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Capítulo 34

Quinta-feira. Última aula do dia: Defesa Contra as Artes das Trevas (DCAT). O céu já estava escuro devido as nuvens cinzas que traziam consigo uma leve chuva constante, que caia desde o amanhecer. O sol não foi visto por nenhum aluno de Hogwarts, mas isso não era nenhuma novidade, pois desde o início das aulas, a única coisa que lhes traziam calor, eram os pequenos raios solares que escapavam dentre as frechas das nuvens.

A sala estava vazia, sem nenhum móvel, tudo o que tinha ali eram as tochas e velas que iluminavam o local. Os alunos do sexto e sétimo ano da Sonserina e Grifinória se entreolharam assustados, pois vindo de Amico Carrow, não era coisa boa. Tudo que poderiam imaginar vindo daquele cenário era uma aula prática, como foi com Snape no ano anterior, mas diferente do homem, que respeitava a segurança e integridade dos alunos – ou quase -, Carrow não se importava com isso. Ele estava ali para ensinar a se defender de magia das trevas aprendendo sobre ela. Não apenas na teoria.

- Como podem ver, nossa aula será diferenciada. – sorriu maligno. – Fiquei sabendo que alguns de vocês aprenderam sobre as Maldições Imperdoáveis no quarto ano, então como não tem muito o que dizer da teoria, vamos à prática.

O buchicho iniciou de imediato diante daquelas palavras. Alguns sorriam vitoriosos, enquanto outros tremiam se sair do lugar, pois tinham medo de chamar atenção. Os alunos que eram contra borbulhavam por dentro já imaginando como seria a aula: uns lançando maldições nos outros, se machucando ou coisa pior.

- Nessa aula vou contar com a ajuda de nosso monitor chefe Draco Malfoy! Não poderia escolher pessoa melhor, é claro, Lorde das Trevas aprecia a maneira que ele usa seu crucio. – sorriu fazendo sinal para que o loiro se aproximasse.

Os olhares foram todos para ele, não havia uma pessoa ali que não o encarasse. Com passos cuidadosos ele se aproximava do homem, enquanto via os montes de alunos abrir passagem para ele. Sua mandíbula estava rígida e seus punhos cerrados, ele encarou a Weasley e podia jurar que a viu sussurrar algo em sua direção no mesmo momento que Longbottom o olhava de cara fechada, assim como Simas e Dino.

Se posicionando ao lado de Carrow, ele fica frente a frente com os alunos, os encarando uma a um, da mesma forma que fizeram com ele segundos atrás. Haviam muitos alunos e ele sentia que aquilo não daria certo desde o momento que o homem anunciou o que fariam. Ele precisava se preparar, pois o caos só estava se iniciando ali, e se dependesse de Amico, ninguém barraria seu ponto feliz do dia.

O homem separou os alunos entre suas casas, assim seria mais fácil de um atacar o outro, seja pela rivalidade natural ou pela provocação iminente da Sonserina para Grifinória. Seu sorrisinho sádico buscava por algum “voluntário” que lhe chamasse atenção para servir de exemplo para todos os outros, mas ele já tinha uma pessoa em mente desde o começo.

Ele foi andando despretensiosamente até Neville Longbottom que o encarava com certo receio, já sabendo o que viria depois das primeiras palavras que o homem pronunciasse. Os estudantes que estavam ao seu redor se afastaram temendo ser a próxima vítima do homem, deixando o garoto como seu único e vulnerável alvo.

- Imperius.

O garoto ficou imóvel e com uma expressão estranha, com os olhos caídos e a boca semiaberta. E Carrow, ao visualizar aquilo, estufou o peito tentando conter a felicidade dentro de si, pois aquele garoto apesar de atrapalhado, poderia ser bem afrontoso quando queria, como seus pais – aqueles aurores cujo Bellatrix Lestrange tanto se orgulhava ao dizer que os levou à loucura irreversível depois de horas e horas de tortura.

