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Capítulo 25 - ᘏ Ʋєяɗє თ

Este lugar era o Caos: era o lugar onde existia só a possibilidade de ser. No sonho do Caos só existia o Pensamento, que crescia e palpitava, e este Pensamento estabeleceu a Ordem. Tão poderoso e eficaz foi este Pensamento que chamou a si mesmo de Eros, e ao pronunciar aquele nome, o Caos se transformou no Momento. Do Caos e Eros surgiram a obscuridade chamada Nyx e o movimento chamado Boreas, o vento. Em sua primeira dança cósmica, Nyx e Boreas, giraram em movimento arrebatado e frenético até que tudo que era denso e pesado descendeu, e tudo que era leve ascendeu.

A matéria densa era Gaia e de sua chuva e de sua semente proveu sua descendência e dos demais seres de todos os mundos existentes... Compreendeu?

— Eu acho que sim... Mas...

— Eu sou Gaia e estou aqui para lhe ajudar! E lhe dizer que como você como Airy são da tribo dos Filhos de Gaia são considerados pacifistas de todas as Tribos. Entretanto, isso está longe de significar que a nossa tribo não esteja apta a participar das maiores batalhas que as Lendas possam cantar! Pois nem todas as batalhas são físicas, nem todas as batalhas levam à morte, e nem todo inimigo é declarado. Em um mundo que está definhando e morrendo, a nossa tribo é como um último recurso de mudar o rumo da situação.

— Isso é tão estranho e assustador.

— Sabe eu estava cansada de ver meus filhos morrendo e sendo deixados a esmo, por isso eu os recolhei e cuidei pessoalmente deles, trazendo muitos de volta à vida e dando-lhes um novo e maior propósito: proteger e cuidar os menos capazes e indefesos. Airy nasceu desse meu desejo, mas sozinho ele não será capaz de fazer muita coisa. Então eu lhe destinei uma companheira a altura dele. Mas forças contrárias e os desejos egoístas de outros filhos cruzaram o caminho de ambos.

— Está me dizendo que eu e ele temos que proteger outros seres?

— O papel dos meus filhos vai muito além da guerra contra a reinos e soberanos, afinal, o que levou a própria rainha Ariadne a seu sofrimento? Como acabar com ele? Estariam todos aqueles presos em sua loucura condenados a um fim sofrido? São os seus sentimentos egoístas e anseios de um poder inalcançável. Ela jamais se tornara uma deusa!

— Isso tudo é por causa de poder somente?

— Enquanto houver essa luta desiquilibrada entre as forças, creio que sempre haverá essa luta infelizmente. Airy está fazendo o que pode para proteger seus irmãos e sem fazer restrições entre eles, apesar da raiva que carrega consigo. Meu filho evoluiu apesar de tudo e você minha querida precisar se encontrar no meio dessa lembranças todas, seja no passado ou no presente, o que vai importar serão as suas escolhas futuras.

— Falar em enigmas não vai me ajudar a trilhar o caminho correto! Afirmei ficando irritado o que fez a deusa sorrir.

— Airy reconhece, aceita e propaga a ideia de que todos são meus filhos, mesmo aqueles que se perderam pelo caminho. Por que não faz o mesmo?

— Não é fácil como está me dizendo fazer tudo assim de repente e...

— Eu não imaginava que Apolo era tão importante assim dentro dos cinco reinos.

— Em questão de organizações, ele tornou o nosso clã bem democrático em todos os sentidos, e por ser tão vasto e numeroso, acaba não possuindo uma organização geral a nível monárquico, dividindo suas hierarquias de acordo com as regiões onde estão atuando. Está nascendo um novo sistema dentro dos reinos e ambos fazem parte dessa mudança.

— Ariadne resistiu a mudança como pode e pelo que está me contando não há como ela fazer mais nada.

— Não mesmo... Os cinco reinos puramente descende de meus filhos e eles são lideradas por dois escolhidos: uma voz "masculina" que tem o título de Braço de Gaia, e uma voz "feminina" que tem o título de Voz de Gaia. E vocês são esses dois por isso precisam lutar para permanecer juntos. Pois são a fonte do equilíbrio, os mundos jamais poderão ser governados por apenas uma polaridade, juntos é que fazem a diferença.

— UM POR TODOS, TODOS POR UM...

