Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 16 - ᘏ Lαяαηנα თ

Voltando a minha história ou seria a minha existência como fada no reino do fogo...

Estava eu lindamente no meu belo sono a todo vapor quando o peso de um mamute sobre mim e braços com a mesma força de uma serpente tentando quebrar todos meus ossos, nem precisei abrir meus olhos para saber quem é...

— Feliz aniversário minha fadinha... Disse meu genitor sorrindo.

— Ah não, eu não quero acordar, eu não quero viver, me deixa... Digo tentando sair daquele abraço de ferro incandescente, tentativa frustrada já que ele é quase o dobro de mim de puro músculo, verdadeiro guerreiro e guardião do reino do fogo.

Dom, ou melhor Dominic, o filho da nova fêmea do meu progenitor, que eu sempre considerei ele um igual, um irmão já que praticamente crescemos juntos, embora não tenhamos laços sanguíneos. Pula logo em seguida sobre nós dois sorrindo.

Dom é lindo, e nada parecido comigo fisicamente, como disse ele é musculoso, mas não exagerado como o mais novo guerreiro aceito dentro dos soldados de elite do reino, ele tem um porte forte, tem 3.92, seus olhos são de um vermelho claro, que ficam verdes dependendo da claridade, seu cabelo é preto e tem 210 anos e faz além de treino com lança, espada e magias de fogo. Já eu acabei de concluir a segunda etapa na academia de aventureiros e ainda não sei o que fazer.

— Vai ser assim então, pois vou deixar as outras fadas da mudança te levar então, eles vão -te por dentro de uma bolha de energia e te levar pra dentro de um vortex, e não vou nem sentir falta... Disse Dom de modo debochado enquanto faz cócegas em mim.

— Tomara que elas me leve mesmo, ai vai vir um guerreiro bem bruto vai me pegar no colo e me levar pra uma torre toda de cristal e vamos fazer loucuras... Digo ainda deitada de olhos fechados tentando dar uma risada maléfica.

Nessa época eu era uma fada mas feliz e eu não tinha problemas em demostrar isso, nem meu clã, embora que no começo tenha sido um pouco complicado, principalmente da parte do meu progenitor onde a perca da minha criadora original foi difícil e mantida em segredo absoluto... Não podemos revelar que sou meia fada e meia Ondina.

O clã do fogo é muito ligado numas tradições regidas pelo soberano, mas hoje está tudo numa tranquilo, tirando o fato de que meu igual é doido de ciúmes e não deixa nem inseto de um macho se aproximar de mim.

— Mas agora é que você vai acordar! Diz ele jogando o corpo em cima de mim, e sério gente, um dia ele quebra a minha coluna, que fada macho mais pesado, credo!

Vendo ele que só o peso do seu corpo não me fará mover da cama, até porque é impossível eu ter a força pra levantar tudo aquilo, ele parte para a minha maior fraqueza, C.Ó.C.E.G.A.S.

Eu simplesmente odeio cócegas, mas parece que isso é mais um atrativo para as fadas da risada tentarem fazer, a minha região mais sensível é a da cintura, não sei porque, e claramente foi lá que Dom atacou. Contorci-me igual uma serpente para tentar fugir, o que foi inútil já que ele ainda está sentado em cima de mim, e ele só parou quando eu prometi levantar, foi quando abri os olhos e vi um sorriso cínico daquele aproveitador da fraqueza alheia.

— Você me paga guerreiro do fogo. Digo a frase pausadamente devido à falta de fôlego.

— Pagar pelo que, você adora cócegas e como eu sou o melhor igual desde reino nada melhor do que dá-las de graça para ti! Retrucou Dom saindo de cima de mim e deitando do meu lado

Dom e eu dormimos juntos desde quando nossos progenitores resolveram compartilhar suas existências, no começo foi porque não havia aposentos extras ou espaço para outras camas, mas com o tempo foi opção nossa, me sentia protegida ao lado dele em qualquer situação, e como ele ama bancar o protetor, para ele não foi nenhum problema também. Nessa época os sonhos eram mais constantes e minha energia vital ficava desequilibrada.

— Você já terminou de organizar suas coisas? Pergunto já me sentando na cama.

— Já sim, separei apenas o essencial na bolsa e você?

