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Capítulo 18

O clima estava relativamente agradável no dia, o céu ainda nublado mostrava aquela calmaria que antecipa a tempestade. Harry estava confiante. Mais do que qualquer coisa, ele sabia que conseguiria pegar a lembrança de Slungorn aquela noite; logo seguiu rumando a casa de Hagrid.

Draco o observou saindo em busca do último elemento necessário para saber a verdade. Com um certo pesar, eles se cumprimentaram com um leve sorriso e cada um seguiu para um lado. Hermione e Ron estavam tão apreensivos quanto o loiro em relação ao que aconteceria a seguir. Com o armário concertado, os comensais viriam a qualquer momento, isso era algo que ele não poderia controlar. 

Diante do objeto escuro Draco, Ron e Hermione conversavam sobre os últimos detalhes. A garota sentia uma forte angústia desde o momento que acordara naquela manhã. Estava pressentindo algo, nada bom viria dali em diante, isso ela não poderia negar.

Seus dedos entrelaçavam aos do loiro num ato desesperado por contato, tudo em busca de uma paz que só ele emanava para si. 

- Temos que estar preparados. – disse Draco sério.

- Não entendo porquê Dumbledore mandou que seguisse com isso. É loucura, não acham? - comentou o ruivo.

Draco ainda estava enfurecido com o acontecimento da noite passada. As lembranças do Diretor o afetaram muito. - Aquele velho manipulador. - Mas não poderia fazer nada além de seguir o que mandava. Infelizmente ele tinha razão em uma parte: Harry era o único que poderia acabar com Voldemort e não poderiam correr o risco de fazer com que ele perceba da aliança que fizera com o lado oposto ao do bruxo. O Lorde das Trevas era esperto e forte, mas o ódio e o medo de morrer por Potter lhe cegava. Tudo que Draco tinha em mente era que ninguém poderia saber sobre o que Dumbledore o mostrou, aquele não era o momento, eles precisavam da esperança que o homem trazia consigo. Mas isso não significava que deixaria que deixaria o garoto-que-sobreviveu virar um porco criado para o abate.

- Apesar de ser um tiro no escuro, Dumbledore sabe o que faz. Mesmo que não nos explique seus motivos e as bases que fundam seus atos e ordens. É isso que o faz ser o velho Dumbledore. – replicou. 

- Draco tem razão. – Hermione sorriu – Tudo o que Dumbledore fez até agora nos ajudou nos momentos difíceis... apesar de ser de uma maneira mais sutil, ele sempre nos dá a resposta. 

- O que você acha que vai acontecer após Harry pegar a lembrança de Slungorn e os comensais atacarem? 

- Sinceramente não sei, Weasley. Existem coisas que Dumbledore direcionou para mim e impediu que contasse para qualquer um por segurança.

- Até mesmo para nós? – falou surpresa. 

- Sim. Sei que não é a primeira vez que ele faz isso com vocês. Você tinha um vira tempo e Harry sempre tinha algo a esconder por conselho dele, não é? – eles assentiram – Pois bem, certas coisas nunca mudam. – deu os ombros – Só vou reforçar que deverão confiar em mim independente do que acontecer. Vocês me proporcionaram coisas que nunca tive, não gostaria de perder isso.

- Você sabe que não faríamos isso, Draco. 

- Não teria tanta certeza, Hermione. As coisas podem ficar mais confusas do que imaginamos.

- Você está me deixando assustado, parceiro.

- Não se preocupe, Ronald. Cuidarei para que fiquem seguros. – sorriu para os dois e pode sentir a intensidade do aperto da mão de Hermione sobre a dele. – Agora temos que avisar a AD. Não sabemos quando virão, mas tenham em mente que pode ser amanhã mesmo e não vão hesitar em matar. 

- E você? – o ruivo estava aflito.

- Eu vou cumprir meu papel, vocês sabem.

O clima ficou tenso. Ron e Hermione não gostavam da ideia de ver o loiro agindo como comensal, eles sabiam o que ele achava daquilo tudo e mesmo assim continuava tão frio que até lembrava o antigo Malfoy.

Ronald se despediu falando que iria se preparar para o jantar, deixando Draco e Hermione a sós. Era um momento raro para eles. Aquela última semana estava estressante, quase não ficaram sozinhos, compartilhando a maior parte dos momentos com Harry e Ron.