— Esse é o conceito basicamente. Mas muito mais além disso filha. É muito comum meus filhos serem considerados "tolerante" demais, e falar mais que agir. Mas os Filhos de Gaia acreditam que, como todos são filhos de Gaia, e um dia à Mãe retornarão, o nosso clã busca antes métodos menos letais para resolver seu conflitos. Não percebeu isso em Airy, ele tem um grande poder de destruição em mãos. Mas jamais o usaria, pois sabe dos riscos ao fazer isso.

— Muitos inocentes pagariam um alto preço, pois estariam no meio do fogo cruzado.

— Mesmo os meus filhos mais letais de onde ele descende, o clã Alucard que corromperam os demais reinos não necessariamente escolheram essa vida, e não são raros os casos de imortais que se aliam aos meus filhos contra aqueles que de fato já perderam sua essência a muito tempo. Os "rejeitados" ou "excluídos" dos reinos também são bem vistos pelos meus filhos, que sempre se aliam a causas e lutas em busca de mais igualdade entre os seres.

— Entende agora muitas das atitudes dele em relação aos reinos. Estou aqui para lhe alertar de suas escolhas presentes que podem influenciar as escolhas não só suas mais dele.

— Foi por isso que me trouxe para o meu passado para reviver tudo isso.

— Na verdade isso não tem nada a haver comigo. Mas com os desejos de seu coração. E só par lhe esclarecer estando aqui isso não significa que ao voltar vá se lembrar do que ocorreu aqui.

— Mas isso é tão injusto. Com todas essas lembranças e informações eu poderia tomar as decisões com mais exatidão.

— Sou apenas uma das deusas, e não sou eu que faço todas as regras. E só para que seja mais realista, viver não significa que tudo vai ocorrer conforme os seus desejos e expectativas. Pois ninguém sabe exatamente o significa JUSTIÇA de verdade!

— Os deuses e seus complexos... Sussurrou Dafne um pouco irritada com as novas descobertas.

— Agora continue a sua viagem pela suas lembranças passadas e guarde tudo em seu coração, não em sua mente.

Em seguida a neblina e a jovem fêmea desapareceu tão rapidamente como surgiu.

— Pode um negócio desse? Se perguntava Dafne olhando pela janela de seus aposentos.


O dia da caça

Aquilo tudo foi informação demais para mim. Por que a matriarca insistira em me dar aquele chá? E depois a deusa Gaia surge assim do nada para lhe dar mais um monte de informações que talvez não conseguiria se lembrar quando voltasse ao presente.

Maldita hora para ela ser uma fada do fogo. O dia parecia que seria calmo, então fui andar um pouco. Tentar digerir a noite anterior não seria uma tarefa fácil. Encarar o Airy depois de ontem, menos ainda. Tudo estava turvado em sua mente com todas as revelações atuais de um passado esquecido. Dafne precisava de um tempo sozinha. Caminhando pelos arredores da aldeia, parou e sentou-se em um dos muitos troncos de árvores caídos pelo caminho.

— A noite ontem foi boa não? Disse uma voz ao seu lado.

— O que você... Você?! Gritou dando um salto para fora do tronco. Ela caiu sentada no chão.

— Você deveria ser mais cuidadosa. Falou enquanto estendia sua mão ajudando a se levantar.

— Como me achou? Decidiu bancar o ser encantado correio e trazer algum recado inusitado de alguém mais para mim? Questionou tentando retirar a terra de suas vestes.

— Você é muito engraçada, sabia? Ficar fazendo piadinhas com um dos mensageiros dos deuses não é legal. Considerou enquanto ria da sua expressão de deboche.

— Ande! Diga o que veio fazer aqui! Esbravejou Dafne sem paciência pela ousadia dos deuses em ficar brincando com ela a essa altura.

— Só gostaria de saber como você está. A bruxa escarlate foi muito injusta ontem e a soberana Ariadne está uma fera com vocês dois. Ainda há muito a ser descoberto e apenas Gaia pode te contar o que você necessita saber. Revelou enquanto pousava uma mão sobre meu ombro.

— Um ser de luz como você não pode me contar mais nada que isso, deixe de brincadeiras! Por que eles nõs perseguem tanto? Você sabe, não sabe? Questionou sentindo uma pontada de desespero.

— Claro que sei, mas não posso te contar. Nem a você filha do fogo e nem a Airy. E não me olhe assim. Sinto muito! Fique bem! Você precisará ser forte! Foi o que disse a Dafne, beijando a face e sumindo pelas luzes do sol que surgia entre as folhagens das árvores em seguida.