— Também, então vamos logo nos preparar e tomar o nosso desjejum. Temos muitas coisas ainda para ver hoje, sobre a sua comemoração e consagração, algumas coisinhas mais.

— Falou a pessoa que queria dormir até tarde, ai acorda já querendo escravizar os outros. Diz ele fazendo carinha de cachorro que caiu da mudança

_Não mandei me acordar, agora aguenta. _ Digo depois de rir da tentativa dele me comover e vou para o banheiro

Logo após fazer a minhas coisas e tirar minhas roupas da noite, que consiste simplesmente e um fino, curto peça de seda alaranjada, e um grande lenço que eu peguei do Dom, fui tomar meu desjejum em meio a bagunças de baús e bolsas. Vocês devem estar se perguntando... Quem muda no dia do seu aniversário? Bem, foi uma troca de nossos soberanos. Acontece que isso foi uma escolha entre os reinos, uma aliança depois da guerra. Vamos ao esclarecimento dessa decisão.

A fêmea e o meu progenitor, junto de Dom resolveram se mudar para o reino do Ar, mais especificamente para a cidade central dos ventos, devido ao acordo de proteção, e considerarem a existência de maior crescimento no local e de paz prometida. Já vou deixar claro que não somos da alta cúpula das fadas do fogo, mas meu genitor é o líder da guarda do nosso rei Salamandre. Porém temos o suficiente para viver de modo confortável, o que muitas vezes me faz agir como uma fadinha bastante mimada.

Voltando ao assunto! Dom não queria se mudar devido a seu envolvimento com uma das jovens fadas do nosso reino, e eu também não pois não queria deixar minhas companheiras e a minha matriarca Paterna; resultado: Dom e eu vamos morar em uma casa menor e os nossos progenitores poderiam ir para o novo reino tranquilos.

E aqui estamos nós em meio a mudança, nossos progenitores foram para o reino do Ar antes da abertura do festival de primavera, para poderem aproveitar uma segunda Lua de Mel, então eu e o Dom ficamos por aqui, e só agora conseguimos arrumar o reduto para morarmos, que na verdade já é nossa, ela foi cedida por causa dos bons serviços realizados de nosso progenitor ao reino de fogo como forma de recompensa.

Agora nós vamos ceder o antigo reduto maior e ficar com a menor, por motivos de que eu não sou obrigada a cuidar de algo tão gigantesco sozinha já que meu igual preguiçoso não gosta de serviços do dia a dia.

Enfim, vendo que tudo estava embalado e que não tinha nada para comer, fui apressar Dom para podermos comer em uma das inúmeras casas de pães doces.

— Doooooooom! Grito alto.

— Misericórdia quem morreu? Ou é uma invasão dos exilados? Ele aparece correndo e ofegante devido ao meu grito.

— Nada não, era só pra chamar você para comermos. digo rindo de seu rosto vermelho. — Quero uma taça enorme de néctar de rosas silvestres.

— E precisava dessa gritaria toda por acaso? Diz ele ainda ofegante pela correria. — Sabe que só devemos fazer alarde em caso de ataque, maluca!

— Claro, você acorda os outros e depois fica enrolando, estava fazendo o que, se tocando escondido de novo? Retruco afim de deixá-lo se graça.

Embora sejamos iguais, Dom fica muito sem graça ao falar de acasalamento perto de mim, ninguém entende, é como se ele me visse como algo imaculada livre do chamado natural, deve ser coisa de irmão mais velho super protetor. Não é mesmo?!

— Mas é claro que não, fada doido?! Diz ele exaltado e claramente sem graça, me deixando arrependida de ter feito essa piada sem graça com ele.

— Desculpa - me, eu não resisti, eu sei que você não gosta de falar sobre essas coisa, mas é natural, somos irmão...

— Olha vamos logo tomar esse néctar logo para sair desse assunto estranho. Finaliza ele acanhado com a mão na nuca, ele sempre faz isso quando fica com vergonha ou desconfortável.

— Certo, então... Nessa hora eu percebo que ele está apenas de toalha, com o peitoral exposto, claramente saiu do banho correndo com meu grito, talvez eu tenha exagerado mesmo. — E você vai assim guerreiro de fogo?

