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Capítulo 27


O quarteto, depois de muito tempo, estavam reunido. Alegres, sorridentes apesar do que se sucedia no exterior da casa Black, no mundo bruxo. Era fascinante como em tão pouco tempo tantas coisas haviam acontecido, incluindo a mudança da lealdade de Monstro, o elfo doméstico, que há alguns anos passava informações para sua mãe e sua tia Bellatrix. Foi por isso que Sirius estava morto. Draco se sentia mal ao lembrar da história que Harry o contara.

Hermione deixou claro que era para ele tratar bem o velho elfo, que ele também era um ser vivo com sentimentos e, independente de ligar ou não para os maus-tratos, ninguém os iria fazer. Mais uma vez a mente do loiro foi para uma das histórias que eles lhe contaram quando ainda estavam em Hogwarts, onde no quarto ano Hermione havia criado o F.A.L.E: Fundação de Apoio à Libertação dos Elfos.

“Essa mulher é incrível”, pensava com um sorriso genuíno em seus lábios.

As risadas entre os assuntos, o tilintar da prataria nas peças de porcelana antiga, as taças feitas de cristal, suando por conta do líquido gélido que lhe preenchia, tudo aquilo aliviava uma dor que cedo ou tarde ele iria enfrentar. Mas a imagem daquele almoço entre amigos era algo que levaria para sempre em seu coração, eram imagens preciosas que sua mente havia registrado e eternizado.

Na pausa que fizeram, pouco antes da sobremesa, Hermione segurou sua mão por baixo da mesa e lhe lançou um sorriso genuíno e maneira inaudível, disse algo que fez o coração do loiro para. 

- Estou feliz por estar aqui conosco, Draco.

“Também estou, Mione. Eu também estou”, disse para si mesmo, com um pesar em seu coração. Mas ainda sustentava o sorriso para garota.

Era loucura como tudo aquilo estava ocorrendo, como teria que continuar. Depois da refeição calorosa e cheia de nostalgia, eles foram para a sala trocar informações que tinham sobre os acontecimentos, mesmo que já tivessem adiantado algumas coisas. Aquele momento feliz e leve que tiveram na copa parecia horas luz de distância. O clima na sala estava tenso, apesar da maneira que todos se portavam, quase confortáveis. Pensar que todos ali, incluindo ele estavam acostumados com aquilo era triste. Eram apenas adolescentes, não deveriam passar por esse tipo de coisas que nem mesmo adultos conseguiriam lidar. Chegava a ser ridículo.

Draco olhava atento para Harry que contava mais sobre Batilda Bagshot, a historiadora que havia comentado no dia do ataque ao casamento de Fleur e Gui. Harry queria respostas sobre Dumbledore e sobre seus pais e aparentemente, ela era a pessoa quem as tinham. Ele não poderia julgar o amigo por estar tão fissurado naquela ideia, pois se ele estivesse no lugar de Potter, faria exatamente igual sem sequer hesitar. Mas isso não significa que ele não achava tudo aquilo muito suspeito.

Aproveitando que estavam tocando em vários assuntos delicados, Draco comentou sobre sua recente proximidade com o Lorde das Trevas. De como o homem estava satisfeito com sua desenvoltura como comensal e como está conseguindo a confiança do ofídico aos poucos. Contou também da desconfiança de sua tia e como ela o torturou para conseguir uma confissão de traição, pois ela acreditava veemente que ele estava agindo em pró de Harry, o que não estava errado.

- Mas isso é loucura, Draco! Ela é sua tia! – ele deu os ombros. Hermione estava pasma com a capacidade de Bellatrix.

- E ele te defendeu? – Ron perguntou incrédulo.

- Na verdade, ele perguntou a Snape o que estava acontecendo e, mesmo com minha adorada tia maluca tentando interferir, ele a repreendeu e deu a palavra para Sev.

- Sev? – Harry questionou com a cara amarrada.

- Não me julgue, Potter. Ele é o mais próximo que tive de uma figura paterna digna. Se não fosse por ele, não conseguiríamos nos comunicar e eu não estaria aqui hoje.

- Então foi ele que te ajudou a vir. – replicou Mione com um sorriso terno.

- Sim, foi ele. Disse que eu iria ajuda-lo com o preparo de algumas poções que usaria em Hogwarts e aproveitaria para me passar alguns ensinamentos.

- Então realmente vai voltar para a escola? – o ruivo parecia triste.

- Obviamente, afinal, agora sou o monitor chefe. – falou olhando para a namorada, com um sorriso cafajeste.

- Isso é incrível! Mas sabemos que se não fosse por essas circunstancias, eu seria a monitora chefe.

- De fato, seria. – deixou o ar escapar de sua boca. – Não estou feliz com meu cargo, não assim. Não fiz porque mereci, mas por ser útil aos planos insanos dele.

- Vai ficar tudo certo, Draco. Logo vamos conseguir a horcrux e saímos em busca da próxima.

- Bom, esperamos que sim. – sorriu.

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O sol estava poente quando Monstro chegou na sala com uma bandeja cheia para o chá da tarde. Haviam torradas, geleias, biscoitos doces, chá e café. O elfo fez uma breve reverencia para todos e abaixou a cabeça ao olhar para o Malfoy.

- Monstro – disse Harry. -, acho que já conhece Draco, não? Ele é nosso amigo, está do nosso lado.

- Mas isso é um segredo, Monstro. – disse Hermione, receosa.

- Então se Draco pedir algo para você, faça. Pode fazer isso, por favor?

- Claro, meu senhor. Monstro fará isso. É uma honra servir um sangue puro como o Sr. Draco.

O elfo fez mais uma reverencia - agora mais longa – e saiu do cômodo, indo em direção aos quartos. O loiro ficou observando bem a cena e lembrando de como monstro abominava traidores do sangue e nascidos trouxas, e mesmo assim estava sendo educado e fazendo as coisas de bom grado para o trio. As coisas realmente são possíveis quando eles estão no meio.

O cheiro do café recém passado atraia a atenção do garoto, que sem hesitar, encheu uma xícara ampla para satisfazer as necessidades de seu corpo. Ultimamente a cafeína têm sido sua melhor amiga; seja nos dias ruins, seja nos dias péssimos.

Agora nos bons também.

O vapor que saia do líquido negro era inalado por Draco com felicidade, aquilo era algo familiar, agradável aos seus sentidos. Conforme a bebida quente era ingerida, seu paladar sentia o amargo que tanto gostava. Gostava ainda mais estando ao lado de pessoas que o faziam se sentir bem, seus amigos. Seus verdadeiros e fiéis amigos.

Eles continuaram a conversar em meio a bagunça de livros e anotações, ainda tomando o chá da tarde, que algumas horas depois se tornou o jantar. Eles riam, passavam alguns minutos em silêncio após lembrar de alguns incidentes, discutiam entre si, se provocavam. O que eles tinham era algo especial, não tem como negar. Uma amizade que nasce em meio as trevas e incertezas, pode se tornar a mais forte e indestrutível.

⊹⊹⊹⊹⊹


Após o jantar, Ron foi para o banho enquanto Hermione foi arrumar os quartos para dormir. Harry e Draco ficaram mais uma vez sozinhos naquela sala, mas isso não era de todo mal, eles estavam aprendendo a gostar da companhia um do outro.

O moreno estava com um pedaço de pergaminho antigo em mãos, parecia uma carta. Ele a entregou para Malfoy sem dizer uma palavra. 

Era algo sério. Pessoal.

Draco a leu em silêncio, compreendendo que aquilo se tratava de uma carta de Lilian, mãe de Harry, para Sirius Black, seu falecido padrinho. A carta foi escrita antes de todo aquele caos acontecer, antes do Black ser acusado injustamente e preso por crimes que não havia cometido. Antes da morte dos pais de Harry.

Lilian parecia feliz na carta, agradecendo a vassoura de brinquedo que ele dera para o menino de presente, como ele voava e quebrava as coisas de sua casa. Sobre Dumbledore ter pego a capa da invisibilidade de James, a visita de Pettigrew, sobre Batilda passar para vê-lo constantemente e contar histórias sobre Dumbledore, coisas inacreditáveis...

Draco olhou para Harry com um olhar apreensivo. Ele estava lá quando o garoto o chamou de manipulador... será que ele perguntaria algo?

- Como pode ver, essa é uma carta de minha mãe. Está faltando uma parte, a que ela ia comentar lago sobre Dumbledore.

- Sim, eu percebi.

- Eu preciso descobrir o que é. – disse com firmeza. – Se tever oportunidade, vou visitar Batilda... É loucura, não acha? Eu querer visitar uma senhora que muito provavelmente não consiga lembrar das coisas com clareza.

Draco riu.

- Sim, Harry. É coisa de gente pirada. Mas quer saber? Você está falando com o seu segundo maior inimigo, que por uma revira volta, virou seu amigo e mudou de lado. Quem sou eu pra julgar o que é loucura? - Potter sorriu. – Acho que deveria falar com ela, sim. Talvez encontre respostas sobres seus pais também... sei que gostaria de conhece-los melhor.

- Você está certo.

- Eu sempre estou certo.

Eles permaneceram cerca de um minuto em silêncio olhando para o chão, até Harry pigarrear.

- Não imagino como deve ser as coisas para você agora. É difícil estar longe de Mione, não é?

- Não só dela, Harry... mas vejo que está tentando falar sobre assuntos do coração.

- Talvez eu esteja.

- É, talvez você esteja.

- É que...p – ele deixou o ar sair de sua boca em frustração. – eu não sei o que fazem em relação a Ginny. Não sei como me sentir nem me portar.

- Só faça o melhor que puder, Harry. Dê tudo de si para sua missão, a maior recompensa será poder tê-la em seus braços pelo resto de sua vida, se ela concordar. Você escolheu amar uma grande mulher, Potter. Pude perceber nas poucas vezes que prestei atenção na Weasley, ela é forte, ávida e vai te esperar, vai lutar com tudo o que tem nesta guerra. Então quer um conselho? Não a deixe escapar.

- Eu já a magoei muito, Malfoy.

- Decepções fazem parte de um relacionamento, Harry. As coisas são assim, sabe? Você a magoou por escolher lutar e dar a ela uma chance de ter um futuro caso você não retorne.

- Como você...?

- Como eu sei disso? Oras, você acha que não penso nisso todos os dias, Potter? Hermione é minha luz, minha estrela guia. Sem ela eu não estaria aqui, não estaria lutando com vocês. Se não fosse por Granger, eu estaria perdido nas trevas como antes.

- E o que você pretende fazer?

- Eu? Vou fazer exatamente o que disse a você. Darei tudo de mim nesta guerra, Harry, para quando tudo acabar, eu poder olhar nos olhos dela e dizer que está tudo bem, dizer isso com certeza e poder beijá-la sabendo exatamente o que acontecerá em seguida.

O loiro pegou duas taças que continham hidromel, entregando uma a Harry.

- À vitória.

- À vitória.

⊹⊹⊹⊹⊹


As batidas na porta do madeira soaram abafadas no quarto sombrio. Com cautela, o loiro levou a mão a maçaneta prata envelhecida, a girando lentamente, mas de modo que anunciasse sua entrada. Seus olhos cinzentos vasculharam cada canto do quarto onde Hermione dormia, permitindo que conhecesse mais da garota ao ver seus objetos organizados em apenas uma cômoda.

Tomando liberdade ao ver que a garota não se encontrava ali, adentrou o cômodo com uma fascinação no olhar, passando a mão nas superfícies dos móveis antigos onde ela passava horas a fio estudando; imaginava a cena que era familiar e bela para si.

Passou a mão pela superfície da cama onde ela se deitava todas as noites desde que chegara na casa, onde agora, seu perfume suave estava impregnado em cada fio de tecido daquele jogo de cama. Draco se pegou imaginando como seria o quarto de Hermione, o que tinha na casa de seus pais. Imaginava as paredes bancas e uma em algum tom pastel, com móveis em madeira clara e uma estante recheada por livros de temas diversos; uma mesa para estudos com uma luminária e uma pequena pilha de anotações e lembretes, penas e pergaminhos milimetricamente organizados em um dos cantos.

Será que algum dia ele teria a oportunidade de conhecer seu quarto? Conhecer os pais da garota que tanto amava? Participar de um jantar em família na ação de graças, como ela disse que faziam todos os anos?

Draco foi tirado de seus pensamentos ao avistar Granger o observando da porta ainda aberta. Seu olhar ia de encontro ao dela de maneira intensa, de forma que o castanho de seus olhos mergulhassem no mar prateado e luminoso das orbes do loiro. Um pequeno sorriso se formou nos lábios rosados de Hermione, que ia na direção do garoto atônito.

- O que está fazendo aqui esta hora?

Draco pigarreou.

- Estava te procurando, mas quando vi que não estava aqui, não pude resistir entrar no seu quarto. Ver suas coisas assim, seu lugar pessoal, me faz me sentir mais perto de você... me faz imaginar as horas que passa estudando naquela escrivaninha, ou se algum dia poderei conhecer seu quarto no mundo trouxa, conhecer seus pais devidamente. – seu olhar foi de encontro ao chão conforme um sorriso triste se formava em seus lábios.

