Capítulo 18 - ᘏ Mαяяσм თ
O coração de Dafne deu um pulo. Então o melhor seria que ele a libertasse! Sim, era claro; o Decaído iria soltá-la, pois ficaria numa situação muito difícil se aqueles bárbaros se decidissem realmente arrasar seu domínio. Exclamou, ansiosa.
— Isso quer dizer que está pensando em me libertar!
Era uma afirmação, proferida da maneira mais confiante possível, sorriu para ele, pensando que poderia esquecer tudo o que ele lhe havia feito. Não havia motivos para guardar rancores, agora que estava a ponto de ganhar a liberdade.
— Libertar você? Ele murmurou, os olhos negros fixos em Sarah. — De onde tirou essa ideia afinal?
— O que mais pode fazer? Se eu não estivesse aqui, eles não invadirão seu lar. Seu raciocínio parecia lógico.
Apolo continuava olhando para ela, causando-lhe arrepios na espinha.
— Não vou libertá-la, mas sim me unir definitivamente a você, fada do fogo! Respondeu finalmente. — É isto o que posso fazer. Tenho a bruxa certa que irá fazer uma falsa consagração e terei o manuscrito que necessito em minhas mãos...
— Unir? Manuscrito? Enlace? Acasalar? Ela gritou, com raiva. — Me unir com um selvagem como você? Você ficou maluco!
— Vai se unir a mim e ponto final!... E ficará muito contente com isso! Seus olhos negros pareciam faiscar. — Ou faz isso ou será torturada até a morte pela matriarca.
— Pode soltar-me. Isso vai resolver tudo. Olhe, dou minha palavra de honra que nunca direi a ninguém nada do que aconteceu. Não vou denunciá-lo à soberana do Ar...
— Poupe seu fôlego, Dafne de Gosmel Ele interrompeu ela ficando de pé. — Não há a mínima chance de você sair daqui com segurança. Todos os seres desta ilha e das outras já devem estar vigiando a torre. A matriarca disse que o resto dos clãs já foram avisados e todos estariam cercando meus domínios dentro de duas horas. Eles devem estar escondidos entre as pedras e, assim que você sair, não tenha dúvida de que será apanhada. Arrastada por todo o caminho, até ser esfolada viva e depois jogada no abismo cortante e eu serei selado dentro daquele templo por mas mil anos no mínimo. Ele passou as mãos pelos cabelos negros como se estivesse se lembrando de algo doloroso.
— Então, como pretende trazer uma sacerdotisa até aqui?
— Ela já está aqui. A resposta dele foi calma. — Mesmo antes da matriarca voltar, dei ordens para Lácio ir buscar buscá-la as escondidas. Ela já chegou.
— Então... Seus olhos alaranjados brilharam de raiva. — Se você teve tempo para mandar buscá-la, teria tido tempo também para me soltar. Mordeu os lábios com raiva. — Na verdade, não quis me soltar!
— Você sabe muito bem que não fada do fogo. Concordou friamente. — Já lhe disse que você é minha, Dafne, e que vou ficar com você. Vamos nos unir esta noite de lua cheia.
— Se nos unirmos, estes seres irão embora?
— Claro que sim. Nunca iriam infringir a lei sagrada de um enlace; Os deus jamais os perdoariam e é proibido molestar um membro da próprio clã. Nesse caso você seria uma de nós!
Ela ficou quieta; sua cabeça trabalhava desesperadamente tentando encontrar uma saída. Se esses seres fossem embora, talvez conseguisse arrumar um jeito de fugir...
O Decaído lhe repetia que o enlace era o único modo pelo qual poderia derrotar seus inimigos no momento.
— Tem de concordar comigo, Dafne de Gosmel. Ele finalizou. — É a única maneira de salvar a sua vida. Eu não posso falhar novamente.
De repente ele deu alguns passos para trás seus olhos mudaram de cor e sangue descia de seus olhos. Dafne se assustou eram lágrimas de sangue?
O Decaído colocou a mão em seu peito e se curvou como se uma dor terrível o tivesse atingido.
— Apolo?... O que houve?