— Assim co... Dom finalmente se dá conta de que está apenas de tolha, e começa a rir sem parar. — Só vou por uma roupa e nós vamos!

Assim ele saiu apressado para o seu aposento e não demorou muito para voltar, então caminhamos dele até a casa de néctares. Poderíamos ir voando, no entanto depois que ele ganhou sua nova patente ele não vai mais na esquina, é um verdadeiro exibicionista. Dom ama mostrar seu uniforme da guarda real e chega até ter ciúmes de seu equipamento, parece uma fadinha que ganhou o primeiro poder. Vai entender né?!

Chegamos lá comemos e bebemos, conversamos amenidades sobre o festival, e na hora de ir embora Dom se vira para mim e pergunta...

— Você que ir agora na casa da sua matriarca?

— E porque eu iria na casa da minha matriarca agora, a consagração de aniversário já será no reduto dela e ainda temos os últimos detalhes do festival pra acertar.

— Você já esqueceu que ela disse que você deveria procurá-la assim que acordasse pois a mesma tinha um assunto sério para falar contigo, deve ser algo realmente importante, acho que deveríamos ir para lá. Sabe que ela é a conselheira real e não dispõem de muito tempo como gostaria!

— É verdade, ela disse ser sobre algo relacionado com a história do nosso clã e aquelas lendas que sempre conta, espero que não seja nada muito grave, vamos para lá então. Lembro que meu pai ficou todo preocupado e nervosa quando ela se manifestou.

Fomos em direção a onde estavam as carruagens de aluguel e partimos direto para o reduto da minha matriarca, que não ficava muito longe de onde nós estávamos, apenas alguns minutos e chegamos lá.

O reduto de nossa matriarca era simples, porém bonita, tinha muitas plantas, ela sempre amou plantas de todos os tipos, medicinais, de ornamento, frutíferas, enfim tanto a entrada como o quintal são repleto das mais diversas plantas, e mesmo sendo uma anciã ela cuida de todas com muito zelo e carinha. Mas o que sempre me chamou a atenção são os diversos cristais de rocha que brotam do solo em volta de todo o jardim.

A aparência dela bate com a referência que temos de uma fada, um pouco mais baixa que o normal entre as fadas de fogo, gordinha, cabelos grisalhos, só usa saias longas multicoloridas e cabelo preso em rabo de cavalo.

Possuindo incríveis olhos vermelhos alaranjados claro e conhecedora de toda a magia ancestral do fogo, diria que tem 1,59 cm no máximo, devida a uma de suas artes, usa uma tipo de bengala devido a ter torcido o pé esquerdo.

Eu não chamaria aquilo de bengala, parece mais um cajado, mas quando fui comentar sobre o assunto o clã disse que era opção dela ficar com aquele pedaço de madeira velho, então mesmo não achando aquilo nada confortável, deixei passar e ela usa até hoje. Dizem que é feito da madeira de pomo dourado das ilhas Marsias.

Abrimos o portão e não a vimos na área como de costume, então entramos provavelmente ela deveria estar no aposento de visitas, que é o lugar onde ela faz suas estranhas experiências mágicas e onde fica o seu espelho negro, artes essas que eu aprendi a fazer com 50 anos.

Ao chegarmos no aposento vemos ela sentada na cama, olhando fixamente para o espelho, como se tivesse recordando alguma coisa, em um de suas mãos estava sua bengala e na outra uma caixa de madeira bem misteriosa, tinhas umas gravuras estranhas que não conseguia identificar. Parecia símbolos rúnicos...

— A fada que habita em mim saúda a fada que habita em você. Como está a matriarca essa manhã?... Bem, assim espero e desejo?! Disse eu um pouco apreensiva.

Ela parece despertar de um transe e nos olha com o seu olhar terno habitual.

— A minha neta, você chegou, eu não tinha percebido, meus parabéns, que os deuses lhe consagrem muito e que a lua rosa te guia nessa nova jornada que irá começar. A fada que habita em mim saúda a fada que habita em você. Diz ela um pouco emocionada. Eu sinceramente estranhei essa parte da lua rosa, mas enfim, ela geralmente fala essas coisas sobre a lua rosa e a relação dela com o nosso clã, creio que seja aquele tipo de lendas passadas de geração em geração.

