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Capítulo 25



Olhando para o topo de sua cama, analisando as grossas cortinas negras com arabescos prateados enquanto estava deitado sobre os lençóis de luxo que forravam o colchão, Draco tentava não pensar no que estava por vir. Logo estaria em Hogwarts novamente, mas não seria a mesma escola que conhecia e frequentava desde os onze anos de idade. Seria um local de trevas, onde os nascidos trouxas, alguns mestiços e traidores do sangue sofreriam.

Ele teria que reunir a Armada de Dumbledore outra vez, mas como faria isso sem ter a confiança dos ouros? Como faria isso se sabia que boa parte dos estudantes não estariam frequentando a Hogwarts que Voldemort comandava? Ele precisaria de ajuda... mas de quem?

Com um longo e pesaroso suspiro, o loiro se virou para o lado onde estava os objetos que aparentemente Dumbledore deixou para ele. Já fazia um dia desde o encontro com o trio. Um dia que ele apagou todos os vestígios de seu verdadeiro eu, o que ele manteve trancado dentro de si por anos.

Ele pega o frasco cujo um líquido levemente azulado o preenche, e o observa, colocando-o contra a luz. Ele havia estudado poções com Snape durante muito tempo para não reconhecer aquela coloração em uma poção, e novamente sua mente se enche de questionamentos.

O que Dumbledore pretendia com isso?

Malfoy achava incrível como mesmo depois de morto o velho conseguia manipular cada coisa e pessoa que teve algum envolvimento consigo. Harry, Ron e Hermione estavam em algum lugar atrás de objetos que ele deveria ter previsto que seu antigo aluno Tom Riddle, o atual Lorde Voldemort, faria.

Em suas conversas com Dumbledore, o homem havia admitido muitas coisas, como por exemplo, a culpa que carregava da morte de sua irmã ou como criou Harry como uma arma, considerando fortemente que ele morreria, e então, somente então, Voldemort poderia ser morto. Essa foi uma das missões que ele havia designado para si.

“Caso Harry não volte, você é quem fará isso, Draco. Severo te aconselhará e estará ao seu lado.”

Velho manipulador.

Como pode fazer isso com uma pessoa que o teve como uma figura paterna distante?

Draco realmente não gostava como Harry e tantos outros idolatravam Albus Dumbledore. Era um fato que o homem foi o maior bruxo desse tempo, mas mesmo assim. Ninguém se atrevia a tentar vasculhar o passado de Dumbledore, e quando se atrevia, falava coisas para manipular a mente de pessoas fracas e amedrontadas; coisa que Rita Skeeter fez muito bem.
Ainda observando a poção, ele lê a pequena etiqueta que estava nela.


“Para que veja o melhor de sua vida em meio a adversidade. Luz em meio às trevas que envolvem suas memórias.”


Draco repetia a frase em sua mente em looping. O que ele queria dizer com isso? Tudo para o homem era envolto em charadas, nada era simples e tranquilo. O loiro pegou a carta que via junto ao frasco e abriu. Estava em branco.

“Como ele colocaria uma carta em branco?”, pensou enraivecido, apertando o pergaminho amarelado que estava e sua mão. O toque bruto e levemente úmido pelo suor de sua mão, fez com que aparecesse uma frase.


“Quando as trevas lhe vierem à tona novamente, lembre-se de quem é o seu verdadeiro eu, lembre-se do que te moveu até aqui. Faça o que deve ser feito e veja a magia antiga fluir dentro de si. Ela lhe dará mais tempo.”


Tempo.

Tempo era uma coisa que Draco não tinha muito. Precisava se organizar e fazer as coisas acontecerem de maneira correta, assim ele estaria fazendo seu papel corretamente.

O garoto se levantou da cama e guardou a pequena herança que Dumbledore havia deixado para ele em um lugar seguro. Ele decidira que não pensaria nisso até que tivesse mais tempo disponível para coisas consideradas triviais no momento. Ele precisava descobrir como reunir a AD, precisava fazer eles confiarem nele e precisava treinar. Hogwarts estava “às portas” e ele não sabia se estava exatamente preparado para seu retorno.

