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Capítulo 36


Desde o momento que havia sido liberado da enfermaria, Draco não desperdiçou um segundo sequer, colocou todas suas energias em pesquisas. Era início de sábado e ele se recusava a sair de seu quarto. Havia feito questão de liberar os garotos para fazerem o que bem entenderem, desde que não ficassem no quarto pelo resto dia, não podia deixar que ninguém o atrapalhasse, ou visse os papéis de pesquisas que reuniu durante as férias de verão.

Haviam dezenas de pergaminhos e cadernos sobre sua mesa, todos escritos com uma letra em itálico e traço fino. Os desenhos de exemplificação também se faziam presente a cada quatro parágrafos, tudo bem feito, muito didático. Escritas na superfície dos papéis haviam informações de tudo que se podia imaginar relacionado a magia; feitiços, poções, ervas, partes de órgãos com propriedades mágicas, criaturas, histórias sobre objetos mágicos e informações dadas por Potter de todas as vezes que enfrentou o Lorde das Trevas – esse ponto era essencial. 

Ao olhar toda a bagunça espalhada sobre a madeira, Malfoy suspira reunindo forças para não incendiar tudo e simplesmente desaparecer, havia adiado aquilo por muito tempo e já era hora de conseguir algum resultado. Pegando os pontos principais, onde falavam sobre horcrux, ele colocou todo o resto em uma pilha, dando toda atenção ao que lhe importava no momento. 

Horcrux é o nome dado a algo que ocultava o pedaço da alma de um bruxo, não necessariamente inanimado, de acordo com Dumbledore. Esse algo protege aquele fragmento de maneira que, mesmo após a morte corpórea do bruxo que a criou, parte dele ainda esteja viva, dando a chance de revivê-lo através de rituais de magia das trevas – esse é o objetivo dele, chegar o mais perto da imortalidade possível.

Para se fazer uma horcrux é necessário partir sua alma, em outras palavras, matar alguém tendo este objetivo em mente (assim imagino). Não há registro de muitas pessoas que recorreram ao método, pois é um ato de extrema crueldade e foge da ordem natural; sendo assim, não há como saber de todas as etapas de como chegar ao produto final. – Como ele conseguiu?

De acordo com os livros, há evidências que o criador deste método foi o bruxo das trevas responsável por criar o Basilisco. – Curiosamente, o veneno do Basilisco é a única coisa conhecida capaz de destruir uma horcrux. Sua magia é tão poderosa, que nem mesmo a poção corrosiva mais forte é capaz de destruí-la. Para atingir esse objetivo, é necessário algo que mate de maneira certeira, sem erros. Algo tão forte e irreversível quanto o veneno de um réptil grotesco que mata em segundos.  

Foi assim que Harry havia destruído o diário de Tom Riddle, a primeira horcrux

Potter tinha certeza que havia uma horcrux em Hogwarts, mas não tinha ideia do que poderia ser, essa parte terá que ser com ele. O que posso fazer no momento, é achar uma maneira de destruí-las, assim consigo fazer algo sem levantar suspeitas e ainda assim ser útil.

Pense.

Sentado na cadeira de mogno escuro, Malfoy aprofundou-se em seus pensamentos a ponto de esquecer totalmente a existência do mundo exterior, o que ajudava seu raciocínio. Sua mente ia pontuando cada parte importante que tinha anotado, cada parte das informações que Harry havia lhe contado. 

De todas as histórias, a que mais lhe chamava a atenção até agora era do segundo ano, quando tivera seu primeiro contato com uma horcrux. Draco não conseguiria entrar na câmara, não possuía ofídioglossia para conseguir liberar a entrada, mesmo sabendo de todos os passos. Se não conseguisse entrar ali, não poderia obter o veneno do Basilisco – isso se ainda houvesse algum resquício do corpo da criatura ali. 

Estava começando a ficar inquieto, precisava espairecer um pouco e comer. Já passava do meio dia e sequer tinha tomado um suco no café da manhã. Com cuidado, guardou suas anotações e as ocultou com um feitiço, seguindo com pressa para o Salão Principal, onde estavam começando a servir o almoço. Como era sábado, o local estava vazio, já que os alunos costumavam dormir até mais tarde e fazer tudo o que não conseguiam em dias de aula. Seu prato estava cheio de purê de batatas com molho, ervilhas frescas salteadas e pedaços de frango assado; sua aparência era tão boa quanto ao cheiro, e assim que provou, sua mente foi longe, no dia em que Weasley o havia chamado para comer em sua casa. Hogwarts estava brincando com suas emoções, ou o lembrando do porquê dele estar ali se esforçando ao máximo. 

Com um sorriso singelo no rosto, voltou a comer procurando saborear cada uma das coisas que tinha em seu prato.

Quando por fim terminou sua refeição, procurou espairecer um pouco indo até o local onde tudo havia começado. O banheiro dos monitores. Ao adentrar o local, podia ver claramente seu corpo no chão frio e a mão sangrando após ter socado o espelho, então, sem hesitar foi retomar a mesma posição, acostando-se sobre o mármore gélido e olhando para o teto claro. 

- Olha só quem está por aqui novamente. – disse a voz esganiçada, tão conhecida. – Cansou dos novos amigos?

- Olá para você também, Murta. Como tem estado?

- Ah, vamos ver... SOZINHA! – gritou. – Me esqueceu assim que arranjou outros que te ouvissem. – gemeu da maneira que sempre fazia, se lamentando de tudo. 

- Não diga isso. Eu estava ocupado tentando salvar a vida de algumas pessoas.

- Então dar uns beijos na sala precisa virou sinônimo de salvar vidas? – sua sobrancelha arqueou. – Quero salvar algumas vidas também. Ah, é, estou morta, não passo de um espectro inútil!

- Você não é inútil. – disse. – Foi você que me ouviu quando ninguém mais ouvia. 

A expressão no rosto da fantasma mudou para um sorriso exagerado. Ela se aproximou ficando ao lado de Draco, por vezes tentando tocá-lo com o ombro.

- Você se lembra de Potter?

- Harry? – disse, animada. – Como poderia me esquecer daqueles olhos verdes e aquele corpo coberto por espumas. – suspirou. 

- Eram tão íntimos assim? – riu, pensando no momento que usaria isso contra ele.

Há muitas coisas que você não sabe, Draquinho.

- Se lembra algo do segundo ano dele? Quando enfrentou o Basilisco?

Seus olhos fitaram os azuis acizentados do garoto, procurando algum resquício de maldade em sua pergunta. Por alguns segundos houve silêncio entre eles, mas o clima continuou leve como estava antes.

- Aqueles três fizeram muitas coisas que não deviam. Uma poção que faz mudar a forma, roubaram do estoque do Ranhoso e entraram sozinhos na câmara, ou quase. Aquele professor bobalhão estava com eles. 

- Como conseguiram sair? 

- A fênix do ex diretor carregou os quatro. Harry carregava um chapéu e uma espada consigo também. Ele estava todo sujo de fuligem e sangue, mas ainda assim continuava bonito. – disse, sorrindo travessa. 

- Ele só tinha doze anos, Murta.

- Você fala como se eu fosse uma criminosa, nem viva eu estou. 

Draco não sabia se ria ou ficava sério ao ouvir tal afirmação indignada. Ele não imaginava como poderia não ter percebido que sentia falta das conversas desconexas que tivera de vez em quando com a fantasma.

Quando fez menção a falar, seu cérebro raciocinou uma coisa baseado em uma das informações dadas pela garota. 

- Espere. Você disse que Harry trazia uma espada consigo? 

- Sim, uma espada prata muito bonita. Acho que era a do criador de sua casa.

- A espada de Godric Grynffindor. 

- Isso, eu acho. – ela o fitou. – O que está se passando nessa sua cabecinha linda?

- A espada foi forjada por duendes.

- E daí?

- A espada absorve tudo que a fortalece!

- Uau! O que isso significa? – falou entrando na animação que o Malfoy exalava. 

- Que você é a fantasma mais incrível desse castelo, Murta. Obrigado!

- Eu sou? – disse ao ver o garoto correr para fora do banheiro. – Ai, ai... ainda pego esse garoto. – diz, mordendo o ar logo em seguida. 

⊹⊹⊹⊹⊹

Desde o momento que o loiro havia sido liberado, a enfermaria havia ficado em silêncio quase absoluto, se não fosse pelas passadas de Madame Pomfrey para fazer as avaliações a cada hora. Já se passava das três da tarde quando o café da tarde estava sendo servido para quatro que não puderam ser liberados, apesar de não ser nada tão grave à primeira vista, o feitiço poderia ter danificado algum órgão ou parte do sistema nervoso deles. E mesmo Dino, que não havia sido posto sob a maldição cruciatus, seu psicológico estava abalado demais para conseguir fazer algo de sua rotina, e simplesmente não conseguia sair do lado do companheiro. 

A comida cheirava tão bem que por alguns segundos esqueceram das dores e preocupações. A medibruxa havia pedido para os elfos reforçarem a refeição, já que estavam quase sem nutrientes depois do choque que foi aquela “aula”. Haviam pães com grãos, presunto, tipos de queijo, sucos, leite, mingau e frutas de todos os tipos, um banquete completo. 

- Poderia ficar assim mais vezes, se esse for o tratamento. – Ginny falou com a boca cheia, para si mesma. 

Era óbvio que havia falado tal coisa como um piada inocente, mas ela pode sentir o olhar dos três a fulminarem enquanto se serviam com dificuldade, por isso optou pelo silêncio novamente. Diferente dos outros, a garota parecia descontraída, até mesmo relaxada apesar da situação que se encontrava, coisa que eles não entendiam direito – o que fazia ela compactuar tão abertamente com o suposto inimigo? 

Com a boca ocupada não tinham como falar – Weasley agradecia por isso -, mesmo que as mentes maquinavam diálogos inexistentes baseados em suas paranoias, Simas e Dino não entendiam isso tão bem, mas Neville poderia se dizer um especialista no assunto. Mesmo com seus olhos fixados no mingau de aveia a sua frente, sua cabeça revivia a cena da aula de DCAT, onde na primeira vez, não havia sentido dor alguma ao ser “torturado” por Malfoy, mas logo em seguida, após as ordens explicitas do professor, Draco mudara completamente sua feição, algo como se estivesse enfeitiçado ou perdido – quem sabe os dois -, e o atacou sem piedade alguma. Ainda sentia seus nervos doerem, mas o que não tirava da cabeça, era como ele pareceu desesperado após ver o que havia feito, era a última coisa que lembrava antes de perder a consciência. 

Ele estava prestes a quebrar aquele longo período de silêncio, quando viu Finnigan se levantar e ir para perto da ruiva distraída, apreciando o suco de abóbora. Dino estava estático na cama, parecia que sabia tanto quanto ele sobre as próximas ações do garoto.

- Que porra foi aquela? 

A Weasley se engasgou com a bebida ao evitar derrubar tudo em si com o choque da pergunta repentina do amigo. Sua expressão estava impassível, não iria sair dali enquanto ela não respondesse algo, ela sabia que seria assim, o conhecia a anos e ele era realmente insistente quando cismava com alguma coisa. 

- Do que está falando, Simas? – disse, limpando a boca. 

A pele pálida do garoto tomou um tom vermelho. Finnigan sempre foi do tipo explosivo – literalmente – e conseguia interpretar tudo errado sempre que possível. Aparentemente hoje não seria diferente. E lá estava ele, com os punhos serrados, dentes rangendo e a pele tão vermelha quanto um tomate maduro.

- Não se faça de idiota, Ginny! – vociferou. – Ontem à noite, a conversa que teve com Malfoy! Que porra foi aquilo? Ele junto com aqueles três!? Ele vendo eu e Dino no lago negro!? Ele e Hermione!? – bateu o pé. – Não se faça de sonsa e conte tudo!

Ele estava ali, bem à frente dela, prestes a explodir de tanto ódio e confusão que chegavam a fazer seu corpo tremer. Ela entendia o lado dele, deveria ser horrível ver e ouvir coisas que são quase impossíveis aos olhos de quem sempre teve a mesma visão sobre uma pessoa – ela havia sido uma delas, inclusive. 

Ao respirar fundo, ela mentalizou todos os tópicos necessários para que ele compreendesse a situação e não colocasse nada a perder, Draco sempre pontuava a parte de manter tudo no máximo de sigilo possível e impossível, tudo aquilo que estavam fazendo era delicado demais e poderia mudar o rumo do mundo bruxo. 

- Se acalm ou eu não abrirei a boca, entendeu? 

Finnigan hesitou, mas logo fez o que a garota havia lhe pedido, sentando-se à cama ao lado dela, bem em frente a Thomas e Longbottom. 

- Acho que não há muito o que explicar. – olhou ao redor. – Draco mudou de lado pouco antes do fim do ano passado, onde Harry, Ron e Hermione insistiram para que ele falasse com Dumbledore sobre as coisas que estavam acontecendo. Bom, desde então ele vem ajudando a Ordem, até mesmo agora, mesmo que eles não se lembrem mais de nada. Quer vocês queiram, quer não, ele e Hermione estão em um relacionamento, e sobre ele ver vocês dois às margens, foi em um dia que meu irmão o chamou para conversar, como ele mesmo disse. – olhou para Finnigan suspirando. – Não tem mais o que explicar. Ele estava tentando ajudar vocês e me pediu que o atacasse e se sente culpado por ter atacado você, Neville. 

- Aquele cara é um babaca, isso sim. Não acredito em uma palavra do que disse. – replicou. 

- Desculpe, Ginny, mas eu também não posso acreditar. – concordou Dino. 

- Eu ainda não sei minha posição com isso – disse a voz calma de Neville. –, mas não confio nele, não consigo. Não depois de tudo.

Mais uma vez o silêncio pairou no local, apenas olhares eram trocados pelos amigos e colegas de casa. Ela sabia que seria difícil, mas não poderia saber o quanto seria até esse momento. Não poderia deixar que eles estragassem tudo aquilo que o trio e Malfoy haviam construído até então, tudo o que poderia fazer era ajudar, mesmo que significasse fazer coisas que ela nunca faria em circunstâncias normais.

- É uma pena, Dino. – falou a pegar sua varinha. – Não posso deixar que todo o trabalho deles vá por água abaixo por conta de sua ignorância. 

- Enlouqueceu? O que pensa que está fazendo!?

Tanto Neville, quanto Dino se levantaram ao ver o que a garota estava prestes a fazer. Aquilo estava errado. Os olhos de Thomas ficaram na expressão horrorizada do menor sobre a cama, e logo foi a seu socorro, tentando o defender mesmo sem sua varinha, não conseguia raciocinar direito, quando percebeu já estava com seu corpo sobre o dele, buscando instintivamente protegê-lo. 

A varinha já estava empunhada, seus pés firmes no chão prestes a dar um passo à frente. Ela não queria fazer, mas sentia que era o melhor naquele momento, mesmo que seu coração estivesse aflito com a cena que estava acontecendo a sua frente. A maneira com que um protegia o outro era linda.

Era o momento e mesmo com o som da porta se abrindo, ela não se dispersaria, não agora.

- Ginevra, o que está fazendo? – a voz do loiro soou. 

- Eles ouviram a conversa e não aceitam a situação, isso nos põe em risco. 

Os braços cruzados do garoto e as sobrancelhas arqueadas analisando a situação eram quase cômicas, se levasse em conta o desespero. Draco certificou-se que estava tudo trancado antes de andar até ficar ao lado da Weasley e abaixar a varinha dela, com seus olhos fixos no casal acuado que o olhava de soslaio. 

- Não será necessário. – sorriu. 

- Como assim, Draco? Não estou te entendendo. – disse ela, confusa. 

- Eles vão nos ajudar, Ginny.

- Quem disse, Malfoy!? – disseram, uníssono. 

- Eu disse, casal. Agora parem de brincar e prestem atenção no que vou falar, já informei a Lovegood para nos encontrar aqui. 

- O que está tramando? – Neville disse com a cara fechada ao se aproximar.

- Vai descobrir em breve, Longbottom.

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Notas

Oi, xuxus! Como sempre, vez ou outra eu passos aqui para saber o que estão achando. Sei que alguns não tem o costume de comentar nem nada, mas seria incrível saber o que estão pensando sobre tudo o ué está acontecendo no momento.

Queria dizer também que estou ansiosa para o final, pois querendo ou não, estamos cada vez mais próximos. Estou particularmente cansada devido ao estresse do trabalho, quase não como mais, porém sempre tento manter a história atualizada.

Não esqueçam de deixar uma estrelinha💫

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