— Não toque em mim. Pode ser perigoso! Disse ele ficando de costas e suspirando profundamente. Chamas azuis e negras o envolveram por alguns segundos. Quando ele se virou novamente não havia mais nada, nem dor e nem lágrimas. Apenas um olhar vazio e frio a fitando.
— Qual é a sua resposta fada do fogo? Queres viver ou morrer? Escolha?
Calou-se, esperando que ela dissesse alguma coisa; mas Dafne não respondeu. Pela primeira vez em sua vida tinha que admitir que estava totalmente derrotada.
— Então, Dafne, já escolheu?
Olhou para ele com ódio.
— Vou me unir com você Apolo de Orco! Dafne respondeu e, atirando o guardanapo em cima da mesa, retirou-se para o seus aposentos.
Mas o que ele era na realidade?
Um infeliz que não conseguiu proteger a sua própria cria. A bruxa ainda acreditava que ele não havia recuperado sua memória, mas a meses que os pesadelos lhe haviam revelado toda a verdade. Apolo de Orco na verdade era um covarde fracassado que morreu exilado de seu próprio clã por causa do poder que seu sangue contém. Uma mistura de raças que deveria ser cruel!
Um monstro? Mas incapaz de matar alguém! Despido de suas roupas escuras pode ver com clareza as marcas sobre os estranhos escritos, era Airy Alucard e ele se deixou-se levar com a dúvida do arrependimento. Enquanto lágrimas de sangue enchiam os seus olhos, Dafne de Gosmel não ouviu um "sinto muito", pois ela ainda não sabia de toda a verdade e nem deveria saber.
Em seis horas já estavam unidos por uma sacerdotisa do templo antigo. Dafne sentia náuseas ao observar a expressão maliciosa do Decaído, ao sentir o calor de sua mão quando ela a sacerdotisa cumprimentou-a, ao pensar o que ela estava ganhando para falsificar a data de um manuscrito sagrado; sabia que iria se lembrar sempre desse dia como o pior de sua vida.
Apolo de Orco, alto e aristocrático, tinha o rosto frio. Apenas uma vez ou outra dava para se notar pequenas chamas bailando dentro de seus olhos.
Lácio e Silenos, os seres de seus domínios e fieis companheiros de infortúnio como o Decaído mesmo dizia, foram as testemunhas; Dafne absolutamente triste e desolada, imaginava se alguma outra fêmea tinha odiado tanto seu macho como ela.
O que ela tinha acabado de dizer?
Pelos deuses estava ficando louca completamente!
No final da cerimônia sagrada, quando ele a beijou, Dafne estava tão deprimida que mal sentiu os lábios dele nos seus.
Logo depois, a sacerdotisa se retirou para o aposento onde iria ficar até dia seguinte; teria de esperar que os elfos e tritões que faziam a guarda se retirassem para poder ir embora. E isso só aconteceria quando a bruxa da matriarca tivesse a prova do união deles em mãos.
— Então, soberana... Apolo lhe deu um sorriso quando ficaram a sós. — Que tal é ser minha consorte?
— Não sou sua consorte! Sou uma fêmea livre e sempre o serei!
— Ainda está pensando em fugir de mim?
— É claro; vou acabar escapando, não tenha dúvidas. Dafne imaginava por que Karina ainda não havia tomado providencias para salvá-la. O Decaído continuava dizendo que, com certeza, Karina não diria nada à ninguém, com receio de que descobrissem que ela tinha desencadeado toda aquela confusão, planejando o sequestro dele. Mas Dafne não podia acreditar que sua
amiga a abandonasse quando mais precisava de auxílio. Todas as manhãs, ao acordar, a primeira coisa que pensava era: Será que hoje é o dia da minha liberdade? Como se pudesse ler seus pensamentos, Apolo lhe disse sempre.
— Agora que é minha consorte, Dafne, não há mais esperanças de fuga. Mesmo que sua amiga feiticeira avise a soberana do Ar e eles decidam vir até aqui, nesta terra selvagem e sombria, como você mesma a chama, nunca iriam tirá-la de mim; nas ilhas Marsias, a consorte é propriedade do consorte.
