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15.

https://youtu.be/uKe2Ztokq6U

  Roy adentrou o prédio dos los perros negros, uma facção criminosa na qual o agente fez parte por anos. Alguns acenavam enquanto ele cruzava o hall principal, Roy retribuiu e foi direto para o elevador. Não fazia ideia do que podia acontecer, mas estava confiante que daria tudo de si para sair vivo. Ele queria estar vivo.

  Quando a porta do elevador abriu, saltou para fora do cubo de ferro rapidamente, estava tenso, e se sua mente fazia ele se lembrar de coisas boas apenas para aumentar a sua vontade de viver.
Cérebro idiota, pensou o amarelo.

  A sua frente, os seguranças do Halcón, seu antigo chefe, deixaram ele passar abrindo a porta.   Em uma cadeira sentado com os pés apoiados na mesa, onde tinha tantos pacotes de drogas que era impossível de se contar rápido, o homem pálido com cicatrizes encarava Roy, um charuto estava em seus lábios. Ele era bem mais velho Roy, entretanto, não aparentava tal idade.

— Roy Queen, quanto tempo você não me visita. — Halcón sorriu, Roy cruzou os braços.

— É uma visita rápida, tinha uns dos seus na frente do meu trabalho hoje mais cedo, eles estavam ali por qual motivo? — Roy questionou, ergueu a sobrancelha para o velho, que deu de ombros, não ligando para a pergunta do homem.

— Eles devem sentir falta de quando trabalhavam com você, por que não perguntou a eles? — Halcón se levantou da cadeira e foi próximo ao seu bar particular, sentia sede. Roy apenas negou com a cabeça.

— Eu não podia falar com eles naquele momento e senti medo que alguém da equipe se machucasse, só diga para eles não irem mais lá, pode ser? — Roy colocou as mãos nos bolsos do sobretudo. Halcón fingiu que não ouviu e começou a servir dois copos de bebida, Roy franziu a sobrancelha, estaria longe de acabar com isso.

— Roy, eu me lembro que você saiu da nossa família sem dar grandes explicações, pagou o que devia, é verdade, mas sumiu logo depois, nem nos dando a oportunidade de saber o que realmente aconteceu. — Halcón o entregou o copo, Roy o pegou, receoso. Em sequência, o velho voltou a sua cadeira.

— Eu cansei, Halcón, estava com quase 31 e sentia que deveria começar a sossegar um pouco, comecei saindo daqui, e depois, deixei o crime de vez. — Roy, vendo que essa conversa ia demorar, sentou na cadeira na frente do velho. Halcón ouvia tudo concordando com a cabeça. Realmente entendia o que se passou pela cabeça do homem antes de tomar tal decisão, isso já passou pela cabeça dele também.

— Certo, certo — Deu um gole na bebida, entretanto, seu olhar parou sobre Roy novamente. — Escuta, eu não queria que se desligasse completamente daqui, podia realizar alguns trabalhos...

— Desculpa, mas não posso — Roy se levantou da cadeira rapidamente. — Eu tenho uma nova vida agora, é diferente do que estou acostumado porque é realmente boa. Não posso perder isso. — Ele negou com a cabeça, pensando que aquilo que tanto gostava um dia acabasse.

— Roy, você era ótimo no que fazia, um dos melhores, e eu quero volte. — Halcón também se levantou.

— Eu já paguei o que devia, Halcón, não tenho que voltar pra cá. Não tenho que voltar a fazer algo que eu não quero. — Roy cruzou os braços, o velho sorriu.

— Uma vez da família, sempre da família. — Halcón praticamente sussurrou. Roy engoliu em seco. — Acredito que a sua equipe não vai se importar com isso.

— Você não sabe nada sobre eles. Halcón, deixa eles em paz. — Roy apertou a mão, sentia raiva dele, se o velho tentasse algo contra sua equipe,  ele o mataria com suas próprias mãos.

— Ou o que? Vai me matar? — Halcón riu alto. — A morte nunca me assustou.

— Halcón, eu sei que existem pessoas muito competentes aqui, não precisa de mim. Eu vou embora e não quero ver mais ninguém na porta da organização onde eu trabalho. — Roy colocou o copo na mesa mais próxima e tratou de deixar aquele lugar.

— Eu podia começar com ela. — Halcón falou, Roy se virou. — Rebecca é uma mulher linda, ouvi dizer que é inteligente e ótima no que faz, seria interessante...

— Você não vai tocar nela. — Roy o encarou com ódio, não estava acreditando que aquele nojento pensava em fazer algo contra a Bex. Só de imaginar isso, seu sangue fervia.

— E se ela quiser que eu a toque? — Gargalhou da cara que Roy fez. — Talvez ela goste do que as minhas mãos podem fazer com o corpo dela. E minha imaginação é bem fértil para planejar quando eu a encontrar. — Halcón se divertia com a raiva crescente do ex-contrabandista.

— Seu filho da puta, toca nela que eu quebro todos os dedos que você usou pra fazer isso! — Roy gritou, pulou no pescoço do velho,o derrubando no chão, o amarelo não enxergava nada em sua frente, segurou Halcón pelo colarinho e distribuiu socos no rosto dele. Halcón não teve como reagir, tentou pegar sua arma, porém, Roy foi mais rápido, a puxou do cinto do velho, a jogando longe, em sequência, socou o rosto dele mais uma vez, entretanto, os seguranças invadiram a sala.

  Roy segurou o pescoço do velho, apertando fortemente, enquanto sacou sua arma e distribuiu tiros na direção dos seguranças. Acertou os dois, um na testa e o outro no peito, se levantou no chão, arrastando Halcón. Roy o jogou por cima da mesa e mirou sua arma na cabeça dele. Antes que pudesse acabar com o velho, mais segurança apareceram, Roy atirou na direção deles, porém, levou um tiro no braço. Halcón aproveitou a deixa para socar o rosto do amarelo, Roy se afastou um pouco, os dois seguranças vinham rapidamente em sua direção. Ele desviou de um golpe, e acertou outro no rosto de um dos seguranças, se abaixou quando o homem foi pra cima dele e o empurrou para fora da janela.

  O outro segurança foi mais rápido e derrubou Roy no chão com uma rasteira. O amarelo franziu a sobrancelha levemente e se levantou indo com tudo pra cima dele. Socou seu rosto e segurou pelo pescoço dele batendo sua cabeça no chão, o segurança desmaiou. Roy olhou ao redor procurando Halcón, sentiu que o verme estava atrás dele e antes que pudesse fazer algo, o cano da arma encostou em sua nuca.

— Já chega, Roy, pare show. Volte para essa família, aqui é o seu lugar. — Halcón falava ainda apontando a arma na cabeça de Roy.

— Eu não vou voltar, esqueça de mim. Eu não quero isso. — Roy praticamente gritou, Halcón riu alto.

— Uma vez da família, sempre da família. — Sussurrou. — Se levante e vá para junto dos seus. — Halcón ordenou, Roy obedeceu se levantando calmamente e mostrando, que estava concordando com o velho. Entretanto, nesse meio tempo, o ex-contrabandista conseguiu segurar o pulso de Halcón, Roy derrubou a arma dele e a chutou longe, empurrou o homem no chão torcendo seu braço e antes que pudesse tirar sua arma da cintura, levou um tiro no abdômen, seu corpo se contraiu porque nunca havia doído tanto. Roy pendeu, soltando o braço do velho e olhou na direção da porta, Shin estava lá, seu antigo parceiro de missões da facção. Não sabia dizer se isso que seu corpo estava sentindo era morte, mas não conseguia reagir. Caiu no chão, ainda de olhos abertos, viu Halcón se levantar e observar ele de cima.

— Bons sonhos. —Halcón sorriu. Roy começou a fechar os olhos lentamente, seu corpo foi se entregando, não tinha forças para lutar. O ex-contrabandista perdeu a consciência.