Draco puxou a garota para seu braços a envolvendo num abraço forte, procurando sentir mais a garota. Ambos estavam ali tão próximos e ao mesmo tempo tão longe. Seus pensamentos não estavam necessariamente ali, mas, sim, no futuro que os aguardava. O medo fluía nos olhos marejados da garota que continha o choro para não demonstrar seu desespero para o garoto a sua frente. Malfoy acariciava os fartos cabelos de Hermione e sentia seu cheiro que o reconfortava. 

- Não se preocupe. Estarei aqui quando tudo acabar. – ele tocou o medalhão que ela trazia em seu pescoço.

- Eu tenho medo, Draco. Você não vai estar conosco, vai ficar no ninho de cobras. O que vai fazer se descobrirem? Vão te matar!

- Eles não vão descobrir nada. 

O silêncio pairou sobre eles. A necessidade de contato os fazia continuar no longo abraço até encontrarem a paz que buscavam nos braços um do outro. Malfoy tinha seu olhar focado em Granger ainda aninhada em si, com o rosto sobre seu peito. Ele o levantou com delicadeza, levando seus lábios ao encontro dos dela. Era uma sensação única que o toque macio e quente trazia, pois assim que o sentia, tudo ao seu redor, incluindo suas preocupações, sumiam. Era instantâneo. Aquele momento tão deles fluía perfeitamente.

Ele queria que aquele momento fosse eterno, queria que aquela sensação tão boa não sumisse. Nada poderia tirar a garota de seus braços, pelo menos era o pensava, mas seu coração ainda estava em conflito. 

- Me prometa uma coisa, Mione.

- O que?

- Prometa que confiará em mim.

- Eu prometo.

 ⊹ฺ⊹ฺ⊹ฺ⊹ฺ⊹ฺ

O jantar foi o último momento que viu Ronald e Hermione. Os ver sorrindo lhe trazia certo conforto em seu peito. Ver todos aqueles estudantes conversando entre si, felizes, sem sentir o que estava por vir, era preocupante e ao mesmo tempo bom. Ele não desejava a sensação que sentia a ninguém ali. Era uma mistura de frustração por não conseguir fazer nada além de seguir com as ordens de Voldemort, por não poder contar a verdade sobre Harry a ele, por saber que iria ficar longe da felicidade que o trio o trazia, por saber que será ele quem apontara a varinha para Dumbledore. 

Também sentia medo. Ele não sabia como seria dali para frente. Pensava constantemente em sua família, nos amigos, nos demais alunos e professores, Snape, Sr. Weasley, na Ordem... O que será que eles vão fazer com ele após aquela noite? Tinha esperanças que tudo aquilo acabasse bem, e então ninguém mais iria perseguir sua família nem seus amigos. Era tudo que desejava.

O tempo avançava e logo Draco se via na Sala Precisa. Era tarde, apenas deixou um breve aviso para Hermione e Ron para que pudessem se preparar, eles estavam chegando. O coração do garoto estava a milhão, assim como seus pensamentos sombrios em relação a aquela noite sombria.

Tic-Tac soava um relógio perdido dentre as tralhas que haviam no local. A respiração cada vez mais pesada do garoto mostrava o quão nervoso estava. Seus olhos temerosos para o armário sumidouro, sua mão passando pela superfície lisa e sombria do objeto inanimado, tudo isso mostrava sua ansiedade para o que estava por vir. Ele queria que acontecesse logo, pois não aguentava mais aquela tensão. Snape o esperava próximo a sala, também estava posicionado.

Toc-Toc soou a porta do armário. Seu coração deu um salto. Estavam lá, era o momento. 

O loiro abriu a porta ainda tremulo por ver tantas figuras trajando o negro que conhecia tão bem, e ele não o se referia apenas às vestes. Abrindo caminho entre os homens mascarados, Bellatrix sorria em direção ao sobrinho. Estava orgulhosa. Draco lhes cumprimentou apenas com um olhar e seguiram para a torre de astronomia, onde sabiam que encontrariam o velho. No caminho o loiro não deixou uma palavra sequer sair de sua boca, ele não tinha o que falar com eles, ele não queria falar ou se envolver com ele. Ele não pertencia a eles. Bella parou no meio do caminho invocando a Marca Negra para mostrar que estiveram ali. Mesmo antes do conflito começar, ela queria mostrar do que eram capaz.

 Após alguns minutos de caminhada, lá estava alguns membros da AD e alguns da Ordem da Fênix para o alívio de Draco que saiu na frente seguindo para torre. Logo estava diante da escada caracol que ele tanto temia naquele momento. Malfoy subiu cada degrau cauteloso para não assustar Dumbledore e alguém pensava ser Harry – a voz que soava acima dele era a mesma do garoto. Quando seu pé tocou a superfície do local, viu Dumbledore sozinho e logo agiu conforme o esperado.

- Expelliarmus! 

A varinha de Dumbledore voou longe. O olhar calmo do homem o enfurecia. Ele sabia o que ele iria fazer, sabia o que iria acontecer com ele e mesmo assim deixou que acontecesse. Mas ele não podia negar que desarmar o homem dava um gosto de vingança pelas palavras do homem sobre seu amigo, o que viria depois disso era apenas desesperador.

- Boa noite, Draco.

- Quem mais está aqui?

- Creio que já saiba da resposta, mas essa é uma questão que posso lhe fazer. Está sozinho?

- Não. – olhou para a Marca Negra que reluzia no céu escuro – trouxe reforços. Há comensais da morte em seu castelo esta noite.

- E onde estão, posso saber? Você me parece indefeso.

- Em combate. Encontraram alguns dos seus lá embaixo. AD e a Ordem estão em ação, creio que não temos muito tempo. – olhou nas orbes azuis do velho – Ele está bem?

- Um pouco abatido pelo passeio de hoje, mas fomos bem sucedidos. 

Ambos se referiam a Harry e a horcrux. Com a informação dada, o coração de Draco se via mais calmo. Harry estava seguro em algum lugar ali e provavelmente observando toda a cena, aquilo seria doloroso. 

- Creio que tenha uma tarefa para fazer. – completou o homem.

- Não posso fazer isso, o Senhor sabe. 

O homem sorriu. Draco não tinha forças para matar alguém, independente da raiva que sentia dele no momento, não poderia o matar. Nem ele, nem ninguém.

- Ah, sei, sim. Você não pode matar Katie Bell e Ronald Weasley. Você tentou desesperadamente, forçando algo que não vem de sua natureza. 

- Estive trabalhando nisso o ano todo até ser interrompido. Temi que essa noite chegasse, tive esperanças que fosse diferente. 

A brisa da noite corria pelo local. Harry estava petrificado de baixo de sua capa da invisibilidade, jogado poucos metros de distância de Dumbledore, e como previu Draco, estava observando toda a cena. Um grito abafado ecoou em seus ouvidos e tanto Draco, quanto Harry enrijeceram. 

- Alguém está resistindo com valentia. – comentou casualmente ajeitando seu oclinhos meia-lua. – Sei que não vai me matar, Draco. Matar não é tão fácil quanto crêem os inocentes... portanto, enquanto esperamos os comensais me conte o que espera fazer após isso... Hermione e você parecem estar se entendendo bem.

- Como não está com medo? – questionou o garoto incrédulo com o tom natural de conversa que o homem ressoava.

- Para uma mente bem estruturada, a morte é apenas a aventura seguinte. – sorriu.

- Você é um velho louco, Dumbledore! Deixar tudo isso acontecer, manipular as situações da maneira que tem feito esses anos... envolver Snape nisso tudo!

O mais velho o encarava com certa bondade. Sabia que o garoto cumpriria as palavras ditas para ele na noite anterior, ele era capaz disso.

- Oh, isso foi escolha dele, não poderia obrigá-lo a fazer tal coisa.

- Ah, mas é claro que não. – revirou os olhos – Um agente duplo que não tem nada a perder.

- Diferente de você, Draco, que mesmo sabendo das dificuldades e riscos que correrá, ainda escolheu este caminho.

- Fiz o que achei certo. – fez uma pausa – Não conseguiria sem eles. 

Harry sentiu algo se aquecer em seu interior ao ouvir tais palavras vindas do garoto. Mione estava certa, afinal. Não conhecíamos Draco o suficiente para julgá-lo. O trazer para o lado certo foi a melhor opção, foi a coisa certa a se fazer. Mas havia algo ali que não fazia sentido, por que Draco desarmou Dumbledore e o mesmo continuou indefeso? Por que estavam tendo uma conversa são mórbida? Por que Draco estava ali sem fazer nada? Será que ia deixá-lo morrer mesmo? 

Seus pensamentos foram interrompidos pelos passos que ficavam cada vez mais pesados conforme se aproximavam. Os comensais estavam chegando. 

- Dumbledore desarmado, sem varinha! Parabéns, Draco, parabéns!

- Boa noite, Amico, Aleto... – cumprimentou Dumbledore cordialmente. 

- Gracinha numa hora dessas, velho? – disse rindo num tom irônico.

- Não, não, minha cara, são apenas boas maneiras. – replicou.

- Mate logo, Draco! – disse uma voz que soava como um latido rouco.

Fenrir Lobo Greyback estava próximo escondido nas sombras do local. Seu corpo sujo de sangue exalava um cheiro forte de terra, suor, e ferro que provinha do sangue que lhe pintava. O homem se dirigia a Dumbledore com intimidade, como se o conhecesse, uma cena um tanto bizarra. Todos ali almejavam acabar com a vida do Diretor, agora, desarmado e indefeso, pela primeira vez. 

Era loucura pensar que ninguém fazia nada pois o único que tinha o direito, ou, como eles pensavam – a honra – de fazer aquilo, era Draco. O comensal mostrava suas presas para o mais velho a sua frente, se referindo a como seria bom estraçalhar seu pescoço, assim como seria bom fazer isso com alguns de seus alunos, afinal, ele adorava criancinhas.

- Não! Temos nossas ordens, Lobo, quem fará isso é Draco. Ande, faça agora e rápido, Draco. – disse um dos comensais presentes. 

O loiro não demonstrava motivação alguma para cumprir tal tarefa. Seu corpo ainda trêmulo, mal conseguia empunhar devidamente sua varinha. Era ridículo. Um estrondo veio da parte inferior à que estavam: alguém estava tentando subir. Os batimentos de Draco estavam tão rápidos que podia jurar que haviam parado. Seu corpo estava paralisado.

- Ele não vai fazer, eu mesmo faço! – rosnou Greyback.

- Eu disse não! – gritou o comensal com cara fechada. Com um lampejo, o lobisomem foi lançado para o outro lado da torre.

Todos os comensais ali estavam em posição de ataque, se Draco não fizesse nada, eles fariam. Com a varinha em mãos, Snape chegou ao local indo para o lado de Draco, que se aliviou ao ver o tutor ao seu lado.

- Snape, temos um problema, o garoto não parece ser capaz... – disse o gêmeo Carrow. 

Severus estava sério, e como sempre, não demonstrava sentir nada para ninguém, apenas observava em silêncio toda a situação. Sob a luz da Marca Negra, os olhos azuis de Dumbledore ficavam mais vivos e suplicavam para o homem.

- Severus…

Ele não disse nada, sua boca continuou crispada enquanto engolia o nó em sua garganta. Com um empurrão, afastou Draco se colocando na frente, e com isso os comensais também recuaram. Lá estava ele na frente de Dumbledore, o homem quem disse proteger sua amada, mas nada fez; aquele que disse que protegeria o filho dela, mas lá estava ele, o levando para a morte; o grande Albus Dumbledore, que apesar de seus erros, ainda confiou sua vida a ele. 

- Severus... por favor…

Dumbledore também sofria, era inegável. O peso de seus erros sobre suas costas era imensuravelmente dolorosos, isso desde que ingressara na escola como aluno. A morte para ele não era apenas parte de seu plano, era sua rendição, uma forma de se libertar de seus demônios internos. 

Olhando nos olhos negros intensos de Severus, ele pode ver a dor que habitava em seu interior, da mesma forma que via certa satisfação em vingar a amada falecida. O homem sempre foi confuso com seus sentimentos, mas nunca deixou que ninguém visse seu lado bom, pelo menos até Draco. Com isso o Dumbledore podia ir em paz. Seu quarteto precisos estava em boas mãos, assim como sua escola, pois tinham Minerva para amparar aqueles que eram tão inocentes quanto ela, que não sabiam da verdade sórdida que pairava dentre os corredores do castelo, e Severus, que guiaria tudo da maneira que pediu. 

Snape ergueu a varinha para Dumbledore e respirou fundo, tomando coragem para o ato a seguir.

- Avada Kedrava!

Um jorro de luz verde se disparou a varinha negra e acertou Dumbledore em cheio no peito. A cena acontecia em câmera lenta diante dos olhos daqueles que a presenciavam: O corpo de Dumbledore sem vida pendendo o equilíbrio e caindo torre abaixo até desaparecer.

 Draco teve seu grito abafado pela mão que levava até a boca, ele não poderia demonstrar tal reação diante dos comensais. Mas talvez isso não fizesse diferença, pois todos estavam se deliciando com a cena mórbida do assassinato de Dumbledore. 

Assim como Malfoy, Harry também não teve seu grito de dor ouvido, nem por ele mesmo. As lágrimas do choque transbordavam de seus olhos verdes escurecidos pelo ódio que carregava do professor de oclumencia. 

- Fora daqui, rápido. – disse Snape num tom rígido.

O homem agarrou o colarinho de Draco e desceu as escadas seguido dos comensais, deixando Harry sozinho na torre agora silenciosa. Após alguns instantes, Harry percebeu que recuperara os movimentos e logo saiu atrás daqueles que cometeram tal atrocidade criminosa contra Dumbledore. 

Draco corria ao lado de Snape, era seu fim ali; não saberia se voltaria para a escola tão rápido, sequer se despediu de Ron ou Hermione.

- Anda, Draco, não é hora de pensar e, sim, de agir! – vociferou o professor.

Durante a corrida para a saída do castelo, pode ver Ginny, a namorada de Potter atacando Amico, tinha que admitir que a garota tinha coragem. "Boa, Potter", pensou consigo.

Antes de chegarem ao lado esterno, pode ver Hermione de longe, ele fez sinal e fugiu por alguns poucos segundos que tinha para se despedir dela, isso era o máximo que Snape poderia aturar numa situação como essa.

- Você está bem!? – perguntou a garota com leves ferimentos espalhados pelo corpo.

- Eu quem deveria perguntar. – replicou a abraçando. – Escute, Mione, Dumbledore está morto, Harry viu tudo e creio que ele pode te explicar... talvez ele esteja com ódio de Snape, mas tudo virá à tona no momento certo. – ele não a deu tempo para processar as informações e a puxou para um beijo rápido – Cumpra sua promessa, confie em mim até o fim! Assim que possível e seguro, entrarei em contato com vocês, e se possível, use seu patrono para me avisar quando estiver em perigo, caso as moedas encantadas não funcionem. – e com um último selar de lábios, ele olhou no fundo dos olhos da garota – te amo.

Hermione foi deixada para trás com os olhos cheios de lágrimas, sem saber o que pensar, sem tempo para respondê-lo.

- Também te amo, seu idiota... – sussurrou para si mesma ao ver a figura loira desaparecer nas sombras. 

Harry corria feito louco atrás de Snape, ele pagaria pelo que fez a Dumbledore! Conjurando um feitiço aqui e outro ali para derrubar alguns comensais, ele seguia com veemência até chegar aos jardins onde viu os lampejos vindos casa de Hagrid. 

“Não, ele também não, Hagrid não!”, pensou aflito.

Mesmo sentindo que foi atingido por algum feitiço, apenas virou-se para trás e conjurou o feitiço derrubando a figura negra que o atacara. Firme, seguiu correndo em direção a Snape que estava logo atrás de Draco. Harry passou por Hagrid que lutava com um dos comensais e visualizou Snape e Draco que estavam quase aparatando.

- Estupefaça! – conjurou mirando no homem de cabelos oleosos, mas errando.

- Corra, Draco! – gritou o homem para o loiro.

Draco se virou e olhou para os olhos verdes de Harry, que estavam mais escuros que nunca, repletos de ódio. 

- Eu lamento... – deixou as palavras escaparem como um sussurro em direção ao Eleito. Com seus olhos marejados ainda olhando para o amigo, deu alguns passos para trás e disse num tom que o garoto entenderia, mas sem alarde – Farei o possível do outro lado, Harry, eu juro. – e aparatou. 

 Harry estava confuso quanto ao que pensar de Draco naquele momento. Ele ouviu as palavras que Dumbledore havia dito, sabia que ele já sabia de sua morte e havia a aceitado, mas não poderia passar o fato de Snape ter feito isso; não depois de ver o Professor o defendendo todos esses anos.

- Cruc…

Snape derrubou Harry antes que ele completasse o feitiço. O garoto levantou atordoado ao ouvir uma voz aguda conjurando um feitiço incendiando a casa de Hagrid. Ao olhar para o meio gigante, pode vê-lo aflito por seu cão ainda estar dentro da residência.

- Cruc... – tentou pela segunda vez e sendo impedido novamente.

- Suas maldições não podem me atingir, Potter! – gritou em meio ao caos que se sucedia. – você não tem coragem e nem habilidade... – disse desdenhoso.

- Revide! Revide seu covarde! – gritou Harry.