— Como se fosse um objeto qualquer! Disse com raiva. — Já morei o suficiente no seu reino para saber disso! Pois bem, como não sou um objeto, pode tirar essa ideia ridícula da cabeça! Não sou completamente uma fada do fogo; tenho o sangue dos seres da água em minhas veias também e nenhum Decaído vai me subjugar!
Para seu espanto, Apolo gostou da afirmação e seus olhos mostraram um brilho especial.
— Muito bem, minha Dafne de Orco! Já havia previsto o sucesso do nosso relacionamento; e continuo dizendo que dará muito certo... e só para que saiba, eu já sabia desse seu segredo e talvez saiba de muitos outros ainda.
— Fala como um idiota!
— E você como uma fêmea sem classe! Fale baixo! E eu que sou o selvagem na verdade?!
— Gostaria de poder matá-lo! Olhava para ele com fúria, apertando as mãos.
Apolo parecia divertir-se com tudo o que ela dizia.
— Agora está falando como uma autêntica fada dos ventos, igual a sua maldita rainha Ariadne. Eles são os seres mais sanguinárias que já existiram entre os cinco reinos.
— Não pode falar de ninguém! Não se esqueça de que esses bárbaros que estão aí fora fazem parte de seu clã agora!
Apolo sorriu calmamente.
— E cada um teve algo arrancado de si, seus progenitores, suas crias, seus amores, suas vidas por sua soberana e os seus aliados do reino do fogo. Já se perguntou quantos seres o seu progenitor matou e quanto ao seu igual quantos ele destruiu?
Dafne deu um suspiro profundo, ela sabia da verdade. Como guerreiros do fogo seu clã matou e destruiu inúmeros seres. Lá fora estava o resultado de tudo isso. Como escapar de tanto ódio assim? Seus olhos marejaram repletos de lágrimas quentes que deslizaram por sua face. Ela a limpou rapidamente antes dele vê-la.
— Hoje é o dia do nosso enlace sagrado, Dafne. Não vamos brigar logo agora; talvez depois possamos nos divertir discutindo um pouco, mas esta noite...
O momento que ela temia havia chegado. Ele se aproximou e a tomou nos braços com fúria selvagem, beijando seus lábios com a mesma violência de seus antepassados, os famosos Alucard... Guerreiros que não pediam, apenas pegavam o que queriam. E ela não podia deixar de pensar que esses seus antepassados eram vilões, ladrões e assassinos; como poderia haver algo de bom num ser desses? De que
adiantaria ela procurar por algum traço de suavidade em seu rosto linhas duras?
Mas seus olhos eram tão cristalinos e tristes ao mesmo tempo? Ela sabia que por trás de toda essa arrogância havia algo. Seria esse segredo tão terrível assim?
— Acho que muito em breve vai começar a gostar dos meus beijos e desejá-los. Melhor vai implorar para que eu a beije! Ele murmurou, afrouxando o abraço e passando dedos carinhosamente no curativo de seu rosto. — quer que eu cure essa ferida mais rapidamente?
— Nunca! Ela respondeu com desprezo. — Somente um ser tão arrogante como você poderia dizer uma coisa dessas!
— O que eu disse não é nenhuma mentira! E quanto a minha segunda pergunta?
Os olhos de Apolo pareciam faiscar; apertou seu braço com tanta força que quase a machucou; então a puxou de encontro a seu corpo outra vez.
— Não importa se gosta ou não dos meus beijos; você vai ter que aceitá-los! É prisioneira em minha torre e vou fazer o que quiser com você! E agora vai retribuir tudo o que eu fizer! Estou cansado de ser gentil e paciente com você fada do fogo!
Dafne estremeceu quando sentiu os lábios dele nos dela outra vez. Por quais coisas ainda teria de passar antes que fosse salva daquele inferno? Sentia os olhos molhados pelas lágrimas, mas não podia demonstrar fraqueza.
— Eu disse para retribuir! Ele lhe ordenou. — Em nome dos deuses, maldita fada do fogo, retribua ou vou acabar com você! Por que não pode me amar?
Mesmo assim, Dafne permaneceu impassível. Não se moveu nem quando sentiu seus lábios machucados pelos beijos ardentes e furiosos dele.
