu cínico, e enquanto a atenção das pessoas estavam afastadas, Hwang encarou aquela tatuagem e a forma que o desenho escorria pela clavícula marcada, assim como subia pelo pescoço e então, o olhar caiu na tentação.

Ele tinha beijado aquela tatuagem, mas não os lábios sorridentes que o chamava. 

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