- Covarde, eu? – gritou. -  Seu pai nunca me atacava, a não ser que fossem quatro contra um, que nome daria a ele? 

- Stupe…

- Outra vez bloqueado! Deveria aprender a ficar de boca fechada, Potter. – Snape se virou para um dos comensais o chamando para irem embora do local, pois o que tinham que ter feito estava cumprido. 

- Impedi…

Antes que terminasse de conjurar, Harry estava no chão urrando de dor. Fora atingido pela maldição cruciatus, isso era ruim, sentia que morreria naquela dor dilacerante. 

- Não! – gritou Snape aflito – Potter pertence ao Lorde das Trevas, temos que deixá-lo! Vá!

- Sectum…

Snape acenou com a varinha detendo o feitiço antes mesmo de ser lançado; mas isso não iria impedir Harry, não agora que estava a poucos passos e finalmente via a face de Snape que estava com um semblante sério e enfurecido.

- Levi…

- Não, Potter! – Gritou o homem acenando com a varinha o fazendo voar para trás. – Como ousa usar meus feitiços contra mim, Potter? Eu quem criei: eu, o Príncipe Mestiço! E como seu amado pai você tem a insolência de usá-los contra mim, não é? Acho que não!

Harry tentou recuperara sua varinha, mas foi em vão; Snape a jogou para longe com um feitiço.

- Então me mate! – gritou enraivecido, sem medo algum. – Me mate como matou ele, seu covarde!

Snape ficou fulo de maneira que ninguém nunca tenha visto.

- NÃO ME CHAME DE COVARDE! – e lançou um feitiço que jogara o garoto no ar até que o mesmo caísse de costas no chão.

Snape correu tentando se recuperara da fúria incontida causada por Potter e se centralizou novamente na missão dada. Logo aparatou para Hogsmead e seguiu para o Cabeça de Javali, onde rumou para Mansão Malfoy, via pó de flú, e logo se deparou com Draco aflito a sua espera. 

Alguns minutos depois de explicar a situação aos demais comensais, eles comemoraram a vitória conseguida após muito tempo e sangue derramado, e enquanto festejavam, o Professor e Draco foram para um local mais reservado.

- Como ele está?

- Potter? – revirou os olhos – Está bem e vivo, se quer saber. Aquele moleque insolente me tira do sério. – bufou.

- Você tem sua parcela de culpa. Não se esqueça como insultou o pai dele nesses anos todos e como o tratou.

- Não tenho culpa se ele conseguiu puxar mais ao pai que a mãe. Um desperdício de genes, na minha opinião. 

- Esqueça isso, descanse. – disse o loiro ainda aflito – Daqui em diante tudo vai piorar, quero pelo menos me despedir aquele velho manipulador... independente do que tenha feito, ele ainda me apoiou e aconselhou em momentos complicados. Devo isso a ele.

⊹ฺ⊹ฺ⊹ฺ⊹ฺ⊹ฺ

Na manhã seguinte, Draco e Snape saíram para ver de longe o enterro de Dumbledore. O céu lamentava sua morte assim como todos presentes no local, com exceção do irmão, Albeford, que parecia estar indiferente com a situação. 

As homenagens prestadas a ele foram bonitas, e mesmo com uma troca de socos em meio a elas, foi um momento tocante para ele, Snape e para o trio. O choro de Fawkes, a fênix de Dumbledore, tocara o coração de todos; seu canto era uma canção triste que comovia qualquer um que o ouvisse, pois assim como os amigos humanos do velho, o animal também sofria com a perda que teve. 

Com as varinhas apontadas para o céu, todos ali fizeram que as nuvens que choravam sobre o túmulo de mármore do bruxo, se dissipasse, fazendo o sol brilhar diante dele. E ao sentir as últimas gotas caírem em seu rosto, ali, afastado de todos, observando de longe o trio que o resgatara das trevas que uma vez o consumira, ele pensou mais uma vez no que o futuro os reservava.

⊹ฺ⊹ฺ⊹ฺ⊹ฺ⊹ฺ

Oi xuxu, como estão?

Bom, esse é o final da 1° fase da fanfic. - Espero que tengan gostado - A partir de agora, vamos entrar em As Relíquias da Morte!

Como puderam perceber, este capítulo está totalmente baseado no livro, e, assim como ele, os próximos também serão, incluindo alguns poucos diálogos que considero cruciais. Tudo isso para proporcionar uma leitura mais realista e condizente com a saga.

Obrigada por acompanharem! ♥️🐍

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