— Eu também queria que fosse assim minha fênix de fogo, porém a coisas que você precisa saber, sobre o seu passado, a sua história e principalmente sobre o seu futuro. Nessa última parte ela diz em um tom frio, que me causou arrepios, olho para Dom e percebo que ele está tão confuso ou até mais do que eu.

— Como assim Matriarca?! Indago em um tom de temeroso.

— Será mais fácil para vocês entenderem se eu mostrar-lhes... Após dizer isso ela abre a caixa misteriosa e dela começa a sair uma fumaça/neblina rosada estranha que ocupa todo o aposento, neste momento a única coisa que eu penso e que eu não devo ter acordado e que tudo não passa de mais um sonho estranho.

Quando a neblina tomou todo o cômodo onde estávamos, ela começou a tomar forma, criando cores, parecia que o espaço sideral, era tão colorido e vibrante, tinha uma energia surreal que podia ser sentida a flor da pele, era quase inexplicável a sensação que causava, até que a matriarca começou a falar...

— A muito tempo atrás, no começo das Eras, os astros celestiais conhecido por Nefilins, juntamente com os deuses Lua e o Sol decidiram espalhar suas essências e poderes pela terra através de dois seres, com o intuito de manter o equilíbrio da deusa Gaia, que havia se tornado a alma do planeta terra e que tinha um grande potencial de criação de diferentes formas de vida até o momento.

Sendo assim o Sol Apolo com o seu calor e força fez a partir da magia do fogo e da terra um macho a sua semelhança e uma fêmea com a semelhança da deusa Lua Selene que daria origem a família que se chamariam de Catares ou como hoje os conhecemos Seres encantados. O macho então foi chamado de Aidan, que significa vindo do fogo e a fêmea se chamou Svetlana, que significa luz, brilhante, luminosa. E eles foram levados as áreas mais quentes do mundo onde o magma era concentrado e eles poderiam viver tranquilamente com sua magia.

A neblina começa a se mexer e mostrar exatamente tudo o que a nossa matriarca estava dizendo, fico um pouco assustada e Dom segura a minha mão para me transmitir segurança porém nem o mesmo consegue manter a pose de forte devido a situação em que estávamos, realmente aquilo tudo era de virar a cabeça de qualquer um.

— Já a lua usou da sua luz mística que banhava os mares e os ventos que agitavam as águas para criar seus descendentes, dessa forma surgiram Silfos, Silfides e Ondinas, as Sereias e os tritões, como tantos outros seres da água; E logo em seguida ela criou as fadas, Elfos do vento do norte, e Aquamarine, a Preciosidade dos mares, a ilha e berço do povo da água e a eles foram dados os litorais e os mares com sua brisa fresca para constituírem a família que teria o nome sereias, as ondinas e as ninfas, tritões... Espero que estejam compreendendo tudo o que estou lhes revelando.



 A neblina mais uma vez se transformou mais uma vez, porém esse não foi o motivo do meu choque, mas sim o fato dela estar falando do meu real sobrenome Aquamarine, então finalmente me caiu a ficha de que ela estava contando na verdade era a história da origem do meu sobrenome, mas sinceramente ainda era difícil aceitar toda a questão mística envolvida em tudo isso. A palavra insanidade nunca foi tão bem utilizada por mim.

— Embora os astros tenham criados seus descendentes com a intensão de manter o equilíbrio no planeta Gaia, as magias opostas de suas essências sempre tendiam para que gerassem conflitos quando estes ficavam muito próximos. Fazendo até que seus celestiais parassem de compartilhar o céu para evitar mais conflitos entre as duas famílias, dessa forma a paz reinou até certo ponto.

— As famílias cresceram ao seu modo, os do fogo e terra tiveram muitos filhos, dois príncipes e uma princesa, já os água e vento tiveram apenas dois, um lindo casal. Embora a convivência não fosse boa, as famílias eram obrigadas as se reunirem algumas vezes para cultuar seus deuses celestiais como forma de agradecimento pela vida dada a eles e para o fortalecimento de suas magias. Nessa, cada filho passava por um ritual para poder receber a sua parte do poder da família, sendo os primogênitos recebendo a maior parte, que era simbolizado por pedras cristalizadas com as formas dos seus celestiais.

2999 Palavras

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro