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[6] Confie? Desconfiando

Sentado no balcão da cozinha eu pensava em como era difícil lidar com pessoas, especialmente bruxos teimosos.

Faziam exatos três dias que eu não tinha nenhuma notícia. Nenhum susto, nenhum "alô" da parte dele, e eu tentei me comunicar, não diretamente porque é muito óbvio que o bruxo não quer me ver nem pintado de ouro em sua frente, mas vez ou outra cutucava as bordas do espelho, puxava conversas e nada adiantava.

Com a consciência pesada, repensei as minhas ações e concluí que eu não tive nenhum tipo de empatia com Jimin. Até porque, eu continuo vivendo a minha vida e posso continuar a vivê-la enquanto o moreno está preso, literalmente, a mais de 100 anos lá dentro apenas implorando continuamente para que o ajudem.

Eu realmente quero ajudá-lo, e temos tanto a resolver que discussões assim não podem permanecer porque elas só nos atrasam, então preciso me desculpar de forma sincera.

Subi as escadas até meu quarto e parei diante do espelho. Respirei fundo e iniciei:

— Me desculpe, Jimin. — Encarei meu reflexo. — Eu errei desde o começo com você, principalmente nas minhas ameaças infantis. De fato, eu não tenho obrigação de te ajudar a sair daí, mas eu quero. — Respirei fundo e retomei. — Você ainda tem muito a viver fora desse espelho. As criaturas de Alfather ainda lembram de você e comentam seu nome a cada atitude ruim que aquele reinado mixuruca tem para com o povo, e você como ministro da educação, ou sei lá o que você era, precisa ter força e coragem. Vamos fazer isso juntos!

Por que ajudá-lo? Não sei, mas acho que essa é a decisão certa a se seguir. Eu gosto de aventuras e Jimin é uma aventura que me deixa tentado a enfrentar.

— Ora, o que temos aqui, um troll arrependido. — O bendito finalmente apareceu, com as mãos cruzadas atrás de seu corpo e portando o melhor sorriso desde que o conheci. O moreno estava com os olhinhos brilhando mesmo que sua postura não demonstrasse que havia degustado cada uma das minhas palavras. 

— Mais um dos seus provérbios esquisitos, bruxinho? — Revirei os olhos e me joguei na cama.

— Céus, você está sem camisa. — Levantei o tronco me apoiando sob os cotovelos para encará-lo.

— Eu estou na minha casa, bruxinho. O invasor aqui é você, lembre-se disso. — Sorri ladino.

O moreno me analisou de baixo para cima, passeando seus olhos lentamente sobre o meu torso desnudo, até ir de encontro ao meu rosto, onde suas orbes escuras me fitaram profundamente.

— Concentre-se, Park. — Quebrei a troca de olhares, afinal estávamos ali para tratarmos sobre Alfather.

— Veja, antes de tudo, obrigada pela linda declaração de amor que você me fez. — O bruxo sorriu e fez um coração com as mãos. — Você será de grande ajuda para mim, e respondendo sua dedução, não, eu não era ministro da educação, na verdade, nem sei o que é isso.

— Não foi uma declaração, Park. — Revirei os olhos. — Enfim, isso não importa agora. Eu preciso de informações importantes sobre como vamos começar, agora, de verdade.

Jimin estalou os dedos e o cenário de dentro do espelhou mudou.
Por causa do espaço limitado, eu só enxergava a parede branca cortada por um gesso bem desenhado, sua outra metade sendo composta por madeira assim como o chão. O bruxo puxou uma poltrona verde musgo que estava atrás de si e sentou-se.

Ajeitei a postura no colchão, me esticando até a mesinha de cabeceira para pegar meu óculos redondo junto ao tablet do qual transferi todas as informações que anotei no trabalho sobre Alfather.

— Vamos lá, primeira pergunta: porque logo um burro voador? — Eu estava curioso sobre essa criatura e sua amizade com Jimin.

— Eles são criaturas inteligentes, principalmente o James, que foi o burro que te auxiliou. Ele é o químico místico mais famoso do vilarejo. — Franzi o cenho. Além de voar, ele também é químico? Estranho, mas interessante.

— Quem são o grupinho dos estrangeiros que me ajudaram? E porque eles me ajudaram? — Esse aqui é o mais intrigante, eles me socorreram sem ao menos me conhecer direito.

— Não sei, conte-me mais sobre isso? Como assim te ajudaram? Descreva-os, por favor. — Jimin ajeitou-se desconfortável na poltrona. Ele não os conhece, mais um mistério para solucionar.

— Calma, bruxinho! As perguntas agora são comigo, mas para deixá-lo tranquilo, eu também não os conheço. Aparentemente são novatos no palácio, me ajudaram porque desmaiei depois de ingerir aquela poção estranha. Estávamos apenas marchando no desfile, até que eles me salvaram de quase morrer do ataque do rei e disseram que me veriam novamente. — Contei o que havia ocorrido.

Jimin franziu o cenho, digerindo as informações. Talvez tenha medo daquilo que pode vir a acontecer futuramente.

— Vamos prosseguir. — Disse ainda submerso em pensamentos. — Por que o rei queria tanto me matar? E que história é essa de outros humanos antes de mim?

— Antes de tudo acontecer, o rei era meu melhor amigo. Crescemos juntos, estudamos no palácio, mas seguimos rumos diferentes quanto ao clã de bruxos que nos foi designado. — Suspirou e retomou. — Estávamos na época de preparações para a escolha do clã que assumiria o reino, até que eu fui acusado de traição. Depois houve um julgamento e acabei preso no espelho. — O olhar de Jimin tornou-se melancólico. — E não, eu não sei o motivo da minha traição e nem no julgamento foi dito. Meu clã tentou me salvar, mas disseram que pela democracia dos clãs e pelo bem do reino eu deveria ficar longe de tudo e todos.

— Sinto muito, Jimin. — Eu não sabia o que dizer para o fazer se sentir melhor.

O bruxo claramente foi sabotado e tudo aponta para o próprio ruivo que está no poder atualmente. Pelos comentários da população, Jimin não parece ser ruim, então ele tem meu voto de confiança.

— Sobre as pessoas antes de você, eu tentei mandá-las para conversar com quem estivesse no poder atualmente, mas ninguém quis ouvi-las por estarem indo em meu nome. — O mesmo respirou fundo. — Ultimamente tenho tido a sensação que meu tempo aqui está acabando.

Algo me diz que essa história não é só um boicote por inveja.

— Eu espero que isso não seja verdade, mas descanse enquanto me organizo quanto a tudo o que acabei de ouvir.

O mais velho concordou e em mais um de seus estalos de dedo, ele sumiu me deixando apenas na companhia do meu reflexo. O espelho voltou a brilhar e as letras em latim voltaram para seu devido lugar.

Era um sinal de esperança.

Após a conversa com Park, marquei de encontrar rapidamente Seokjin em uma cafeteria em frente a editora, para que pudesse entregar o livro azulpara tradução, uma vez que já havia marcado com o mesmo mas não consegui encontrá-lo.

A faixa da loja era rosa e seu letreiro verde água escrito “Sanctus Molliuns”, me recordava a algo familiar dito por Jimin, mas que naquele momento mesmo me esforçando ao máximo para lembrar, nada vinha em mente.

Entrei e o sininho soou. O local estava parcialmente vazio e logo avistei Seokjin sentado em uma mesa afastada analisando o cardápio.

— Hyung, que bom te ver! — Me aproximei e puxei a cadeira a sua frente para me sentar.

— Digo o mesmo, não é sempre que tenho o privilégio de encontrar Jeon Jungkook fora dos ternos. — O mais velho disse abaixando o cardápio e sorrindo contente. E ele estava certo, é raro me encontrar fora das roupas sociais, mas naquela tarde eu não me importei muito sobre o que deveria vestir, apenas peguei uma calça jeans preta com rasgos no joelho e uma camisa branca de linho com manga curta e botões. — Você está um grande gostoso. — Seokjin completou.

— Obrigada, Hyung. — Ri e repondi tímido. — Você também é um grande gostoso de terno.

— Pensei que Taehyung viria com você, eu ia adorar praticar minha maior linguagem do amor que é a perturbação, com ele. — Disse pensativo.

— Vocês continuam sem se acertar, não é? — O loiro assentiu.

— Bem… É difícil, você sabe. — Durante o ensino médio Seokjin e Taehyung namoraram durante alguns anos, mas os problemas familiares quanto a sexualidade e namoro dos dois os separaram, e agora mais velhos se reencontraram novamente. Acredito que o sentimento no coração de ambos ainda permanece, mas eles não trocam mais de duas palavras quando se encontram, o que quase nunca acontece apesar de trabalharem no mesmo lugar. O engraçado é que frequentemente eles perguntam um pelo outro.

