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Capítulo 24 - ᘏ Rσѕα თ


O empurrei um pouco e olhei-me no espelho. Meus olhos começavam a ficar mais vermelhos. Minha íris começou a adquirir uma tonalidade avermelhada e depois ficou alaranjada, para em seguida voltar ao normal. Tarde demais. A feiticeira Escarlate, fiel conselheira da rainha dos ventos nos momentos de crise, considerada a deusa do mundo obscuro, havia me enganado e não havia mais salvação para mim. Só que ela não contava com a minha parte dos reinos da água, o vinho até poderia fazer efeito, mas dentre algumas luas o encantamento seria quebrado. Um dos poderes herdados de minha mãe, a ondina das águas ser quase ímuni a feitiços e magia do esquecimento.

Mas o problema agora seria quanto tempo ele agiria em meu organismo.

Além da falta de integridade da rainha do Ar, a feiticeira escarlate também estaria no meu encalço em busca de uma justiça enganosa.

Nada poderia piorar. Ou poderia?

Acordei no dia seguinte ouvindo um som supersônico ensurdecedor. Era minha avó tocando a flauta da noite e fazendo diversos encantamentos de proteção. Esse antigo instrumento tinha a capacidade de confundir os inimigos em um raio de um quilômetro, exceto quem o utilizava. A sensação que eu tinha era de que as coisas tinham piorado e muito.

— Excelente você ter acordado! Gritou minha matriarca demonstrando claramente a sua raiva. E pronta para entrar em guerra com qualquer um.

— O que aconteceu? A última coisa de que me lembro foi de estar no banheiro do salão de festas com a feiticeira escarlate agarrando minha cintura e... Afirmei ao pressionar minhas têmporas na esperança de aliviar a dor.

E as minhas lembranças todas em branco...

— Ótimo! Quer que eu comece pelo fato de você arruinar a nossa vida ao quebrar o seu pacto que seu pai havia feito com a soberana desse reino ou o seu acasalamento selvagem que foi protagonizado dentro de uma carruagem na porta da nossa morada? Perguntou-me com uma expressão nada amigável em seu rosto.

— O que a foi que disse? Eu não... Não consegui terminar a frase ao notar marcas de arranhões e mordidas em meu corpo e uma intensa dor vinda de partes que nem sabia que existiam.

— Sentiu a dor não foi? Vamos! Beba essa poção e me conte o que houve. Resmungou entregando-me uma caneca com algumas ervas mágicas.

— O que é? Questionei ainda não conseguindo me lembrar direito dos acontecimentos.

— Casca de acácia e frutos de lírio. Isso vai te ajudar a desbloquear a memória e me contar o que houve de verdade. Respondeu sentando-se em uma poltrona de frente para mim. E fazendo alguns movimentos com as pontas de seus dedos, letras escritas pelas chamas se formaram e subiam até o teto.

Bebi aquela preparação estranha. O gosto era horrível. Senti ânsia de vômito, mas logo eu consegui entender o que houve. Fiquei tão envergonhada que abaixei minha cabeça. Como foi que eu acabei caindo numa armadilha tão simples assim?

— Respire fundo e se concentre em seu poder, as chamas do fogo vão clarear as suas lembranças. Comece depois de seu encontro com a feiticeira escarlate. Aquela maldita sem escrúpulos. Ela exigiu irritada.

As lembranças  contra os desejos ocultos da fada do Fogo...

Enquanto estávamos no banheiro, minha visão começou a ficar turva. Consegui sair do banheiro correndo, devo ter derrubado alguns feéricos pelo caminho. Me recordo do Airy correr atrás de mim pelo jardim...

— A feiticeira não contava com a força do seu poder oculto. Neste reino ninguém imagina que você seja uma mistura de duas raças. Ponderou ela ainda fazendo as letras mágicas se elevar no ar.

Ele conseguiu me alcançar perto da fonte e as árvores floridas. Eu beijei-o com muita ânsia. Senti seus músculos comprimirem-me meu corpo, mas eu não me importava com o que poderia acontecer. Deslizava minhas mãos por suas costas, enquanto ele procurava a pele intocada do meu quadril.

— Acho melhor eu parar por aqui. Não preciso ouvir tudo o que aconteceu entre os dois. Há muitas coisas que você não sabe, mas não vou arriscar meu pescoço nesse momento. Divirta-se com as suas novas lembranças! Disse-me enquanto saia pela porta. — Vou organizar a bagunça que foi feita. Se eu conseguir... Pelos deuses tudo ao mesmo tempo! Resmungou ela pisando forte ao descer as escadas.

Olhei-me mais uma vez. Minha íris estava mais avermelhada e meu corpo não respondia aos meus comandos. Voltei as minhas lembranças e mordi nos meus lábios.