☆☆☆

 Alguns momentos na vida é difícil saber se está vivo ou não.

 Foi o que Roy sentiu ao abrir os olhos e uma forte luz branca parecia queimar sob seu rosto.  Tentou se mexer, porém, seus braços estavam presos em algemas entre as divisórias de uma cadeira. Suas pernas estavam juntas e também presas em uma corrente. Viu que escapar sozinho seria impossível.

 Olhou na direção da porta, Shin estava o encarando de braços cruzados. Roy franziu as sobrancelhas.

— Você me deu um tiro? — Perguntou o ex-contrabandista. Shin deu de ombros.

— Era tranquilizante, eu não ia matar você. — Adentrou a sala, não dando muita importância para as insinuações de seu antigo parceiro. Roy sempre foi dramático.

— O que querem de mim? Por que não me mataram logo? — Roy questionou e tentou se soltar, em vão. Shin revirou os olhos.

— Não é assim que funciona — Shin se encostou na pequena mesa, cruzou os braços na altura do peito e encarou o chão. O agente sabia que essa conversa não seria fácil. — Quer dizer que agora é bom homem? Uau. — Segurou o riso.

— Eu não sou um homem bom, só estou tentando. Deveria fazer o mesmo, pode parecer que não, mas vejo algo realmente bom em você, Halcón não merece sua lealdade — Roy estava sério, e encarou seu antigo parceiro, o homem asiático não demonstrou nada com as palavras de seu antigo amigo. Todas às vezes que ajudaram um ao outro ficou no passado. É estranho o ver algemado depois de quase dois anos sem saber se ele estava vivo.

— Nenhum de nós dois é bom. Você sabe que pessoas como nós, nem mereciam uma segunda chance. — Shin tirou de seu casaco um maço de cigarro, acendeu usando um isqueiro que estava na mesa, tragou rapidamente e soltou a fumaça devagar. Sua atenção voltou para Roy, que ainda o encarava apático.
— Roy, acha que pode vir aqui e mandar que Halcón pare de te perseguir ou ameaçar sua equipe? Você é idiota? — Shin negou com a cabeça, vendo que seu antigo parceiro ainda agia pela emoção.

— E o que eu deveria fazer? O desgraçado não ia parar até que eu viesse aqui, sabe como ele é, eu tinha que fazer alguma coisa! — Roy gritou, Shin tragou o cigarro mais uma vez e se aproximou do agente, encarou o rosto dele, segurou seu colarinho e socou fortemente seu rosto. Roy sentiu sangue escorrer de sua boca.

— Fala baixo, idiota, precisa se mostrar mais calmo se pretende sair daqui com vida. — Shin sussurrou, nesse instante, alguns dos capangas apareceram na porta.

— Pega leve com o Queen, Sato — um deles riu, vendo que Roy sangrava. — O patrão quer ele vivo.

— Foi só um soco, e ele está até mais calmo, olha só — Shin apontou o ex-contrabandista que não encarou os capangas, esses, sorriram e fecharam a porta, achando que Shin bateria mais no agente.
— Eles caíram, escuta, seu idiota, eu vou te ajudar a sair dessa merda e estamos quitados, entendeu? — Shin o encarou, Roy franziu as sobrancelhas.

— Por que você está fazendo isso? — Questionou Roy. Shin apagou o cigarro jogando no chão e pisando em cima.

— Você fez isso por mim, salvou minha vida e estou salvando a sua. — Shin deu de ombros, e se levantou, porém, ainda encarava o ex-amigo.

— Obrigado, Shin. Mas não precisava fazer isso. — Roy sorriu fraco. O asiático revirou os olhos.

— Precisava sim, não vou te dever mais nada agora e se você se meter em alguma coisa assim de novo, vou te deixar morrer. — Shin começou a deixar a sala, Roy soltou uma risada abafada. — Daqui a pouco eu volto para acabar com você, seu desgraçado! — Gritou novamente e fechou a porta.

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