— Bom, o que te traz até a minha humilde presença hoje? — Diz o mais velho sorrindo.

Puxo o livro do meu colo e coloco-o em cima da mesa próxima a visão de Seokjin. O mais velho franziu as sobrancelhas e analisou a capa atentamente por longos minutos.

— Os três espelhos da morte. — Jin disse finalmente quebrando o silêncio. Seu tom de voz soara pesado. — É um livro e tanto. Onde conseguiu? — O mais velho parecia interessado.

— Bem… — Hesitei. — Ele estava entre os livros da minha prateleira, tenho muitos livros, você sabe. — Me mexi desconcertado na cadeira e ri frouxo. — O que sabe sobre ele?

Seokjin me analisou por uns segundos com um olhar sombrio e testa franzida, talvez ele notara que eu estava claramente mentindo usando a pior desculpa esfarrapada, no entanto, ele sorriu logo depois.

—  Ele é de uma lenda mística que li uma vez, não me recordo ao certo o lugar, mas dizia que no coração de uma floresta existe um lugar com muitos espelhos, alguns ligam universos, outros são usados para feitiços. O lugar é comandado por um bruxo ancião muito poderoso, que nunca foi visto verdadeiramente porque possui muitas identidades. — Explicou. — Segundo a lenda, esse livro é um dos livros mágicos mais famosos e poderosos dele.

Imediatamente o único questionamento que me vem à mente é como esse livro apareceu na minha prateleira e se Jimin tem alguma relação com isso, afinal o bruxo que me levou a Alfather, mas será que o feitiço foi através do livro?!

— Hyung, você pode traduzi-lo para mim? É uma réplica, mas gostaria que fosse traduzida por você e alguém de confiança como o Namjoon Hyung. — Franzi os lábios juntando as minhas mãos na mesa.

— Você sabe que pode confiar em mim. — O mais velho sorriu. — Depois me conta essa história direito, hein?! Sei que esteve ocupado esses dias, e que estará ainda mais futuramente.

A conversa com Jin durou mais um tempo, relembramos alguns momentos do ensino médio, conversamos profundamente sobre sentimentos mas também rimos como dois adolescentes. Evitei ao máximo aprofundar sobre como está sendo morar sozinho, para que o assunto não chegasse até o bruxinho e as coisas de outro mundo que tenho vivido.

Quando notamos já estava de noite e precisamos nos despedir. Pagamos a conta do que havíamos consumindo e saindo do estabelecimento o mais velho me recepcionou com um abraço caloroso e apertado, seguindo seu caminho para o lado oposto do meu.

Segui andando calmamente pela calçada visando chegar ao final da rua onde estacionei o carro. A rua estava calma, não havia muito movimento naquele horário quanto no início da tarde, as estrelas enfeitavam o céu fazendo par com a lua em sua fase minguante.

Ouço alguns passos atrás de mim. Levado pela minha intuição, andei um pouco mais rápido para verificar se alguém estava me seguindo e o que estava me seguindo acelerou seus passos também. Olhando de soslaio não consigo identificar, mas é a estrutura de alguém alto, magro e vestindo um moletom preto com o capuz cobrindo seu rosto.

Sem perceber eu começo a correr. Estava sendo perseguido em uma rua pouco movimentada a noite, o pior dos cenários em filme de terror. O ser também corre e logo a frente vejo uma rua, e a viro sem pensar muito. A respiração cortante, o corpo gélido devido ao medo.

Uma rua sem saída.

Uma explosão repentina.

Sou arremessado para o outro lado da rua. Rolando pelo asfalto sinto meu corpo doer e encontro-me sem forças para levantar. Ao meu redor tudo permanece turvo e a minha audição é entrecortada por um som agudo. Com dificuldade, observo uma silhueta abaixar-se e ao se aproximar do meu rosto, forço a visão para enxergar o que me ataca, no entanto, tudo o que consigo ver antes de apagar é um sorriso perverso.

⊱✙⊰

oieee, dois anos depois aqui estou eu, não sei se há alguém ainda com interesse nessa história, mas como eu a amo muito, decidi retornar. :)

peço desculpas a todos que aguardaram uma atualização e não tiveram, mas sinto que agora vai pra frente! fé no pai!

quem vocês chutam que pegaram o jungkook de jeito?

espero que tenham gostado e não se esqueçam de votar! um beijão na boca, até a próxima. 🐢

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