Instintivamente, saí dos seus braços, Airy me olhou espantado. Indo em direção ao jardim mais afastado do centro da festa onde estavam os feéricos se divertindo. Podíamos ouvir uma música que tocava algo que nos hipnotizou em particular.

A essa altura eu já me comportava totalmente sem nenhum pudor. Eu ansiava por uma presa. Alguém capaz de satisfazer os meus piores desejos.

Notei Airy paralisado na minha frente. Iniciei uma caminhada de volta até ele, meus passos eram leves e sutis em sua direção.

— Um guerreiro jovem e bonito como você não deveria ficar sozinho jamais. Declarei ao me jogar em seus braços fortes novamente.

— Eu... Eu... Eu... Gaguejava Airy, que não conseguia desviar o olhar das minhas coxas e nem dos meus seios.

— Venha! Eu preciso me divertir esta noite! E você é o meu escolhido! Falei agarrando seu braço arrastando-o dentro da floresta de flores.

Chegamos numa clareira onde os raios lunares iluminavam, as três luas bailavam sobre nossas cabeças.

Começamos a dançar e percebi o quanto ele se divertia e seus olhos brilhavam. Mas quem queria diversão era eu. Comecei a passar minhas mãos pelo corpo dele. Notei um arrepio.

— "Essa presa me será deliciosa!" pensei. Continuei dançando e tocando-o até que cansei do jogo de gato e rato.

Empurrei-o contra uma das árvores e o beijei. Nossas línguas dançavam entra nossas bocas e eu sentia o quanto ele estava ficando sem fôlego. Desci minha mão e segurei firme em seu membro, que já dava sinais de excitação.

— Uma ereção? Interessante! Posso dar um jeito nisso se você quiser. Foi categórica e bem direta olhando dentro de seus olhos escuros, sussurrei pausadamente em seu ouvido enquanto beijava seu pescoço.

Percebi o seu grau de excitação quando ele inverteu as posições e imprensou-me contra a mesma árvore.

Seu corpo era tão quente, macio e delicioso. A sensação que eu tinha era de estar nadando nas águas dos deuses: Paz, Desejo, Paixão e muito mais.

Infelizmente a sensação não durou muito, pois Airy sacudiu sua cabeça despertando de nosso beijo ocorrido e retirou se de cima de mim e arrastou-me para fora do jardim. Aquele idiota estava me machucando, mas se ele não me escaparia, Airy iria ser a minha vítima e eu não me importaria em me acasalar com ele.

— O que você pensa que está fazendo? Perdeu a noção de perigo? Se o nossos clãs tivesse visto o nosso show, você e eu poderia estar acordando daqui a pouco com uma porção extra de socos. Falava em um tom descontrolado. Ele estava um misto de raiva e preocupação. Mas ainda dava para perceber o quanto eu tinha o deixando excitado e mexido com os seus sentimentos.

— Você está parecendo a minha matriarca, sabia? Qual o problema de eu me divertir um pouco? Aliás, você quem insistiu para que eu viesse. Rebati de maneira amarga e prestando atenção em seus movimentos.

— Tem razão! A culpa é minha e vou consertar meu erro. Entre na carruagem agora! Disse bufando e tentando controlar sua respiração que estava acelerada.

Eu não estava nem um pouco a fim de ouvir as sandices que ele tinha para me dizer. Aquilo para mim tinha um nome: Desejo. Mas até onde me consta, Airy não me era indiferente. Duvido muito que ele me visse como uma feérica de sua família ou algo do gênero. Mesmo que fossem ciúmes, ele não tinha o direito de fazer o que fez. Fugir do nosso desejo e me deixar desse jeito...

Chegamos a minha casa, mas o clima estava muito pesado dentro do carruagem.

— Desculpe-me pelo o que fiz! Eu agi movido por... Não permiti que ele terminasse a frase.

— Desejo! Disparei à queima roupa.

— O que você disse?! Questionou-me de forma confusa e surpresa com minha própria ousadia.

— Eu disse que você fez o que fez por estar sentido desejo por mim. Airy, sejamos sinceros uma vez em nossa existência. Qual a razão para um feérico como você, bonito, ficar me desejando com unhas e dentes?

Eu não sou sua irmã e nem sou tão indefesa quanto você pensa. Ninguém nesse reino sabe o que eu vivo desde os meus cinco anos de idade e como tudo piorou com a morte dos meus pais. Você não pode me proteger sempre! Eu sinto que você me quer do seu lado! Acha mesmo que eu não percebi a forma como você fica quando está perto de mim? Você desde que me viu se sentiu diferente por isso me convidou para esse festival, eu sempre estive sozinha e isso alimentou a sua esperança. A esperança de um dia ter coragem pra dizer o que eu estou dizendo agora. Confesse logo a verdade ou me esqueça agora! Falei com calma e naturalidade, sem alterar meu tom de voz.

— Eu... Eu... Eu não sei o que dizer! Airy disse abaixando sua cabeça e olhando em suas mãos.

— Não diga nada. Apenas faça! Me inclinei levantando seu rosto e puxando-o para um beijo.

Diferentemente da sensação que tive minutos atrás, o beijo agora estava mais apaixonante, delicado, era como sentir uma brisa contínua em um dia de extremo calor. Era reconfortante. Eu ainda estava sobre o efeito do encantamento, então desci minha mão direita até seu membro e constatei uma ereção. Aquilo me espantou, pois ele estava em um nível de excitação que antes foi até demorada a chegar, principalmente porque eu o tentei seduzir muito menos que agora.

— Se você continuar me tocando deste jeito, eu vou ser obrigado a esquecer que estamos em frente à sua morada e da sua matriarca. Disse-me entre beijos e esboçando um sorriso safado que não mudou muito apesar dos anos que se passaram.

— Eu já não me importo com mais nada. Eu preciso de você. Agora! Tentei dizer, mas estava extremamente ofegante. — Você é o único feérico que eu desejo!

— Eu não sou um feérico completo e...

— Cala a boca e me beije! Digo o beijando mais profundamente.

Reclinei um pouco o meu corpo para conseguirmos ir para trás. Ele usava uma fantasia de caçador, o que facilitou muito o processo de retirada das roupas. Eu era um problema: haviam tantas peças que eu mais parecia um emaranhado de tecidos e laços. Após despi-lo, ele fez questão de recostar-me para retirar as minhas roupas. Enquanto ele retirava cada peça da minha fantasia, ele me cobria de beijos e dizia que sempre desejou aquilo. Eu precisava de mais, muito mais. Eu estava fora de mim e isso era inegável.

Livres de nossas roupas eu já estava coberto por uma vontade alucinante. Agarrei-o e passei a lamber cada parte do seu corpo. Seu membro já estava pronto para a ejaculação, mas não era o que eu queria ainda. Após deixá-lo bastante úmido com minha saliva, decidi que precisava tomar as rédeas da situação.

— Quero ver o quanto você pode ser selvagem! Disse próximo ao seu ouvido, dando-lhe um leve mordida e ganhando um gemido de prazer.

Coloquei seu membro encostado em minha intimidade sedenta e lancei meu corpo contra o seu, forçando a penetração. Eu estava tão alterado que nem senti dor. Não posso dizer o mesmo dele. Me assustei ao perceber que era a primeira vez dele, já eu já tinha tido as minhas pequenas aventuras por ter me tornado uma aventureira bem mais cedo do que outras fêmeas feéricas.

— Machuquei você, valente guerreiro? Acho que terei que procurar alguém que seja mais selvagem que você! O irritei em um tom muito debochado.

— Chega de conversa! Airy bufou jogando-me no piso da carruagem sem tirar seu membro de mim. — Nunca vi uma fêmea do fogo com a língua tão afiada como você.

Sorriu acariciando seu rosto e seus olhos se incendiaram de imediato.

Ele dava-me estocadas ritmadas e com muita força. Trocávamos beijos, carícias, mordidas e arranhões enquanto acasalamos em uma carruagem parado na porta da minha morada. Após uns vinte minutos de penetração, ele anunciou que o gozo estava chegando.

— E então? Sou macho suficiente para você? Perguntou em meu ouvido enquanto se contorcia enchendo meu interior com sua semente.

— Muito... Muito na verdade... Respondi acariciando seu rosto e o beijando logo em seguida.

— Amo como as chamas de seus olhos dançam quando estão fixos nos meus olhos. Sorriu Airy devolvendo o beijo que eu o havia dado.

Ainda ficamos cerca de quinze minutos nos recompondo quando eu pude sair do carro e entrar em casa.

Então foi isso que ocorreu anos atrás no festival entre os reinos, Dafne ficou diante do espelho e novamente a neblina rosada a cercou, dando passos atrás houve uma voz feminina.

— Não tenha medo filha dos elementos. Não vou lhe fazer mal...

Em instantes a suave neblina se tornou diante de seus olhos em uma linda fêmea de pele bronzeada e cabelos curtos escuros seus olhos emitiam uma forte luz.

— Quem é você? Ou melhor o que é você?

— Antes de eu lhe dizer quem sou precisa entender muitas outras coisas sobre mim e esse mundo. Mas não será preciso lhe revelar tudo, somente a parte que lhe interessa. Sorriu e se encaminhou até ela gentilmente. — Ouça-me por um instante, pois tudo tem um propósito para ocorrer. Antes dos seres serem criados, só havia terra e ar e antes mesmo de existir o ar e a terra, se necessitava de um lugar para estes se manifestarem.

2402 Palavras

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