O filho dos aurores era como um troféu para o comensal que tanto admirava a bruxa em sua total falta de sanidade. Bella, para ele, era uma inspiração, sua musa e rainha; então quando ela lhe contou sobre o caso dos Longbottom e lhe mostrou a pequena lembrancinha que havia pego daquele dia – uma foto de Neville ainda bebê, velha, amassada e suja de sangue -, ele soube que fazer o filho do casal ter o mesmo destino seria seu momento de triunfo. Melhor ainda se essa oportunidade fosse dada a seu sobrinho predileto.

- Como você já devem saber, a Maldição Imperius, quando bem lançada, tem como efeito fazer a pessoa amaldiçoada ficar sob controle total de quem conjurou. – sorriu, olhando nos olhos de Neville. – Agora, Longbottom, o que acha de ser usado como exemplo para sala e deixar que Draco o coloque sob a próxima Maldição, hm?

O garoto estava imóvel, apenas olhando para o homem a sua frente. Nenhuma palavra foi dita, nenhum músculo foi mexido, tudo que se ouvia era respiração forte do mais novo, que sequer conseguia pensar por conta própria.

- Vá. – apontou na direção o loiro, que estava alguns passos à frente.

Em passos pesados ele se aproximava do Malfoy, e a cada passo dado, o loiro reprimia mais a vontade que crescia dentro de si de sair dali e não fazer absolutamente nada. Ele sabia que mesmo que o feitiço que ele usaria não lhe causariam dor, apenas em sua garganta pelos gritos, mas ouvir aqueles gritos desesperados, implorando para que aquilo cessasse, para que aquela tormenta passasse, era o suficiente para não o deixar dormir. Todo aquele clima de tortura, o cheiro de sangue que impregnava suas narinas, tudo lhe remetia à Mansão Malfoy, aos Comensais, sua família, a Voldemort.

Agora com o garoto em sua frente, o olhando com os olhos castanhos escuros tão nublados, ele não poderia dar as costas e simplesmente sair dali. Ele precisava se manter centrado e fazer o máximo passa se mostrar como um Comensal da Morte, se mostrar um homem de Voldemort. Não poderia deixar que seus traumas e medos o afligisse naquele momento, tinha a noite toda para isso.

Sem hesitar, empunhou sua varinha a segurando com mais força que o necessário, olhou bem para os olhos do garoto e com um pequeno movimento do objeto, o garoto já desabando em câmera lenta para o chão frígido. Ele se contorcia no chão, gritando em alto e bom som, de maneira que todos que passassem pelo corredor de onde a sala se encontrava o pudessem escutar.

Os olhos de Carrow brilhavam ao ver a cena.

- Mas que beleza! – colocou a mão sobre o ombro do garoto, o fazendo interromper imediatamente o feitiço. – Mas agora não nos poupe das palavras, Draco. Conjure o feitiço em voz alta, para que todos vejam como se faz. – se afastou com um ar um tanto cômico. - Não é necessário mostrar suas habilidades com feitiços silenciosos.

Seu corpo todo entrou em estado de alerta, assim como o de Ginny, que observava a cena a alguns metros de distância. Seus olhares se encontraram, mas nenhum disse nenhuma palavra. Não tinha o que ser dito. Nada poderia ser dito. Ele precisava fazer.

Certo.
Respire. Você já fez isso antes.

A Maldição Cruciatus consistia em colocar a vítima sob uma dor tão intensa, que poderiam deixar sequelas graves, sejam físicas ou psicológicas. O garoto engoliu seco. Outro ponto sobre a Maldição, assim como qualquer uma das outras duas, você precisava querer. Ele precisava querer fazer o garoto sentir dor. “Mas como?”, se perguntava ao examinar seu interior e não encontrar nenhum sentimento negativo contra o garoto, que fosse forte o suficiente para surtir algum efeito.

Ele olhou em volta e todos estavam atentos para ver o espetáculo começar novamente. Carrow o encarava cheio de esperanças e com uma sede de sangue que faziam os pelos de Draco arrepiar, assim como fazia seu corpo se colocar em estado de alerta apenas ao perceber que está no mesmo cômodo que ele. Aquele homem, assim como sua irmã, não era normal.

Merda.

Se concentrando o máximo que conseguia, ele vasculhou cada parte de si em busca de frustrações, ódio, rancor e tudo que houvesse ali que pudesse ajudá-lo a completar o que lhe foi ordenado. Foi então que ele percebeu, que desde o dia que deixou o trio, desde o dia que deixou sua luz escapar entre seus dedos, a pessoa a quem ele passou a mais odiar era ele mesmo.

Perceber tal coisa sobre si naquela circunstância era como levar um soco na boca do estômago. Todos aqueles dias se perguntando de onde vinha aquela sensação que o perseguia como uma sombra, para ali, naquele exato momento desesperador, ver que de fato era ela. Sua própria sombra. Sua parte sombria. As consequências de seus atos em busca de uma redenção útil e libertadora. Mas a que custo?

Imediatamente seus olhos se escureceram, como se uma densa névoa maligna ficassem na frente das orbes azuis acizentadas. Um passo à frente e o garoto ainda estava no chão, ainda inerte sob efeito da Imperius. Sua mandíbula travou, seus punhos estavam cerrados, e quando ele olhava para Neville, só podia ver a si mesmo. Talvez fosse essa a visão que seu pai e sua tia tinham dele. Uma fúria cresceu em seu peito ao cogitar pensar em tal coisa, pois diferente dele, Longbottom não era fraco, ele tinha um espírito forte.

- Crúcio!

E no mesmo instante que conjurou o feitiço, bradando seu nome de forma límpida e com uma entonação tão forte, um grito se sobrepôs. Longbottom estava em total agonia. Seus gritos eram agudos, ruidosos e muito sofridos, seu corpo se contorcia de maneira tão brutal, que suas vestes se rasgaram em alguns locais onde o atrito com o chão de pedra era maior. Ele suava muito e sua pele estava tão vermelha, que parecia que a qualquer segundo seu sangue começaria a expelir dos poros.

A visão de Malfoy estava turva, assim como a compreensão de seus sentimento. Ele se via ali, agonizando, gritando, chorando, mas não chamava por ninguém. Por que ele não chamava pelo trio ou sua mãe? Por que não pedia ajuda a Snape? Ele se colocou em agonia e sofrimento, mas ninguém vinha a seu amparo.

- Onde vocês estão? – sussurrou, dando um passo à frente.

Ele não conseguia definir o que estava acontecendo ao seu redor, não conseguia de fato escutar o que as pessoas falavam ou gritavam. Era como se estivesse com tampões ou submerso em um lago profundo.

Com uma dor repentina no estômago, Malfoy foi tirado de seus devaneios mais profundo, quase uma alucinação. Com falta de ar e uma vontade enorme de vomitar, ele se viu no mesmo chão de Neville, que estava desacordado. Simas Finnigan estava sendo tirado de cima dele, pois aparentemente ele era o motivo de estar no chão, fora ele quem o atacou para defender o amigo.

Merda. O que eu fiz?

Seus olhos foram vasculharam cada centímetro de Longbottom, sua mão trêmula conferiu se ele ainda respirava, se sua pressão estava normalizada. Seu olhar desesperado buscava os olhos castanhos da Weasley, até finalmente o encontrar e se encherem de lágrimas. Ela se aproximou.

- Eu não queria... – sussurrou. – Era pra ser eu, Weasley. Eu me via li. Eu...

Suas palavras morreram em seus lábios no momento em que viu Carrow ameaçar o grifinório que o atacara segundos atrás. Dino foi logo a seu amparo, mas havia cometido um erro fatal. O homem era um sádico babaca, mas percebia bem as coisas quando lhe era pertinente. A confirmação veio quando o homem olhou para os dois garotos com um largo sorriso doentio. Ele sabia. Sabia sobre os dois.

Faça algo.
A culpa é sua!

Mas ele não conseguia. Sua respiração ainda estava irregular, assim como suas pernas bambas. Ele precisava fazer algo, mas não conseguiria, pelo menos não por hora. Ele precisava pensar e precisava afastar Ginevra de perto dele, poderiam desconfiar de algo, e isso estava fora de questão.

- Fique do lado de Longbottom e não olhe para mim. – disse com dificuldade. – Não faça nada, entendeu? Farei um sinal positivo com minha mão e você me ataca. Entendeu?