Dafne ficou estática vendo o mensageiro de Gaia, um ser alado de luz e mensageiro, desaparecer entre a floresta. Ele possuía uma estatura mediana, cabelos e olhos claros, chegando a ser brancos na verdade. Ele não era musculoso, mas era muito bonito. Dafne gostava quando ele lhe aparecia, pois esse mesmo ser sempre esteve ao seu lado por diversas vezes deste que ela nascerá. Sempre gostou da imagem que tinha dele. Muitas vezes havia desabafado com ele. Mas pensando bem nunca soube por que ele no final havia desaparecido e nunca mais ido ao seu encontro.

Voltou caminhando desiludida para a morada da sua matriarca. Ela tinha as respostas que ela precisava. Colocou alguns fios vermelhos de seus cabelos por detrás de suas orelhas e ao longe ouviu o som de uma suave melodia que fluía em meus pensamentos. Depois de se lembrar de tudo, passou a sentir um arrepio ao rememorar o toque de Airy. Seus carinhos e palavras penetravam a sua alma e ela sentia feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz por saber que ele se sentia atraído por ela a muito tempo, mas triste por saber que nunca poderia tê-lo ao seu lado. Não sabia o que faria ao encontrá-lo novamente. Pois tinha algo que a impulsiona para longe dele. Seria medo de ser feliz?

Após alguns minutos, ela começo a aproximar-se da sua morada. Veio morar com a matriarca materna após a morte dos seus. Notou a porta entreaberta e fiquei tensa. Um arrepio percorreu sua espinha, assinalando a presença do perigo.

Será que algum ser estava lá dentro a sua espera?

Quem seria o próximo da lista?

Ariadne? Karina? Etra? Airy? Gaia? Ou outro ser bem pior que os inúmeros em sua mente? Perguntas e mais perguntas, mas nenhuma resposta.

Adentrou a casa escura e começo a sentir fortes pontadas em seu coração. Caminhou lenta e cautelosamente pelos cômodos até chegar aos aposentos da matriarca e vê-la estirada no chão com o corpo esquartejado. Sangue em todas as paredes, focos de luta no ambiente e uma profunda tristeza abrindo-se em seu coração. Saiu em disparada, fugiu sem olhar para trás... Correu para a casa de Karina para pedir socorro.

Em algumas horas, os soldados do reino estavam em sua casa para recolher os restos da sua matriarca e examinar o que havia acontecido. Eles ficaram intrigados com a presença de marcas de garras de animal até então desconhecido. Isso eu talvez sabia responder. Ariadne era a culpada. Os feéricos dela a mataram. Ela não tinha este direito.

Precisei assumir minha posição de última descende do clã do fogo e avisar ao nosso clã do acontecido. Nenhum deles poderia comparecer a qualquer cerimônia que eu pudesse fazer, portanto decidimos cremar o corpo e guardar suas cinzas em uma urna, como ela era serva dos deuses antigos depois de um tempo sua urna deveria ser depositada em um dos templos para que sua essência renasce novamente. Karina era nossa melhor amiga e me ajudou neste momento difícil.

O dia foi correndo normalmente, exceto pela surpresa que tive ao anoitecer.

— Como você está? Perguntou-me Airy enquanto eu o encarava incrédulo e preocupado.

— Acho que ficarei bem. Gostaria de entrar? Indaguei com o rosto ruborizado ao me lembrar do acontecido dentro de sua carruagem.

— Claro! Vim o mais depressa que pude. Desculpe-me por não ter estado com você antes. Sinto-me em dívida com você. Falou ao pegar uma de minhas mãos. — Só me contaram depois dos treinos na academia, parece ser mais uma das regras idiotas deles.

— Dívida?! Foi a única palavra que eu realmente ouvi naquele momento. — Não há dívida nenhuma entre nós. Afirmei retirando minha mão da dele.

— É claro que existe! Ou o que houve na minha carruagem não significou nada para você? Questionou Dafne com um ar de arrependimento ao notar o desconforto causado pelo assunto estampado na sua face.

— Significou algo para você? Ela Rebateu sua pergunta.

— Quer mesmo saber? Pois parece bem ao contrário com essa sua atitude!

— Sim. Respondeu com firmeza, embora soubesse que não estava preparada para o que poderia ouvir, seja lá o que ele fosse me dizer.

— Sim! Significou e muito! Eu sempre observei você desde que pisei pela primeira vez nesse reino e te vi na arena de lutas. Seu jeito de andar, de conversar, de sorrir, de responder às perguntas mais tolas. Você é diferente e especial. Nunca encontrei alguém que fosse como você. Eu sei que você estava alterada naquele dia. Talvez tenha feito o que fez por impulso, mas fico feliz que tenha sido comigo. Quando imagino outro ser tocando o seu corpo, eu sento uma raiva tão grande que minha vontade é de partir quem quer que seja ao meio. Eu não poderia fazer nada contra quem quer que seja, caso tenha sido você quem escolha se acasalar, mas se pudesse te roubaria para mim. Sorriu de lado com timidez. — Decidi tirar a história a limpo com você, mas o meu desejo era muito maior do que eu poderia imaginar. No momento em que você disparou aquelas verdades sobre mim, percebi que não adiantaria eu fugir e lutar contra você. Você é parte de mim. Eu quero estar do seu lado! Todos os dias! Poder acordar e ver o brilho dos seus olhos incendiar mais que o nascer do sol, seu sorriso inocente, tocar o seu rosto e saber que você me ama tanto quanto eu te amo. Discursou deixando Dafne completamente atordoada.

Ela não sabia como reagir a tanta informação. Sua matriarca estava morta. Os segredos da sua vida foram para o túmulo com ela ou mais alguém sabia da verdade que ela tanto buscava. Airy estava na sua frente declarando-se apaixonado por ela. O que eu iria fazer?

No meio desse turbilhão de pensamentos e emoções se lembrou dos ensinamentos de seus pais.

"Na dúvida, improvise!"

Foi uma dos muitos ensinamentos deles que acabaram virando uma espécie de filosofia de minha vida durante todos esses anos. Minha única reação diante daquele ser lindo e apaixonado foi a mesma de qualquer mortal: um beijo. Um beijo sereno, molhado, apaixonado e carregado de desejo. A verdade é que sempre fui apaixonada pelo Airy. Desde que nos olhares cruzaram dentro da academia. Como resistir a um macho tão apaixonado daqueles?

— Acho que agora eu mereço ouvir a frase mágica! Disse fazendo uma expressão de felicidade muito meiga.

— Você precisa saber algo sobre mim antes de eu dizer isso. Afirmei quebrando completamente o clima entre nós dois.

— O que foi? Já sei! Você vai me contar que você é descendente de duas raças diferentes. Disse Airy com a maior naturalidade.

— O quê?! Como você sabe disso?! Aliás, quero saber como é que você se apaixonou por mim! Gritei descontroladamente, pois ainda estava muito abalado pela morte da minha matriarca.

— Eu decidi investigar você, sua origem, seu clã dias atrás. Tive algumas conversas com sua matriarca também. Eu gostava muito dela. E pelo jeito ela também de mim. Excelente companhia para um rápido de transmutação de magia. Ela mesma me deu algumas dicas de magia e luta. E sobre a minha paixão: Eu te amo e isso que importa realmente! Esclareceu. — Aliás quando vai decidir ir embora de vez para o meu clã comigo?

— Virgens de fogo! Isso é demais para mim! Resmungou enquanto despejava meu corpo sobre uma das muitas almofadas espalhadas por todos os cantos do aposento.

— Amor, se acalma um pouco! Airy falou e deu um beijo em minha mão. — Você sabe do pacto que meu clã fez com a senhora deste reino? Perguntou sem desviar os olhos dela.

— Que pacto? Rebateu Dafne ficando confusa.

— Todos comentam sobre ele... Impossível você não saber de nada.

— Pra falar a verdade não sou muito de prestar a atenção nos comunicados oficiais da soberana Ariadne.

Airy ficou pasmo depois de ouvir isso, e num segundo depois explode em uma gargalhada gostosa.

— Você com certeza não é deste mundo!

— Acho que realmente não sou mesmo. Diz fazendo um bico e cruzando os braços.

Airy se diverte mais a vendo agir como um filhote mal criado.

Dafne só queria ter controle de seu corpo e de algumas atitudes, mas pelo que ela tinha reparado não conseguiu mudar muitas de suas atitudes ou escolhas. Com certeza o que a deusa Gaias lhe havia dito era verdade. Ela não poderia mudar nada no passado e nem levar em suas memórias nada pro presente que pudesse alterar ele e o futuro.

2965 Palavras

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