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24.


Bex parou na frente da antiga construção de uma igreja onde Niki se encontrava, ela sabia disso graças a Liam que mandou o endereço.
Sempre soube que esse dia chegaria e se sentia conformada por ir resolver mais um problema do passado.

Sua equipe estava espalhada pela entrada dos fundos, porém, Rebecca entraria pela entrada principal. Não era mulher de se esconder.

Foi subindo os degraus da escadaria lentamente, sentia que das grandes janelas com vidraças tinha alguém a observando, ela continuou, degrau por degrau, pois sabia que Niki faria questão de acabar com ela com suas próprias mãos. Podia imaginar a raiva que a mulher sentia dela e, sendo sincera, Rebecca entendia aquele sentimento.

Quando alcançou as portas, viu silhuetas por dentro da construção que refletiam sobre os vidros coloridos das janelas, deu de ombros e adentrou o lugar. Por estar com o piso de madeira velho, a cada passo dado ouvia-se o barulho alto das pegadas de Rebecca, e ela não fazia questão de ser silenciosa. Caminhou tranquilamente no meio da antiga igreja, a luz que vinha de fora fazia o lugar ficar meio iluminado, Bex avistou o altar, ainda tinha uma grande mesa com um crucifixo de bronze, se perguntou como ninguém tinha roubado nesse tempo que o lugar estava abandonado.

Seu olhar vagou por alguns instantes, notou os integrantes da gangue Fênix, sorriu vendo que as armas deles apontavam para seu corpo.

— Rebecca Hantten... — A voz de Niki ecoou pelo espaço, Bex a encontrou encostada em um canto onde a luz não alcançava. A mulher de traços asiáticos lentamente se aproximou de Rebecca que permaneceu imóvel enquanto a encarava de braços cruzados. Niki foi saindo da escuridão, revelando-se pouco a pouco, seu corpo parou sobre a luz que vinha de uma das janelas, Bex ergueu a sobrancelha levemente, tentando prever o que a mulher faria.

— Nicole Yamazaki... — Rebecca sorriu, e viu Niki continuar séria. As duas não se moveram enquanto apenas se encaravam. — Quanto tempo.

— Ah, é verdade, da última vez vi pessoas boas e inocentes morrendo por sua culpa. — Niki se aproximou mais, Bex desviou o olhar por alguns instantes.

— Quer que eu te peça desculpas pela morte deles? É isso? Porque você sabe que nada vai trazer eles de volta. — Bex falou calmamente, Niki fechou os olhos com força.

— Você acha que eu não sei disso? — Perguntou a mulher enfurecida, e encarou a luz da janela sobre o chão. — Nada do que fizer vai redimir o que aconteceu.

— Eu já me torturo o suficiente todos os dias pelo acidente, não preciso que alguém ameace o meu trabalho. — Rebecca cruzou os braços, Niki sorriu.

— Eu te conheço o suficiente para saber que você não se importa com você mesma, mas se importa muito com o que faz, por isso, organizei aqueles ataques a A.F.G.U. — Niki deu de ombros enquanto falava, Rebecca franziu as sobrancelhas.

— Você só pode ter ficado louca, se lembra que antes de se tornar uma sociopata você fazia o mesmo que eu? Se lembra que dedicou anos de sua vida na mesma coisa que tentou destruir da minha? — Bex praticamente gritou, Niki gargalhou.

— Era isso que eu queria, você está morrendo de raiva, está revivendo naquela noite em sua mente e mesmo não demonstrando, está destruída. — Niki deu um passo na direção de Bex, que por sua vez, continuou parada mantendo uma expressão neutra. Odiava que aquela mulher estivesse certa.

— Se quisesse me matar era melhor que tivesse feito isso naquela noite. — Rebecca cuspiu as palavras. — Porque uma parte minha morreu no momento que eu soube que eles tinham morrido.

— Ah, Rebecca, por favor, não me faça vomitar. — Niki fez uma careta de nojo, seu estômago realmente revirou, em sua cabeça, aquilo era da boca para fora. — Todo mundo sempre te avisou que missões daquele porte com o esquadrão eram totalmente arriscadas, você não quis ouvir! Você só pensou em ser chamada de heroína novamente! E convenhamos, o tempo passou e você só pensava na fama, não é?

— Eu nunca me aproveitei da fama que recebi sendo agente! — Bex gritou novamente, fechou os olhos com força por alguns segundos antes de abrir e encarar a mulher em sua frente.
— Fiquei conhecida, é verdade, me tornei a agente mais popular, mas nunca usei isso para ganhar benefícios, tudo o que eu fiz naquela organização foi pelo trabalho, não pela fama.

— Eu não acredito, até porque, Rebecca Hantten, eu era da sua equipe e via como orgulhosa e egoísta a grande heroína das galáxias poderia ser. — Niki encarou a janela ao seu lado, a luz que refletia sobre seu corpo a deixava sombria, uma parte de seu cabelo curto caía sobre seus olhos. Rebecca engoliu em seco e, mais uma vez, a mulher em sua frente não estava errada.

— Sei o que eu fiz e, também sei o quão egoísta, orgulhosa e convencida eu posso ser. Eu sei dos meus defeitos. E se você quer saber, quem mais sofre com eles sou eu. Lembrar de tudo o que aconteceu, todo dia enquanto eu enchia a cara ou fumava é o jeito de matar lentamente. — Rebecca também olhou para a janela, dava para ver as outras construções que ficavam ao lado da antiga igreja.
— Nicole, eu nunca tive chance de me desculpar com você, então, por isso, e por todas as vezes que você sofreu por minha culpa, eu te peço desculpas.

Niki se virou na direção dela, mas desviou o olhar para o chão.

— Não adianta mais, Rebecca. A verdade é que aquele não é o único motivo para eu tentar acabar com o seu trabalho. — Niki finalmente a encarou, Rebecca franziu as sobrancelhas, por alguma razão, se lembrou de sua última conversa com Ludo.

— Alguém te contratou para isso? — Bex cruzou os braços.

— Você chamou atenção de muita gente, pessoas poderosas e influentes, melhor tomar cuidado. — Niki sorriu, e colocou seu cabelo curto para trás. Rebecca riu friamente. — Mas talvez não saía daqui com vida, não é?

— E nem você.

Desde o momento que elas começaram esse clássico diálogo herói × vilão, a equipe tripulante da nave 000789 começou sua invasão na antiga igreja. Roy foi junto com Zia pela esquerda, os dois andaram calmamente ao redor da antiga construção, viram dois integrantes da gangue Fénix próximo a entrada dos fundos, os agentes se entreolharam antes de prosseguir com o que já tinham em mente. Roy engatilhou sua arma, e os dois silenciosamente se aproximaram dos integrantes que estavam distraídos enquanto observavam Rebecca caminhar pela igreja. O ex-contrabandista passou rapidamente seu braço ao redor do pescoço de um deles, o homem tentou se soltar ou pegar sua arma, porém, não teve como escapar da força bruta que Roy possuía, seus sentidos começaram a falhar e perdeu a consciência. Zia cutucou o ombro no outro, ele se virou confuso e, abruptamente, levou um soco da garota em sua bochecha que o fez desmaiar na hora. A agente balançou a mão e endireitou sua luva de coro. E assim, furtivamente, os dois entraram na igreja.

Enquanto isso, Krent e Vox estavam indo pela direita, avistaram mais dois integrantes da gangue Fênix parados na frente de uma janela que não tinha vidro, o ex-ladrão correu e derrubou um deles no chão, Krent o segurou pelo colarinho e distribuiu socos em seu rosto, o homem nem teve tempo de reagir e perdeu consciência.
Vox chutou a perna do outro fazendo com que seu corpo caísse no chão, rapidamente, chutou o rosto do sujeito duas vezes seguidas, ele desmaiou.
Os agentes entraram na igreja e assim, toda equipe se encontrava dentro da construção.

Voltando para Bex e Niki, as duas se encaravam por alguns segundos antes que alguém fizesse alguma coisa.

— Acha mesmo que sou eu quem vai morrer? É você quem está na desvantagem... — Niki olhou em volta, não achava que Rebecca tinha vindo com alguém conhecendo seu orgulho, porém, não contava que ela tinha uma família agora.

— Então você não tem coragem de me enfrentar um contra um? — Bex cruzou os braços.

— Eu quero ver você implorar por sua vida. — Niki sorriu, Bex revirou os olhos.

— Dificilmente eu faria algo assim.

— Seu ego não deixa, certo? Típico. — Niki deu de ombros, Rebecca franziu levemente as sobrancelhas.

— Meu ego só não é maior que a sua estupidez. — Rebecca riu de si mesma.
Seus olhos se encontram com os da mulher que tinha uma expressão apática, porém, Bex sabia que ela estava nervosa.

Um barulho de queda fez com que as duas olhassem naquela direção.
Um dos agentes tinha derrubado um dos atiradores que estavam na parte superior da igreja e o homem caiu diante delas. Nesse meio tempo, Bex viu sua chance de acabar com essa confusão de uma vez. Correu na direção de Niki e as duas caíram no chão com o impacto. No momento que os outros atiradores viram o que tinha acontecido, não demorou muito para que a confusão começasse de vez.
Enquanto os tripulantes da nave 000789 atiravam, Bex e Niki rolavam no chão.

Rebecca tentou não lembrar do tempo que ela, Niki e Talia passavam pelas ruas da cidade-capital depois de uma patrulha para tomar sorvete, agora, Nicole era alguém que ameaçou sua vida, e como qualquer outra ameaça, Bex precisava neutraliza-la ou a destruir. As duas pararam de rolar pelo chão quando Bex assumiu o controle ficando por cima da asiática, Niki se debateu descontroladamente, Rebecca tentou segurar seus braços, porém, Nicole a chutou na barriga e aproveitando essa deixa, socou o rosto de Bex fazendo ela se afastar, porém, Rebecca não a deixou sair de seus domínios facilmente, segurou o pescoço de Niki e bateu sua cabeça no chão, em seguida, socou seu rosto duas vezes. Segurou no pescoço dela novamente, entretanto, não contava que levaria um tiro de raspão no ombro esquerdo, foi um dos atiradores que estava na parte superior, e quando Roy viu quem tinha feito aquilo, correu na direção dele o acertando um soco, em seguida, atirou em seu peito, duas vezes.

Bex fechou os olhos com a dor do tiro e fez uma careta. Niki sorriu e a empurrou fortemente usando pernas, Bex caiu no chão, Nicole subiu em cima dela, desta vez, distribuiu socos no rosto de Rebecca que sentiu o sangue escorrer de sua boca, Niki começou a sufocá-la e, gradativamente, aumentava a força com que fazia isso. Ela queria ver Rebecca sucumbir lentamente para os braços frios da morte.

Bex encarou o teto da igreja e viu uma pintura de um anjo, ele estava sobre a beleza e calmaria do céu e, sem perceber, enquanto estava sendo sufocada, ela sorriu.

Niki percebeu esse sorriso repentino e começou a aumentar a força na qual usava para sufocar Rebecca que, lentamente, começou a fechar os olhos.

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