A garota continuou indo em sua direção até estar frente a frente com Malfoy. Ela levou sua mão até o queixo do garoto de for suave o levantando, para que pudesse olhar mais uma vez nos olhos azuis acizentados do namorado. As orbes de Draco estavam marejadas e um aperto surgiu em seu peito.

- Não pense assim, Draco. Quando tudo isso acabar, você conhecerá meus pais, minha casa. Poderá entrar no meu quarto e ver toda minha coleção de enciclopédias bruxas e trouxas, assim como poderá ver aquelas fotos constrangedoras de quando eu era criança. – disse ao se sentar do lado do garoto na cama. – Não pense tanto nisso, está bem? Vai acabar ficando louco.

Suas mãos se encontraram e uma corrente elétrica percorreu o corpo dos dois. Eles sorriram. Entrelaçaram os dedos lentamente, enquanto olhavam o contraste de suas peles juntas; enquanto sentiam o calor que era emitido por eles aumentar. Draco passou sua livre na pele suave e macia do rosto de Granger, tirando os fios ondulados que caiam sobre seus olhos e se aproximou e suficiente para sentir seu hálito quente e mentolado. Os corações de ambos batiam com força, podiam sentir suas próprias pulsações, como se tudo ficasse mudo e só os batimentos e o respirar deles fossem audíveis.

Foi Hermione que acabou com o desejo que os afligia, quando trocou o pequeno espaço que havia entre seus lábios por um beijo ávido. Os dedos do loiro se perderam no emaranhado de ondas e cachos castanhos que eram os cabelos de Mione, ele a puxava para si, pressionando mais seus lábios macios e doces contra os seus. Sua língua pede passagem, e quando a tem, explora cada parte da boca de sua amada e logo uma dança suave começa entre suas línguas, que se entrelaçavam, esgueiravam, tudo em um ritmo calmo e compassado. O beijo findou-se com uma leve mordida de Malfoy no lábio inferior de Hermione, que suspirou após o momento intenso.

Mesmo após aquilo, ficaram em silêncio. Seus olhos estavam vidrados um no outros. As luz que passava entre eles iluminava suas orbes atentas, revelando a mescla de tons de castanho e marrom de Granger e o mar azul intenso enfumado no prata nublado. Draco roçou seus lábios mais uma vez, sentindo o calor da garota em sua pele.

- Me lembro das vezes que te observei nas aulas de Runas, poções, feitiços... – ele sorriu deixando o ar escapar entre seus lábios. – sempre tão linda e concentrada.

- Eu também te observava, Draco... – sussurrou.

- As pequenas palavras trocadas nas monitorias, o pequeno piquenique naquela gruta em Hogsmeade, o dia em que me encontrou no banheiro dos monitores... Merlin... você me salvou, Mione. Estou aqui graças a você.

- Você está aqui porque é incrível, Draco. Só precisava de um empurrãozinho. – sorriu. – Não consigo imaginar o que eu teria feito em seu lugar, ficar naquele ambiente todos aqueles anos... Você é forte, tem sua própria luz. Alguém só precisava enxergar e te mostrar.

- Agradeço todos os dias por ter sido você a me mostrar isso. – ele encostou suas testas e olhou nos olhos dela. – Eu te amo, Hermione Granger. Nunca vou te esquecer.

- Eu também te amo, Draco Malfoy. – fechou os olhos. – Mas não dia isso como se fosse uma despedida.

- Cada dia, a cada hora, penso em como tudo seria mais fácil... como tudo será após a guerra. Você ainda irá me amar? – disse com a voz baixa e chorosa

- Desde que torne a ver seu sorriso, tudo voltará. Mas sabe, Draco? Sentimentos são coisas que não somem. Eles permanecem dentro de você, como magia antiga, forte e poderosa.

- Então você... Claro que sabia. – sorriu. – Sempre um passo à frente.

A esta altura, ambos estavam com os olhos marejados e em silencio, apenas apreciando a presença um do outro enquanto ainda a tinham. Draco se levantou da cama, indo em direção a porta, que foi fechada de repente, sem nenhum aviso; quando se virou, Hermione estava de pé com a varinha em mãos e uma lágrima solitária descendo em sua bochecha. Eles andaram um em direção ao outro até não haver mais lugar para ir além se seus braços. Se abraçaram. Se beijaram. Choraram juntos.

- Fique comigo esta noite, por favor. – disse aninhada em seu peito.

Ele a pegou no colo a levando em direção a cama, onde a deitou delicadamente e a beijou.

- Você tem certeza disso?

- Nunca tive tanta certeza de algo.

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