Ela apenas confirmou com a cabeça e se colocou ao lado do amigo totalmente devastado no chão. A imagem anterior a Draco atacar Neville fora totalmente bizarra, como se ele visse através do garoto e enxergasse algo que só ele fosse capaz de ver. Seus lábios tremiam e seus olhos estavam opacos, e logo depois ele fala coisas sem sentido algum. Algo muito estranho havia acontecido com Malfoy, mas não era o momento para pensar naquilo, depois ela teria uma longa conversa com ele.

Carrow estava frente a frente com os dois grifinórios que estavam totalmente na defensiva. Seus olhares de desespero e medo de que o professor fizesse algo com eles era algo notório, mas diferente da visão que os outros tinham disso, o homem havia percebido a parte protetora de um com outro, algo que ia além de uma proteção de uma mera amizade entre dois garotos. A troca de olhares entre eles, a maneira que seus corpos se posicionavam, a maneira que se tocavam, tudo era uma evidência da paixão do casal.

O ódio que dominava seu olhar se esvaiu tão rápido quanto apareceu, e logo o reflexo do sadismo voltou a brilhar em suas orbes negras. Enquanto rodeava os dois garotos em choque, os outros estudantes afastavam-se sem sequer respirar, pois sentiam a energia pesada que saia do Carrow, especialmente quando parou em frente a Dino Thomas.

- Muito interessante. – seu olhar invadiu o garoto. – Sabe, não é todos os dias que vemos um companheirismo tão forte.

O coração dos garotos gelou, assim como o de Draco. O casal o olhava incrédulo, pois nem mesmos seus amigos sabiam ou não comentaram sobre, aquilo era ruim. Um gosto amargo invadiu o paladar dos dois e suas respirações vacilavam, não sabiam o que fazer e não tinham para onde correr. Estavam mortos.

- Acho que vocês não absorveram a lição de maneira correta. – sorriu ao olhar para turma e voltar seu olhar para Dino. – Vou mostrar mais uma vez. Imperius.

O olhar do garoto se tornou fosco, como se sua vida houvesse saído, e assim como Neville, seus ombros estavam caídos e não esboçava nenhuma expressão aparente. Os olhos de Simas estavam arregalados ao ver o maior daquela maneira, ele tinha medo do que o homem poderia fazer com o companheiro, não queria que ele se machucasse.

- O que fez com ele!? – gritou. – Dino, fale comigo! – disse chacoalhando seu braço.

Imóvel, era como ele continuava. O desespero crescia mais e mais dentro do garoto ao ver que ele não reagia nem aos seus chamados quanto suas ações. O que ele poderia fazer? Seus olhos corriam entre as pessoas buscando por alguém que o pudesse ajudar, mas Neville estava desacordado e Ginny estava tentando fazer algo pelo garoto ferido, não havia mais ninguém ali que faria algo por eles. Foi aí que seus olhos se encontraram com os de Malfoy, que observava a cena de longe. Um ódio cresceu em seu interior e ele jurou que o mataria quando aquilo acabasse, pois era por conta dele que Dino estava nas mãos do Carrow.

- Dino, sei que está ai! Por favor, resista a essa maldição, Harry conseguiu no quarto ano, se lembra? Você também consegue! – gritou para o garoto. – E quando isso acabar, nós acabamos com aquele filho da puta do Malfoy, beleza?!

Sua voz estava trêmula e esganiçada, como se estivesse preste a chorar.

- Ora, ora, que bonitinho. – disse o homem, indo em sua direção. – Mas vou lhe contar uma coisa, Finnigan. Meu feitiço é muito poderoso e agora ele está sob o meu controle. – sorriu. – Torture-o.

O ar que havia em seus pulmões simplesmente sumiu ao ouvir essas palavras. Simas não conseguia processar aquilo, muito menos reagir ao ver Dino se aproximando com passos calmos e com a varinha em punho. Sua cabeça balançava em sinal negativo e sua visão começava a ficar embaçada. Um passo para trás, foi tudo o que conseguiu. Suas pernas estavam bambas e as extremidades de seu corpo estavam ficando dormentes.

- Dino, por favor... Você jamais faria isso! Acorde! Não deixe que ele te controle desta maneira... – suas pernas falharam e seu corpo foi de encontro ao chão. – Dino... D... por favor, faça isso. Pela gente. – sussurrou alto o suficiente para que as palavras chegassem ao garoto.

Seus passos cessaram. Seu olhar voltou a ser o mesmo olhar que Finnigan conhecia, o olhar doce do seu melhor amigo e amante. Seus lábios se entreabriram e sua mão levantou levemente na direção de Simas.

- S, eu não…

- O que pensa que está fazendo!? Eu o mandei tortura-lo! – Interrompeu o garoto de maneira bruta. - Imperius!

Mais uma vez seu olhar perdeu a doçura e o brilho que ele tanto conhecia. Mais uma vez seu coração voltou a sangrar. Isso apenas se intensificou ao ver a mão que empunhava a varinha sendo erguida em sua direção e uma lágrima solitária escorrendo em seu rosto.

- Crucio.

Os gritos preencheram a sala novamente, cada vez por uma voz distinta e em tons diversos. Alguns não aguentavam mais olhar para aquilo, outros apenas fixavam a imagem em suas mentes perturbadas, mas a alguns metros de distância, o menino Malfoy apenas esperava o momento certo para finalmente agir.

A dor física de Simas não se comparava com a de seu coração naquele momento. Ver a pessoa que ele mais amava o torturando e, ao mesmo tempo, sendo torturado por fazer algo que tanto repugnava com seu namorado era cruel. Sua pele branca estava vermelha, seus olhos ardiam enquanto as lágrimas escorriam, seus nervos queimavam e seus músculos eram destruídos.

Enquanto isso, Thomas lutava contra o feitiço que fora lançado sobre ele, mas não conseguia mais. Suas forças foram embora no momento em que lançara a maldição. Seus gritos e arranhões não passavam de sua mente, pois seu corpo estava totalmente dominado pelo bruxo das trevas. Ele não aguentaria aquilo por muito tempo.

Ele já estava quase sem voz quando Draco se levantou indo em direção ao casal e o Carrow. Mesmo que ainda desnorteado, não poderia deixar que aquilo continuasse, pois sabia que hora ou outra o homem revelaria para todos a relação dos dois e isso era algo que ele não deixaria, mesmo que o projeto de explosivim o odiasse.

Seus passos não eram rápidos e sua postura era a mesma de sempre: prepotente. Carrow não notou sua aproximação e nenhum dos estudantes comentou algo, estavam muito assustados de serem os próximos da lista do homem.

- Carrow. – chamou. – Deixe que eu termino. – ele olhou para Simas. – Não posso deixar um qualquer como Finnigan me ameaçar assim e deixar passar como se não tivesse acontecido.

- Ah, é claro, Draco. – parou o feitiço. – Será uma cena incrível.

Dino caiu de joelhos e Simas se arrastou – quase inconsciente – para seu lado, sequer olhou para Draco. Seu coração doeu ao ver o menor pegar na mão do outro e perguntar se ele estava bem. Aquilo não era certo.
Foco.

- Não parece tão valente assim, Finnigan. – empunhou a varinha. – Vamos ver o que conseguirá fazer depois que eu lhe ensinar uma lição.

Seu olhar foi de encontro com o de Gina e sem que alguém percebesse, fez um sinal positivo com a mão. Como um raio, a Weasley levantou e correu para perto de onde estava acontecendo todo aquele alvoroço, e com sua varinha em mãos, se pôs frente a frente de Malfoy.

- Nem ouse, Malfoy.

- E o que vai fazer, Weasley? Chamar seu amado Potter para defendê-los?

Tanto seu coração quanto de Ginny apertaram.

- Vá se foder. – crispou entre os lábios.

- Não vai me atacar? – riu. – É verdade, a pequena Weasley não seria capaz de jogar uma Maldição em uma mosca sequer. Fraca.

- Talvez esteja certo, Malfoy. Eu não poderia fazer tal coisa, mas garanto que tenho mais truques do que imagina. – e com apenas um movimento da varinha. – Estupefaça!

O jorro de luz vermelha acertou em no peito do loiro, que foi arremessado para o outro lado da sala, batendo com força as costas e cabeça na parede. Completamente tonto e quase inconsciente, levantou a cabeça na direção da garota, que como ele estava no chão, empurrada por Carrow, prestes a ser castigada. Sorriram aliviados.

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