Finalmente ele a soltou; Dafne não disse nada, mas sabia que acabaria tendo de pagar por esse momento de frustração que ela lhe causara.
Ele a afastou se virando de costas, suas mãos foram para seus cabelos nervosamente.
— O que eu preciso fazer? O que eu preciso dizer para você...
Lácio bateu na porta e entrou, avisando que o banquete estava pronto.
Sabia que Apolo tinha mandado preparar um banquete especial para a comemoração de seu enlace. Mas Dafne achava tudo aquilo uma grande farsa e disse o que estava pensando.
— Eu o odeio e desprezo; o que há, então, para comemorar?
— Cuidado... Ele disse, sem perder a calma. — Não deve se esquecer de que agora é minha consorte oficial. As fêmeas, na ilha toda, são submissas aos seus machos. Quanto mais rápido aprender a me respeitar, melhor será para você, fada do fogo.
— Melhor! Dafne retrucou. — Que tipo de satisfação acha que eu posso ter?
— Deve aceitar o seu destino e conformar-se com ele. Assim como eu fiz anos atrás! Apolo respondeu sem pensar. — Não adianta nada ficar agindo dessa maneira; tenho certeza de que vai acabar entendendo isso com o tempo.
Quanto tempo mais teria de ficar presa naquele lugar? Ia escapar! Um dia conseguiria fugir! Pensou fechando seus punhos irritada, nisso pequenas chamas saíram de suas mãos.
— Se desejar pode me matar agora mesmo. Eu prometo não reagir ao seu ataque. Disse ele abrindo os braços e ficando imóvel a sua frente. — Vamos fada do fogo acabe logo com o meu sofrimento. Suas chamas reagem a suas emoções! FAÇA LOGO MALDIÇÃO! Gritou ele a assustando tanto que Dafne deu um pulo.
As chamas se apagaram lentamente e ele a olhou dentro de seus olhos.
— Saia agora e vá para a sala de jantar. Sua voz saiu estranhamente calma, ele se virou e olhou a lua cheia que surgia no horizonte, mas uma lua rosa banhava a ilha.
Se dependesse dela, não teria nem tocado no jantar, mas Apolo, tirando vantagem de sua situação, ordenou que comesse. Eles tinham voltado a estaca zero de novo, ele estava mais frio que antes e ela mais irritada ainda.
Dafne recusou, mas quando ele ameaçou levantar-se e ir até o outro lado da mesa, achou que seria mais sensato fazer como ele lhe dizia.
Ambos podiam ouvir os risos de Lácio e Silenos que não paravam de olhá-los toda vez que vinham com alguma iguaria diferente.
A comida parecia deliciosa, mas ela se sentia enjoada, sem o menor apetite. Depois de um tempo que, para ela durou uma eternidade, o banquete terminou. Apolo pediu que o néctar de flores silvestres e o vinho fossem servidos na varanda e Dafne achou que o ar fresco da noite ia lhe fazer bem. Tentando relaxar, recostou-se nas almofadas da poltrona de cristais escuros; mas não conseguia deixar de pensar que a casa estava cercada por aqueles seres selvagens e violentos. De longe dava para ver as inúmeras tochas de fogo pela praia e em algumas rochas ao redor da torre de obsidiana.
— Não suporto a ideia de que eles estão o tempo todo à minha volta. Disse ela em voz alta.
O Decaído deu de ombros e respondeu num tom de calculada indiferença.
— Quando eu despertei nessa ilha foi bem pior. Faltaram me prender dentro dessa torre. Ela se virou e o olhou cismada. — Não farão nada enquanto não receberem ordens da matriarca. E ela vai mandar que se retirem, assim que Silenos lhe mostrar a prova de nossa união.
Dafne ficou pensativa por alguns instantes e depois acabou comentando com ele.
— Não consigo entender todo esse ódio e rivalidades entre seres que são iguais. Isso tudo não faz sentido. Por que seu povo não se reúne pacificamente e resolve pôr um fim nisso? Talvez uma conferência com os demais soberanos.