Draco é tirado de seus devaneios com três toques em sua porta.

- Entre. – disse ao fazer um aceno com a varinha.

Bellatrix entra com um sorriso cínico estampado em seu rosto. Suas vestes negras presas em um espartilho apertado, como de costume, mostrava sua prepotência e o quanto se sentia poderosa ao encará-lo daquele ângulo.

- Não deveria ficar trancado em seu quarto por tanto tempo, Draquinho. O que o faz ficar tão aninhado aqui?

- O que eu faço não lhe diz respeito, tia Bella. – diz num tom de ironia.

- Diz respeito ao Lorde das Trevas.

- Disse certo. – falou ao passar por ela. – Mas pelo que pode ver, você está longe de ser o Lorde. Não passa de uma mera serva, inclusive.

Bellatrix o encara com ódio. Ela avança a passos largos e pesados na direção do sobrinho, sacando a varinha, preparando-se para lhe dar uma bela lição.

- Moleque atrevido! Cruci…

- Não faria isso se fosse você, Bella. – diz a voz grave de Snape.

- O que pensa que vai fazer com meu filho? – diz Narcisa indo de encontro a Draco.

- Ele está muito insolente, Ciça!

- Você o está provocando, Bellatrix! – disse fechando a porta do quarto de Draco. – Não ouse tocar em um fio de cabelo dele, entendeu? Ele é meu filho e não seu. As coisas que ele faz só diz respeito a mim, Lucius, Snape e ao Lorde!

Bellatrix estava fula da vida. Como sua irmã ousava falar daquela maneira com ela? Algo estava errado. Draco sempre foi um moleque retraído perto dos comensais, ainda mais perto dela. Havia algo acontecendo e ela iria descobrir.


Os quatro desceram para a sala onde alguns comensais e Voldemort estavam reunidos na grande mesa negra. O Lorde deu um leve sorriso frio ao visualizar Draco, que sentou-se ao lado de sua mãe. Quando viu que todos estavam em seus devidos lugares, Voldemort começou a falar.

- Agora que estão todos aqui, posso lhes atualizar das coisas que estão acontecendo. Evoluímos muito e espero que continuemos assim. – o ofídico disse olhando para um dos homens à mesa. – A partir de agora tomamos o Ministério da Magia por completo. Como devem saber, Scrimgeour está morto. Tornamos o Ministério nosso!

Aplausos e mais aplausos na mesa. Os sorrisos ambiciosas e as parabenizações ao Lorde eram calorosas.

- Com isso – ele deu continuidade – conseguimos fazer uma caça aos nascidos trouxas! Começamos a limpeza do sangue bruxo. Todos que não apresentarem algum parentesco anterior com bruxos, serão acusados de apropriação de magia. – um meio sorriso é formado em seus lábios pálidos e finos. – Agora, em relação a Hogwarts, Severus Snape, como já sabem, será o novo diretor. Ministrando as diretrizes que eu mesmo estou organizando. Amico e Aleto estão compondo o corpo docente de agora em diante, lecionando Artes das Trevas. – seu olhar vai de encontro com o de Draco.

“E como temos um jovem comensal entre os estudantes, estou nomeando Draco como monitor chefe. Assim será mais fácil controlar aquela escola com tantos alunos que teremos este ano, não é mesmo? A partir de agora, será obrigatório a presença em Hogwarts. Antigamente era possível que os pais ensinassem seus filhos em casa, mas isso é um desperdício, em minha opinião. Devemos moldar os mais jovens e formar um futuro mundo bruxo sem brechas, sem manchas em nosso sangue.”

O coração de Draco gelou ao ouvir a última parte das notícias. A recomendação que dera para o Sr. Weasley... Ginevra iria para Hogwarts quer queira, quer não. A única coisa que poderia ser positiva naquilo tudo, era ter toda a AD reunida.

Quando deu-se por si, todos na mesa estavam o olhando, incluindo Voldemort.

- O gato comeu sua língua, Draco? – disse a voz fina e aterrorizante do Lorde. Todos na mesa começaram a rir.

- Não, Milorde. Estou lisonjeado com a oportunidade que está me dando. É uma honra para mim estar ajudando o Senhor em algo tão grande. Farei o melhor em colocar todos aqueles que se opor a suas ordens no lugar que merecem.

- Gosto da maneira que fala. – disse em aprovação. – Agora vamos ao que mais me interessa no momento. Rowle, como foi a busca por Potter?

- M-Milorde... – disse amedrontado. – Não conseguimos encontrá-lo! Não havia sinal algum dele nas casa dos traidores do sangue, Milorde.

- Como não o encontraram!? – vociferou. – Antes de matar Scrimgeour, ele deixou muito claro a localização do garoto!

- M-mas ele não estava lá, Milorde... – disse com a voz baixa.

- Draco! – gritou – Traga Rowle consigo. Vamos dar um passeio. – disse enraivecido.


⊹⊹⊹⊹⊹


Harry estava sentindo uma dor terrível em sua cicatriz, sabia que deveria falar com os amigos, mas naquele momento só iria piorar as coisas. Mais cedo ela já havia falado sobre ele fechar a mente, assim como Draco falou para que a garota retornasse as aulas de treino de oclumência com o ele. “Era o que Dumbledore queria”, dizia Hermione. Mas ele não estava com cabeça para isso.

- Banheiro... – disse para Ron e Hermione, que falavam sobre passar a noite na casa Black.

Quase não chegou no cômodo, mas assim que passou pela porta, trancou-se ali e desabou no chão, pois a dor havia chegado em seu auge. Não sentia sua cicatriz doer assim desde a festa de casamento, onde os comensais chegaram destruindo tudo.

Harry colocava a palma de sua mão trêmula contra a cicatriz tentando fazer com que a dor diminuísse com a pressão quente que fazia, mas era em vão. Parecia que estavam a queimando a ferro em chamas. Então sentiu uma explosão de sentimentos agonizantes em seu interior, nenhum deles lhe pertencia, muito menos a raiva que passava por cada nervo de seu corpo.

Ele via uma sala escura, negra, cuja a única fonte de luz era a lareira. Os gritos agoniados e sofridos do homem que se contorcia no chão, abafavam o crepitar das chamas da lareira, o fogo iluminava os ferimentos nos braços grandes do comensal loiro, o sangue brilhava escarlate na luz quente. Era possível ver um vulto preto ao lado do Lorde, a menos de dois metros de distância do homem torturado, a voz fia rasgava as súplicas do homem.

- Ora, vamos logo, Rowle, ou vamos acabar com isso e transformar você no jantar de Nagini. Há um pequeno conflito no interior de Lorde Voldemort, não tenho certeza que ele vá lhe perdoar desta vez... Foi para isso que veio? Para dizer que Harry Potter escapou novamente? Draco, dê mais uma amostra do nosso desagrado a Rowle, sim? – os olhos vermelhos do Lorde foram de encontro as orbes cinzentas e incertas de Draco. – Faça isso ou sinta pessoalmente a ira de seu Lorde!

Um pedaço grande de lenha caiu na lareira, a iluminação agora ia de encontro ao rosto rígido, fino e tenso de Draco. Era visível que ele não queria estar ali fazendo tal coisa, sua mandíbula estava travada, seus lábios pressionados, ele engoliu seco.

- Crucio.

Um olhar de aprovação sádico vai de encontro ao rosto de Malfoy, enquanto fazia o homem sentir a dor que o Lorde queria. Draco não parecia estar gostando daquilo, era algo nítido. Mas quanto mais pessoas sofrerem com aquilo, mais feliz Voldemort ficava.

Harry se debateu, abriu e fechou os olhos algumas vezes antes de despertar da visão. Ele estava deitado no mármore negro e gélido do banheiro, com o nariz quase ocando o rabo da serpente prateada que sustentava a banheira alva. As batidas na porta o fizera voltar a buscar ar, respirando fundo, até ter seu pulmão preenchido por oxigênio.

- Harry, vai querer sua escova de dentes? – a voz de Hermione soou atrás da porta.

- Vou, claro. Obrigado.

O garoto se sentou ainda trêmulo com o que vira. Estava enjoado só de lembrar da maneira que Voldemort estava usando Draco, fazia sentido ele estar tão abatido. Parecia que o rosto magro e petrificado de Malfoy estava gravado em sua retina, aquilo o fazia estremecer ainda mais.

Ele se lembrou do dia em que atacou o loiro no banheiro do primeiro andar, onde a feição de Draco estava parecida com a que refletia no espelho, mas agora era pior. Seu amigo estava passando por um mau que ele não desejaria mesmo se eles ainda fossem inimigos. Harry desejava que aquilo passasse logo, não poderia vê-lo assim por muito tempo, muito menos Hermione.

A partir de amanhã Harry pediria ajuda com a oclumência e não deixaria que ninguém soubesse daquilo, pois se ele não contou sobre Olivaras, não contou que foi ele quem o torturou, não era para que Hermione e Ron soubesse.

Ainda abalado e perdido nos pensamentos sobre o loiro e nos sacrifícios que ele estava fazendo para ajudar Harry a salvar o mundo mágico, ele começava a pensar nos sacrifícios que fizera até então e como ele poderia melhorar a busca das horcrux, tudo isso durante um longo e relaxante banho quente.


⊹⊹⊹⊹⊹



A Toca estava uma bagunça após o ataque dos comensais, não havia um lugar que não foi revirado em busca de vestígios que Harry estivesse ali. Os interrogatórios duraram horas, todos estavam esgotados, mas ainda assim, estavam dispostos a colocar a casa em ordem.

Molly estava a todo vapor arrumando o primeiro andar da casa, enquanto os gêmeos cuidavam dos quartos e o sótão. Percy havia se mudado, deixando a família para trás. Gui e Fleur insistiram em ficar para ajudar, mas ninguém permitiu, eles precisavam curtir um pouco sozinhos após o casamento desastroso. Ginny estava na cozinha ajudando com o jantar quando Molly falou para ela chamar seu pai que estava enfurnado no celeiro concertando alguns dos objetos destruídos.

Arthur estava com um olhar cansado arrumando o relógio que Molly usava para saber onde cada integrante da família estava. Quando não estava trabalhando no Ministério ou em missão da Ordem, o Weasley ficava ali, perdido em seus devaneios. Estava sendo assim desde o ataque e, mesmo que não passasse de um dia e meio, aquilo era uma conduta que ele não tomaria normalmente, não com aquele semblante.

- Papai, o jantar está pronto.

- Ah sim. Já estou indo, Ginny.

- É melhor ir logo, sabe como mamãe fica quando nos atrasamos para as refeições. – disse indo na direção do pai.

- É, você tem razão. – disse colocando o relógio na mesa bagunçada. – Então vamos jantar.

Arthur estava indo em direção a porta quando percebeu o olhar fixo da filha. Ela estava imóvel, como se queria dizer algo.

- Papai…

- Aconteceu algo?

- Não sei ao certo. Por que estava falando a sós com Draco Malfoy no sótão?

- Você viu isso? – ela assente. – Eu também não me lembro, sendo sincero. Quando vi ele estava na minha frente falando coisas que eu não compreendia. Era como se não fosse mais o filho de Lucius.

- Estranho.

- Não acha? Esse mundo não é o mesmo desde que Ele retornou... – fez uma pausa. – Vamos indo antes que sua mãe apareça.

Durante o jantar Ginny não falou uma palavra, estava presa em seus pensamentos sobre o ocorrido com Malfoy. No ano anterior ela podia jurar que viu Harry e ele conversando no corredor da Sala Precisa, assim como jurava que viu o trio junto com ele na Casa dos Gritos, e então ele aparece em sua casa falando tranquilamente com seu pai e o oblivia e em seguida o agradece.

De fato havia algo acontecendo ali, mas o que exatamente seria?

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