— Não se mudam costumes milenares da noite para o dia... nos cinco reinos também é assim. Sua resposta não demonstrava a mínima emoção. — A guerra de sangue ainda continuará por muito tempo entre eles enquanto não aceitarem que são iguais e diferentes ao mesmo tempo.
— São todos uns ignorantes, preconceituosos... todos vocês do clã dos exilados ou clã Alucard! E sua matriarca é a pior de todos! Aposto que não teria coragem de me dizer que ela professa alguma crença a não ser o do próprio ego egoísta.
— Engana-se, a matriarca é adoradora do sagrado feminino. Os domínios dela está cheia de representações e altares, e todas as noites ela anda pela por sua torre antes de dormir e beija uma por uma. As adora e eleva seus ritos aos deuses antigos...
— Que coisa repugnante!
— Não para ela, Dafne, fada do fogo.
— Será que não consegue perceber a ligação que há entre essa incoerência de adorar os deuses antigos e a ideia fixa, absurda de me torturar até a morte?
O Decaído ficou calado por um longo tempo e ela voltou a procurar por um traço de suavidade em seu rosto. Mas encontrou apenas uma máscara incompreensível e impenetrável.
— Sei que é difícil para o clã de vocês compreenderem a nossa nova filosofia de vida. Mas foi tudo culta das escolhas que sua soberana provocou. Em que acreditamos ou não, não lhe dá o direito de julgar se podemos ou não nós vingar de nossos inimigos. O povo do Ar e do Fogo machucou a todos demais! As feridas são profundas e ainda sangram! Na verdade são como espinhos em nossa carne! Foi tudo o que disse, depois de um curto silêncio entre os dois.
— Difícil? Respondeu com espanto. — É impossível!
— Sim, acho que você tem razão. Ele balançou a cabeça, concordando. — É impossível.
— O melhor seria que nenhum ser da sua raça jamais entrasse em seu território.
— Mas eles vêm para as ilhas Marsias; há muitos aventureiros que querem saber como somos. Querem nós caçar!... Lutar contra nós e testar suas habilidades. Além disso sua soberana paga duas dracmas de ouro por cada cabeça de meu povo. Contou a olhando diretamente nos olhos. — E ela deseja a mim de qualquer maneira.
— Para azar deles. Retrucou com ironia não acreditando em suas palavras. — E por que a soberana Ariadne te deseja tanto assim?
— Pensa assim por causa do que seu mestre e seu progenitor lhe disse? A sua soberana também lhe disse tantas mentiras que te deixou cega para a verdade fada do fogo!
— Isso não é verdade! Eu posso julgar por mim mesma. E pelo pouco que li a respeito dos exilados de Marsias. Aqui é um lugar onde ninguém gostaria de morar.
— E você? A fada do fogo o que quer realmente? Ele perguntou, enquanto pegava o copo e tomava um gole do seu vinho. — Nunca teve vontade de conhecer o local onde sua genitora nasceu?
Dafne foi honesta e admitiu que estava muito curiosa para visitar o reino das águas.
— Mas eu pretendia manter minha origem em segredo. Ela continuou lhe revelando com a voz baixa como se fosse ainda um grande segredo o que o fez sorrir docilmente. — Sabia que deveria levar em consideração a possibilidade de ser envolvida em uma disputa.
— Quer dizer-que já sabia da atividade de nosso clã no passado? A pergunta deve foi feita com certo receio. Apolo tinha medo que Dafne descobrisse toda a verdade sobre não só o passado dele. Mas a verdade por trás de cada atitude que ele tomava em relação a ela.
— Estava farta de saber que poderia haver alguém aqui que gostaria imensamente de colocar ás mãos em um membro do clã do fogo. Calou-se, mas depois continuou: — Você mesmo disse que todas as fêmeas do clã do Fogo e dos Nefilins corriam sério risco; principalmente se encontrassem alguém do clã dos Alucard, Água e Terra.
— Mesmo assim não teve medo? Não é verdade?... Qual é o seu real motivo fada do fogo por trás de cada ação?
A pergunta a deixa pensativa e surpresa ao mesmo tempo. Pra falar a verdade ela nunca fez muita questão de pensar no por que de seus motivos reais de se arriscar tanto.
3499 Palavras
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro